Saúde

Vacinas, remédios e controle: as possibilidades de tratamento e prevenção ao coronavírus até aqui

Foto: GettyImages

A propagação do novo coronavírus e a disparada no número de mortos pela doença covid-19 faz com que laboratórios, cientistas, médicos e governantes se apressem em busca de remédios e vacinas para conter a pandemia.

Dezenas de substâncias com potencial de tratamento, de antiretrovirais a corticóides, estão sendo testadas, e alguns países começam a mostrar bons resultados no controle da propagação do vírus.

Conheça, a seguir, as principais luzes no fim do túnel da crise causada pela pandemia, que, no Brasil, até aqui já infectou quase mil pessoas e causou ao menos sete mortes.

Na última quarta-feira (18), a China informou que não registrou nenhum caso de transmissão local do novo coronavírus nas 24h anteriores. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde o início da epidemia de covid-19 no país, há três meses.

Isso não significa que não tenha havido novos casos; autoridades disseram que 34 pessoas ficaram doentes, mas vindo de outros países. Mesmo assim, é um feito que pode sinalizar o início de uma reviravolta.

Na China, já foram notificados 80.928 casos do novo coronavírus, com 3.245 mortes.

A Coreia do Sul também avançou no controle do coronavírus. O país chegou a ter quase mil novos casos da doença por dia, mas conseguiu controlar a difusão e hoje registra cerca de uma centena de novos casos por dia.

Remédios

Hidroxicloroquina: a substância foi criada em 1945 a partir da cloroquina, um derivado do quinino, a primeira substância com efeito comprovado contra a malária.

Como explicou em sua conta no Twitter o psiquiatra e professor da Unicamp Luís Fernando Tófoli, o quinino foi isolado no século 19, mas desde o século 17 já era usado por indígenas peruanos como um fitoterápico – eles consumiam a planta cinchona, rica em quinino, a mesma substância da água tônica.

A hidroxicloroquina, “neta” da cloroquina, é há décadas utilizada para tratar malária e também doenças oncológicas e reumatológicas. Seu efeito antiviral já havia sido confirmado no tratamento de outras SARS (síndromes respiratórias agudas) no início do século.

Agora, estudos na China e na França publicados nos últimos dias sugerem que possa ser empregada contra a covid-19.

Após 6 dias, a percentagem de pacientes que receberam HCQ e continuaram com covid-19 caiu para 25%.

Melhor ainda, esse total caiu a 0% na combinação entre a hidroxicloroquina e o antibiótico azitromicina.

Há ressalvas: a amostragem foi muito pequena, a quantidade de pessoas testadas foi baixa, de 20 pessoas, seis das quais receberam as duas drogas combinadas.

Por outro lado, ao contrário de novos remédios, que precisam passar por extensas baterias de testes antes de serem usados em larga escala em humanos, esse já está aprovado para outras finalidades. Na prática, bastariam “canetadas” de autoridades para que estivesse disponível em pouco tempo.

Remdesivir: o remédio desenvolvido pelo laboratório Gilead Sciences foi criado para o tratamento do ebola e não funcionou, mas está sendo testado para o novo coronavírus. Os resultados da primeira onda de provas, com 761 pacientes, devem ser publicados nas próximas semanas.

O remédio já foi utilizado em pacientes nos Estados Unidos e, segundo informações, teve efeito positivo sobre as condições clínicas, embora não tenha eliminado o vírus.

Em seu favor, justamente por ser estudado e desenvolvido desde as epidemias de ebola, na África, nos anos 1990, o Remdesivir já está em um estágio mais avançado de desenvolvimento. A Universidade de Nebraska, por exemplo, já está conduzindo testes clínicos para o coronavírus.

Actemra: esse remédio, da fabricante Roche, foi aprovado pela China para o tratamento de complicações decorrentes da infecção por coronavírus. A família de drogas à qual o Actemra pertence tem habilidade de prevenir reações exageradas do sistema imunológico sobre as infecções e inflamações o pulmão que, até aqui, são as principais causas de mortes por covid-19.

A droga está em fase de testes pré-clínicos com 188 pacientes infectados por coronavírus, na China. Os testes oficiais devem começar em maio.

Favilavir: foi a primeira droga antiviral aprovada na China contra o coronavírus. Passou bem por testes pré-clínicos envolvendo 70 pacientes na província chinesa de Shenzhen e agora aguarda novos testes.

Galidesivir: o antiviral da fabricante Biocryst Pharma mostrou ampla atividade contra diversos patógenos, incluindo o coronavírus. Sua atuação inibe o processo de reprodução do vírus, e, por isso, já foi usado, com sucesso, em pacientes com ebola, zika e febre amarela. Como o Remdesivir, essa droga está em estágio avançado de desenvolvimento.

Vacinas

Diversos laboratórios em todo o mundo estão correndo contra o tempo para tentar descobrir uma vacina que permita imunizar as populações contra o novo coronavírus.

Em 12 de março, a companhia biofarmacêutica Medicago, do Canadá, anunciou ter desenvolvido uma partícula similar ao SARS-Cov-2, o nome científico do novo coronavírus. A empresa já faz testes pré-clínicos e discute com autoridades de saúde para realizar testes em humanos em julho.

A companhia I-Mab Biopharma, dos EUA, também está desenvolvendo um anticorpo neutralizador chamado TJM2 que tem demonstrado ser útil para prevenir efeitos colaterais graves da infecção por coronavírus. A droga não elimina o vírus, mas evita um mecanismo do sistema imunológico humano responsável por gerar inflamação crônica – que, quando localizada no pulmão, é a principal causa de morte.

AT-100: a proteína recombinada criada pelo laboratório Airway Therapeutics tem se mostrado eficiente em estudos pré-clínicos para reduzir os processos de inflamação e infecção dos pulmões, e, ao mesmo tempo, tem melhorado a resposta do sistema imunológico dos doentes.

BPI-002: a molécula criada pela fabricante Americana BeyondSpring demonstrou, em laboratório, a habilidade de ativar células chamadas CD4+, que, por sua vez, auxiliam outras células, chamadas CD8+, a gerar uma resposta eficiente do sistema imunológico humano.

Se combinada com outras vacinas, essa droga pode ser capaz de gerar imunidade a infeções por coronavírus.

MERS CoV: a vacina desenvolvida para a MERS, uma espécie de avô do novo coronavírus que surgiu no Oriente Médio por volta de 2012, foi criada pelo laboratório Novavax e agora é uma das maiores apostas para vacina.

Globo, via Valor Investe

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Geral

‘Coronavírus é imprevisível, mas pode ser vencido’, diz professor que investigou as epidemias do HIV e ebola

Foto: Leo Martins / Agência O Globo

O virologista Amílcar Tanuri, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é reconhecido internacionalmente por seus trabalhos sobre a genética de vírus.

Combateu a epidemia de HIV, esteve na África em 2014 no auge da pior epidemia de ebola. Foi pioneiro no estudo zika. Investigou H1N1, dengue e chicungunha. Mas o coronavírus Sars-Cov-2 o surpreende. Ele é absolutamente imprevisível, mas pode ser vencido, afirma.

O mundo devia estar mais preparado para uma pandemia?

Sim, deveria haver uma preparação maior. Há anos a ciência e a OMS alertam para essa possibilidade. E os coronavírus de morcegos, como o Sars-CoV-2, estavam na lista dos perigos em potencial. Mas saúde e ciência não frequentavam até agora a lista das prioridades de políticos.

Por que ele surpreende?

Porque os coronavírus conhecidos não se propagavam tão depressa. Esse novo vírus é imprevisível. Ele é chocante porque é muito rápido, se propaga de forma muito eficiente. Não sabemos o tamanho da disseminação em pessoas sem sintomas.

Análise:Como fica a geopolítica na era do coronavírus

Qual a dimensão da propagação?

Ainda não sabemos. Mas esse vírus está muito difundido, muito mesmo. Imagine o quanto de vírus não deve haver em circulação na Itália para que pessoas que foram lá passar poucos dias, viajantes, tenham sido infectadas em número tão grande. O vírus lá está em toda parte e avança pelo mundo.

O que podemos esperar no Brasil e no mundo?

As próximas quatro semanas serão determinantes para o Brasil. Mas há três cenários possíveis.

Quais?

O primeiro e mais provável pode ser o cenário semelhante ao que vimos na China. Ele surge, causa uma explosão de casos e depois a epidemia vai se apagando. Nada impede que ressurja na frente, mas em surtos isolados. O segundo cenário é que vire uma infecção sazonal. Neste momento, acho menos provável. E tem o pior cenário.

Qual é?

Que o país seja afetado por uma pandemia de proporções catastróficas. Não acho provável pelo que observamos na China até este momento. Esse vírus é imprevisível, mais rápido do que se imaginava, mas não vai acabar com o mundo. Poderá matar muita gente, mas não vai nos erradicar.

O que podemos fazer?

Quem tiver qualquer sintoma deve ficar em casa mesmo! Uma pessoa com sintomas vai expelir vírus por até 20 dias. Se ela ficar três quartos desse tempo isolada em casa, sem contato com outras pessoas da família, a gente consegue diminuir em três quartos o tempo de dispersão do vírus na rua. Foi esse tipo de dispersão que fez a epidemia explodir na Itália, as pessoas com sintomas leves ficaram espalhando vírus. E os idosos têm que ficar em casa. Temos que ganhar tempo para se preparar e tentar tirar o fôlego da epidemia. É isso que o Ministério da Saúde e os estados do Rio e São Paulo estão fazendo. E é o correto e o possível.

E o que as autoridades precisam fazer?

O vírus é rápido, temos que tentar ser também. Medidas de contenção mais duras como as que estamos vendo aqui. E decisões mais rápidas no tratamento. Paciente com dificuldade respiratória? Entubar. Isso salvou gente na China e na Itália. Mas nossa capacidade de reação é limitada porque no Brasil temos um SUS em crise, o que já nos atrapalha de saída, torna nossa situação potencialmente mais grave, se muito dinheiro e recursos não forem alocados logo. Mas friso que mesmo os países mais ricos não estão à altura dessa pandemia, não sairão ilesos.

Essa é a maior epidemia em um século. Ela tem arrasado a economia. O que muda no cenário político?

O vírus deu xeque-mate nos governos do mundo. Nunca priorizaram a saúde, ignoraram avisos. Agora, ou cuidam da saúde ou eles, governos, morrem politicamente. Acabou o espaço para políticos acharem qualquer coisa sem embasamento de medicina sem correrem o risco da culpa por mortes na pandemia.

O que o senhor acha das medidas de prevenção no Brasil?

Temos boas medidas. Mas contra elas temos nossas condições socioeconômicas. Por exemplo, as pessoas mais pobres, que dividem cômodos, como farão isolamento domiciliar? Sou um otimista nato, mas quero ver como os planos se desenrolarão na prática.

Teremos uma vacina a tempo de combater o contágio?

Não teremos uma eficiente em breve porque isso demanda testes de segurança que levam mais tempo. Precisamos de uma, mas ela não será para esta pandemia. Porém, precisamos estar preparados para os coronavírus originários de morcegos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Coronavírus liquida o neoliberalismo: Europa vai estatizar e EUA não terão limites para gastar.
    O modelo econômico fracassado de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, que só prevê privatizações e teto de gastos, está sendo liquidado no mundo inteiro com o avanço do coronavírus.

    1. Não ter limites pra gastar. Boa "jênio". Resolve como?
      -Imprime mais dinheiro (=inflação);
      -Se endivida (joga a conta pras futuras gerações);
      -Tira dinheiro das pessoas na marra e entrega para bucocratas iluminados
      Quando alguém fala em 'neolberaiismo" sempre vem picaretagem das brabas.

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Diversos

Selo garante controle da água engarrafada no RN

Foto: Ilustrativa

Desde 2017 os consumidores da água mineral natural contam com um forte aliado no controle da qualidade do produto que estão consumindo. Naquele ano, foi instituído o Selo Fiscal de Controle, validado pelas Vigilância Sanitária do RN (Suvisa) e Secretaria Estadual de Tributação (SET). O selo deve estar afixado no lacre dos garrafões, de forma clara e visível para o comprador, e é concedido às fontes de água mineral natural e adicionadas de sal que estão em dia com as obrigações tributárias e sanitárias.

Para diferenciar os produtos disponíveis no mercado, o selo conta com cores diferentes: o azul é para as águas minerais naturais e o verde para as adicionadas de sais. Ele se localiza no lacre do garrafão e a obrigatoriedade é válida para todos os vasilhames de água mineral natural ou adicionada de sais em circulação no RN, mesmo que sejam provenientes de outros estados brasileiros.

O selo vem se mostrando um valioso instrumento de combate à sonegação e à concorrência desleal, já que a sua ausência denuncia a entrada clandestina de produtos no mercado. A lei prevê multa de R$ 60,00 por cada vasilhame que for encontrado em situação irregular.

Para Djalma Barbosa, presidente do Sindicato da Indústria de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do Estado do Rio Grande do Norte – Sicramirn, com o selo, o consumidor pode ter a certeza de que está levando para casa um produto com garantia de procedência e que atende a todas as exigências fiscais e sanitárias.

“Desde que o selo foi instituído, há quase três anos, vemos melhoras expressivas no mercado da água engarrafada. Ainda assim, é essencial que o consumidor fique atento e cheque se, ao pedir água mineral natural, no garrafão tem o selo azul”, destaca Djalma.

Água Mineral do RN

O movimento #AguaMineralDoRN é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do Estado do Rio Grande do Norte (Sicramirn), ancorada por todas as empresas de água mineral do Rio Grande do Norte. A missão, mais que informar ou vender, é conscientizar: levar até a população os benefícios da água mineral natural, sua qualidade e o que a difere das demais.

A água é essencial não só para a vida humana, como para todos os seres vivos. Destacar a qualidade e os diferenciais da água mineral natural é muito mais do que fortalecer empresas, é valorizar um produto natural e importantíssimo para a nossa vida. Mais informações: aguamineraldorn.com.br

Opinião dos leitores

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Diversos

FOTOS: Governo firma cooperação técnica para unificar controle da gestão pública

Medida permite a implantação do sistema SIG, já em uso pela UFRN, IFRN e UERN. Fotos: Elisa Elsie

Permitir o controle e a eficiência dos atos do Governo. Estes são os principais objetivos do acordo de cooperação técnica assinado nesta terça-feira, 28 pela governadora Fátima Bezerra e as principais instituições de ensino superior no Rio Grande do Norte para implantação do sistema SIG. “Este acordo tem o objetivo de modernizar a gestão e tornar mais eficiente e transparente as ações do Governo no trato dos recursos financeiros, patrimoniais e também dos recursos humanos”, explicou Fátima Bezerra ao receber os dirigentes das instituições envolvidas – UFRN, IFRN e UERN.

O acordo de cooperação foi formatado pelo Comitê de Gestão e Eficiência do Governo do Estado durante todo o ano passado após identificar a pluralidade e desorganização de procedimentos para o controle das contas e processos públicos. “Não tínhamos organização administrativa. Encontramos o Estado desorganizado, sem controle eficiente dos atos e até dos recursos humanos. Agora, tenho certeza, vamos deixar o Estado com mecanismo de controle efetivo. Não será fácil por que vamos enfrentar uma cultura de descontrole e desorganização. Mas estamos iniciando um novo ciclo em favor da organização financeira e dos recursos humanos também”, afirmou o controlador geral do Estado, Pedro Lopes.

O acordo de cooperação vai permitir ao Estado implantar um sistema eletrônico já aprovado e em uso no Rio Grande do Norte pela UFRN, IFRN e UERN – o sistema SIG de controles gerenciais. Para a implantação será necessário o treinamento de servidores estaduais através da Escola de Governo.

A secretária de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, Virgínia Ferreira, disse que serão ofertados cinco cursos para preparar os servidores estaduais a operar o sistema. “O sistema SIG é muito importante para o RN por que o Estado não tem sistema único de controle”, considerou a secretária de Administração.

Diretor da Escola de Governo, João Emanuel Evangelista informou que em parceria com as universidades serão realizados os cursos de treinamento nos campos da UERN em Natal, Caicó e Mossoró. Para o Procurador geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, “com o sistema SIG o Estado passa a ter capacidade e tecnologia para modernizar a gestão pública e o controle efetivo de contas, administrativo e de pessoal. É uma inovação fantástica para administração pública do RN”.

“Esta iniciativa oficializada agora pelo Governo do RN mostra responsabilidade e a importância que a gestão estadual dá à boa aplicação dos recursos públicos”, declarou o secretário adjunto de Planejamento e Finanças, George Câmara. Ele acrescentou que a implantação “requer ações preparatórias que estão sendo tomadas e mostram a seriedade e disposição do Governo que, mesmo na adversidade, adota providência para o controle e eficiência da gestão e para a organização do Estado”.

O reitor da UERN, Pedro Fernandes, vê no convênio de cooperação “um momento de alinhamento importante para um melhor controle do Estado através de um sistema eficiente. Como servidores estaduais temos todo o interesse e os cursos de capacitação são importantes para o bom uso do sistema”, registrou Fernandes.

O sistema SIG, explicou o reitor do IFRN, Marcos Oliveira foi concebido para dar transparência e controle à gestão pública. É um sistema informatizado que implanta uma cultura de controle e permite adequações por outras instituições. “Com ele a administração estadual dará um salto de qualidade importante. A Governadora e a equipe de Governo estão de parabéns por que a implantação do sistema vai dar mais agilidade, transparência e eficiência aos processos da gestão”.

Para José Daniel Diniz, reitor da UFRN, “a celebração do acordo de cooperação permitirá a modernização da gestão estadual com um sistema que está em uso por 60 instituições em todo o país. Temos grande satisfação em contribuir para o aperfeiçoamento do Estado e continuamos dispostos a novas contribuições ao nosso Estado”.

Opinião dos leitores

  1. Pode aguardar que logo vão aparecer as faturas cobrando os custos de adaptação a realidade do RN, assim como aconteceu com o sistema SIGEDUC na Secretaria Estadual de Educação. Nada vem de graça.

    1. Ele mesmo….kkkkk…Flaubert É o papagaio pirata ….E ESTA INCOMODADO PORQUE O DEBILOIDE BOSTANARO NAO SE DESTACA COMO PRESIDENTE. A TURMA DO BOLSOTRALHA SAO PAPAGAIOS…

    2. Toim, é triste a gente ler os comentário da petezada por aqui. Rapaz, não dizem nada que se aproveite, são só baixarias e asneiras.

  2. No governo luladrão, ele também criou a controladoria geral da união CGU, e por fim, todos sabem no deu, corrupçoes em todos os órgãos do governo e desvios de mais de um trilhão de reais, inclusive fatão bocus lula bezerra era um dos apoiadores ferrenho do governo. Por isso tá no mesmo caminho

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Saúde

Controle de infecção por coronavírus será difícil, diz especialista

Foto: AP Photo/Dake Kang

Um especialista japonês afirmou que será difícil controlar infecções e prevenir a disseminação do novo coronavírus, ligado a um surto de pneumonia na China.

O professor Mitsuo Kaku da Universidade de Medicina e Farmácia de Tohoku, diz que infecções podem ocorrer mesmo quando as pessoas não apresentam sintomas. Ele alerta que o número de pacientes infectados também pode aumentar no Japão.

Kaku diz que o número de casos na China aumenta apesar das restrições de mobilidade em grande escala determinadas para a cidade de Wuhan, o epicentro do surto, e em outras localidades no país.

Afirmou também que autoridades chinesas parecem ter uma crescente noção de urgência em relação aos casos, pois pessoas infectadas com o vírus provavelmente continuam a disseminá-lo mesmo durante o período de incubação.

Kaku disse que a nova linhagem do vírus é diferente dos que causaram as epidemias de síndromes respiratórias agudas SARS e MERS. Acredita-se que, na ausência de sintomas como tosse e coriza, pacientes acometidos pela SARS ou MERS não teriam infectado outras pessoas.

O professor alerta que quem possui doenças crônicas pode ficar gravemente doente se for infectado pelo novo vírus. Ele insiste que as pessoas não encarem o vírus de forma branda, pois trata-se de uma nova linhagem que nunca antes havia infectado seres humanos.

Kaku diz que médicos especialistas têm dificuldade em diagnosticar pacientes que apresentam apenas sintomas leves. E pede que as pessoas evitem tocar o nariz, a boca e os olhos para minimizar o contágio.

Repatriação

Firmas japonesas estão se preparando para trazer de volta ao Japão seus funcionários e familiares lotados em Wuhan, a cidade chinesa no epicentro do surto de coronavírus.

A Organização de Comércio Exterior do Japão diz que cerca de 160 empresas do país operam na cidade e outras localidades nos arredores.

Metade das firmas são parte da indústria automotiva, incluindo a fabricante Honda. Executivos da empresa planejam repatriar funcionários e familiares, afirmando que vão trazer cerca de 30 pessoas de volta ao país.

A varejista Aeon também possui 12 funcionários japoneses em uma empresa do mesmo grupo, baseada em Wuhan. Foi comunicado que a firma deve trazer todos de volta, com exceção dos que ocupam cargos essenciais para a operação de cinco supermercados na cidade.

A fabricante de pneus Bridgestone também conta com dois funcionários japoneses na região chinesa afetada pelo surto. Foi informado que um deles já voltou para o Japão e o outro espera retornar em um voo fretado.

Agência Brasil, com NHK

 

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Economia

Para Petrobras, controle de preços de combustíveis não se justifica

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O preço dos combustíveis tem que ser tratado como o de qualquer outro produto e não se deve definir periodicidade para os reajustes. A conclusão é do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco que descartou ainda um controle de preços. Para o executivo, a atual política de preços é positiva para a companhia e para o Brasil.

“Tem periodicidade para o preço da carne. O preço da carne deu um salto com o choque de oferta. E aí? Vamos fazer periodicidade e controlar o preço da carne? Não vai porque o controle de preços pertence ao museu de armas falidas contra a inflação há muito tempo”, disse, durante um café da manhã com jornalistas, na sede da empresa, no centro do Rio.

“Não se justifica nenhum controle de preços de combustíveis, periodicidade. Deixa o mercado livre”.

O presidente disse que não tem “a menor preocupação” com uma possível deflagração de greve dos caminhoneiros, em consequência dos preços do diesel como ocorreu no governo Temer. De acordo com Castello Branco, o problema da categoria é um excesso de oferta dos serviços causada da expansão irresponsável de crédito do BNDES especificamente entre 2008 e 2015.

“No governo Temer uma das respostas [à greve dos caminhoneiros] foi tabelar o preço do frete. O mercado reagiu e as empresas do agronegócio se integraram e adquiriram frotas de caminhões, piorando o problema criado pelos governos anteriores. Existe excesso de oferta, o que vai consumir esse excesso de oferta vai ser o crescimento da economia, gerando maior demanda por carga. O mercado vai se ajustar porque não há mais crédito subsidiado para comprar caminhão”, afirmou.

Segundo o presidente da Petrobras, não adianta seguir o sistema de preços venezuelanos como tentativa de baratear o custo do diesel.“O problema deles [caminhoneiros] é excesso de oferta, se cobramos diesel a preço venezuelano não vai resolver problema nenhum, só vai criar problemas. Eu espero que esse problema tenha sido resolvido, a questão deixada no passado e os preços sejam livres”.

Castello Branco lembrou que os preços do petróleo são livres desde 2002, quando se completou o período de cinco anos estabelecido pela lei do petróleo aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997. “Então é lei e vamos obedecer a lei”, assegurou.

(mais…)

Opinião dos leitores

    1. Amiguinho, infelizmente, sua fonte de informação é precária. Par além das lambanças da Dilma, Temer mudou e Bolso manteve uma política de preços de combustíveis baseada no dólar. O que houve com o dólar recentemente? Então, temos uma companhia nacional que opera agora em função do dólar para agradar seus acionistas. Mais uma vez, o mercado é mais importante do que você! E tem gente que aplaude…

    2. Lembrando que desde 2007, que essa política de preço vem sendo realizada, após o congresso aprovar e FHC sancionar.

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Segurança

FOTOS: Armas & Bagagens agradece o apoio do Exército Brasileiro no controle da venda de armas e munições legalizadas

Fotos: cedidas

A empresa Armas & Bagagens agradece o apoio do Exército Brasileiro no controle da venda de armas e munições legalizadas.

Fiscalizada como todas as empresas do segmento na operação Alta Pressão 9, em ação realizada em toda a região Nordeste, com fiscais militares e apoio da Polícia Militar e Secretaria de Tributação, mais uma vez, a Armas & Bagagens com 74 anos de vida e referência, foi inspecionada e só recebeu elogios.

Para quem passou em frente ao estabelecimento e visualizou o forte aparato militar, não se preocupe, a terceira guerra não começou.

Opinião dos leitores

  1. Vamos aguardar que se abra mais e mais lojas de armas e munições no nosso estado!!! E que venha o porte se arma definitivo para nós atiradores desportistas!!!

  2. Extremamente louvável a atitude do nosso Glorioso Exército, na fiscalização dessa atividade que deve servir unicamente aos cidadãos de bem, como vem fazendo essa quase centenária Empresa, da qual sou feliz cliente há mais de 30 anos. Parabéns ao EB bem como à A&B, cada um deles desenvolvendo de forma segura e em rigorosa observância à legislação em vigor, as suas atividades. Só não vejo necessidade, muito pelo contrário, considerei totalmente desarrazoado o aparato bélico e a operação de guerra, dignos de uma batalha épica, que se posicionou na frente da Loja, assustando clientes como eu, que ia comprar com meu filho de 08 anos uma vara de pesca mas saí às pressas temeroso e sem efetuar a compra. Pensei que alguém de extrema periculosidade estava lá dentro fazendo reféns. Uma simples fiscalização burocrática não precisa de FAL´s e outros tantos exageros que presenciei.

  3. Meu amigo, passei la na frente e pensei que era Trump que tava em Natal!!! Nem no tempo da força nacional eu via tanta gente do exercito assim na rua!! Era bom que tivesse uma loja dessa em mais canto de Natal e essa fiscalização fosse o ano todo! Pense numa cidade que ia ser segura!!

    1. vamos então abrir filiais e contribuir mais ainda para segurança de todos.

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Diversos

(FOTOS): Governo do Estado informa que Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual conseguiram controlar parcialmente o fogo na Serra do Lima, em Patu

Fotos: Lucian Kleyton

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte através do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil Estadual, conseguiram controlar parcialmente o fogo na Serra do Lima, em Patu. Já são mais de 60 horas de combate.

Durante toda noite e madrugada os militares e voluntários subiram a Serra em equipes de combate e conseguiram debelar vários focos do fogo. Não há vítimas e nem danos em edificações.

Na manhã desta quinta-feira (19) os bombeiros estão realizando o monitorando da área e aguardam drones e outros equipamentos da Secretaria de Segurança e da Defesa Social (SESED), que irão aulixar no fornecimento de dados das áreas atingidas.

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Saúde

Devido ao aumento de número de casos, Sesap faz nova recomendação para controle do sarampo

Foto: ONESIDEPROFOTO/SHUTTERSTOCK

Devido ao aumento do número de casos de sarampo no país, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) faz uma nova recomendação relacionada à doença: as crianças de seis a onze meses de idade que vão viajar para estados com casos confirmados de sarampo devem tomar a vacina Tríplice Viral, ao menos 15 dias antes da viagem.

Até o momento os estados de São Paulo (SP), Bahia (BA), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), Amazonas (AM), Sergipe (SE), Roraima (RR), Paraná (PR) e Santa Catarina (SC) apresentaram casos confirmados de sarampo e a Sesap está monitorando o surgimento de novos casos e tomando medidas para prevenir a circulação do vírus no Rio Grande do Norte.

Embora o calendário vacinal recomende a primeira dose da vacina Tríplice Viral aos 12 meses de idade, o cenário atual exige que a dose seja aplicada nas crianças de 06 a 11 meses que sairão do estado, a fim de protegê-las e minimizar os impactos da doença na saúde dessas crianças, haja vistas que há circulação do vírus no país. Ou seja, diante da comprovação de viagem, será realizada vacinação a qual não substituirá a dose de tríplice viral preconizada para os 12 meses e a dose de tetra viral aos 15 meses, de acordo com a Nota Informativa DEIDT/SVS/MS Nº 173/2019.

Adultos que já foram vacinados na infância não precisam se vacinar, ou que já tiveram a doença. Aqueles de até 49 anos que não possuem comprovação vacinal devem procurar um “posto de saúde” para receber a dose recomendada. Pessoas acima de 49 anos não possuem recomendação para proceder com a vacinação de acordo com o calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde.

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Economia

CONTROLE DE HORÁRIO: Governo federal vai implantar ponto eletrônico para 410 mil servidores

Foto: Divulgação

Os servidores públicos federais de todo o Brasil serão obrigados a bater o ponto por meio eletrônico. A exigência vai atingir 410 mil funcionários de um total de 580 mil servidores do Executivo que estão efetivamente trabalhando no governo federal. O processo de implantação do controle de frequência eletrônico para todos os servidores deve durar 12 meses e vai pôr fim em definitivo ao controle do ponto que é feito ainda em papel em boa parte dos órgãos do Executivo – em muitos casos, de forma precária.

Ficarão de fora do controle de frequência os 146 mil professores das universidades públicas federais, que já eram dispensados de bater ponto, de acordo com norma anterior que não foi alterada. Funcionários em cargos de chefia, com função comissionada (DAS) de número 4 a 6, ocupados por funcionários do alto escalão do governo, como secretários, também não estarão sujeitos ao ponto.

“Hoje, o controle da jornada dos funcionários é precário. O governo não consegue fiscalizar o cumprimento das horas obrigatórias de trabalho com eficiência. Há três tipos de jornada: cinco, seis e oito horas diárias dependendo da atividade. O governo avalia que, com o novo modelo, será mais fácil identificar as infrações e apurar as responsabilidades”, diz o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.

O uso do ponto eletrônico é uma cobrança do Tribunal de Conta da União (TCU) para universidades federais e hospitais universitários, para substituir o ponto manual, considerado falho e ultrapassado. “Essa área ficou parada no tempo. Temos de avançar para o ambiente digital”, diz Lenhart. “Vai ficar mais difícil burlar.” Se o servidor não justificar uma eventual ausência, o dia será cortado no salário, assim como ocorre na iniciativa privada.

O controle poderá ser feito por computador, pela digital ou até mesmo por meio de um aplicativo instalado no celular. O controle começa nesta segunda-feira para os servidores da Advocacia-Geral da União, Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Alternativas
Para Lenhart, o sistema dá flexibilidade para uso de uma série de alternativas de controle. Essa é uma vantagem para uma estrutura complexa como a do governo federal, que conta com servidores em diferentes atividades, muitos deles fazendo serviço em campo e sem comparecer na sua unidade de trabalho, como os fiscais.

O chefe do servidor terá de homologar as marcações. Mas o secretário avalia que o número de servidores nas áreas de recursos humanos vai cair “tremendamente” com o modelo eletrônico. As informações do ponto serão transferidas automaticamente para a folha de pagamentos do governo federal.

O Serpro, a empresa de processamento de dados do governo, criou o Sistema de Registro de Frequência (Sisref) para ser usado por todos os órgãos da administração direta, autarquias e fundações a um custo único de R$ 80 mil por mês para todos os servidores do Executivo.

Os órgãos que já usam controle eletrônico, contratado por empresas da iniciativa privada, após o vencimento do contrato, terão de migrar o ponto para o sistema do governo federal.

Os próximos órgãos a usarem o sistema serão a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Ministério da Economia e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Aplicativo

O sistema de controle eletrônico da jornada de trabalho dos servidores públicos federais vai dar a opção do uso do ponto pelo aplicativo do celular, com a marcação geográfica. O georreferenciamento permitirá identificar se o servidor marcou a hora de chegada e saída no seu local de trabalho. Essa é uma alternativa de controle de ponto que já é utilizada pelas empresas da iniciativa privada.

Alguns servidores vão ter marcação direta nos computadores, outros poderão fazer por leitura digital. Com o controle eletrônico, o governo vai montar o banco de horas dos servidores públicos, modelo adotado na iniciativa privada.

As horas além da jornada poderão ser compensadas com folgas. Mas a jornada maior terá de ser autorizada pela chefia, e não por vontade própria do funcionário. Hoje, esse tipo de negociação ocorre de maneira informal. O governo não paga horas extras.

Para o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, o registro do ponto eletrônico é uma garantia também para o trabalhador. “É uma segurança também tanto para o servidor quanto para a administração”, diz.

Para ele, chegou a hora da transformação do governo para o ambiente digital. “É uma área em que precisamos nos reinventar se quisermos atender às demandas da sociedade”, avalia.

O governo também está preparando um plano de reestruturação de carreiras, que ainda não está pronto. As mudanças, de acordo com o secretário, vão mudar a qualidade dos serviços prestados à população. O plano pode incluir uma redução dos salários dos novos servidores para equipará-los aos da iniciativa privada. A ideia é elevar a distância entre salários de entrada e de fim de carreira dos servidores, diminuindo os salários do inicio de carreira.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Se colocar ponto eletrônico no legislativo será um problema enorme com a falta de espaço, falta de bureau, falta de cadeira para seus funcionários e cargos comissionados. Mas como o legislativo é o único poder cuja independência vale na teoria e na prática, vai ficar tudo como está, numa boa, sem controle, as mil maravilhas, no máximo tem uma folha de ponto para ser assinada no dia que der vontade. Deixa os deveres e obrigações para o judiciário e executivo.
    Falei alguma mentira?

  2. Acho que Irany confundiu o serviço público federal, altamente qualificado e eficiente, com o estadual… cheio de falhas e cujos principais "larápios" eram justamente os que estavam no topo da cadeia: médicos e enfermeiros que iam assinar ponto no Walfredo e depois iam pras clínicas ganhar o dinheiro das consultas particulares e dos planos, só pra dar um exemplo… a maioria deles, inclusive, é apoiadora de Bozo e foi resistente à implantação do ponto eletrônico nos hospitais, diga-se de passagem.

  3. A pelegada vai à loucura, não são acostumados a trabalhar e produzir, pode esperar que vai faltar espaço na maioria das repartições públicas, quiçá não apareçam vagas!!! Dá-lhe meu presidente, vamos produzir delegada… kkkkkk

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Diversos

Ditadura da cerveja no Carnaval de Natal

A Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), campeã de vendas no ramo de bebidas no país, e patrocinadora do carnaval em Natal-RN, com investimento de R$ 400 mil, resolveu controlar a venda da cerveja, em especial, nos cinco polos de festas na capital, além do desfile das escolas de samba. O isopor dos ambulantes, inclusive, tem recomendação de ser fiscalizado. Isso mesmo.

O blog recebeu a informação de ambulantes que a Companhia está exigindo a prefeitura à proibição da venda de produtos fora de seu “controle”. Resultado: os vendedores que normalmente conseguem uma boa fatura no maior feriado do ano pensando numa melhor condição para seus familiares, não aceitaram a condição e fizeram queixas na promotoria de defesa do consumidor. A Ambev não precisa de tal medida para lucrar. Ou será que até o folião também vai “pagar o pato” e sentir no bolso o valor da cerveja?

Opinião dos leitores

  1. Caro Bruno conheço um flanelinha aqui do meu local de trabalho que diz que vende "àgua mineral" nestas festas, sendo que o mesmo disse com a maior cara de pau que enche as garrafinhas no guarapes, bairro onde mora e comprar os lacres no alecrim. Moral da história, será que não falsificam, será que a limpeza dessas bebidas são próprias para o ser humano? Tudo tem seu preço…

    1. o amigo ta comparando lacres de garrafas plasticas com lacres de latas metálicas ou é só uma impressao? kkkkkkkkkkkkkk

    2. Se os caras vão patrocinar o evento, nada mais justo se não controlar a venda de outras bebidas que não sejam de sua marca. Carnatal faz isso. Fifa vai fazer.

  2. Como permitir, meu caro Marcos? Simples: não fazendo contratos que sejam danosos ao folião. Simples assim. A prefeitura quer botar o bloco na rua mas os papangus somos nós.
    O Rei, o Mestre-de-Cerimônia, o Mestre-de Bateria, o passista-mor é o sr. Carlos Eduardo. Ele com sua trupe. Só nos resta cantar: "Quanto riso, oh, quanta alegria, mais de mil ……………….. no salão…". Pode completar.

  3. oxi! engraçado essa critica estar sendo feita aqui! será que vai rolar alguma critica semelhante à fifa e aos patrocinadores da copa, que realizarão a mesma prática durante todo o evento?????

  4. Carnaval do Rio e entre outros são assim. Prática comum. Como permitir em um evento a bebida concorrente da patrocinadora?!

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Segurança

MPF/RN: Portaria institui Grupo de Controle Externo da Atividade Policial

A Portaria nº 110/2013, assinada nessa terça-feira (3) pelo procurador-chefe da PR/RN, Fábio Nesi Venzon, instituiu e regulamentou no âmbito do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP/RN). O grupo será coordenado pelo procurador da República Kleber Martins de Araújo, que terá como substituto na coordenação o procurador da República Gilberto Barroso.

O GCEAP/RN será composto por todos os procuradores da República lotados no Rio Grande do Norte que exerçam atribuição criminal, com exceção dos titulares do ofício ambiental. O coordenador e seu substituto serão sempre os ocupantes dessas mesmas funções no Núcleo de Combate à Corrupção e outros ilícitos (NCC).

Caberá ao grupo o exercício do controle concentrado da atividade da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte, através da realização de inspeções ordinárias semestrais e também extraordinárias, nas unidades da PF e PRF; além de propor medidas destinadas à melhoria na prevenção, repressão ou investigação de crimes; e também a possibilidade de instaurar inquéritos civis e procedimentos investigatórios criminais.

Das inspeções resultarão relatórios a serem analisados e submetidos à aprovação dos demais integrantes do grupo e posteriormente repassados à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal e à superintendência e à corregedoria do órgão policial inspecionado, conforme o caso. Os integrantes do GCEAP/RN se reunirão trimestralmente na sede da PR/RN, em Natal.

O texto regulamenta ainda que os integrantes do grupo exercerão suas funções sem prejuízo de suas atribuições ordinárias, pelo prazo designado por ato do procurador-geral da República, e que, em casos mais sensíveis, os procedimentos de investigação serão, preferencialmente, praticados em cooperação com outros membros.

A Portaria 110/2013 atende ao art. 3º, I, da Resolução nº 20/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e aos arts. 5º, caput, II e parágrafo único, 6º e 7º da Resolução nº 127/2012 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

MPF-RN

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Economia

Supermercadistas lançam campanha para incentivar controle de qualidade e segurança dos produtos e serviços

Os supermercadistas do Rio Grande do Norte lançam na próxima semana o “De Olho Na Validade”, campanha que visa incentivar os fornecedores a criarem meios eficientes de controle de qualidade e segurança dos produtos e serviços, ampliando a credibilidade do setor junto aos consumidores.

O Termo de Acordo será assinado pela Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Governo do Estado e Procon Estadual durante a abertura da Exponor-RN 2012 e 24ª Convenção Nordeste de Supermercados, Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços, que acontecerá no dia 20 de agosto no Centro de Convenções de Natal.

A campaha

Trata-se de uma campanha em que o cliente que encontrar produtos dentro da área de venda (antes de passar pelo caixa) com prazo de validade vencido, terá direito a receber da loja o mesmo produto, dentro do prazo de validade, ou um similar e de igual valor. Pode resgatar ainda na mesma quantidade que encontrou com a irregularidade.

Mais

Além da campanha, o evento apresentará ainda ao empresário local um software que está disponível no mercado, que impede que o produto que foi manipulado dentro da loja e cadastrado no sistema, consiga passar na caixa registradora, com data de validade vencida.

O evento

A Exponor tem como tema “O Futuro do Varejo e a Influência da China”, e oferecerá palestras estruturais e específicas. Sua feira é ainda uma ótima oportunidade para fechamento e prospecção de negócios, contando com a exposição de mais de 10 mil itens, incluindo produtos, sistemas e soluções para o atacado e varejo.

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Finanças

Poder público perde controle e obras da Copa já estão R$ 2 bilhões mais caras

Qual a supresa disso? Nenhuma, vamos torcer para o Brasil sobreviver após a copa do mundo. Segue reportagem do Estadão:

A fraude no Ministério das Cidades que abriu caminho para a aprovação do projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, R$ 700 milhões mais caro que o original, é apenas um dos exemplos de como o custo das obras da Copa do Mundo escapou do controle público. No que diz respeito à mobilidade urbana, os gastos totais aumentaram R$ 760 milhões, quando comparada a atual estimativa à previsão inicial de janeiro de 2010. O caso de Cuiabá foi revelado pelo Estado na última quinta-feira.

Levando-se em conta a alteração orçamentária dos estádios, o aumento total das obras da Copa supera R$ 2 bilhões.

A mudança de planos em Cuiabá atendeu aos apelos do governador de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB). Além de Cuiabá, houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em outras cinco cidades: Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte, o BRT da avenida Cristiano Machado saltou de R$ 51,2 milhões para R$ 135,3 milhões, acréscimo de 164,3%. Em Manaus, o valor global das duas obras previstas – um monotrilho, já criticado pela Controladoria-Geral da União (CGU), e uma linha rápida de ônibus – aumentou 20%.

O prolongamento da Avenida Severo Dullius, em Porto Alegre, ficou 70% mais caro. Todas as cinco obras de mobilidade urbana programadas para Recife encareceram – entre elas, o BRT Leste/Oeste – Ramal Cidade da Copa, que aumentou de R$ 99 milhões para R$ 182,6 milhões (84,40% de diferença). O Corredor Caxangá (Leste/Oeste), por sua vez, agora custa R$ 133,6 milhões, ou 80,54% a mais.

Exceção. Em São Paulo, por outro lado, a obra do monotrilho despencou de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,8 bilhão, o que, no conjunto, reduziu o impacto do aumento de preço em outros Estados. Já em Fortaleza não houve mudança nos investimentos. Em Brasília, a variação foi mínima: 4,48%.

O levantamento feito pelo Estado nas obras de mobilidade urbana não considera três capitais – Salvador, Natal e Curitiba -, que não aparecem na última matriz de responsabilidades divulgada pelo governo, em novembro passado. Segundo o Ministério do Esporte, esses projetos ainda estão sob análise.

No universo dos estádios que vão receber jogos da Copa do Mundo, as variações porcentuais foram ainda mais expressivas, devido a aditivos e mudanças nos próprios projetos.

Em vez de reformar o Morumbi por R$ 240 milhões, os organizadores de São Paulo optaram pela construção de uma nova arena, o Itaquerão, que deve custar R$ 820 milhões (+241,6%).

A última cifra do Maracanã é 47,25% – ou R$ 283 milhões – mais alta que a inicialmente prevista, puxada pela mudança de cobertura do estádio.

O custo do Beira Rio, de Porto Alegre, mais que dobro: foi de R$ 130 milhões para R$ 290 milhões. O caso de Brasília é curioso devido à ficção orçamentária: o valor da obra do novo Mané Garrincha caiu de R$ 745,3 milhões para R$ 688,3 milhões. A conta, no entanto, não inclui itens como cobertura, catracas, gramado nem as traves, excluídos do projeto porque serão licitados à parte. Ou seja: o valor final dessa arena é um mistério.

Justificativas. Em resposta ao Estado sobre o estouro de custos nas obras da Copa, o Ministério das Cidades disse que “está em andamento a revisão da matriz de responsabilidades” dos projetos de mobilidade. Afirmou, ainda, que as alterações nos valores das obras devem-se ao “desenvolvimento dos projetos” e ao “detalhamento das desapropriações”.

O BRT Cristiano Machado, em Belo Horizonte, por exemplo, ganhou recursos remanejados de outro projeto, “em função de estudos mais aprofundados, que mostraram a necessidade de mudanças na pavimentação e inclusão de estações de integração”, informou a pasta.

Opinião dos leitores

  1. Não é surpresa para ninguém. O que é intigrante é o desejo de se construir VLTs como baluarte de mobilidade para Copa do Mundo. Primeiro, Os VLTs não ficaram prontos até 2014. Segundo, VLT é muito mais caro que BRT. Terceiro, depois, quem vai bancar o serviço de VLT já que a maioria das cidades não tem demanda para tal tipo de transporte. Terá que ser subsidiado.

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Política

TCE identifica R$ 35 milhões que seriam desperdiçados em licitações no RN

Um trabalho de prévio controle das contas públicas realizado desde julho deste ano pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) tem identificado graves irregularidades nos processos deflagrados pelos órgãos públicos estaduais e municipais do Rio Grande do Norte e já conseguiu evitar o desperdício de aproximadamente R$ 35 milhões.

Isso foi possível com o advento da resolução n.º 009/2011 – TCE/RN, instituída na gestão do conselheiro Valério Mesquita, cuja linha de ação tem causado embaraço por evidenciar a falta de zelo com o erário. A medida é uma pequena peça no quebra-cabeça do TCE, que analisa também todas as despesas realizadas pelo poder público.

O caso mais emblemático é o da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), cuja licitação  no valor de R$ 28,03 milhões para adquirir material de consumo traumo-ortopédico estava superfaturada (nos lotes 09 e 20), respectivamente, em 250% e 388%, de acordo com a pesquisa mercadológica encomendada pelo Tribunal 15 processos licitatórios estão sob as mesas de conselheiros e técnicos do TCE/RN face a suspeição de impropriedades.

O relator do procedimento da Sesap, o conselheiro Renato Costa Dias, votou pela suspensão da licitação porque constatou ainda outras irregularidades substanciais que entendeu serem merecedoras de retificações. Entre elas está o fato de um dos vencedores da licitação não possuir a habilitação necessária no edital.

Renato Dias verificou também que havia ilegalidade na desclassificação sumária de uma empresa sem que a Secretaria apresentasse explicação convincente para tal. Além disso, ele pontuou que alguns participantes da concorrência requereram a impugnação do processo sem que a Sesap considerasse tal pedido.

“O mais grave neste caso foi a constatação do significativo dano financeiro. A administração estaria comprando um produto cujo preço no mercado era bem mais baixo”, explicou o coordenador da Diretoria de Administração Direta (DAD), Renato Duarte. A DAD é a principal das três células organizacionais do TCE/RN que desenvolve o trabalho preventivo das contas públicas, uma vez que é a responsável por avaliar o maior orçamento – o do Governo do Estado.

Há ainda setores que cuidam da administração indireta, dos municípios e um exclusivo para inspecionar licitações de obras diversas. A DAD averigua atualmente nove processos que chamaram a atenção dos técnicos pelos valores vultosos. Seis deles são oriundos da Sesap. Excluindo-se o de R$ 28 milhões, os demais somam R$ 9,9 milhões e tratam de contratos para prestação de serviço móvel de hemodiálise, aquisição de gêneros alimentícios e contratação de empresa locação de veículos (este último também por dispensa de licitação).

Figura na lista também as Secretarias de Administração (dispensa de licitação para contratação de empresa de auditoria) e Segurança Pública.

Concorrência da Saúde vai ser readequada

O secretário estadual de Saúde Pública (Sesap), Domício Arruda, afirmou ontem que a licitação  suspensa pelo Tribunal de Contas está sendo readequada e que recomendou agilidade no processo porque desde 2009 – época em que o procedimento foi deflagrado na Sesap – todas as compras de material traumo-ortopédico têm sido feitas de maneira emergencial (por dispensa de licitação), o que não é visto com bons olhos pelo TCE/RN. “Já estamos agilizando essas modificações porque falta material e nós chegamos a parar as cirurgias no hospital Deoclécio Marques, por exemplo”, argumentou ele.

Domício Arruda destacou que o alto preço constatado nos lotes 09 e 20 advém de uma prática constante das empresas que concorrem às licitações. Ele afirmou que é comum as concorrentes “mergulharem” (quando se apresenta um preço muito abaixo do valor mercadológico) em alguns itens da licitação para descontarem o “prejuízo” em outros. “Um lote que tem vários itens eles colocam o preço muito  baixo para ganhar o lote completo e depois alegar que não tem condições de adquirir o produto por aquele valor”, completou. O secretário defende que o Ministério da Saúde viabilize um portal de compras, para que os órgãos estaduais possam aquirir os insumos necessários com mais tranqüilidade.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Bombeiros controlam incêndio no Tirol

O Corpo de Bombeiros conseguiu, enfim, controlar o incêndio no edifício Alto do Tirol, localizado em bairro homônimo.

A escada magirus continua jogando água neste momento. Dentro do apartamento, no 11º andar, o fogo ainda resiste. Os bombeiros estão lá dentro controlando os últimos focos de incêndio.

Não saem mais labaredas pela janela do prédio, que está todo chamuscado por fora.

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