Esporte

Copa das Confederações: Itália vence Uruguai nos pênaltis e fica com o terceiro lugar

A Itália derrotou o Uruguai neste domingo, nos pênaltis, por 3 a 2, após empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e ficou com a terceira colocação na Copa das Confederações.

A seleção italiana, que entrou no torneio por ter sido vida da Euro-2012, atinge assim a sua melhor colocação no torneio. Em sua primeira participação, em 2009, não passou da fase de grupos. Teve uma vitória e duas derrotas.

Os gols foram marcados por Cavani, duas vezes, para os uruguaios, e Astori e Diamanti para os italianos. Nos pênaltis, o goleiro Buffon brilhou ao defender três cobranças.

O JOGO

Com vários jogadores sem condições de atuar, como por exemplo Pirlo, Prandelli mudou o seu esquema de jogo ao copiar o Uruguai. Passou da formação com apenas um atacante para três: Gilardino, El Shaarawy e Diamante.

Do outro lado, Tabárez tinha o seu já conhecido trio formado por Cavani, Suárez e Forlán. O primeiro a aparecer foi justamente este último, numa cobrança de falta em que Buffon apareceu bem para fazer a defesa. Mas no duelo particular entre os dois trios, melhor para o italiano.

Aos 23min, Diamanti cobrou falta da direita, a bola bateu na trave, tocou nas costas de Muslera e correu sobre a linha. Astori chegou para completar. O trio italiano funcionou melhor porque encontrou mais espaços para jogar até a metade do primeiro tempo, quando chegou a ter nove chutes a gol contra apenas três do adversário.

Na defesa, que tinha Astori no lugar de Bonucci –aquele mesmo que perdeu o pênalti contra a Espanha na semifinal–, o time italiano se comportou bem. Mas cansou e o Uruguai equilibrou as ações em chutes a gol (12 contra nove). Na posse de bola, porém, a seleção italiana teve 58% –contra 42% dos uruguaios.

O Uruguai precisou do intervalo para voltar a ser aquele time que assustou o Brasil na semifinal da competição. Mais solta em campo da segunda etapa, a seleção de Tabárez passou a sufocar o rival, que insistia num jogo de toque de bola e paciência.

O time sul-americano acelerou e conseguiu o gol aos 12min. Cavani recebeu passe de Gargano na área e chutou cruzado para deixar tudo igual. O Uruguai colocou a Itália contra as cordas. Aos 22min, Forlán teve duas oportunidades para marcar. Buffon salvou os italianos nas duas ocasiões.

Porém, em seu primeiro chute no segundo tempo, a Itália conseguiu o segundo gol. Aos 27min, Diamanti cobrou falta da entrada da área e colocou a sua equipe novamente em vantagem.

Cavani, que joga justamente na Itália –no Napoli–, precisou de cinco minutos para responder na mesma moeda. Bateu uma falta com força, praticamente no meio do gol. Buffon não conseguiu chegar. O jogo foi para a prorrogação.

Com as duas equipes cansadas, o tempo extra teve poucas emoções. O Uruguai tomou um pouco mais de iniciativa, criou algumas chances, enquanto a Itália ficou em seu campo de defesa. No fim, o meia Montolivo ainda foi expulso por acúmulo de cartões.

Nos pênaltis, Forlán, Caceres e Gargano pararam em Buffon. O único a desperdiçar uma cobrança foi De Sciglio, que não passou por Muslera.

Da Folha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Uruguai e Itália decidem um 'amargo' terceiro lugar em Salvador

Uruguai e Itália dominaram o futebol mundial entre 1930 e 1950, quando dividiram quatro Copas do Mundo. No entanto, neste domingo, às 13 horas (de Brasília), as duas seleções terão que se contentar com a disputa pelo terceiro lugar da Copa das Confederações, na Fonte Nova, em Salvador.

Tanto uruguaios como italianos lamentam as derrotas sofridas nas semifinais, para Brasil e Espanha, respectivamente. Taxados como ‘zebras’ antes destes jogos, os dois times nacionais conseguiram ser competitivos – no caso da Azzurra, a eliminação só veio após uma equilibrada cobrança de pênaltis.

Na capital baiana, há a certeza de que os técnicos Óscar Tabárez e Cesare Prandelli usarão força máxima, já que querem deixar o País com uma boa impressão. Após esta competição, eles voltarão as suas atenções para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

Contra a seleção italiana, Tabárez não poderá contar com o atacante Edison Cavani, que está suspenso. O jogador do Napoli, da Itália, fez o único gol da equipe na derrota desta quarta. É provável que o técnico use Abel Hernández em seu lugar.

Já no meio-campo, mais dúvidas do que certezas. O duelo com os anfitriões da Copa das Confederações deixou o setor muito desgastado fisicamente, abrindo espaços para Walter Gargano e Diego Aguado, mais desgastados. Porém, Tabárez só deverá confirmar a formação momentos antes do embate.

Com uma boa exibição diante dos comandados de Felipão, Tabárez acha que o Uruguai está pronto para ganhar o terceiro lugar. “Estamos prontos para enfrentar qualquer um. Os jogadores sabem que podem jogar como nos melhores momentos dessa seleção. Vamos nesse caminho”, projetou.

Do outro lado, o maior problema é o desgaste físico. Os 120 minutos jogados contra a atual campeã mundial certamente prejudicaram alguns atletas. Então, Prandelli deverá poupar alguns nomes de acordo com reavaliações feitas até este domingo.

Após o revés no Castelão, o treinador lamentou a condição física do elenco. “Este jogo contra o Uruguai não faz muito sentido, ainda mais no final de temporada. Será muito arriscado. Enquanto nos esgotamos, eles ficaram nos esperando. Vamos ver o que acontece”, comentou.

Vale lembrar que, antes mesmo das semifinais, Prandelli já havia sido desfalcado de dois jogadores: o lateral-direito Ignazio Abate e o atacante Mario Balotelli, que sofreram lesões e já estão na Itália. “Sem o Mario (Balotelli), perdemos muita técnica”, lamentou o comandante. Outros atletas, como Pirlo, Marchisio, Barzagli e Giaccherini dificilmente jogarão, também por problemas físicos.

FICHA TÉCNICA 
URUGUAI X ITÁLIA 

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 30 de junho de 2013, domingo
Horário: 13 horas (de Brasília)
Árbitro: Djamel Raimodi (Argélia)
Assistentes: Abdelhak Etchiali (Argélia) e  Redouane Achik (Marrocos)

URUGUAI: Muslera; Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos, González e Cristian Rodríguez; Forlán, Suárez e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez

ITÁLIA: Buffon; Maggio, Bonucci, Chiellini e De Sciglio; De Rossi, Aquilani, Montolivo, Diamanti e Giovinco; Gilardino
Técnico: Cesare Prandelli

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Contra Espanha, Brasil faz teste final por troféu e recado para 2014

A Fifa define a Copa das Confederações como um torneio preparatório para a Copa do Mundo. Funcionou da mesma forma para Luiz Felipe Scolari. O técnico de uma Seleção Brasileira que ocupa apenas a 22ª colocação no ranking da entidade enfim encontrou a sua formação ideal, despertou a ousadia e a alegria do astro Neymar, venceu adversários com títulos mundiais no currículo e cativou a torcida local. Seu teste final será às 19 horas (de Brasília) deste domingo, na decisão do Maracanã. Contra a atual campeã mundial Espanha.

“Se formos campeões, nós mandaremos, sim, um recado para todas as outras seleções, avisando que estamos no caminho certo para disputar o título mundial de 2014 em igualdade de condições com mais sete ou oito equipes. Podemos fazer isso mesmo não ganhando a final, desde que joguemos bem. Era esse o nosso propósito quando começamos a campanha da Copa das Confederações. Será um dia especial para mandar essa mensagem para todos, principalmente ao nosso torcedor, que é o que mais nos interessa”, discursou Felipão.

Na liderança do ranking da Fifa e com um estilo de jogo já consagrado, sempre com predomínio absoluto de posse de bola, os espanhóis inspiram bastante cuidado na hora de o Brasil dar o seu recado. “A Espanha é atualmente a melhor seleção do mundo. A gente sabe disso e respeita. Mas não podemos ter medo de arriscar as nossas jogadas e de fazer o nosso melhor pelo Brasil. Devemos jogar como se estivéssemos treinando”, sugeriu o atacante Neymar, que aprenderá mais sobre o estilo espanhol quando começar a defender efetivamente o Barcelona.

Acostumado a enfrentar os catalães, pois atua no Real Madrid, o lateral esquerdo Marcelo divergiu um pouco do seu amigo. Segundo ele, o Brasil mostrou que pode vencer também com um futebol feio ao sofrer para superar o Uruguai por 2 a 1 na semifinal. “Foi um jogo com mais porrada, com todo o mundo dando carrinho. Ninguém aqui pensa em jogar só para a frente. Se precisar, estamos preparados para adotar o mesmo estilo briguento de novo”, avisou, bastante confiante para a decisão.

Quem não está mais tão briguento é Felipão. O técnico credita a sua calmaria aos conselhos do coordenador Carlos Alberto Parreira e do inseparável auxiliar Flávio Teixeia, o Murtosa, mas não pode negar que os motivos para se preocupar menos são outros. Sua Seleção já tem uma escalação definida – contra os espanhóis, o time será mantido novamente, apesar da gripe do volante Paulinho e das pancadas sofridas pelos zagueiros Thiago Silva e David Luiz diante dos uruguaios. Mais do que isso, ganhou um décimo segundo jogador.

“A torcida entendeu o que queríamos quando dissemos que ela poderia fazer a diferença no Brasil. O que acontece na hora do Hino Nacional é algo fora de série”, enalteceu Felipão, referindo-se ao fato de o público ter se habituado a cantar a música à capela após as interrupções precipitadas dos alto-falantes dos estádios. “Todos estão muito emocionados com isso. Os torcedores têm feito a diferença a nosso favor”, concordou Neymar, que recebe carinho especial não só do público, porém principalmente por parte da comissão técnica.

Do outro lado, a Espanha já se acostumou a jogar com torcida contra. O bom momento fez com que o time dirigido por Vicente del Bosque enfrentasse hostilidade do público em todas as suas partidas disputadas no Brasil. “Mas isso não vai influenciar em nada. Nós nos sentimos respeitados e admirados aqui, apesar de os torcedores não terem estado a nosso favor. Não creio que isso afete ninguém. Todos os nossos jogadores são maduros para lidar com essa situação”, garantiu o técnico, muito elogioso aos anfitriões. “Eles têm um time excelente, que evoluiu na Copa das Confederações depois de passar algum tempo sem jogos oficiais.”

Em comum com os brasileiros, os futuros companheiros de Neymar no Barcelona também consideram o confronto do Maracanã um teste final. Ganhar da seleção pentacampeã do mundo no Rio de Janeiro representaria a consagração derradeira da geração liderada por Xavi e Iniesta. “Sem dúvida”, concordou o primeiro. A animação com essa oportunidade é tamanha que os jogadores espanhóis abdicaram (ao menos aparentemente) das festas já promovidas com prostitutas em suas concentrações em solo brasileiro – alguns chegaram até a insinuar que essas polêmicas foram inventadas com o único objetivo de desestabilizar o time de Del Bosque.

“Mas não vejo como um problema o fato de os torcedores brasileiros apoiarem os adversários que nos enfrentam. É algo pitoresco e deve ser encarado como tal. Ainda assim, estou convencido de que todos queriam ver uma final entre Brasil e Espanha. Será uma prévia do que pode acontecer na Copa do Mundo, com dois times que contam com grandes jogadores. Temos que desfrutar desse momento”, comentou o goleiro Casillas, um dos heróis da difícil classificação nos pênaltis diante da Itália, na semifinal.

Por fim, Del Bosque fez questão de mais uma vez retribuir o respeito que a Espanha inspira na 22ª melhor seleção do mundo, segundo a Fifa. O treinador elogiou nominalmente até mesmo um atacante que não coleciona muitos fãs no Brasil. “O Hulk é diferente, fantástico, assim como o Neymar”, enalteceu. “Os dois laterais brasileiros também são extraordinários, capazes de desequilibrar uma final. A coluna vertebral da equipe é muito forte. Devemos lembrar que o Brasil tem cinco títulos mundiais e três da Copa das Confederações. Vamos enfrentá-los no Maracanã, com a torcida deles, e isso nos empolga”, concluiu o comandante da equipe campeã do mundo e teoricamente favorita.

FICHA TÉCNICA
BRASIL X ESPANHA

Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de junho de 2013, domingo
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (ambos da Holanda)

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

ESPANHA: Casillas; Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Fabregas (David Silva); Pedro e Fernando Torres (Soldado)
Técnico: Vicente del Bosque

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Ingressos para a final custam até R$ 19 mil na internet

Os 79.052 ingressos para assistir à final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha estão esgotados, pelo menos no site da Fifa.

Quem quiser ver a decisão do torneio ainda tem chance de conseguir um ingresso, mas tem de estar disposto a desembolsar muito dinheiro e a enfrentar o risco de ser barrado na porta do Maracanã.

Os aventureiros podem encontrar ofertas de ingressos não autorizados em sites, com preços que variam entre R$ 1.000 e R$ 19.000.

No Mercado Livre, ingressos que custavam oficialmente R$ 220 são vendidos a partir de R$ 1.000. Um homem, que se identificou como Emerson e mora no Rio, vende dois por R$ 2.000.

Em São Paulo, uma mulher que se identificou como Adriana oferece ingresso a R$ 1.800. O bilhete, dado por um patrocinador do evento, traz a identificação “convidado”.

“O meu é promocional, ganhei da Sony Entretenimento”, diz Adriana. “Se você for comprar, só aconselho que negocie para receber em mãos, tem gente que pode te mandar um envelope vazio.”

Como a Fifa vendeu as entradas nominais por seu site, quem comprou era obrigado a apresentar documento de identidade na retirada em pontos autorizados.

Mas não foi o que ocorreu com um homem que se identificou como Luiz. “Retirei o meu no [aeroporto do] Galeão e não me pediram nem o RG, só o código da compra. E, na porta do estádio, ninguém olha se é seu nome”, diz Luiz.

HOSPITALIDADE

A Fifa também vendeu os ingressos “hospitality”. Para a final, os pacotes –com serviços de bar, de manobrista e brindes–, vendidos por R$ 9.000, estão esgotados.

O site Viagogo, porém, ainda vende pacotes por mais de R$ 19.000. Na página, o cliente é advertido de que “está comprando ingressos de terceiros” e que “o Viagogo não é o vendedor do ingresso”.

Em seu site, a Fifa informa que “a revenda de ingressos de eventos esportivos a um preço superior ao indicado no ingresso é proibida”.

O Estatuto do Torcedor estabelece pena de um a dois anos para quem vende ingressos com preços superiores ao valor oficial.

Procurada, a Fifa solicitou que a reportagem enviasse perguntas por e-mail, mas não as respondeu até a conclusão desta edição.

Da Folha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Nos pênaltis, Espanha bate Itália e pega Brasil na final

Foi sofrido, mas a final que o Brasil esperava vai acontecer na Copa das Confederações. Nos pênaltis, a badalada Espanha eliminou a Itália após um empate por 0 a 0 nesta quinta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, em partida marcada pelo cansaço mostrado pelos dois times a partir da metade do segundo tempo.

Os espanhóis ganharam a disputa de penalidades por 7 a 6; o único a errar foi o zagueiro Bonucci, que isolou sua cobrança. Jesús Navas converteu a cobrança decisiva para a Espanha, que também teve gols de Xavi, Iniesta, Piqué, Sergio Ramos, Mata e Busquets. Já os italianos que marcaram foram Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo.

A final da Copa das Confederações, Brasil x Espanha, está marcada para as 19h (de Brasília) deste domingo, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Já a derrotada Itália enfrentará o Uruguai na decisão de terceiro lugar, também no domingo, às 13h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. (mais…)

Opinião dos leitores

  1. VAI LEVAR UM CHOCOLATE DO BRASIL, PARA APRENDER A RESPEITA A SELEÇÃO PENTA CAMPEÃ DO MUNDO

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

MP sugere que governo de Minas Gerais cancele Brasil x Uruguai

Um grupo formado por vários segmentos da sociedade, dentre eles, o Ministério Público Estadual (MPE-MG) e a Defensoria Pública, sugeriu nesta segunda-feira ao governador do estado Antonio Anastasia que a partida entre Brasil e Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações seja cancelada. A possibilidade de o poder público não ter condições de resguardar os cidadãos motivou o pleito.

– A missão desta comissão é estreitar o diálogo entre as diversas partes para que os ânimos sejam acalmados e todos tenham seu direito de exercício da cidadania respeitados. Da mesma forma, busca-se ajudar a coibir o vandalismo e a ação daqueles que desejam se aproveitar dos movimentos populares – explicou o promotor de Justiça, Fábio Reis de Nazareth.

Denominada Comissão para Prevenção à Violência em Manifestações Populares, o grupo também conta com a participação de movimentos sociais, da Ouvidoria de Polícia, das Polícias Militar e Civil, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Câmara Municipal de Belo Horizonte e do Conselho Estadual de Direitos Humanos.

Já as polícias militar e civil de Belo Horizonte cogitaram a possibilidade de o exército ser acionado para ajudar a conter as manifestações populares de quarta-feira. O comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, o coronel Márcio Martins Sant’ana, admitiu que não há como evitar os confrontos contra os manifestantes.

Por isso, o plano em elaboração tem por finalidade evitar um alto grau de enfrentamento, como ocorreu no último jogo no Mineirão, entre Japão e México, no sábado. A preocupação da polícia se deve ao fato de que, se no sábado participaram 70 mil pessoas, o número estimado para quarta-feira é de 100 mil.

MOBILIZAÇÃO NAS REDES SOCIAIS DA INTERNET

A população de Belo Horizonte tem procurado as redes sociais da internet para se organizar. Para terça-feira está convocada uma concentração para a confecção de cartazes e faixas do 5 Grande Ato, que será na quarta-feira, durante o jogo do Brasil e Uruguai.

Além dos pedidos de cartazes, há também instruções para quem deseja participar da manifestação, que promete ser pacífica. Mas, caso algum confronto ocorra contra policiais, há um alerta sobre como o protestante deve estar vestido.

De acordo com os organizadores, todos deverão ter vestir blusa de manga longa, calça, luvas, lenço para o rosto, óculos de proteção e preferência por tênis, que facilita na hora da corrida. O horário determinado para o início da manifestação é ao meio-dia, na Praça Sete, no Centro, de onde todos irão para o Mineirão.

Do Lancenet

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Espanha e Uruguai vencem e avançam às semis

A Espanha precisava de um simples empate neste domingo para assegurar matematicamente a primeira colocação do grupo B da Copa das Confederações. No entanto, os campeões do mundo honraram o legado vitorioso da atual geração e bateram a Nigéria por 3 a 0 no Castelão, castigados por um calor severo. Mas tudo com muito custo, pois os melhores do planeta foram acuados e deixaram em Fortaleza a sensação de que não são “intocáveis”.

Com o resultado, os espanhóis se veem diante da Itália no torneio, em uma reprise da final da Eurocopa do último ano. Contra o tradicional rival, os favoritos da Copa das Confederações voltam a campo para decidir uma vaga na final na quinta-feira, mais uma vez no Castelão, às 16h (de Brasília).

Uruguai faz 8 a 0 no Taiti e pega o Brasil

Assim como nas duas primeiras rodadas, o Taiti voltou a empolgar os brasileiros na Copa das Confederações. Neste domingo, na Arena Pernambuco, os gritos de olé e todo apoio das arquibancadas aos taitianos se repetiram no confronto contra o Uruguai. Assim como o futebol de baixo nível técnico da equipe da Polinésia Francesa. E mesmo perdendo um pênalti, a Celeste não tomou conhecimento da atmosfera adversa da torcida e goleou a modesta seleção por 8 a 0.

Abel Hernández, quatro vezes, Luiz Suárez, em duas oportunidades, Diego Pérez e Lodeiro fizeram os gols da partida. Com o resultado, e a vitória da Espanha sobre a Nigéria no outro jogo da rodada, os uruguaios garantiram o segundo lugar do grupo B e confirmaram a vaga na semifinal contra a seleção brasileira, na próxima quarta-feira, às 16h, em Belo Horizonte.

Contra o Brasil, na capital mineira, o time sul-americano fará sua segunda participação em fases finais da Copa das Confederações. Em 2009, na África do Sul, a equipe já havia se classificado para as semifinais, quando terminou em quarto lugar.

Do UOL Esporte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Nigéria tenta vaga e Espanha busca primeiro lugar

Tentando garantir vaga na semifinal da Copa das Confederações, a Nigéria enfrenta às 16 horas (de Brasília) deste domingo a atual campeã mundial Espanha, em Fortaleza. Os europeus estão praticamente classificados e buscam o primeiro lugar do Grupo B. A partida será válida pela terceira e última rodada desta etapa inicial da competição.

Na única vez em que as duas equipes se enfrentaram, na fase de grupos da Copa de 98, a Nigéria venceu por 3 a 2. No entanto, a derrota sofrida para o Uruguai na última quinta-feira, por 2 a 1, encerrou uma série invicta de 18 partidas dos africanos. Na Copa das Confederações, a seleção nigeriana ocupa a segunda posição, com os mesmos três pontos do Uruguai, mas leva vantagem no saldo de gols (4 a 0).

Ainda assim, o momento histórico vivido pelo adversário deste domindo acendeu um sinal de alerta dentro da equipe africana. “Os espanhóis são os melhores do mundo, mas nunca se sabe. Vamos tentar aproveitar esse prazer de enfrentar os campeões do mundo, fazer uma boa partida, na qual tudo pode acontecer”, diz o técnico Stephen Keshi. A boa notícia é que o treinador não deve ter nenhum desfalque de peso para a partida.

Por outro lado, a Espanha virá com força máxima para o duelo. A equipe é a líder do Grupo 2 e, mesmo com os atletas reservas, aplicou na quinta-feira a maior goleada da história de um torneio oficial de seleções: 10 a 0 sobre o Taiti. Com 11 gols de saldo e 100% de aproveitamento, a Fúria só será eliminada em caso de um desastre único em sua história, com goleadas por mais de dez gols de Nigéria e Uruguai.

Portanto, o foco de Iniesta, Xavi e dos demais jogadores é pela primeira posição da chave. Mas ainda assim que sejam apontados como favoritos, os espanhóis têm adotado um discurso cauteloso. “Não sei no que esse torneio vai resultar. A final será disputada entre as equipes que merecerem. Espero que estejamos entre os dois”, limita-se a dizer o técnico Vicente del Bosque. (mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Brasil faz 4 a 2 sobre a Itália e confirma a liderança do grupo

A Seleção Brasileira continua com 100% de aproveitamento na Copa das Confederações. Com gols do baiano Dante, de Neymar (em uma cobrança de falta magistral) e dois de Fred (livre do seu jejum pessoal), o time de Luiz Felipe Scolari foi vazado por Giaccherini e Chiellini para chegar à vitória por 4 a 2 sobre a Itália neste sábado, na Arena Fonte Nova. O resultado assegurou a liderança do grupo A aos anfitriões do torneio.

Apesar de sofrer alguns sustos em Salvador, o Brasil contabilizou o seu nono ponto na Copa das Confederações – já havia vencido o Japão por 3 a 0 e o México por 2 a 0 – e garantiu a vaga para enfrentar o segundo colocado da chave B na próxima quarta-feira, no Mineirão. Com 6 pontos ganhos, a Itália entrará em campo no dia seguinte, no Castelão, provavelmente contra a campeã mundial Espanha.

O jogo

Os jogadores da Seleção Brasileira já se preparavam para cumprimentar os seus colegas da Itália quando os alto-falantes da Fonte Nova interromperam a execução do Hino Nacional Brasileiro. Como a torcida seguiu o exemplo de quem foi ao último jogo e passou a cantar à capela, ainda mais alto, o time precisou voltar à formação respeitosa.

A nova demonstração de patriotismo do público brasileiro pareceu impulsionar a equipe de Felipão nos primeiros minutos de partida – de forma inédita, a sua Seleção pressionou a assustada defesa da Itália desde os primeiros segundos. Provocou alguns vacilos do time adversário com a postura e, logo a um minuto, fez o goleiro Buffon trabalhar em chute cruzado de Hulk.

David Luiz, que havia dado o sangue – literalmente, pois quebrou o nariz – pelo Brasil na rodada anterior, era um dos mais entusiasmados com a sintonia com o público. O zagueiro cometeu duas faltas em Balotelli, a princípio querido pelo público baiano, em sequência e chegou a discutir com um grupo de atletas italianos. O excesso de vontade, contudo, fez com que ele se machucasse em uma dividida mais ríspida.

Acuada, com apenas o seu centroavante além da linha do meio-campo, a Itália tentou conter o ímpeto da Seleção Brasileira com uma rápida troca de passes na defesa. Sob vaias, até Buffon fez a bola rodar com os pés. A estratégia era segura, mas não ameaçava o Brasil. Os italianos conseguiram levar perigo somente aos 15 minutos, quando Daniel Alves e Hulk falharam e Balotelli arrematou no lado de fora da rede após cruzamento da esquerda.

Esperançoso em ver a cautelosa Itália se soltar um pouco mais no gramado, o técnico Cesare Prandelli teve que promover duas substituições ainda no primeiro tempo. Montolivo e Maggio entraram nos lugares do desgastado Giaccherini e de Abate, que havia sofrido uma falta dura de Neymar. Apesar da violência contra o lateral direito rival, o astro do Barcelona (assim como Oscar e Fred) tentava jogar bonito até então, às vezes exagerando nos passes de calcanhar.

Prandelli não foi o único que precisou mexer na equipe por causa da partida intensamente disputada. Aos 31 minutos, David Luiz deixou de resistir às dores que sentia desde o princípio do jogo e deu lugar a Dante. Natural de Salvador, o zagueiro do Bayern de Munique foi ovacionado ao entrar em ação. E quase colocou tudo a perder com uma furada em jogada simples. Desatento, Balotelli não teve tempo de aproveitar.

O susto não transformou a tarde de Dante em um inferno. Ele se recuperou – em grande estilo – ainda na etapa inicial. Aos 46 minutos, Neymar levantou a bola na área em cobrança de falta da esquerda, e Fred cabeceou com firmeza. Buffon deu rebote, e o zagueiro brasileiro que havia falhado pouco antes completou para a rede. Ele estava em posição de impedimento, mas o goleiro da Itália preferiu reclamar da falha de marcação de sua defesa.

Com a vantagem no placar, a Seleção Brasileira retornou para disputar o segundo tempo com ainda mais disposição. A ordem era repetir a pressão do começo do confronto. Foi assim que o time se desconcentrou defensivamente. Aos cinco minutos, Buffon repôs a bola em jogo com um chute forte, desviado com categoria por Balotelli. Giaccherini recebeu o passe e avançou livre de marcação pela direita até finalizar cruzado, para o gol.

A torcida brasileira silenciou momentaneamente com o empate da Itália. Neymar, não. Aos dez minutos, ele mostrou uma de suas especialidades ao forçar uma falta da entrada da área. Mas foi ainda mais brilhante na cobrança, aos 15 minutos, colocando a bola no ângulo para anotar o seu terceiro gol em três jogos disputados na Copa das Confederações. Eufórica, a torcida passou a reverenciá-lo de pé, com músicas que o camisa 10 estava habituado a ouvir pelo Santos.

Sem ter mais razão para se defender, a Itália enfim foi ao ataque. E quase igualou o marcador outra vez, da mesma maneira como havia sofrido o gol de Neymar. Balotelli, amigo do atacante do Barcelona, soltou o pé de longa distância e só não acertou a rede porque Júlio César saltou para espalmar. Àquela altura, a torcida do Brasil já pedia a entrada de seu xodó, Lucas.

Antes mesmo de Felipão cogitar mandar Lucas ao gramado, a Seleção Brasileira tranquilizou o público. Aos 20 minutos, Marcelo fez bom lançamento para Fred, que se desvencilhou de Chiellini e bateu forte para anotar o terceiro gol do seu time e o seu primeiro na Copa das Confederações. Foi a senha para Felipão trocar Neymar (pendurado pelo cartão amarelo) pelas “alegrias nas pernas” – como o técnico definiu – de Bernard.

A Itália não se abateu com mais um gol brasileiro. Aos 25, Candreva cobrou escanteio da direita, e Balotelli foi derrubado dentro da área por Aquilani. O árbitro uzbeque Ravshan Irmatov esboçou assinalar o pênalti, porém deixou o jogo seguir até Chiellini chutar para dentro. A atitude revoltou os jogadores brasileiros, que foram protestar. A torcida também desferiu um insulto tradicional – o juiz não precisava nem falar português para entender que se tratava de uma ofensa para ele.

Toda a calma de que já desfrutava Felipão se esvaiu com o placar novamente apertado. Tanto é que ele sacou Hulk para a entrada do volante Fernando. Pela Itália, Prandelli apostou as suas fichas em El Shaarawy (ainda se recuperando de lesão) na vaga de Diamanti. O máximo que a sua equipe conseguiu, entretanto, foi acertar o travessão com uma cabeçada de Maggio, depois de cobrança de escanteio.

Para acabar de vez com os anseios da Itália, Fred entrou em cena de novo. Aos 43 minutos, Marcelo recebeu a bola de Bernard e chutou para Buffon fazer a defesa. O centroavante do Fluminense mostrou oportunismo para ficar com o rebote e empurrar para o gol, sacramentando a campanha perfeita da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa das Confederações. Com direito a gritos de “olé” no final do jogo.

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Brasil enfrenta a Itália para confirmar liderança e alegrar o povo

A Seleção Brasileira entrará em campo com uma dupla missão às 16 horas (de Brasília) deste sábado, ainda que o técnico Luiz Felipe Scolari queira distanciar a onda de manifestações pelo País de sua equipe. Uma vitória sobre a Itália na Arena Fonte Nova garantirá a primeira colocação do grupo A da Copa das Confederações, com 100% de aproveitamento, e ajudará a alegrar parte da população revoltada. Essa é a opinião de muitos dos seus comandados.

“O País está atravessando um momento complicado, e a Seleção pode, sim, ser uma pequena válvula de escape para tudo o que está acontecendo”, bradou o goleiro Júlio César, um dos líderes do elenco. Ele foi um dos jogadores que mais se motivaram com o gesto patriótico do público brasileiro no Castelão, que continuou a cantar o Hino Nacional com bastante disposição mesmo após a música parar de soar dos alto-falantes antes da vitória por 2 a 0 sobre o México.

Felipão também se animou bastante com o gesto patriótico da rodada passada – pediu até que a torcida volte a se manifestar dessa forma contra a Itália –, porém não quer se intrometer em questões políticas. “Tenho que cuidar da minha Seleção. Vou fazer o que sou contratado para fazer. Outras áreas cabem a outras pessoas. Não sou eu quem vai dizer como o governo deve proceder, pois também não quero que me venham falar para escalar A ou B. Cada um na sua”, ordenou. Pouco antes, o baiano Daniel Alves também tinha fugido do tema, apesar de Felipão garantir que todos do elenco têm liberdade para opinar.

Como prova da palavra do comandante, Júlio César não foi o único líder da Seleção Brasileira que mostrou apoio às reivindicações de parte da sociedade brasileira. Outras referências da equipe, como o atacante Neymar e o zagueiro David Luiz, também se manifestaram favoráveis a protestos pacíficos. Do lado de fora da Fonte Nova, no entanto, é possível que as cenas de violência entre policiais e populares dos jogos anteriores se repitam.

Teoricamente, a Seleção tem totais condições de fazer a sua parte para ajudar a acalmar os ânimos. A equipe realmente está em evolução, como gosta de frisar Felipão, e passou a enfim contar com o poder de decisão de Neymar. Autor de dois gols no torneio (tal qual o reserva Jô), o astro do Barcelona conduziu o seu time aos 6 pontos no grupo A. A Itália chegou à mesma marca, mas teve muito mais dificuldades para passar pelo eliminado Japão (4 a 3) na rodada passada. “Podemos empatar para confirmar a liderança, mas jogaremos para vencer”, avisou Felipão.

Como as duas seleções já estão classificadas para as semifinais, Felipão cogitou a possibilidade (remota) de substituir os pendurados Thiago Silva e Daniel Alves pelo zagueiro Dante e pelo lateral direito improvisado Jean. O certo é que o volante Paulinho, com entorse no tornozelo esquerdo, abriu espaço para Hernanes estar em campo contra os italianos. “Jogo no futebol italiano há três anos e conheço os jogadores deles. Isso pode ser uma vantagem”, avisou o atleta da Lazio.

Pela Itália, cuja direção definiu como “invenção total” a possibilidade de deixar a Copa das Confederações por causa dos protestos violentos no Brasil, o técnico Cesare Prandelli tem mais desfalques com que lidar. O atacante El Shaarawy sofreu uma lesão no pé esquerdo, o veterano Andrea Pirlo está com uma contratura na panturrilha direita e o seu companheiro de meio-campo Daniele De Rossi precisará cumprir suspensão automática.

Apesar dos problemas, a tetracampeão mundial Itália desperta muito respeito entre os jogadores brasileiros. Principalmente porque conta com o irreverente Mario Balotelli, amigo de Neymar e ex-companheiro de Jô, em seu ataque para chamar a atenção. “Ele é um grande jogador, que vem mostrando as suas qualidades pela seleção e pelos times que defendeu. Merece o nosso cuidado especial. Estamos falando de um atacante que pode não criar tantas ocasiões, mas que aproveita as que tem”, definiu o local Daniel Alves.

FICHA TÉCNICA
ITÁLIA X BRASIL

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 22 de junho de 2013, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Assistentes: Adbukhamidullo Rasulov (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochakarov (Quirguistão)

ITÁLIA: Buffon; Abate (Maggio), Bonucci (Barzagli), Chiellini e De Sciglio; Aquilani, Montolivo, Marchisio, Candreva e Diamanti; Balotelli
Técnico: Cesare Prandelli

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Hernanes e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

SERÁ? Fifa nega intenção de cancelar Copa das Confederações

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) negou qualquer intenção de cancelar a Copa das Confederações devido às manifestações que ocorrem no Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da Fifa, até o momento, nenhuma seleção fez um pedido oficial para deixar a competição.

A imprensa brasileira noticiou na manhã de hoje (21) que a seleção italiana ameaçava deixar a competição devido aos protestos. A Fifa reiterou que apoia manifestações pacíficas, mas condena qualquer forma de violência.

As informações foram divulgadas, no Rio de Janeiro, durante coletiva de imprensa diária da Fifa sobre a Copa das Confederações.

Da Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. De onde a FIFA e o COI tiraram que o Brasil é um país civilizado pra ter evento desse porte? Cancelem a Copa da Confederações já! Transfiram a Copa e Olimpíadas para o Canadá. EUA, Argentina, Chile, algum lugar civilizado nas Américas. Aproveitem e suspendam o Brasil por 10 anos de todas as competições internacionais. Aqui é o país da anarquia e quebra-quebra. A coisa vai ficar negra por aqui. Turistas, vocês correm perigo, vão embora enquanto podem.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

BOMBA: Fifa ameaça cancelar a Copa das Confederações

A Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro: ou as autoridades nacionais garantem a segurança da Copa das Confederações, dos jogadores, comitivas e membros da imprensa internacional que estão no Brasil, ou irá cancelar a realização do evento.

O UOL Esporte apurou que a cúpula da entidade que controla o futebol mundial levou à presidente Dilma Rousseff o seguinte recado: se mais algum membro da Fifa, das seleções que participam da Copa das Confederações ou da imprensa internacional sofrer algum tipo de violência advinda dos protestos que tomaram conta do país, a Copa das Confederações será cancelada.

Oficialmente, a entidade e o Comitê Organizador Local negam qualquer tipo de reclamação ao Governo Brasileiro ou a possibilidade de suspensão da Copa das Confederações. A área de comunicação ligada à Presidência afirma desconhecer o assunto.

Também em virtude desta situação, a presidente da República marcou uma reunião ministerial de emergência para a manhã desta sexta-feira. Um dos objetivos do encontro é encontrar subsídios para convencer a Fifa de que é possível realizar os torneios mundiais no país em segurança. (mais…)

Opinião dos leitores

  1. cancele tudo e também arque com todo os prejuízos e porque a fifa não compra vários estádios tudo por sua conta. deveríamos era expulsar a FIFA do brasil.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Espanha massacra o Taiti na maior goleada da história da Copa das Confederações

O Maracanã assistiu nesta quinta-feira à crônica de uma goleada anunciada. Mesmo com uma formação reserva, a Espanha passou por cima do Taiti por 10 a 0, em um dos confrontos mais desiguais que as competições da Fifa já registraram. Os campeões do mundo se deram ao luxo de desperdiçar algumas chances cara a cara, mas conseguiram a vitória mais larga da história da Copa das Confederações. Fernando Torres e David Villa deitaram e rolaram, com sete gols juntos.

Antes da partida desta quinta no novo Maracanã, a façanha da maior goleada do torneio da Fifa estava nas mãos do Brasil, com o placar de 8 a 2 sobre a Arábia Saudita na edição de 1999 da Copa das Confederações (com três gols de Ronaldinho Gaúcho).

No entanto, a maior goleada da história do Maracanã segue em poder do Flamengo, com seus 12 a 2 sobre o São Cristóvão em 1956.

O Taiti trocou o goleiro titular depois da estreia contra a Nigéria, quando já havia sofrido seis gols. O veterano Xavier Samin foi para o banco, mas Mikael Roche não conseguiu fazer muito diante da artilharia pesada de Fernando Torres, David Villa e companhia. Mesmo assim, foi muito aplaudido nas defesas que praticou.

Nada menos do que 137 separam as duas seleções no ranking da Fifa, segundo a última atualização [a Espanha lidera a relação]. Apesar do apoio dedicado dos brasileiros, os taitianos mostraram por que estão tão atrás no universo do futebol. (mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Delegação da Espanha denuncia furto em hotel de Recife

A Fifa confirmou nesta quinta-feira que alguns integrantes da delegação espanhola tiveram dinheiro furtado no hotel durante a hospedagem da equipe em Recife. A informação foi publicada pelo diário esportivo espanhol Marca. De acordo com a publicação, alguns dos atletas chegaram a perder próximo de mil euros (cerca de R$ 3 mil).

“Os jogadores da seleção espanhola de futebol não vão guardar uma grande recordação de sua estada no hotel Golden Tulip de Recife, apesar da grande partida que fizeram contra o Uruguai. Suportaram a presença de insetos nos quartos, comunicação deficiente… e subtração de dinheiro”, diz o texto.

Segundo o Marca, dentre os jogadores furtados está o zagueiro Piqué. A falta do dinheiro só foi percebida na manhã de segunda-feira, quando a equipe se preparava para deixar o hotel e iniciar a viagem ao Rio. Naquele dia, o voo da Espanha saiu com atraso – segundo a publicação, porque os jogadores decidiram prestar queixa do furto.

Além das autoridades brasileiras, o COL investiga o caso.

Do Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Em jogo eletrizante, Itália supera Japão e torcida e garante vaga

Tetracampeã mundial, a Itália encontrou na Arena Pernambuco três adversários: o nervosismo, o Japão e a torcida, toda favorável aos asiáticos. A Azzurra superou o apagão no primeiro tempo para virar o placar, sofreu empate na etapa complementar, mas buscou a vitória por 4 a 3 nos últimos minutos para selar a classificação ao lado da Seleção Brasileira para a semifinal da Copa das Confederações.

Em dois tempos distintos, os nipônicos atropelaram os italianos e levantaram a torcida com o gol de pênalti de Honda após bobeada da zaga europeia. Kagawa, em belo voleio, ampliou. No final do primeiro tempo, De Rossi iniciou a reação dos tetracampeões em gol de cabeça.

Na volta do intervalo, Uchida fez contra e Balotelli, de pênalti, virou o resultado. Okazaki empatou novamente, mas Giovinco silenciou os torcedores com um gol aos 40 minutos do segundo tempo. Três minutos depois, os japoneses chegaram a empatar com Yoshida, mas o árbitro Diego Abal assinalou impedimento.

Na próxima rodada, a última do grupo A na Copa das Confederações, a Itália terá pela frente o Brasil para definir quem fica com a primeira colocação. O duelo está marcado para sábado às 16 horas (de Brasília) na Arena Fonte Nova, em Salvador. Já o Japão encerra a participação contra o México, no mesmo dia e horário, no Mineirão.

O jogo

A torcida presente na Arena Pernambuco demonstrou desde os primeiros minutos da partida que apoiaria e muito a seleção japonesa. A cada toque na bola dos nipônicos, os torcedores vibravam e ainda ‘ajudavam’ a marcar a Itália com fortes vaias. E a festa só não aumentou nos cinco minutos porque Buffon segurou cabeçada de Maeda.

Dez minutos depois, foi a vez de Kagawa bater firme de esquerda e obrigar o goleiro da Azurraa trabalhar. No ataque seguinte, porém, a defesa italiana foi castigada. O lateral esquerdo De Sciglio recuou mal e Buffon chegou atrasado, cometendo pênalti em Okazaki. Na cobrança, Honda soltou uma pancada no canto esquerdo e abriu o placar.

Aos 32 minutos, a torcida pernambucana foi novamente à loucura. Honda cruzou na área, a zaga da Itália se atrapalhou e deixou Kagawa livre para dominar, girar e fazer um golaço de voleio, sem chances para Buffon. Com a vantagem, o Japão passou a envolver os italianos com toques rápidos, sempre sob os gritos de olé vindos das arquibancadas.

E o resultado só não foi pior porque Bufon operou dois milagres seguidos: primeiro em falta de Kagawa e, depois, no rebote de Okazaki. Para aliviar os ânimos europeus, Pirlo cobrou escanteio no primeiro poste, De Rossi se antecipou e testou bonito para descontar. Nos acréscimos, a Itália ainda perdeu a chance de empatar quando o chute rasteiro de Giacherini beijou o pé da trave.

Com o recomeço da partida, no entanto, o panorama mudou completamente. Yoshida dominou errado na área, Giacherini aproveitou e cruzou para a pequena área. Uchida tentou afastar e acabou mandando contra o próprio patrimônio. O empate empolgou os italianos, que chegaram à virada ainda aos dez minutos.

Giovinco, que havia entrado no primeiro tempo na vaga de Aquilani, bateu firme da entrada da área e Hasebe chegou para travar. Depois do corte, a bola espirrou no braço do capitão japonês e o árbitro argentino Diego Abal marcou pênalti discutível. Balotelli assumiu a responsabilidade, caminhou lentamente e virou o placar.

Para não sofrer mais com as descidas de Nagatomo e Kagawa, Cesare Prandelli desfez a mudança feita em relação à estreia e sacou o ofensivo lateral direito Maggio para a entrada do marcador Abate, fazendo com que a equipe recuasse. Com isso, o Japão voltou a mandar na partida em São Lourenço da Mata e teve a atitude premiada pelo belo gol de cabeça de Okazaki.

Restando dez minutos para o final do jogo, a trave de Buffon balançou por duas vezes. Primeiro no chute cruzado de Okazaki e depois na cabeçada de Kagawa, sem goleiro, para desespero de Alberto Zaccheroni. Os gritos de olé voltaram a empurrar os japoneses, mas no contra-ataque De Rossi achou Marchisio e o camisa 8 cruzou na medida para Giovinco sacramentar a vitória emocionante dos italianos.

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa das Confederações: Itália encara o Japão buscando vaga inédita na semifinal

Depois de estreias distintas, Itália e Japão se enfrentam nesta terça-feira, às 19 horas (de Brasília), na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife. O jogo, válido pela segunda rodada do Grupo A – mesmo do Brasil -, pode selar a classificação dos italianos para a semifinal da competição e o adeus precoce dos japoneses.

Se o Brasil vencer o México na partida das 16 horas (de Brasília), o Japão precisará, no mínimo, de um empate contra os italianos para continuar sonhando com uma vaga na segunda fase. Por outro lado, a Itália garantirá a classificação caso vença e a partida entre brasileiros e mexicanos termine empatada ou com vitória do Brasil.

Apesar da fragilidade demonstrada no jogo diante da Seleção Brasileira, quando perdeu por 3 a 0, o Japão entra em campo com “uma leve vantagem” para esta partida. A opinião é do treinador da Itália, Cesare Prandelli.

“Eles tiveram um dia a mais de descanso. Além disso, Alberto (Zaccheroni, italiano e técnico da seleção japonesa) nos conhece muito bem. Ele sabe como nós trabalhamos. Imagino que esteja preparando uma armadilha para nós”, disse Prandelli.

Considerado por parte dos italianos o melhor jogador da seleção atualmente, o volante Andrea Pirlo, autor do primeiro gol contra o México, é a principal fonte de preocupação dos japoneses.

“É o maestro da equipe, um jogador fantástico. Temos que dificultar a vida dele desde o início do jogo. A Itália sempre teve uma grande seleção. Eles são muito sólidos na defesa e extremamente bem organizados”, afirmou Makoto Hasebe, meio-campista do Japão.

A seu favor, os italianos têm o retrospecto: nunca foram derrotados pelos japoneses. O Japão, por sua vez, conta com o fato de já ter chegado a uma final da competição, enquanto a Itália tenta alcançar pela primeira vez a segunda fase.

Ficha técnica 
Itália x Japão

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 19 de junho de 2013, quarta-feira
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Juan Pablo Belatti e Hernan Maidana (Argentina)

ITÁLIA: Buffon; Abate, Chiellini, Barzagli e De Sciglio; Pirlo, De Rossi, Montolivo, Giaccherini e Marchisio ; Balotelli
Técnico: Cesare Prandelli

JAPÃO: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe, Endo, Kiyotake e Honda; Kagawa e Okazaki
Técnico: Alberto Zaccheroni

Da Gazeta Esportiva

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *