Saúde

RN contabiliza 1095 mortes por coronavírus, sendo 28 confirmadas nas últimas 24 horas; óbitos em investigação somam 173

Foto: Reprodução/Youtube

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira(02). Os casos confirmados chegam a 32.578.

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 1095. Em comparação com o último boletim, 28 novos óbitos confirmados, após exames laboratoriais dos últimos dias, sendo nove nas últimas 24 horas.

Em investigação são 173 mortes.

Os casos suspeitos são 44.157. Descartados somam 51.041. Recuperados são 2.904.

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente esse é o Estado onde o número de curados não são divulgados. Dá a impressão de que divulgar o número de mortos é mais importante. Certamente dá mais Ibope.

  2. Acredito que o RN não está com números mais baixos, por causa dessa politicagem. No Espírito Santo foram 1043 mortes por covid apenas no mês de junho.
    É incrível como vemos diariamente,amigos e parentes sendo infectados e alguns lamentavelmente morrendo, porém a população insiste em desrespeitar o isolamento.
    Por um engajamento politico em defesa de um projeto de poder pessoal, colocam as vidas em risco. Que Deus tenha piedade de cada um de nós.

  3. Ao ver ontem o boletim da SMS, com 5,5 mil curados da covid19, matei a charada! A Sesap não tá divulgando o número de recuperados em Natal. É simples! Basta você somar os 5,5 mil da capital, com os 2.900 que eles divulgam, da quase que exatamente, os cerca de 8 mil e 400 curados em todo o RN, divulgados essa semana pela âncora Lídia Pace, no RN2. Agora, porque eles escondem esses números, só a Sesap poderá responder, se tiver competência e lisura pra isso.

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Saúde

RN registra 1067 mortes por coronavírus; 33 óbitos confirmados em relação ao boletim anterior

Foto: Reprodução/Youtube

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quarta-feira(01). Os casos confirmados chegam a 31.740. No boletim dessa terça-feira(30 de junho) eram  30.010. (1730 casos a mais).

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 1067. Nas últimas 24 horas, 33 novos óbitos confirmados, após exames laboratoriais dos últimos dias, sendo seis nas últimas 24 horas.

Em investigação são 156 mortes.

Os casos suspeitos são 43.500. Descartados somam 50.700. Recuperados são 2.904.

Opinião dos leitores

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Saúde

‘Estamos muito próximos do platô’, diz Doria sobre pico do coronavírus no estado de SP

Foto: Reprodução/Globo News

oO governador João Doria (PSDB) afirmou na manhã desta quarta-feira (1º) que o estado de São Paulo está “muito próximo” de atingir o “platô” de casos e mortes provocadas pelo coronavírus. O platô ocorre quando existe uma estabilidade na elevação da curva de novos registros da doença seguida da diminuição de novos casos e mortes de Covid-19.

“Nós estamos muito próximos do platô, que é aquela faixa superior e muito próximos de chegar a esse momento aqui no estado de São Paulo. Depois, dizem os especialistas, médicos, cientistas, epidemiologistas e infectologistas que esse platô segue em uma linha horizontal e depois, na sequência, é o que nós esperamos, o decréscimo”, afirmou ele durante entrevista ao jornal Em Ponto, da GloboNews.

De acordo com Doria, o estado registrou 144 mortes a menos na semana epidemiológica. “São Paulo teve um número menor de mortes na última semana, menos 144 da média da semana passada, ou seja, isso já é um reflexo da chegada muito próxima desse platô. A recomendação fundamental é para as pessoas que ainda puderem permanecerem em casa, ficarem em suas casas, e as que tiverem que sair usarem máscaras”, destacou. Entre os dias 14 e 20 de junho, foram registradas 1.913 mortes no estado. Já na semana epidemiológica do dia 21 a 27 de junho, foram 1.769 mortes.

A declaração foi dada após o Comitê de Combate ao Coronavírus em São Paulo apontar na primeira semana de junho que o estado já estava no “platô” depois de registrar uma queda de apenas três mortes a menos em comparação à semana anterior, caindo de 1.526 mortos, entre o dia 31 de maio ao dia 6 de junho, para 1.523 mortos da semana epidemiológica entre 7 e 13 de junho. Apesar da queda na ocasião, o número total de mortes aumentou e passou de 9.058 para 10.581.

O estado de São Paulo chegou a 281.380 casos confirmados pelo novo coronavírus e 14.763 mortes provocadas pela doença nesta terça-feira (30). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, foram registrados 6.235 novos casos confirmados e 365 mortes nas últimas 24 horas.

O governo estadual iniciou a flexibilização gradual da quarentena em 1º de junho, antes que houvesse queda sustentada de novas mortes ou casos confirmados da doença, o que não é recomendado por especialistas. Especialistas avaliam que a reabertura do comércio, que já teve início em diversas regiões do estado e causou aglomerações em diversas cidades, pode começar a impactar negativamente os dados das próximas semanas.

O governador também afirmou que o maior legado da pandemia será na área da Saúde, já que o estado tinha 3.500 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes do início da pandemia e agora tem mais que o dobro, mais de 7.200. “Os investimentos feitos na saúde pública serão permanentes. Exceto os Hospitais de Campanha, todas as demais instalações foram aprimoradas e melhoradas. Nós mais do que dobramos a quantidade de Unidades de Terapia Intensiva”, disse.

Máscaras

O governador ressaltou a importância do uso de máscaras enquanto não for descoberta uma vacina para a doença. “Até a chegada da vacina, a melhor forma além do isolamento social, de ficar preservado e não ser contaminado, é o uso de máscaras”, afirmou.

O estado de São Paulo completa 100 dias de quarentena nesta quarta-feira (1º) com obrigatoriedade do uso de máscaras nas ruas de todo o estado sob pena de multa de R$ 500 para pessoas físicas e de R$ 5.000 para estabelecimentos comerciais para cada pessoa que estiver sem usar o acessório.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse rapaz, além de outras coisas que não se comenta, por ser de foro e desejo íntimo, é um falastrão de primeira estirpe, com sinais de megalomania e mentira contumaz, o que ele diz não merece crédito.

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Saúde

Confinamento por causa do coronavírus é ‘o maior experimento psicológico da história’, diz especialista em trauma, que alerta “bomba relógio” que pode custar caro ao mundo

FOTOS: CECILIA TOMBESI/GETTY

Estima-se que pelo menos 2,6 bilhões de pessoas foram colocadas sob alguma forma de quarentena em março. Isso representa um terço da população mundial.

Em meados de junho, a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, já havia contaminado mais de 9 milhões de pessoas e matado pelo menos 470 mil.

Alguns países da Europa e Ásia começaram a relaxar suas medidas de contenção, mas na América Latina muitos continuam com severas restrições.

Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.

Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, estamos diante do “maior experimento psicológico da história”.

A falta de atenção das autoridades à assistência psicológica durante a pandemia fará o mundo pagar o preço, diz ela.

A seguir, veja trechos da entrevista de Elke Van Hoof à BBC Mundo, feita por telefone.

BBC Mundo – O que a pandemia pode nos ensinar sobre como as pessoas respondem à adversidade?

Elke Van Hoof – Primeiro, que somos resilientes, ou seja, a maioria de nós conseguiu se reinventar e recriar nossas vidas da melhor maneira possível durante a quarentena.

Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma. FOTO: INGE WACHTELAER

Temos forças para nos tornar a melhor versão de nós mesmos, independentemente da situação difícil em que nos encontramos. Então, há uma mensagem de esperança.

Segundo, temos as habilidades e o treinamento para melhorar ainda mais, porque podemos treinar as pessoas para terem resiliência.

Poderíamos estar mais bem preparados se tivéssemos abordado a importância da saúde mental antes da covid-19.

Infelizmente, não vi a saúde mental recebendo a atenção adequada nos meses em que estivemos na pandemia. E acho que é certamente algo necessário, porque existe a possibilidade de que isso aconteça novamente.

Pode haver muitos obstáculos para a saúde mental daqueles que enfrentaram a doença em unidades de terapia intensiva ou têm um membro da família doente.

Aí vemos que existe um alto nível de estresse tóxico que devemos abordar e que precisamos monitorar. Também prevemos que haverá uma reação tardia nessa população, de três a seis meses após o final da pandemia.

Portanto, ainda não temos uma boa imagem do escopo do que estamos enfrentando. Esse período de pandemia e a longevidade das possíveis consequências é algo para o qual não estamos bem preparados. É realmente um grande desafio.

BBC Mundo – Por que diz que a quarentena é o maior experimento psicológico da história?

Van Hoof – Porque não sabemos como as pessoas vão reagir. O surto de Ebola, foi local, em menor escala e apenas em alguns países.

Agora, temos empresas que tiveram que fechar e um terço do mundo está confinado. Portanto, não temos um modelo, não sabemos o que vai acontecer. E isso para mim é a definição de um experimento.

BBC Mundo – Quais podem ser as consequências psicológicas?

Van Hoof – A quarentena tem algumas possíveis consequências mentais. A primeira pode ser a pessoa ter a sensação de estar sobrecarregada, não ser capaz de lidar (com obrigações), ter problemas para dormir, ficar mais irritada…

Se você tem uma estrutura familiar, não está sozinho. Mas se você não tiver, tudo se torna bastante solitário. Muitas pessoas estão em quarentena há mais de dois meses, apenas com o contato social de ir ao supermercado ou conectar-se online em uma reunião ou encontro social. Então, os sentimentos de solidão aumentaram muito.

Ao mesmo tempo, quando somos atingidos por uma pandemia de tal magnitude, também tendemos a ser mais solidários e a ter um maior sentimento de coesão social, porque todos sentimos o mesmo. Existem más consequências, mas também existem algumas que dão esperança.

Mas com pessoas vulneráveis ​​é outra coisa. Existe um alto risco de que suas condições tenham progredido ou de que terão de enfrentar desafios adicionais. Falo de abuso de substâncias, vítimas de abuso físico ou de abuso de poder. Veremos quais são as consequências em alguns meses.

Os números variam em todo o mundo, mas existe o risco de a violência aumentar em casa. Esse não é um sinal bom, pois indica que a quarentena tem um efeito severo nas pessoas. Existem muitas incertezas e é por isso que acho que o que está acontecendo deve ser monitorado de perto para que possamos nos adaptar o mais rápido possível.

Precisamos garantir que exista um sistema de atendimento psicológico bem coordenado, que permita às pessoas resolver seus problemas por conta própria, mas para que também possam procurar ajuda para pessoas ou familiares que estão com problemas.

BBC Mundo – É possível que pessoas desenvolvam distúrbios com estresse pós-traumático, como observamos em guerras?

Van Hoof – Sim. Se olharmos para as pesquisas que existem hoje, vemos que o nível de estresse está alto. No entanto, acreditamos que apenas uma pequena porcentagem desse nível de aumento se transformará de fato em transtorno de estresse pós-traumático aproximadamente de 5 a 10%.

E existem certos grupos de risco que podemos identificar. Os mais óbvios são as pessoas que trabalham na área da saúde porque estão na linha de frente.

Há também aqueles com membros da família que foram afetados ou que morreram devido à covid-19. E também mulheres com crianças pequenas, jovens e adultos jovens, porque não suportam o confinamento.Portanto, há vários grupos de alto risco que podem ser identificados. Mas os números ainda não estão claros e só saberemos com certeza em um ano, eu acho.

BBC Mundo – Que sintomas devem causar alerta?

Van Hoof – Uma pessoa pode desenvolver qualquer sintoma. Entre eles: sentir-se mais ansioso, sentir pressão no peito, falta de ar, não dormir bem, ficar mais irritado, ficar muito emotivo…

Temos que enfatizar que essas são reações normais a uma situação excepcional e é um sinal de que o corpo e o cérebro estão tentando se adaptar à nova realidade.Mas quando ficar alerta? Quando a pessoa não consegue mais funcionar normalmente em sua rotina. É aí que é bom procurar ajuda, e pode ser autoajuda ou apoio profissional.

Em muitos países, há sites nos quais uma pessoa que não está se sentindo bem pode obter ajuda. Uma boa ferramenta para saber quando você está em uma zona vermelha (alerta) é o que chamo de “pontuação APGAR (pela sigla em inglês)”, que normalmente é usada para monitorar crianças pequenas e que agora adaptamos como uma ferramenta para saber quando alguém precisa fazer alguma coisa sobre seu emocional.

APGAR significa “aparência, desempenho, crescimento, emoções e relacionamentos”.

A aparência se refere a que você não pareça estar bem porque não está dormindo ou se cuidando durante esse período, enquanto o desempenho pode ser baixo ou alto e funciona tanto no trabalho quanto em casa.

Crescimento é a capacidade e vontade de adquirir novas informações. Se você geralmente entende as coisas razoavelmente rápido e de repente se vê dizendo: “eu não estou entendendo o que estão tentando me dizer” e pede para as pessoas repetirem as coisas três vezes e ainda assim você não entende pode ser sinal de que seu cérebro não está tendo a capacidade ou a vontade de assimilar novas informações.

As emoções dizem respeito a como você as controla, se fica mais emotivo, mas também se mostra uma resposta mais agressiva. E os relacionamentos estão ligados a uma mudança dramática na maneira como você se relaciona com outras pessoas. Pode ser que você fique mais solitário ou procure outras pessoas porque tem medo de ficar sozinho.

A regra geral é que, se pelo menos dois desses cinco denominadores pararem de funcionar abruptamente, você deve procurar ajuda, pois pode estar sofrendo de estresse tóxico.

BBC Mundo – Por que diz que é necessário prestarmos atenção aos tratamentos psicológicos, do contrário, sofreremos consequências?

Van Hoof – Se não prestarmos atenção suficiente e dermos uma reação tardia ao estresse tóxico, as pessoas ficarão mal e não conseguiremos fazer a economia funcionar novamente. As empresas fecharam e, para recuperar a economia e prosperar novamente como sociedade, precisamos que as pessoas se sintam bem, sem estresse ou esgotamento. Portanto, se não prestarmos atenção suficiente à saúde mental, não haverá resiliência. Se não reagirmos rapidamente a possíveis problemas que as pessoas possam sofrer, teremos uma bomba-relógio. Essas pessoas são as mesmas de que precisamos para dirigir nossa sociedade após o confinamento.

BBC Mundo – No início da pandemia, você fez uma pesquisa para descobrir os efeitos do confinamento na saúde mental dos participantes. Que resultados observou até aqui?

Van Hoof – Cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa online. Os resultados mostram que tivemos uma queda geral na resiliência de nossa população de 10%. E registramos um aumento nos níveis de estresse tóxico na população geral de mais de 10%. Cerca de 30%, ou 1 em cada 3 pessoas, se sentem muito estressados. E isso é muito.

BBC Mundo – É tarde demais para agir?

Van Hoof – Nunca é tarde demais, mesmo que um país não esteja fazendo nada no momento. Você sempre ganha quando se encaminha para melhores cuidados de saúde mental para a população em geral. Temos muitas ferramentas, como assistentes sociais, psicólogos e autoajuda. Se você tentar os métodos de autoajuda três vezes e eles não funcionarem, é bom procurar ajuda profissional. Pergunte ao seu clínico geral e ele poderá encaminhá-lo para o melhor atendimento psicossocial possível. Não duvide.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Zanoni, a 2° grande guerra foi MUNDIAL.
    Análise rasa, com todo respeito foi o seu comentário.
    Começou na Europa, em 1939, se alastrou pelo mundo.
    Acabou em maio de 1945, com aproximadamente 50 milhões de mortes.

  2. Sei não.
    Morar em Londres durante a segunda grande guerra , por exemplo, deve ter sido pior.
    Sem comida, sem energia, com bomba todo dia e toda noite caindo na cabeça, sem falar no número imenso de mortes tanto nas cidades como no campo de batalha…
    Sei não, a humanidade saiu do eixo.
    Ficamos muito fracos.

    1. Deixa de fazer análise rasa das questões. Estão falando de uma questão global, não local.

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Saúde

RN ultrapassa mil mortes por coronavírus; 40 óbitos confirmados em comparação com o boletim anterior

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta terça-feira(30). Os casos confirmados chegam a 30.010. No boletim dessa segunda(29) eram  28.970. (1040 casos a mais).

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 1034. Nas últimas 24 horas, 40 novos óbitos confirmados, sendo a maioria após exames laboratoriais dos últimos dias.

Em investigação são 167 mortes.

Os casos suspeitos são 43.427. Descartados somam 48.051. Recuperados são 2.904.

Opinião dos leitores

  1. Brincadeira o número de curados só não sobe no RN. A OMS ja era para está estudando nosso gene, porque isso é inexplicável.

  2. De mil vezes o exagerado especialista, agora está menos de 11 vezes de seu exagero.

  3. A reabertura do comércio do noaao elafante combalido (RN) será uma verdadeira carnificina acompanhada de 1 surto de casos de maneira absurda. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Corram pra colinas, quer dizer, corram para as dunas.

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Polícia

PF mira governador do Amazonas e secretária de Saúde sob suspeita de desvios de recursos do coronavírus

O governador do Amazonas, Wilson Lima Foto: Márcio Melo/Agência O Globo

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Sangria, que mira o governador do Amazonas Wilson Lima (PSC) sob suspeitas de desvios de recursos do combate ao coronavírus. A PF cumpre mandado de prisão temporária contra a secretária de Saúde Simone Papaiz e contra outros sete alvos. O governador é alvo de buscas, que também miram outros 19 alvos.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão. A operação foi solicitada pela PF, com concordância quase integral da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PF, entretanto, havia solicitado a prisão temporária do governador do Amazonas, mas a PGR se posicionou contrariamente ao pedido. O ministro Falcão indeferiu o mandado de prisão contra Wilson Lima.

Tanto a PGR como a PF apontam Wilson Lima como líder de uma organização criminosa montada para desviar os recursos. Em seus pedidos, os investigadores apontam que o governador tinha conhecimento e participação na dispensa de licitação que gerou o contrato suspeito de desvios.

“No inquérito, constam provas e indícios revelando o desvio de recursos públicos federais, os quais eram destinados ao sistema hospitalar estadual, em razão da emergência provocada pelo novo coronavírus”, diz a PF. Há suspeitas de fraude na contratação de empresa para fornecimento de respiradores e superfaturamento de pelo menos R$ 1,7 milhão.

A PF aponta que a secretária de Saúde estava dificultando o andamento de investigações do Tribunal de Contas do Estado sobre os desvios de recursos. Também foram alvos de prisões temporárias ex-integrantes de cargos de direção na Secretaria de Saúde, suspeitos de envolvimento no contrato alvo da investigação, João Paulo Marques dos Santos e Perseverando da Trindade Garcia Filho.

A principal suspeita da investigação é a fraude na contratação da empresa FJAP E CIA LTDA para o fornecimento de 28 ventiladores mecânicos, usados para ajudar na respiração dos pacientes com Covid-19.

Segundo a investigação, a FJAP subcontratou uma outra empresa para fornecer os respiradores. O governo do Amazonas pagou R$ 2,9 milhões pelos 28 respiradores, mas a FJAP comprou os equipamentos de uma outra empresa pelo valor de R$ 2,48 milhões. Esta empresa, por sua vez, adquiriu os produtos pelo valor inicial de R$ 1 milhão. Por isso, há suspeitas do superfaturamento na compra dos respiradores.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse é mais um que se elegeu às custas de Bolsonaro e virou às costa. A exemplo da peppa e frutinha. Vocês é quem estão desatualizados.

  2. Infelizmente a corrupção no Brasil é um verdadeiro câncer generalizado, e pega TODOS os partidos e tendências, da esquerda à direita (como esse PSC aí da matéria acima), sem esquecer do famigerado CENTRÃO.

    1. Ele não é esquerdita. Ele é do PSC. Partido Social Cristão, o mesmo partido da base bolsonarista de extrema direita fascista.

    2. Quando a gente ver um MINGA desse da vida escrever uma mentira dessa, a gente entende por que o país está desse jeito.
      Um cara que foi eleito com as bênçãos de Bolsonaro!!!
      É demais da conta ??‍♂️!!!

  3. Tá faltando os governadores do Nordeste. O Famoso consórcio NORDESTE Já perdeu quase 100 milhões para uma empresa recém criada.
    A Governadora Fátima perdeu 5 milhões.

    É muito desvio

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Saúde

FOTOS E VÍDEO: Alan Frank, ex-integrante do Polegar, sucesso dos anos 80/90, deixa hospital após cura de coronavírus e equipe médica canta ‘Dá Pra Mim’

Alan Frank, que ficou conhecido por integrar nos anos 90 o grupo Polegar, teve alta no domingo (28) do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado há quase um mês para se tratar do coronavírus. Atuando como médico oftalmologista, ele celebrou a recuperação e se emocinou com a equipe médica que cantou Dá Para Mim, sucesso de seu ex grupo musical.

“Dia da Alta Hospitalar! Vencemos a guerra. Muita emoção e gratidão! Finalmente após muito sofrimento, muitas picadas, dor, medo, luta e orações… É chegado o grande dia da alta hospitalar”, comemorou. “E fizeram uma grande festa na minha saída! Acredita que tocaram até “Dá Pra Mim”? Gratidão eterna e imensurável.”

Alan Frank (Foto: Reprodução)

Por causa da medicação e do tempo de entubamento de um semana, quando estava na UTI, Alan terá que continuar o tratamento em casa. “Ainda precisarei continuar o tratamento com fisioterapia domiciliar e tomar alguns medicamentos, mas estou fora de riscos, já testei PCR para o Covid-19 negativo”, disse ele, que procurado pela Quem, ainda disse que ficou com algumas sequelas momentâneas.

“Vou continuar fazendo fisioterapia respiratória. Mas já estou com uma boa saturação de oxigênio. As sessões com o bipap de bruços têm me ajudado muito porque tem expandido meu pulmão e ajudado na recuperação. As únicas sequelas momentâneas são o cansaço, que está está melhorando muito, a anemia, que desenvolvi por causa da infecção, mas que já está em regressão, e pancreatite medicamentosa, que também está em regressão. Agora é só continuar com os medicamentos, fisioterapia e uma dieta saudável.”

Alan agradeceu ao apoio que recebeu durante esses dias de internação. “A todos vocês que fizeram orações por mim, a todas as mensagens de apoio enviadas, toda a torcida, a todos os amigos que estiveram a meu lado e de minha família, a minha família e a toda maravilhosa equipe de profissionais do Hospital Albert Einstein, em especial ao Dr Marcelo Hisato Kuwakino, meu pneumologista, e a todos que cuidaram de mim com tanto empenho, amor, carinho, competência e dedicação, meu muito obrigado”, agradeceu.

O ex-polegar Alan Frank, que hoje é médico oftalmologista (Foto: Reprodução Instagram)

Alan Frank no grupo Polegar no Domingo Legal (Foto: Reprodução)

Revista Quem – Globo

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Finanças

Contas públicas têm maior déficit da História, de R$ 126,6 bi, com gastos para combater coronavírus

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que deixará o cargo em julho Foto: Adriano Machado / Reuters

As contas públicas brasileiras registraram déficit de R$ 126,6 bilhões em maio, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira. O número é o pior da serie histórica, iniciada em 1997, considerando todos os meses.

O resultado foi impactado principalmente pela queda na arrecadação causada pelas ações de combate à crise do coronavírus.

Apesar de recorde, o número veio melhor que as expectativas de analistas, que projetavam que as contas ficariam em R$ 140 bilhões no vermelho, segundo relatório Prisma Fiscal.

Em maio de 2019, o rombo havia sido de R$ 14,7 bilhões. Ou seja, o dado deste ano é oito vezes o do ano passado.

No acumulado do ano, o saldo está negativo em R$ 222,5 bilhões, também o pior da série. Em 2019, o déficit no mesmo período foi de R$ 17,5 bilhões.

Os números correspondem à diferença entre arrecadação e despesas no chamado governo central, que não inclui estados e municípios.

A conta, que não abrange os gastos para pagar a dívida pública, engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social.

Gastos contra pandemia

A equipe econômica já espera que o país tenha um rombo fiscal recorde neste ano, por causa dos gastos emergenciais com a pandemia.

Até hoje, foram autorizados R$ 404,2 bilhões em despesas extras, dos quais R$ 208,7 bilhões foram efeticamente desembolsados.

A principal despesa é o auxílio emergencial de R$ 600, pago a trabalhadores informais e autônomos. O programa custa, até agora, R$ 152 bilhões. Esse número, no entanto, deve aumentar porque o presidente Jair Bolsonaro já confirmou que o benefício será prorrogado.

Programas sociais

Em nota, o Tesouro descartou prorrogar de forma permanente programas sociais, porque isso levaria o governo a elevar impostos.

“Nos últimos meses teve início um debate sobre a necessidade ou não de alguns programas temporários este ano se transformarem em programas permanentes. Não há espaço fiscal para a criação de novas despesas obrigatórias no Brasil sem que haja um forte aumento de carga tributária”, afirma o comunicado.

A pasta se refere a propostas para criar no Brasil a chamada renda básica universal, que ganhou força após o agravamento da crise e a necessidade de proteger a população mais vulnerável.

A equipe econômica trabalha na elaboração de uma proposta chamada Renda Brasil, espécie de reformulação do Bolsa Família.

O benefício, no entanto, deve ser baseado na revisão de outros programas, como o abono salarial, considerado pouco efetivo no combate à pobreza.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Casos de coronavírus no RN somam 28.970, com 994 mortes; 06 óbitos nas últimas 24 horas

Foto: Reprodução/Youtube

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta segunda-feira(29). Os casos confirmados chegam a 28.970.

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 994, sendo 06 óbitos nas últimas 24 horas e demais confirmados após exames laboratoriais dos últimos dias.

Os casos suspeitos são 42.230. Descartados somam 46.470. Recuperados são 2.904.

Opinião dos leitores

  1. Só precisamos saber a razão do número de recuperados ficar estático por tanto tempo! Não passa de 2.904. Se temos quase 29.000 casos confirmados, 994 mortes… e somente 2.904 recuperados… Onde está o restante ! Isso considerando que estamos nessa situação desde março. Então tem alguma coisa errada aí…

  2. Chega a ser "extraordinário", como essa sesap divulga o número de óbitos suspeitos, com tanta veemência. E esse portador da má notícia, desse adjunto, parece que tá fazendo discurso de candidato a algum cargo eletivo. As TVs bem que poderiam restringir esses informes nefastos, ao apresentador(a) do jornalístico, nos poupando desses verdadeiros "abutres"!

    1. Suspeito?
      Na Paraíba tem o dobro de casos e o mesmo de óbitos.Aqui existe é subnotificação.E toda hora morrendo um da saúde.

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Saúde

O que os médicos sabem sobre os sintomas persistentes do coronavírus mesmo após recuperação

Foto: engin akyurt / Unsplash

Com mais de 2 milhões de casos no Estados Unidos desde que a pandemia do coronavírus começou no final de dezembro, já existem muitas pessoas que se recuperaram da Covid-19. No entanto, também há relatos de pessoas que continuam a ter efeitos colaterais duradouros decorrentes da infecção. Sou professor e médico, e minha especialidade é em doenças infecciosas que afetam adultos. Eu não só cuido de pacientes com infecções bacterianas, parasitárias e virais – Covid-19 inclusa – como também tenho participação ativa no ensino e na pesquisa sobre doenças que patógenos infecciosos podem causar.

Aqui eu ofereço um resumo do que já sabemos hoje sobre a recuperação da Covid-19 – e de em quais áreas importantes do nosso conhecimento ainda há lacunas. Boa parte destas informações, que foram coletadas de estudos que se iniciaram após a epidemia de SARS em 2003, é importante para aqueles que estão se recuperando e seus familiares e amigos, que precisam saber o que esperar da doença.

Confusão ou síndrome pós-tratamento intensivo

Para os pacientes que tiverem quadro mais grave e forem tratados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), há um risco substancial de delírio. O delírio é caracterizado pela confusão, pela dificuldade em prestar atenção, pela pouca consciência de si mesmo, do seu ambiente e do tempo, e até mesmo pela inabilidade de interagir com os outros.

O delírio não é uma complicação específica da Covid-19, mas infelizmente é uma complicação comum do tratamento em UTI. Os fatores de risco incluem idade avançada e doença pré-existente. Alguns estudos dizem que até 75% dos pacientes tratados em UTI têm delírios. O problema não é só a confusão durante a hospitalização, mas também a que ocorre nos meses seguintes. Por exemplo: três ou nove meses após a alta, muitos daqueles que se recuperaram ainda têm dificuldades com a memória a curto prazo, com a habilidade de entender palavras escritas e faladas e com a aprendizagem. Algumas pessoas até já tiveram dificuldade em saber onde estavam e qual era a data. E o desempenho do controle cognitivo também foi significantemente pior naqueles que sofreram de delírio.

Médicos têm feito um esforço considerável para reduzir o delírio de pacientes em UTIs. Alguns métodos que podem ajudar são a redução do uso de sedativos, a reorientação repetida do paciente quanto a datas, ao tempo e à sua localização, a mobilização precoce, a redução de ruídos e a estimulação cognitiva.

Pulmões: Haverá uma dificuldade de respiração crônica?

Os pacientes com quadros mais severos da Covid-19 geralmente sofrem de pneumonia e da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) enquanto estão doentes. Médicos não têm acompanhado pacientes que se recuperaram do novo coronavírus por tempo suficiente para saberem se existirão problemas a longo prazo quanto à respiração.

No entanto, um estudo de profissionais de saúde na China que contraíram SARS, que é causada pelo coronavírus tipo SARS-CoV, que circulou na epidemia de 2003, é tranquilizador. A maioria dos danos nos pulmões (que são medidos por mudanças intersticiais verificadas em tomografias computadorizadas do pulmão e avaliações da função respiratória) foi curada em até dois anos após a doença.

Olfato e paladar

A maioria dos pacientes com Covid-19 perdem o olfato e o paladar. Apenas um quarto dos pacientes perceberam uma melhora após uma semana; a maioria deles não recuperou esses sentidos depois de 10 dias.

Síndrome da fadiga pós-infecção

Embora novamente seja muito cedo para termos certeza disso, no caso da epidemia de SARS, quase metade dos sobreviventes entrevistados ainda queixavam-se de fadiga após mais de três anos da recuperação deles.

Os critérios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças [dos Estados Unidos] para o diagnóstico da síndrome da fadiga crônica foram atendidos em um quarto dos pacientes com Covid-19. Provavelmente será importante focar em intervenções na saúde mental dos sobreviventes da Covid-19, para ajudá-los a lidar com a convalescença prolongada que caracteriza a fadiga.

Coágulos sanguíneos

Coágulos sanguíneos podem aparecer em até um quarto dos pacientes com Covid-19 em estado crítico. Os coágulos podem causar sérias complicações a longo prazo se eles se soltaram dos vasos sanguíneos e migrarem para os pulmões, onde causam uma embolia pulmonar, ou para o cérebro, onde causam um derrame.

Para prevenir os coágulos, médicos estão instituindo medicamentos para diluir o sangue quando percebem um aumento na concentração do Dímero D, um fragmento da fibrina – a proteína que faz o sangue coagular.

Coração

Em um estudo, a inflamação do músculo cardíaco, chamada de miocardite, foi observada em um terço dos pacientes com Covid-19 com quadros graves. Arritmia – um batimento cardíaco irregular – também foi verificada. Não se sabe se isso ocorre por uma infecção diretamente no coração ou se é algo secundário ao estresse que é causado pela resposta inflamatória a essa infecção.

Sobretudo, as consequências a longo prazo nos sobreviventes da Covid-19 ainda não são compreendidas.

Diabetes

Diabéticos têm maior risco de desenvolverem uma Covid-19 severa, o que pode ser em parte explicado por uma exagerada resposta imune à infecção.

Mas a interação entre a Covid-19 e a diabetes pode ir na outra direção também. Elevações na glicose são vistas em casos severos da Covid-19 em alguns pacientes que não têm histórico de diabetes. Como o vírus interage com a enzima conversora da angiotensina 2 [ACE 2, na sigla em inglês] nas células humanas, é plausível que mudanças na atividade da ACE 2 seja uma das causas da diabetes em pacientes com o novo coronavírus. Em todo caso, será importante acompanhar esses prazos por um período mais longo.

A conclusão final é que a infecção do novo coronavírus tem efeitos profundos em muitos órgãos diferentes do corpo. A boa notícia é que nós esperamos que os danos causados pela Covid-19 serão curados na grande maioria dos pacientes. Porém, é importante lembrar que algumas condições a longo prazo podem ser antecipadas, prevenidas e tratadas para ajudar os pacientes.

* Professor de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos

Texto originalmente publicado em inglês no The Conversation.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. É muito importante esses esclarecimentos deste médico, é exatamente o que eu sinto após as melhoras do vírus, Essa oscilação da pressão e dos batimentos cardíacos.

  2. Parabéns BG, essas matérias são esclarecedoras e servem, de maneira simples, para orientar todos, principalmente os demais profissionais da área, colegas medicos e leigos.

  3. E tem parlamentar bolsonarista querendo se contaminar c a Covid…
    Esse povo é burro de relinchar kkkkkkkk
    MORO 2022 Presidente

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Saúde

Covid-19: testes preliminares da vacina de Oxford chegam a 90% de proteção

Foto: reprodução

O governo brasileiro anunciou, neste sábado (27), uma parceria com o Reino Unido para a testagem e produção de uma vacina contra a Covid-19, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. O princípio ativo será transferido para o Brasil, junto com as demais tecnologias, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a responsável por embalar em doses que serão ofertadas à população.

Em entrevista para a CNN, o infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda, ex-chefe do departamento de imunização e doenças transmissíveis do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta, fez uma análise sobre as diferenças entre as vacinas do Instituto Butantan e da Universidade Oxford. Em suma, ele explica que a plataforma de produção é o que as difere, e destaca a importância de haver mais de um tipo de testagem.

“É essencial, no Brasil, que a gente tenha opções. É muito difícil nesse momento a gente fazer uma escolha porque os estudos de fase três ainda não estão concluídos. É importante que exista iniciativa tanto do governo federal, como do governo de São Paulo em transferência de tecnologia e em produção local da vacina. No final, se as duas vacinas forem eficientes, nós teremos dois produtos para ofertar para a população em um tempo mais curto”.

Segundo o médico, o estudo mais avançado é o da vacina de Oxford. “Já está em estudo de fase três, os pacientes já estão sendo recrutados, em São Paulo, pela rede D’Or. Então, a gente espera que os resultados, se forem positivos, estas 30 milhões de doses já estejam disponíveis entre dezembro e janeiro”. Pacientes do grupo de risco e profissionais de saúde serão priorizados na primeira etapa de vacinação.

De acordo com o infectologista, os testes preliminares da vacina de Oxford já foram divulgados e demonstram uma eficácia de 90% na proteção contra a Covid-19. No entanto, ainda é preciso observar por quanto essa imunidade protetora individual irá perdurar. “O tempo da ciência não é o tempo da necessidade em termos de saúde pública. Temos que aguardar os resultados em relação ao acompanhamento, principalmente da imunidade destes pacientes que foram recrutados e que serão recrutados no futuro aqui no Brasil”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Perai, deixa vê se eu entendi, não tem ninguém curado? apenas eevitaram a doença? É isso mesmo kkkkk

    1. O médico David uip, consagrado médico infectologistas que estava inclusive na linha de frente do governo dória, ficou com covid e adivinha o que ele tomou para o combate a doença, vou desenhar para os esquerdopatas. H O D R O X I C L O R O Q U I N A.

    1. E vocês acha qual foi o medicamento que curou mais de 50% dos afetados no mundo pelo covid19? e aonde está esses curados?

      NO BRASIL

    2. Vá se estudar e se informar melhor hiena. A cloroquina e nenhum outro remédio até agora cura a doença. Apenas evita o agravamento e a morte se aplicado no tempo devido. A ignorância é triste. O que se procura é uma vacina. Entendeu ou quer que desenhe.
      Faça o seguinte: se for infectado não autorize o uso da cloroquina e nem dos outros remédios. Fácil. Duvido!!!

    3. Amigo antenado, calma! Não é porque enfeitaram sua testa com antenas ? que você deve ficar tão nervoso assim. Isso é normal hoje em dia.

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Saúde

Metade dos russos rejeitariam vacina contra coronavírus

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Uma pesquisa realizada pelo centro de opinião pública FOM, veiculada nesta sexta-feira (26), indicou que 50% da população da Rússia não aceitaria ser vacinada contra o novo coronavírus em futuro próximo.

De acordo com a enquete, apenas 44% dos entrevistados responderam positivamente à pergunta feita sobre a eventual imunização para o patógeno, que provoca a covid-19.

Entre os motivos que levaram os russos a rejeitar a vacina estão a desconfiança em uma vacina feita às pressas e a falta de certeza sobre existir uma forma real de imunidade contra o novo coronavírus, entre outras respostas.

Segundo os dados detalhados divulgados pela FOM, as pessoas de até 45 anos são a maioria entre os que não querem ser vacinados.

Além disso, 48% dos entrevistados acredita que a imunização que está sendo elaborada na Rússia será de boa qualidade, contra 20% entre os que não concordam com essa possibilidade.

Segundo boletim mais recente divulgado pelo governo local, há 620.794 infectados no país.

EFE

 

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Saúde

RN registra mais de mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, no total de 23.730, e mortes chegam a 889; óbitos confirmados em comparação com o último boletim são 31

Foto: Reprodução/Youtube

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira(26). Os casos confirmados chegam a 23.730. No boletim dessa quinta eram 22.665. São 1065 casos a mais.

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 889 – (31) óbitos a mais desde o boletim anterior, sendo que 20 foram confirmados após exames laboratoriais dos últimos dias. Dessa forma, nas últimas 24 horas foram registradas onze vítimas fatais.

Os casos suspeitos são 31.745. Descartados somam 36.720. Recuperados são 2.035(sem dados informados nesta semana).

Opinião dos leitores

  1. Em Alagoas 29000 infectados e 23000 curados. E no RN o número de curados não passa de 2035. Atualiza os dados em tempo real SESAP.

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Saúde

Coronavírus: Anvisa autoriza testes com Remdesivir. Veja o que se sabe

Foto: iStock

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou na última quarta-feira (25) a realização de estudos clínicos com o remdesivir para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

De acordo com o órgão, o estudo será de fase 3 (quando há observação de pacientes que usaram o medicamento) e irá ser aplicado em indivíduos hospitalizados com pneumonia grave provocada pela covid-19. A testagem incluirá dois grupos: um vai receber o remdesivir combinado ao tocilizumabe (medicamento imunoregulador usado atualmente para o tratamento de artrite reumatóide), enquanto o outro terá acesso a uma combinação do remdesivir com placebo.

O pedido de autorização foi feito pela empresa PPD do Brasil Suporte a Pesquisa Clínica Ltda. De acordo com o protocolo clínico do estudo, a ideia é incluir 105 pacientes brasileiros na análise.

“Moderação é a palavra”, diz especialista

Para o infectologista Ricardo Moura, do Hospital Sírio-Libanês (SP), a análise conduzida pelo NIH é uma das mais importantes, tanto pelo tamanho (com mais de mil pacientes) quanto pelos resultados.

“A pesquisa clínica revelou que os pacientes ou tiveram menos tempo de internação ou não precisaram de oxigenação suplementar, mas não mostrou nenhuma evidência sobre redução de mortalidade”, explica.

No entanto, ainda são necessários mais dados para saber se a substância é de fato indicada para tratar os pacientes da covid-19.

“Como estamos aprendendo tudo agora enquanto a doença acontece, acredito que moderação é a palavra com relação a qualquer medicamento que apareça”, afirma.

A médica Viviane Cordeiro Veiga, coordenadora de UTI da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, também concorda que, embora o estudo tenha apresentado resultados positivos discretos, ainda é cedo para tirar qualquer conclusão a respeito da substância. “Precisamos esperar o estudo ser finalizado e analisar sua qualidade.

Outros estudos

Junto com o remdesivir, a Anvisa também autorizou o estudo clínico de fase 3 com o medicamento ruxolitinibe em pacientes com tempestade de citocinas associada à covid-19. O medicamento é utilizado no tratamento da mielofibrose, um tipo de câncer que ataca as células responsáveis pela produção de sangue na medula óssea.

A autorização foi dada a partir de pedido feito pela empresa Novartis Biociências S.A. De acordo com o protocolo clínico do estudo pretende-se incluir 60 pacientes brasileiros com tempestade de citocinas associada à Covid-19.

Com UOL

Opinião dos leitores

  1. Ótimo pra indústria farmacêutica, o tratamento custa 2000 dólares mas a hidroxicloroquina só custa 20 dólares

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Saúde

RN tem 750 pessoas internadas no tratamento da Covid-19 e ocupação dos leitos passa de 90%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira(25). A coletiva detalhou o número de pacientes internados no Estado(750), entre hospitais públicos, privados e filantrópicos, sendo 376 leitos críticos e 374 em clínicos.

A taxa de ocupação de leitos públicos no Rio Grande do Norte destinados a tratar a Covid-19 se encontra no seguinte cenário:

João Câmara: 100%

Pau dos Ferros: 100%

Mossoró: 97,9%

Grande Natal: 97,2%

Seridó: 86,2%

Opinião dos leitores

  1. Tudo a gente diz que é culpa do governo. O governo diz: fique em casa! Aí o cidadão vai pra rua e pega covid, leva pra casa, contamina o familiar e depois vem pra TV falar que a culpa é do governo. O governo pode abrir 10 hospitais de campanha que não dá conta, pq o povo tá na rua como se nada tivesse acontecendo.

    1. Exatamente, ninguém se acha responsável! É muito mais fácil transferir a culpa e seguir a vida…

  2. Isso significa que se a GOVERNADORA tivesse aparecido antes o RN não teria sido atacado pelo COVID 19. Kkkkk

  3. RN, terra diferente de tudo. Prefeito meia boca, Gov. Não existe, covid solto, numeros que ninguém acredita, sindicato que manda mais que a justiça. Onibus lotados,povo sofrido.
    Da até tema pra música.

  4. chegaremos no dia 01 de julho a 70 por cento de ocupação, o que permitira a reabertura da economia.

    1. Parece que escolheram a dedo; EX-GOVERNADORA ROSALBA, EX-GOVERNADOR ROBINSON e agora essa BELEZA, inclusive, já deu moto o funcionalismo 0 X 10 GOVERNADORA vai ser o mesmo massacre dos anteriores.

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Saúde

Sesap alerta que RN se encontra no pico da pandemia de coronavírus; taxa de isolamento social é de apenas 39,8% e óbitos em investigação são 144

O Rio Grande do Norte enfrenta neste momento o pico da pandemia do novo coronavírus, de acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). A informação foi dada pela sub-coordenadora do órgão, Alessandra Lucchesi, na entrevista coletiva desta quinta-feira, 25, para apresentação dos números da Covid-19 e prestação de contas das ações do Governo do Estado. A especialista informou que nas duas últimas semanas os casos confirmados vêm crescendo e a ocupação de leitos críticos tem ficado sempre acima de 80%.

“O cenário mostra que estamos no pico da pandemia. É preciso atenção redobrada. O Governo continua realizando testes e já enviou a todos os 167 municípios o total de 88.440 testes rápidos fornecidos pelo Ministério da Saúde”, afirmou Alessandra. Os testes do tipo RT-PCR são aplicados em pessoas acima de 60 anos de idade, com comorbidades, pessoal da saúde e segurança pública. Os testes rápidos se aplicam para quem sentiu sintomas há até sete dias e está há três dias sem manifestá-los. O estoque de testes rápidos disponível nos municípios é de 28.994 unidades.

O acompanhamento da pandemia pela Sesap também revela a redução do distanciamento social para 39,8%, muito abaixo do recomendado pelas autoridades sanitárias, de 60 a 70%.

A taxa de transmissibilidade, ou seja, para quantas pessoas cada contaminado transmite, variava entre 1,9 e 2,1, mas atualmente está em 0,6. “Abaixo de 1 é uma taxa razoável. Mas é preciso que esta taxa se mantenha assim por um período de, pelo menos, sete a dez dias”, afirmou Alessandra Lucchesi. A sub-coordenadora alerta para que as pessoas fiquem atentas a sinais como febre ou desconforto respiratório ao fazer atividades rotineiras, como tomar banho ou subir escadas. Quem tiver estes sintomas deve buscar atendimento nas unidades de saúde nos bairros e UPAs.

Sobre os demais dados, foi informado que a taxa de ocupação de leitos Covid no RN hoje é de 96%. Na região Oeste, o índice chega a 97,9%, enquanto em Pau dos Ferros e Guamaré atinge 100%. Na região metropolitana de Natal o número chega a 97,2%; no Seridó, 86,25%. Nos hospitais públicos e privados há 750 pessoas internadas, sendo 376 em leitos críticos. A fila de regulação tem 84 pacientes aguardando um leito crítico, mais 37 esperam leitos clínicos e 25 aguardam transporte sanitário.

Os casos confirmados e pessoas residentes no RN com Covid são 22.599. Os casos suspeitos são 30.635, mais 35.265 descartados, 858 óbitos (sendo 5 nas últimas 24 horas) e há 144 óbitos em investigação.

Opinião dos leitores

  1. Os números não batem. Ontem tinha oitenta e poucos óbitos em análise. Hoje passou para 144, e de ontem para hoje morreram 5 pessoas. Tá mal explicado esses dados.

  2. O mais intrigante em tudo isso, é que foram mais de 100 notificações de óbitos, somando ontem e hoje, e no entanto, os óbitos em investigação só faz crescer. Essa conta maluca, só poderia vir da Sesap mesmo. Enquanto isso, a quase duas semanas, segundo a Sesap, ninguém se recupera da covid19 no RN, pois os números não saem de 2.035 curados. Só um otário, imbecil, idiota, jumento quadrado, acéfalo, acredita nisso. De onde vem esses números mesmo? Ah, é da Sesap!

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