A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) atualizou os dados do coronavírus no RN nesta sexta-feira (24). O mais recente boletim epidemiológico registra 754casos de Covid-19 no RN, 46 a mais que nessa quinta-feira (23), quando eram 708 contaminados.
O número de suspeitos chega a 3.298. Os casos descartados somam2764.Os recuperados somam 289.
As mortes causadas pela pandemia são 38 – quatro nas últimas 24 horas.
A Espanha anunciou nesta sexta-feira (24) que o número de mortes diárias por coronavírus no país caiu para o menor nível em mais de um mês, com 367 vítimas nas últimas 24 horas.
O total de mortes chegou a 22.524, ante 22.157 no dia anterior, disse o Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados é de 219.764, ante 213.024 no dia anterior.
Na última terça-feira (21), o ministro da Saúde, Salvador Illa, informou que a Espanha permitirá que crianças saiam de casa para caminhar a partir deste fim de semana, em uma flexibilização do isolamento social, em meio à escalada de críticas de que as restrições do governo penalizam injustamente os muito jovens.
O Ministério do Desenvolvimento Regional do Governo Federal reconheceu o estado de calamidade pública por causa da pandemia do novo coronavírus em todo o território do Rio Grande do Norte. A Portaria foi publicada nesta sexta-feira (24), no Diário Oficial da União (DOU). O Estado dependia desta aprovação para ter acesso a recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), órgão ligado à Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O Executivo federal levou em consideração o decreto estadual 29.630 assinado pela governadora Fátima Bezerra (PT).
O Decreto Nº 29.630 que instaura do Estado de Calamidade Pública, com validade de 180 dias a contar da data de publicação, está na edição extraordinária no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 22 de abril de 2020, e leva em consideração a grave crise de saúde pública causada pela pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e que afeta todo o sistema de saúde pública, estruturado nacionalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A declaração no RN foi motivada pelo desastre classificado e codificado como Estado de Calamidade Pública provocada por desastre natural biológico, Nível III – Desastre de Grande Intensidade, caracterizado por epidemia de doenças infecciosas virais que provoca o aumento brusco, significativo e transitório da ocorrência de doenças infecciosas geradas por vírus.
Com certeza pq os números estao bem maiores e nao querem divulgar pra o pessoal nao se alarmarem tanto…eu dizia logo a realidade, assim o povo entende que tem q ficar em casa e nao e brincadeira…
Valha, meu Deus! Com tão poucos casos…estado de calamidade! O que é isso gente? Os estados pobres foram pouco afetados pelo coronavírus, é só olhar os dados do ministério da saúde todos os dias.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 49.492 e o total de mortes chega a 3.313. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira. No último balanço do governo, na quarta-feira, o total de infectados chegava a 45.757 e 2.906 mortes confirmadas.
O balanço mostra um aumento de 407 mortes e 3.735 casos em relação ao boletim anterior, de quarta-feira, superando o recorde anterior, de 217 novas mortes e 3.257 novos casos em 17 de abril. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Nelson Teich, comentou o recorde de mortes em um dia:
— A gente não sabe se isso aí representa um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento.
O Ministério da Saúde já informou, em outras ocasiões, que os dados costumam ser maiores após fins de semana ou feriados porque nesse período as equipes locais nos estados trabalham em número reduzido e há um represamento do repasse das informações. Os registros, portanto, ficam acumulados e costumam aparecer nos boletins divulgados nos dias úteis subsequentes.
Questionado sobre quando será possível interpretar o incremento de hoje, Teich informou que será necessário acompanhar os próximos dias.
— Se for uma linha de tendência de aumento, os números dos próximos dias vão aumentar cada vez mais. E saberemos que não é um esforço pontual, mas sim uma tendência — disse o ministro.
Os estados com mais mortes foram São Paulo (1.345), Rio de Janeiro (530), Pernambuco (312), Ceará (266) e Amazonas (234).
Os estados com mais casos confirmados foram os mesmos, mas invertendo duas posições: São Paulo (16.740), Rio de Janeiro (6.172), Ceará (4.598), Pernambuco (3.519) e Amazonas (2.888).
Sozinho, o estado de São Paulo representou mais da metade das novas mortes: 211. Quantos aos novos casos, são 826 de São Paulo, 688 do Ceará, 620 do Rio de Janeiro e 409 do Amazonas.
De acordo com o Ministério da Saúde, dos 49.492 pacientes com Covid-19, 26.573 (54%) se recuperaram. Outros 19.606 (40%) estão em acompanhamento. O restante se refere às 3.313 mortes.
O aumento de registros foi resultado de acúmulo de mortes ocorridas no fim de semana, segunda-feira e feriado. Aqui no RN foi da mesma forma! E se a tendência for de subida de mortes, não tem quarentena que segure, vide Espanha, Itália e EUA. É o ciclo normal de uma epidemia.
TENHO FÉ EM DEUS QUE NÃO!!!
ESSA PRAGA VAI SE ACABAR, VAI EMBORA PROS QUINTOS DO INFERNO.
que seja igual a Fake News lançada no início do mês de abril pelo secretário de Fátima do PT.
Dizia ele, que até meados de maio, 11.000 potiguares iriam morrer.
Vão errar, e errar feio.
Graças a Deus, aqui no Rio Grande do Norte, não aconteceu essa tendência, não aconteceu esse Pico.
O único PICO que exister no RN, fica entre Lages e Angicos e nada mais, pra desespero, de quem disseminava, o PÂNICO.
sangue de Cristo tem poder.
Digam!!!
Amém.
O Brasil registra nesta quinta-feira (23) 3.313 mortes decorrentes da Covid-19, informou o Ministério da Saúde, que contabilizou 407 novos óbitos nas últimas 24 horas. Nessa quarta-feira(22) foram informados 2741 óbitos.
Quanto ao número de casos, o novo boletim epidemiológico informa que chegou a 49.492 – (3735 a mais que no dia anterior). Nessa quarta(22), eram 45.757.
Siga a curva: ITÁLIA, ESPANHA, EUA, começaram assim….vamos pra rua que a tendência é piorar…. Vc já viu verdadeiros médicos comprometidos com a ciência e a saúde avalisar pacientes a ir pra rua…..pensem……
François!!
Vc viu os números da Itália, Espanha, Estados Unidos???
Quem governa lá???
É o nosso Mito Jair Messias Bolsonaro????
Esses petralhas procuram adjetivar, mas não encontram argumentos, são adjetivos vazios sem argumentação nenhuma. Coisa de quem é comandado feito manadas de ruminantes
O maior ladrao e genocida da história da humanidade foi o ladrao LULA ; preferiu construir estádios ao contrário de hospitais, cala a boca vagabundo
Pergunte a turma do governo rn.. sao dois antagonistas quando se compara ao federal.. um diz gripezinha e os daqui dizem apocalipse NOW. Creio que causar o terror mata muito mais…
Um recorde de 26 milhões de norte-americanos procurou auxílio-desemprego nas últimas cinco semanas, confirmando que todos os postos de trabalho criados durante o mais longo boom do emprego na história dos Estados Unidos foram eliminados em cerca de um mês, à medida que o novo coronavírus abala a economia.
O Departamento do Trabalho dos EUA disse nesta quinta-feira que mais 4,427 milhões de pessoas solicitaram auxílio-desemprego pela primeira vez na semana passada, abaixo dos 5,237 milhões em dado revisado da semana anterior.
A expectativa entre economistas em uma pesquisa da Reuters era de que as reivindicações recuariam para 4,2 milhões na semana passada, embora as estimativas tenham chegado a 5,5 milhões.
Os dados mais recentes elevam os pedidos de auxílio-desemprego acumulados para mais de 26 milhões desde a semana que terminou em 21 de março, representando cerca de 16% da força de trabalho. A economia criou 22 milhões de empregos durante o boom empregatício iniciado em setembro de 2010 e encerrado abruptamente em fevereiro deste ano.
Embora os registros semanais de auxílio-desemprego permaneçam muito altos, os dados da semana passada marcaram o terceiro declínio semanal seguido, aumentando as esperanças de que o pior já passou. As reivindicações semanais parecem ter atingido o pico de 6,867 milhões na semana encerrada em 28 de março.
No entanto, o relatório soma-se a uma pilha crescente de dados econômicos cada vez mais sombrios. Também ocorre em meio a protestos crescentes contra isolamentos em todo o país para controlar a propagação do Covid-19.
O presidente Donald Trump, que está buscando um segundo mandato na Casa Branca nas eleições gerais de novembro, está ansioso para retomar a economia paralisada. Na quarta-feira, Trump aplaudiu as medidas tomadas por uma série de Estados liderados pelos republicanos para começar a reabrir suas economias, apesar das advertências de especialistas em saúde sobre um possível novo surto de infecções.
“A economia dos EUA está sangrando empregos em um ritmo e escala nunca antes registrados”, disse Scott Anderson, economista-chefe do Bank of the West. “Ele se compara a um desastre natural em escala nacional.”
O relatório de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada cobriu o período em que o governo pesquisou estabelecimentos comerciais para o componente de criação de vagas fora do setor agrícola do relatório de emprego de abril. Os economistas projetam que 25 milhões de empregos foram perdidos em abril, depois que a economia eliminou 701.000 posições em março, o maior declínio em 11 anos.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) atualizou os dados do coronavírus no RN nesta quinta-feira (23). O mais recente boletim epidemiológico registra 708casos de Covid-19 no RN, 62 a mais que na quarta-feira (22), quando eram 646 contaminados. O número de suspeitos chega a 3.086. Os casos descartados somam 2682. Os recuperados somam 289.
As mortes causadas pela pandemia são 34. – cinco nas últimas 24 horas. Dos novos óbitos registrados, quatro aconteceram no dia 21 e estavam sob investigação e outro no dia 23 e ocorreram em Ceará-Mirim, Natal, Ipanguaçu, Parnamirim e Canguaretama.
A governadora Fátima Bezerra declarou “Estado de Calamidade Pública no Rio Grande do Norte” nas áreas dos municípios potiguares em razão da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, e pelo aumento exponencial de casos no estado.
O Governo já havia decretado estado de calamidade, no dia 19 de março, que foi reconhecido pela Assembleia Legislativa do RN, por meio do Decreto nº 29.534, este novo decreto busca reconhecimento do Ministério do Desenvolvimento Regional, junto à União para atrair recursos federais para o Estado.
O Gabinete Civil (GAC), por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil, esclarece que as coordenações da Defesa Civil de cada município podem acessar a plataforma https://s2id.mi.gov.br e preencher o Formulário de Informação de Desastre (Fide) para solicitar o Reconhecimento de Situação de Emergência do município. De acordo com o coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil Tenente-coronel Marcos de Carvalho, “Os coordenadores municipais receberam as orientações sobre o preenchimento do Fide, que já utilizam para decretarem estado de calamidade por causa da estiagem. Estamos sempre em diálogo com os municípios para que as medidas cabíveis sejam tomadas”. Para mais informações podem ligar para o telefone 3232-5155 ou por e-mail [email protected].
O Decreto Nº 29.630 que instaura do Estado de Calamidade Pública, com validade de 180 dias a contar da data de publicação, está na edição extraordinária no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 22 de abril de 2020, e leva em consideração a grave crise de saúde pública causada pela pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e que afeta todo o sistema de saúde pública, estruturado nacionalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A declaração no RN foi motivada pelo desastre classificado e codificado como Estado de Calamidade Pública provocada por desastre natural biológico, Nível III – Desastre de Grande Intensidade, caracterizado por epidemia de doenças infecciosas virais que provoca o aumento brusco, significativo e transitório da ocorrência de doenças infecciosas geradas por vírus.
A medida governamental leva em conta o aumento exponencial dos casos da covid-19 no Brasil e principalmente no Rio Grande do Norte e está baseada também no disposto no art. 7º, VII, da Lei Federal nº 12.608, de 10 de abril de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) e a situação de emergência de saúde pública de importância internacional declarada pela Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.
De acordo com o Decreto, a medida também levou em consideração a necessidade de respostas céleres para evitar a proliferação da Covid-19 e de ações para mitigar o rápido crescimento da quantidade de infectados no Rio Grande do Norte, fortalecendo estruturas de atendimento aos afetados pela Covid-19.
Para decretar o Estado de Calamidade Pública o Governo do Estado se baseou os dados publicados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde Pública-SESAP, que confirma que no RN há milhares de pessoas infectadas e dezenas de óbitos decorrentes da pandemia pelo novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no dia 11 de março de 2020 pandemia causada pela contaminação com o novo coronavírus.
Eita que a farra com dinheiro público vai ser grande, ai Sérgio Moro em alerta, governadora tenha pena do povo do RN . A senhora está fugindo da realidade.
Eita que a pilantragem vai de vento em popa! Somente um idiota, não saberia que com a chegada de testes mais rápidos de detecção do vírus, os números de infectados subiria numa proporção bastante rápida. Contudo, se for feito um gráfico (com profissionais sérios) da proporção de infectados com o número de óbitos (somente por corona vírus) a proporção será de queda, sem sombra de dúvida. O negócio é buscar din din, bufunfa, cascalho, verba federal, dos impostos do povo para gastar sem licitação! Afinal, estamos nos aproximando dos 11 mil cadáveres.
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-NATAL), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e o Setor de Agravos Notificáveis, passa a elaborar, semanalmente, um boletim epidemiológico com detalhamento dos casos com Covid-19 em Natal.
Os Boletins Epidemiológicos 01 e 02 estão disponíveis no site da Prefeitura de Natal, através dos links aqui e aqui, em sequência.
Eles trazem informações como quantitativo de casos, taxa da letalidade e análise do cenário da COVID-19 na capital, concentração de casos nas zonas da cidade, através gráficos e mapas de calor com os casos confirmados e aponta três manchas relevantes de intensidades: a primeira na região leste, sendo mais predominante nos bairros de Petrópolis, Tirol e Barro Vermelho; e a segunda na região sul da cidade, nos bairros de Lagoa Nova, Candelária, Capim Macio, Neopólis e Ponta Negra.
(Foto: Reprodução)
Em relação ao número de casos confirmados no boletim 02, constatou-se o distrito sanitário sul com o maior percentual de registros (41,43%), seguido do distrito leste (31,79%) e do distrito sanitário norte II (11,07%). O documento também aponta 5 mortes pelo causada pelo SARS-CoV-2, sendo: 2 nos distrito leste, 1 no distrito Norte II, 1 distrito Oeste e 1 na região Sul, configurando letalidade de 2,6% no município.
De acordo com os dados obtidos até a publicação dos boletim 2, pode concluir que o comportamento do Covid, ao observar a faixa etária, é predominante no grupo de 20 a 39 anos (39,28%); em contrapartida, a faixa etária que compreende as crianças e jovens de 5 a 9 não houveram registros pela doença. Quando analisado o público confirmado segundo o sexo, não houve grandes disparidades, 48,93% eram homens e 51,07% mulheres.
Meu Deus perdoa o que ele diz, pois ele não sabe o que significa mapa de calor…
Vamos orar pela redução do analfabetismo funcional.
Doença de rico q vai se alastrar para os pobres. Um pesadelo. E os inteligentes liberando geral. Teremos o caos. Tdo será posto no colo da Rainha Louca.
Uma visita dos pais de Márcia se tornou uma tragédia, após idoso e marido dela morrerem em decorrência da Covid–19 — Foto: Arquivo pessoal/BBC
Uma visita dos pais, em 12 de março, representou o início da fase mais difícil da vida da enfermeira Márcia Cristina dos Santos, de 50 anos.
Os aposentados Adalgiza Gonçalves, de 80 anos, e Benedito dos Santos, 84, deixaram o pequeno município de Uraí (PA), onde moravam, e seguiram a Brasília para visitar a filha e o genro. A viagem havia sido marcada meses atrás. O plano inicial era que eles passassem algumas semanas na casa da filha na capital federal.
Márcia acompanhava sem muita preocupação as notícias sobre o novo coronavírus. Na data em que os pais dela chegaram, em todo o Brasil havia 77 casos confirmados pelo Ministério da Saúde, sendo apenas dois deles no Distrito Federal. Não havia nenhum registro de morte no país. Na época, não havia orientações de autoridades sobre isolamento social ou para que as pessoas evitassem viagens com destinos nacionais.
“Até então, o vírus parecia uma situação distante. Pensava que fosse algo que logo passaria”, revela Márcia.
Após os primeiros registros, o Brasil enfrentou um crescimento exponencial de casos de Sars-Cov-2, nome oficial do novo coronavírus. Até a quarta-feira (22/04), havia mais de 45,7 mil registros e 2,9 mil mortes.
“Não acreditava que fosse chegar ao nível em que as coisas chegaram. Não estava acompanhando muito as notícias no começo, por isso não tinha a dimensão do problema”, diz Márcia, que há um ano deixou a profissão de enfermeira para abrir um ateliê de costura.
Márcia e o sargento José Romildo Pereira estavam juntos havia uma década e tinham muitos planos para o futuro — Foto: Arquivo pessoal/BBC
O marido dela, o sargento da Polícia Militar José Romildo Pereira, era mais preocupado com o novo coronavírus. Por trabalhar nas ruas, ele temia levar o vírus para casa. Desde os primeiros registros no país, ele passou a adotar medidas como a higienização constante das mãos e não tinha contato com a esposa antes de tomar banho, após retornar do serviço.
A família tinha diversos planos para os próximos meses. Márcia e José, que estavam juntos havia 10 anos, desfrutavam da casa que haviam construído recentemente. Em abril, o policial entraria de férias. Até junho, ele deveria se aposentar, após 30 anos de trabalho na PM.
Os planos, porém, foram tomados pelo novo coronavírus. No início de abril, Márcia perdeu o marido e o pai. Ela não conseguiu se despedir ou acompanhar o breve enterro deles, pois também foi diagnosticada com a Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
“Está sendo muito difícil. Ainda estou anestesiada, porque não parece verdade. A minha ficha ainda não caiu. Tudo isso aconteceu tão de repente”, diz à BBC News Brasil.
Os primeiros sintomas
Quatro dias após chegar a Brasília, Benedito apresentou dificuldades neurológicas — sintomas atribuídos ao novo coronavírus. “O meu pai começou a perder noção de dia e hora. Ele nunca tinha passado por isso. Eu e minha mãe estranhamos”, detalha. Com o passar dos dias, a situação se agravou. “Ele ficou muito diferente. Sempre foi uma pessoa ativa, mas estava muito cansado e esquecido. Depois, começou a ter febre”, relata Márcia.
No mesmo período, José também apresentou problemas de saúde. “Ele teve febre e ficou muito cansado”, diz a viúva. O policial era diabético e tinha problemas pulmonares, em decorrência de complicações de saúde de anos atrás.
Os parentes acreditaram que os dois pudessem estar com uma gripe forte. Os dias passaram e os sintomas pioraram. Em 22 de março, Márcia levou o marido ao hospital. “Ele foi diagnosticado com uma gripe alérgica”, relata. Desde os primeiros sintomas, o sargento se afastou do trabalho.
Adalgiza e Benedito moravam no interior do Paraná e foram a Brasília para visitar a filha — Foto: Arquivo pessoal/BBC
O casal retornou para casa. No período, o crescimento exponencial de casos de Covid-19 no Brasil começou a chamar a atenção de Márcia e eles passaram a usar máscaras. Ela já considerava o coronavírus como uma ameaça real.
O sargento continuou com febre alta, mesmo tomando os medicamentos recomendados após o atendimento médico.
“No dia 26 de março, ele começou a ter sintomas piores, como dificuldades para respirar, dores nos pulmões e uma tosse muito seca. Levei ele ao pronto-socorro e a saturação de oxigênio dele estava muito baixa”, relata.
José foi internado com urgência e encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os exames apontaram indícios de pneumonia, com características semelhantes às da Covid-19.
Após deixar o marido no hospital, Márcia voltou para casa e soube que os problemas de saúde do pai haviam piorado. “Chamamos uma ambulância e o acompanhei até o Hospital da Asa Norte (HRan), em Brasília. Estive com ele durante toda aquela madrugada”, comenta. Ele também foi considerado um paciente suspeito de Covid-19, em razão dos problemas respiratórios e da tomografia apontar comprometimento nos pulmões.
Márcia confessa que chorou copiosamente ao chegar em casa, após ver o marido e o pai no hospital.
No dia 27 de março, ela não saiu mais de casa. Após ter sintomas como cansaço, tosse e falta de ar, ela procurou atendimento e os médicos também a consideraram como um caso suspeito de Covid-19. Em razão disso, teve de ficar em isolamento.
Em sua própria casa, ela se trancou em sua suíte para evitar contato com a mãe. “Precisava proteger a minha mãe, porque ela é hipertensa e poderia até mesmo morrer se pegasse o vírus”, diz. A idosa foi a única entre os quatro que não apresentou sintomas de Covid-19. “A minha mãe nunca foi de dar muitos abraços ou beijos, então acho que isso evitou que ela pegasse o vírus”, diz.
Os resultados dos exames de Márcia, José e Benedito deram positivo para Covid-19. “Não sabemos quem pegou primeiro e passou para os outros. Pode ter sido o meu pai, durante a viagem; meu marido, durante o trabalho, ou até mesmo eu em algum momento que saí de casa. É difícil saber”, diz Márcia.
As mortes do pai e do marido
Dentro da suíte que dividia com o marido, Márcia viveu dias angustiantes à espera de respostas sobre a saúde dos entes queridos.
Em 2 de abril, ela se assustou ao receber mensagens de condolências nas redes sociais. “Estranhei, mas depois fiquei sabendo pela televisão: confirmaram o óbito do sargento que estava internado no hospital. Era o meu marido. Primeiro contaram para a imprensa”, lamenta. No período em que esteve internado, o sargento teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, parada cardiorrespiratória e falência múltipla dos órgãos.
Ela confessa ter ficado anestesiada ao saber da morte do marido e permaneceu em silêncio. “Não podia chorar na frente da minha mãe. Eu não queria que ela soubesse sozinha, porque eu não poderia ampará-la naquele momento”, diz. Márcia foi ao banheiro, abriu o chuveiro e chorou copiosamente a perda do marido.
“Chorei baixinho. Foi muito difícil conter a dor”, diz.
Dois dias depois, outra notícia triste: o pai dela teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. “De novo fui para o chuveiro e comecei a chorar. Naquele momento, eu tive certeza de que a próxima seria eu.”
Apesar de sentir dores pelo corpo, falta de ar e febre, ela não quis ser internada. “Não queria deixar a minha mãe sozinha”, diz. Os três irmãos de Márcia moram no Paraná.
José e Benedito foram enterrados nos dias seguintes às suas mortes. Os procedimentos fúnebres foram breves. Eles estavam em caixões lacrados, conforme determina a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um dos filhos de Márcia — ela possui três, todos do primeiro casamento — e outros familiares ajudaram a organizar os enterros.
“Não consegui acompanhar nada. Estava em meu quarto, reclusa”, lamenta Márcia. Na suíte de casa, ela alternava entre momentos de incredulidade e outros de choro silencioso.
Após 15 dias em isolamento, Márcia foi considerada recuperada. Já sem sintomas, ela saiu da suíte em 13 de abril. “A primeira coisa que fiz foi contar para a minha mãe. Ela ficou tão incrédula quanto eu. Estamos muito tristes com tudo isso. Mas parece que a ficha ainda não caiu. Uma não gosta de chorar na frente da outra”, diz Márcia.
Quando a situação da pandemia acalmar, ela pretende levar a mãe de volta para o Paraná. “Farei isso daqui a alguns meses. Por enquanto, ela vai passar o isolamento comigo”, diz. “Uma está cuidando da outra. É como se estivéssemos adiando o luto, para sofrermos lá na frente, quando estivermos sozinhas. Foi a forma que encontramos para lidar com isso”, comenta.
Evangélica, ela afirma que se apegou à fé para enfrentar as perdas. “Independente da religião, acredito que a fé é muito importante em momentos assim”, pontua.
O mais difícil para Márcia, desde as mortes de José e Benedito, tem sido lidar com a saudade. “O meu marido foi um homem incrível. Éramos muito felizes. A gente planejava começar a viajar muito, após a aposentadoria dele. A nossa vida era muito boa”, lamenta. “O meu pai também foi um homem incrível. Ele fazia tudo pelos filhos e me ensinou muitas coisas”, diz.
Após as perdas, ela pede que as pessoas se conscientizem sobre os cuidados referentes ao novo coronavírus.
“É muito mais sério do que eu pensava. As pessoas precisam usar máscaras e higienizar as mãos. Você nunca sabe o que vai acontecer em seu organismo quando pega o vírus. É importante se cuidar, não só por você, mas também pelos outros”, diz Márcia.
Muito triste. Revolta é certas pessoas zombarem dessa doença e menosprezar a vida em detrimento de dinheiro. Tdos nos pagaremos muito caro pelo fim do isolamento agora, antes de atingirmos o pico da doença.
Tite e Juninho Paulista coletiva seleção brasileira — Foto: Brenno Costa
A Conmebol e a Fifa dizem que o calendário das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 não vai mudar. Ou seja, até contra ordem, haverá 18 rodadas, turno e returno, na classificação para o Mundial, o que significa que o torneio pode terminar apenas na data Fifa de março de 2022. Se isto se confirmar, o Brasil deve ficar sem enfrentar nenhum adversário de nenhuma outro continente, exceto a América do Sul, até junho de 2022.
Depois da derrota para a Bélgica, nas quartas-de-final da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, a seleção brasileira só enfrentou um rival europeu. Ganhou da República Tcheca, em Praga, no dia 26 de março de 2019. A dificuldade para escolher adversários europeus já é conhecida e explicada pela comissão técnica da seleção. Primeiro pela Liga das Nações, depois pelas eliminatórias da Eurocopa, o que torna difícil para os sul-americanos se encontrarem com a elite do futebol europeu.
Mas a Argentina enfrentou a Alemanha em outubro e o Uruguai jogou contra a Hungria.
O problema a partir de agora não será o calendário europeu, mas o sul-americano. Como a Conmebol não cancelou a Copa América, apenas a transferiu de 2020 para 2021, as datas de junho do ano que vem também ficarão comprometidas para confrontos apenas contra sul-americanos. O correto seria anular o torneio continental.
Isto não aliviaria completamente o calendário, porque haverá Eurocopa no mesmo período. Mas seria possível marcar amistosos contra europeus eliminados da Euro. Para a edição de 2016, por exemplo, a Holanda não se classificou. Ou seja, haveria chance de algum adversário forte.
Da maneira como a Conmebol definiu o calendário, só haverá datas para amistosos e possíveis tentativas para enfrentar rivais da Europa em junho e setembro de 2022. Na história, o Brasil só ficou os quatro anos do ciclo do mundial, sem enfrentar europeus, antes das Copas de 1930, 1934, 1938, 1950 e 1954.
Em 1956, a seleção excursionou à Europa onde realizou sete partidas, contra Portugal, Suíça, Áustria, Tchecoslováquia, Áustria, Turquia e Inglaterra. Dois anos depois, venceu o Mundial na Suécia. Nas dezesseis Copas seguintes, o Brasil sempre fez intercâmbio e conquistou cinco destes dezesseis mundiais. Sempre enfrentou europeus antes de chegar ao ano da Copa do Mundo.
Em 2018, Tite pode ter um problema extra. Se também não será bom para as principais seleções da Europa não jogar contra sul-americanos, para o treinador do Brasil faltarão testes contra escolas diferentes da sul-americana.
Essa distância, bem maior que a recomendada pelas autoridades, é o mínimo necessário para evitar que pessoas fazendo exercícios sejam expostas ao SARS-CoV-2, diz estudo
Fique em casa, só saia para atividades essenciais – e, ao fazê-lo, procure manter 1,5m ou 2m de distância das outras pessoas. Essa tem sido a orientação das autoridades sanitárias da maioria dos países. Mas, segundo um estudo publicado por duas universidades europeias, ela só é válida para quem está parado: ao caminhar ou correr, um indivíduo pode exalar ou inalar microgotículas contendo vírus num raio muito maior, de até 10 metros.
Os cientistas utilizaram um túnel de vento e ferramentas de CFD (fluidodinâmica computacional) para entender como partículas contendo o vírus podem se espalhar dependendo da atividade física que uma pessoa está realizando. Ao correr ou andar de bicicleta, o indivíduo se desloca muito mais depressa do que se estivesse andando. Isso significa que, se ele for portador assintomático do SARS-CoV-2, pode espalhá-lo por uma área maior. Os praticantes de atividades físicas também correm maior risco de pegar o vírus, justamente porque se deslocam mais depressa – e podem acabar entrando em “nuvens” que contenham SARS-CoV-2 em suspensão.
Testes anteriores, realizados em condições de laboratório por cientistas da Universidade da Califórnia e do NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA), constataram que o coronavírus pode ficar até 3h suspenso no ar. Já foi demonstrado que o coronavírus pode ser transmitido pela fala – e acredita-se que isso possa ocorrer, também, por meio da respiração.
O estudo europeu, que foi realizado pela Universidade Católica de Leuven (Bélgica) e pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven (Holanda), simulou várias situações, com vários graus de distância entre os indivíduos. Quando duas pessoas estão caminhando em ritmo moderado, a 4 km/h, elas deveriam manter uma distância de 5 metros entre si. Entre corredores, o raio de contágio pode ser de até 10 metros – considerando dois indivíduos, um atrás do outro, correndo a 14 km/h (velocidade relativamente alta, mas comum entre corredores experientes). Quanto maior a velocidade do exercício, maior a distância que precisaria ser mantida para evitar o contato com as partículas.
Quando o corredor que vem atrás se mantém na diagonal do que está na frente, por exemplo, uma distância de 3 metros já seria suficiente. Mas os cientistas não consideraram o efeito de possíveis rajadas de vento, que poderiam deslocar as partículas – e aumentar ou reduzir o raio de contágio.
Também vale ressaltar que se trata de um estudo de aerodinâmica: os pesquisadores avaliaram padrões de emissão e suspensão de partículas, mas não calcularam se elas conteriam vírus suficiente para infectar alguém. O contágio por aerossol, ou seja, vírus em suspensão no ar, é considerado plausível por infectologistas – mas a concentração viral necessária ainda não foi determinada.
A Câmara Municipal de Natal instalou a Comissão Especial de Fiscalização dos Atos do Poder Executivo de Enfrentamento à Pandemia causada pelo coronavírus (COVID-19). Na primeira reunião, que ocorreu nesta quarta-feira (22), os membros da comissão escolheram o vereador Fernando Lucena (PT) para presidir o colegiado e a vereadora Carla Dickson (PROS), como vice-presidente.
“Foi nossa primeira reunião e deliberamos a formação de grupos que vão analisar os contratos do hospital de campanha, a distribuição de cestas básicas para alunos da rede de ensino e também as ações da assistencia social. Já vamos levar encaminhamentos para o debate com o secretário de saúde nesta quinta-feira na Câmara, quando ele terá a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas para dar mais transparência aos processos”, disse Lucena.
Os vereadores estão agendando visitas aos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) para verificar como está sendo feito o trabalho para a população mais vulnerável. “Vamos analisar como as pessoas que não têm acesso à internet estão tendo esse acesso aos cadastramentos. Os contratos da secretaria de Saúde já foram solicitados e queremos saber sobre a contratação dos profissionais para a Saúde. Nosso objetivo é deixar tudo mais transparente e fazer com que a Câmara exerça seu papel nesse momento difícil”, disse a vice-presidente da comissão, vereadora Carla Dickson.
Ela destaca que dois outros pontos foram discutidos nesta primeira reunião: o aumento da violência doméstica durante o isolamento social e se os cemitérios públicos da cidade estão preparados, ou há algum planejamento para uma possível situação de colapso no sistema funerário.
A comissão é composta por 13 vereadores. Além dos membros da Comissão de Saúde (Fernando Lucena-PT, Preto Aquino-PSD, Carla Dickson-PROS, Franklin Capistrano-PSB, Cícero Martins-PP), integram o grupo os vereadores Maurício Gurgel (PV), Fúlvio Saulo (SDD), Dinarte Torres (PDT), Robson Carvalho (PDT), Divaneide Basílio (PT), Ana Paula (PL), Sueldo Medeiros (PROS) e Aroldo Alves (PSDB).
Vereadora Carla Dickson sempre preocupada com a saúde do povo…deveria ser a candidata a prefeita de Natal ou Dr. Albert Dickson …pessoas do bem que só fazem o bem…principalmente Dr. ALBERT DICKSON…foi o único parlamentar que destinou verbas para o CORONA, agora, que os outros estao se articulando….vergonha….PARABÉNS
O epicentro do coronavírus da capital permanece no bairro do Tirol(10,26%), na Zona Leste, de acordo com as informações do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Natal registra 233 casos confirmados.
Neste levantamento, com dados desta quarta-feira(22), Lagoa Nova, na Zona Sul, vem logo atrás, com 9,62% dos casos de Covid-19, seguido de Pajuçara e Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte – (ambas com 7,69%). Segundo o LAIS, vinte e seis bairros em Natal registram casos do novo coronavírus. Veja abaixo lista.
Tirol 10,26 %
Lagoa Nova 9,62 %
Pajuçara 7,69 %
Nossa Senhora da Apresentação 7,69 %
Ponta Negra 7,05 %
Capim Macio 7,05 %
Potengi 6,41 %
Petrópolis 6,41 %
Candelária 6,41 %
Alecrim 5,77 %
Barro Vermelho 4,49 %
Lagoa Azul 3,21 %
Quintas 2,56 %
Neópolis 2,56 %
Planalto 1,92 %
Cidade da Esperança 1,92 %
Bom Pastor 1,92 %
Cidade Alta 1,28 %
Areia Preta 1,28 %
Rocas 0,64 %
Redinha 0,64 %
Pitimbú 0,64 %
Nossa Senhora de Nazaré 0,64 %
Nova Descoberta 0,64 %
Igapó 0,64 %
Cidade Nova 0,64 %
Pessoas com máscara para se proteger em rua de Seul, em 22 de abril de 2020 — Foto: Heo Ran/Reuters
Pacientes que tiveram diagnósticos positivos do novo coronavírus depois de se recuperarem de uma primeira infecção parecem transmitir bem menos a doença da segunda vez, disseram autoridades de saúde da Coreia do Sul nesta quarta-feira (22).
Embora a tendência de casos novos no país continue declinando, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) começou a investigar um número crescente de pessoas que recebem diagnósticos positivos depois de se recuperarem.
Mais de 180 de tais casos já foram relatados até agora, mas não se conhece nenhum que tenha infectado outros.
Inicialmente, as autoridades médicas sul-coreanas realizaram testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) em casos suspeitos.
Ao investigar pessoas que parecem ter sofrido uma recaída depois de se recuperaram da Covid-19,o KCDC retira culturas do vírus, um processo que demora mais de duas semanas até resultados confiáveis se tornarem evidentes.
Até agora, há exames de cultura para 39 casos, mas todos os seis finalizados por enquanto foram negativos.
“Isto significa que o vírus nos casos de recaída têm pouca ou nenhuma transmissibilidade”, disse o diretor do KCDC, Jeong Eun-kyeong, em um briefing.
Jeong refutou a ideia de substituir exames de PCR por exames de cultura para determinar se um paciente se recuperou totalmente por causa do tempo e dos recursos que eles exigem.
O KCDC disse que ainda está examinando por que alguns pacientes ainda dão resultado positivo depois da recuperação.
Entre as principais possibilidades estão novas infecções, uma recaída ou exames imprecisos, dizem especialistas, e Jeong disse que o vírus pode ter sido “reativado”, ao invés de os paciente terem sido infectados novamente.
O KCDC relatou nesta quarta-feira 11 casos novos de coronavírus, o que elevou o total de infecções a 10.694. O número diário de casos novos ficou na casa dos 10 nos últimos cinco dias.
O número total de mortes está em 238.
Depois de enfrentar o primeiro grande surto fora da China, a Coreia do Sul tem conseguido manter a epidemia sob controle sem grandes transtornos graças a uma campanha maciça de exames e a um rastreamento intenso de contatos.
O Brasil registra nesta quarta-feira (22) 2.906 mortes decorrentes da Covid-19, informou o Ministério da Saúde, que contabilizou 165 novos óbitos nas últimas 24 horas. Nessa terça-feira(22) foram informados 2741 óbitos.
Quanto ao número de casos, o novo boletim epidemiológico informa que chegou a 45.757 – (2678 a mais que no dia anterior). Nessa terça(21), eram 43.079.
A taxa de letalidade se mantém em 6,4% em todo o Brasil.
Toda morte é trágica, com perdas irreparáveis. Que DEUS os tenha!