Economia

Dólar tem primeira queda depois de 12 dias de alta

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Pela primeira vez depois de 12 sessões seguidas de alta, o dólar caiu com a ajuda do Banco Central (BC), que interveio no câmbio. Influenciada pelo exterior, a bolsa de valores teve mais uma forte queda e fechou abaixo de 100 mil pontos pela primeira vez desde o fim de agosto.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (6) vendido a R$ 4,634, com queda de R$ 0,017 (-0,36%). De manhã, a divisa alternou momentos de alta e de baixa. Na máxima do dia, por volta das 9h30, encostou em R$ 4,67, mas inverteu o movimento e passou a operar em queda ao longo de toda a tarde.

Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 15,47%. O real tornou-se a moeda que mais se desvalorizou em todo o planeta em 2020. O euro comercial não teve o mesmo comportamento do dólar e continuou a subir. A moeda voltou a bater recorde nominal e fechou vendido a R$ 5,245, com alta de 1,32%.

O Banco Central leiloou US$ 2 bilhões em novos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O BC promoveu dois leilões de manhã. Até o início da noite, a autoridade monetária não tinha anunciado novos leilões de swap na segunda-feira (9).

O mercado de ações teve mais um dia marcado pelo nervosismo. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou a sexta-feira aos 97.977 pontos, com recuo de 4,14%. Ontem (5), o índice tinha caído 4,65%. O Ibovespa seguiu as principais bolsas mundiais, que também registraram fortes quedas.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu, de 2,9% para 2,4%, a previsão de crescimento econômico mundial para 2020.

A decisão do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, de reduzir os juros básicos dos Estados Unidos em caráter emergencial pode forçar o Banco Central brasileiro a reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos próximos dias 17 e 18.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas por causa da interrupção da atividade industrial na China, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricar e montar produtos.

A desaceleração da China, segunda maior economia do planeta, também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima. Ontem (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu a desvalorização do real à desaceleração da economia global, aos efeitos do coronavírus e à queda dos juros.

AGÊNCIA BRASIL

Opinião dos leitores

  1. Pedro falsificado, rude, petralha, imbecil, capacho de ladrão e pinguço, miolo mole, deixa de ser idiota. Vc está sujando um nome que tem história, veja se usa outro X9. Quando nove dedos era o cara de Obama vcs achavam bonito, quando ele babava Fidel, Chaves, Maduro, aquele jegue da Bolívia, os terroristas do Irã e outros canalhas a sua turma ficava calada. Idiotice mata jumento.

  2. Não se preocupem…nosso mito tá indo visitar Trump e, após uma bela sessão de rastejamento e humilhação, o dólar vai baixar, o PIBinho vai subir e todos poderemos ir pra Disney…
    Muuuuuuuu

    1. E o Luladrão, que só apoia ditaduras e porcarias? Respeita o seu presidente, pedroca!

    2. Esse tonto pensa que a Disney é tudo. Não fala merda otário. Daqui a pouco ele imita um animal igual a ele, quando não externa saudade de dilma. Ah babaca! kkkkKkkk

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Economia

Dólar fecha em alta e Bovespa em queda após aprovação do impeachment

alx_dolar_-20150331-45_originalApós intervenção do Banco Central (BC), o dólar fechou hoje (18) com alta de 2%, cotado a R$ 3,5972 na venda. A moeda norte-americana havia aberto em baixa o pregão desta segunda-feira, um dia após a Câmara dos Deputados votar a favor da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A questão já está em análise no Senado.

Às 9h10, a cotação do dólar era R$ 3,513. No entanto, após o BC realizar um leilão de swap cambial reverso, que equivale à compra de dólar no mercado futuro, houve uma inversão de tendência e a moeda passou a ser cotada em R$ 3,598, valorizando de 2,1% ante sexta-feira (15).

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou com queda 0,63%, aos 52.894 pontos. O volume negociado alcançou R$ 11,4 bilhões, com fechamento de 995,8 mil negócios.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar cai e bolsa fecha no maior nível em nove meses

DólarEm um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e a bolsa de valores fechou no maior nível em nove meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 3,48, com queda de R$ 0,015 (-0,44%). A cotação está no menor valor desde 18 de agosto do ano passado (R$ 3,46) e acumula queda de 11,87% em 2016.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, teve a segunda alta seguida e subiu 2,21%, para 53.150 pontos. O indicador fechou no nível mais alto desde 14 de julho de 2015.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram mais de 4%. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram-se 4,23%, para R$ 11,83. As ações preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, saltaram 5,32%, para R$ 9,51.

O dólar chegou a iniciar o dia em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, a cotação chegou a R$ 3,56, com valorização de 2%. Durante a tarde, no entanto, a cotação reverteu a tendência. Nos 20 minutos finais de negociação, a moeda passou a ser vendida abaixo de R$ 3,50, até fechar na mínima do dia.

Como nos últimos dias, o Banco Central promoveu leilões de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro, para conter a queda da moeda norte-americana. A operação fez a divisa subir no início da sessão, mas o movimento de venda a partir do início da tarde fez a cotação cair.

Além do cenário político, o mercado financeiro foi influenciado por dados positivos vindos da China. Em março, a segunda maior economia do planeta exportou 11,9% a mais que no mesmo mês do ano passado. O crescimento foi o primeiro registrado nesse tipo de comparação desde junho do ano passado.

Nos últimos meses, a desaceleração econômica da China tem provocado impactos no mercado financeiro global. O desaquecimento do país asiático diminui a demanda por commodities (bens primários com cotação internacional), afetando países exportadores de grãos e de minério, como o Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar fecha abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em oito meses

DólarCom forte queda nesta segunda-feira (11), a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em oito meses. O dólar comercial caiu de R$ 0,102 (-2,83%) e encerrou o dia vendido a R$ 3,495. A cotação está no menor nível desde 21 de agosto do ano passado (R$ 3,46).

A moeda abriu em forte queda, mas consolidou-se abaixo de R$ 3,50 na última hora de negociação. A divisa acumula queda de 2,83% apenas em abril e de 11,48% em 2016. O euro também teve forte queda. A moeda europeia caiu R$ 0,108 e fechou o dia vendido a R$ 3,987, abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde 25 de novembro do ano passado.

Na bolsa de valores, o dia foi de cautela. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou a sessão em alta. No fim da manhã, chegou a subir mais de 1%, mas inverteu a tendência durante a tarde. O indicador fechou esta segunda-feira com queda de 0,25%, aos 50.165 pontos.

O dólar caiu mesmo com a forte atuação do Banco Central, que comprou dólares no mercado futuro para tentar segurar a queda. A autoridade monetária fez três leilões de swap cambial reverso ao longo do dia. No mês passado, esse tipo de operação voltou a ser feita, após três anos suspensa.

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Economia

Dólar sobe e bolsa cai no dia seguinte a manifestações contra Dilma

DólarO dólar interrompeu uma sequência de quatro quedas e a bolsa de valores caiu no dia seguinte às manifestações contra a presidenta Dilma Rousseff. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,652, com alta de R$ 0,061 (1,7%). Na sexta-feira (11), a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 3,591, na menor cotação desde o fim de agosto.

O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas disparou no fim da tarde até fechar na máxima do dia. A divisa acumula queda de 8,76% em março e de 7,48% em 2016.

Na bolsa, o dia foi de queda. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia com queda de 1,55%, aos 48.867 pontos. Foi o primeiro recuo depois de dois dias seguidos de alta.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, fecharam com quedas expressivas. Os papéis ordinários (que dão direito a voto em assembleia de acionista) caíram 5,45%, para R$ 9,54, voltando a ficar abaixo de R$ 10. Os papéis preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) recuaram 8,53%, para R$ 7,40.

Além das instabilidades políticas, o cenário internacional contribuiu para a turbulência no mercado financeiro. O preço das principais commodities, como petróleo e ferro, tiveram forte queda em um movimento de correção da alta dos últimos dias. O barril do tipo Brent, negociado em Londres, caiu 1,66%, para US$ 39,72. O barril do tipo WTI caiu 2,99%, para US$ 37,35.

Nos últimos meses, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído por causa da desaceleração da economia chinesa, que no ano passado teve o menor crescimento em 25 anos. O barateamento das commodities reduz a quantidade de dólares que entra no país, pressionando para cima a cotação da moeda norte-americana.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso quer dizer o quê? Quer dizer que os protestos fora um fracasso e Uncle Sam não ficou satisfeito.

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Economia

Dólar volta a ficar abaixo de R$ 4, em seu menor valor no ano

DólarO dólar caiu nesta quarta-feira e fechou em sua menor cotação em 2016, acompanhando o recuo da moeda americana nos mercados globais, puxado pela alta dos preços do petróleo e por dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos.
A divisa recuou 1,70%, a 3,91 reais na venda, influenciada também por rumores sobre grandes operações envolvendo títulos cambiais. Esse é o menor nível de fechamento do dólar desde 29 de dezembro do ano passado, quando ficou em 3,87 reais.
Os preços do petróleo voltaram a subir nesta quarta-feira, apesar de dados mostrando um aumento nos estoques americanos. A queda recente da commodity, que vem se mantendo perto das mínimas dos últimos doze anos, tem reduzido o apetite por risco em todo o mundo.
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“O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
Dados mais fracos que o esperado sobre a economia dos EUA também contribuíram para o recuo do dólar em relação ao real ao alimentar expectativas de que o Federal Reserve, banco central americano, não eleve os juros tão cedo. A elevação anterior ocorreu em dezembro.

Fonte: Veja

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Economia

Dólar tem maior alta diária em quatro anos e volta a fechar acima de R$ 4

dólarEm um dia de turbulência no mercado, a moeda norte-americana teve a maior alta diária em quatro anos e voltou a fechar acima de R$ 4. O dólar comercial fechou hoje (28) vendido a R$ 4,109, com alta de R$ 0,134 (3,36%). A última vez que a cotação tinha subido em nível parecido em um único dia tinha sido em setembro de 2011.

Até as 15h, a moeda tinha oscilado em torno de R$ 4, chegando a operar em R$ 3,99 no início da manhã. No entanto, nas últimas horas da sessão, a cotação disparou até fechar na máxima do dia. A divisa acumula alta de 13,3% apenas em setembro e de 54,6% em 2015.

Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) reduziu a atuação no câmbio nesta segunda-feira. A autoridade monetária apenas renovou contratos de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro), quando o vencimento dos contratos atuais é prorrogado. O BC não fez leilões de linha – venda de dólares das reservas internacionais com compromisso de recompra do dinheiro algumas semanas depois – nem leiloou novos contratos de swap.

No fim da semana passada, o dólar passou a cair depois que o presidente do BC, Alexandre Tombini, informou que o banco pode vender dólares das reservas internacionais no mercado à vista, operação que não é feita desde fevereiro de 2009. Apesar da declaração, o BC não começou a se desfazer dos recursos das reservas, atualmente em US$ 370,6 bilhões.

As reservas internacionais funcionam como um instrumento de segurança para o país em caso de crise no mercado de câmbio. Normalmente, o BC evita vender diretamente recursos das reservas para não comprometer esse mecanismo de proteção, preferindo operações no mercado futuro, como os swaps cambiais, que transferem a demanda pela moeda norte-americana do presente para o futuro. Em caso de turbulência severa, no entanto, a autoridade monetária pode lançar mão das reservas cambiais.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar volta a subir e se aproxima de R$ 4, mesmo com intervenção do BC

dólarApesar da intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana voltou a fechar em alta hoje (21), aproximando-se de R$ 4. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,981, com alta de R$ 0,023 (0,57%). A moeda fechou no segundo maior nível desde a criação do real, perdendo apenas para o valor do fechamento de 10 de outubro de 2003 (R$ 3,99).

A cotação oscilou fortemente ao longo do dia. No início da sessão, o dólar chegou a cair, chegando a atingir R$ 3,947 na mínima do dia, por volta das 9h30. Nas horas seguintes, a moeda subiu fortemente. Por volta das 16h, voltou a ficar próximo da estabilidade, mas subiu perto do fim da sessão. A divisa acumula alta de 9,75% em setembro e de 49,73% em 2015.

O dólar não caiu apesar das intervenções do Banco Central. Além de vender dólares no mercado futuro, por meio da rolagem (renovação) dos leilões de swap cambial, a autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões por meio de um leilão com compromisso de recompra. Nessa modalidade, o BC vende dólares das reservas internacionais, mas adquire a divisa de volta algum tempo depois.

A cotação da moeda não tem caído nos últimos dias, apesar de o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, ter adiado o aumento da taxa básica de juros da maior economia do planeta na reunião da última quinta-feira (17).

Desde o fim de 2008, os juros nos Estados Unidos estão entre 0% e 0,25% ao ano. Na época, o Fed cortou a taxa para estimular a economia americana em meio à crise no crédito imobiliário. A última elevação de juros nos EUA ocorreu em 2006.

Juros mais altos atraem capital para os títulos públicos americanos, considerados a aplicação mais segura do mundo. Os investidores retiram recursos de países emergentes, como o Brasil, pressionando a cotação do dólar.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Bancos disparam e Bolsa tem maior alta em oito meses

As ações de bancos dispararam nesta quarta-feira (26) e levaram a Bolsa brasileira à maior alta diária em oito meses. O avanço ocorreu após comissão do Congresso aprovar alíquota menor de tributo que incide sobre o lucro das instituições financeiras.
No mercado cambial, o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, fechou em leve queda de 0,19%, para R$ 3,60. O dólar à vista, referência no mercado financeiro e que fecha mais cedo, subiu 2,06%, para R$ 3,640 -maior patamar desde 14 de fevereiro de 2003, quando encerrou cotado a R$ 3,668. Corrigido, esse valor equivaleria a R$ 5,83. Na máxima, ambos atingiram R$ 3,65.

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou em alta de 3,35%, para 46.038 pontos. Foi a maior variação positiva diária desde 17 de dezembro do ano passado, quando a Bolsa subiu 3,63%.

A valorização da Bolsa acompanhou os mercados americanos e também ocorreu após decisão da comissão mista no Congresso responsável pela análise prévia da medida provisória 675, que eleva a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) de instituições financeiras.

A comissão estabeleceu a alíquota do imposto em 20% até 1º de janeiro de 2019, quando volta a vigorar o percentual de 15%. A decisão representa um alívio para os bancos, pois a proposta inicial era de aumento da alíquota para 23%. A medida provisória segue ao plenário da Câmara dos Deputados e depois, ao do Senado.

Os papéis de bancos dispararam com a notícia. As ações do Itaú Unibanco avançaram 6,04%, para R$ 27,37, enquanto os papéis preferenciais do Bradesco subiram 4,92%, para R$ 24,04. As ações do Banco do Brasil tiveram alta de 4,92%, para R$ 18,57.

Ações de siderúrgicas, bastante penalizadas nos últimos pregões por causa das dúvidas sobre a economia chinesa, também fecharam em forte alta. Os papéis da CSN subiram 12,95%, enquanto as ações preferenciais da Usiminas subiram 7,84% e os papéis da Gerdau avançaram 6,56%.

As ações da mineradora Vale fecharam no azul após três dias seguidos de queda. Os papéis preferenciais subiram 2,93%, para R$ 12,63, e os ordinários avançaram 3,58%, para R$ 15,90.

Os papéis da Petrobras também fecharam em alta pelo segundo dia seguido. As ações preferenciais subiram 2,66%, para R$ 8,11, e as ordinárias avançaram 2,82%, para R$ 9,13.
CHINA

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Economia

Dólar ultrapassa R$ 3,55 e fecha no maior valor em 12 anos

Em um dia de turbulência nos mercados internacionais, a moeda norte-americana ultrapassou R$ 3,55 e fechou no maior valor em mais de 12 anos. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 3,553, com alta de R$ 0,056 (1,61%). A cotação fechou no maior valor desde 5 de março de 2003 (R$ 3,555).

Durante toda a sessão, a divisa operou em alta. Na máxima do dia, por volta das 10h40, chegou a ser vendida a R$ 3,57, mas o ritmo de aumento diminuiu nas horas seguintes. O dólar acumula alta de 3,7% em agosto e de 33,62% em 2015.

O mercado financeiro mundial passou por grande inquietação relacionada às incertezas em relação à robustez da economia chinesa e às perspetivas de crescimento da economia mundial. A Bolsa de Xangai encerrou a sessão de hoje com perda de 8,49%, a maior queda em oito anos. A Bolsa de Shenzhen, segunda praça financeira da China, caiu mais de 7%.

As bolsas europeias, dos Estados Unidos e da América Latina acabaram por ser arrastadas e sofreram também perdas acentuadas, atingindo valores mínimos dos últimos anos. No Brasil, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 3,03% e atingiu a menor pontuação desde abril de 2009 (44.336,47 pontos).

A cotação de matérias-primas, principalmente a do petróleo, está em queda acentuada. Segundo analistas, a incerteza em torno da China pode levar o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, a adiar a alta das taxas de juros nos Estados Unidos, que poderia ocorrer em setembro.

As ações adotadas pelo governo chinês para reaquecer o mercado não surtiram efeito. Há duas semanas, o Banco da China desvalorizou o yuan (moeda do país), levando à queda global das bolsas. A autorização para que os fundos públicos de pensões do país adquiram até 30% do patrimônio em ações não teve o resultado esperado, aprofundando a desconfiança dos investidores.

Fonte: Ag^ncia Brasil

Opinião dos leitores

  1. Lá se foi a moeda forte e a estabilidade da economia.
    Por não ter tomado medidas preventivas e por manter uma política medíocre, o governo do PT arruinou a economia do Brasil.
    O corte de 1.000 cargos em comissão anunciado pelo governo é bastante irrisório, considerando os mais de 15.000 que foram criados desde os primeiros anos do governo incompetente do PT.
    O PT está devolvendo ao país a inflação, a carestia, uma moeda fraca, o desemprego, o PIB quase negativo, o fechamento de empresas, as contas públicas em desordem, o rebaixamento da nota de investimento estrangeiro, a queda da Petrobrás em centenas de posições no ranking internacional, uma infraestrutura brasileira muito mais deficitária, entre outros.
    Isso é parte do que sabemos sobre o governo desastroso do PT, que está destruindo e o Brasil e arruinando os brasileiros.

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Economia

Dólar ultrapassa R$ 3,50, mas desacelera no fim do dia

Em alta pelo quinto dia seguido, a moeda norte-americana voltou a fechar no nível mais alto em 12 anos. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 3,489, com alta de R$ 0,025 (0,72%), na maior cotação desde 10 de março de 2003 (R$ 3,525).

No início da sessão, o dólar chegou a operar em queda, mas subiu nas horas seguintes e superou a barreira de R$ 3,50. Por volta das 11h20, a cotação atingiu R$ 3,501, mas desacelerou ao longo da tarde. A divisa acumula alta de 1,9% em agosto e de 31,2% em 2015.

Desde que a equipe econômica anunciou, há duas semanas, a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.

O dólar subiu apesar da divulgação de dados fracos nos Estados Unidos. O setor privado norte-americano criou 185 mil empregos em julho, o número mais baixo em três meses e abaixo dos 215 mil postos de trabalho esperados pelos analistas. Os números relativos a junho foram revistos em baixa e passaram para 229 mil em vez dos 237 mil inicialmente anunciados.

Fonte: Agência Brasil

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Finanças

Entrevista de Dilma derruba o Dólar ao menor valor desde Janeiro de 1999

Josias de Souza

Movido a vagas intuições e densas expectativas, o mercado financeiro levou ao pé da letra a última entrevista de Dilma Rousseff, veiculada no fim de semana.

Em conversa com cinco jornalistas, Dilma foi inquirida sobre a sobrevalorização do real. Evocou a crise que assedia a Europa e o impasse da dívida dos EUA. E sapecou:

(mais…)

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