Foto: Geraldo Magela / Agência Senado
Durante depoimento à CPMI das Fake News, Joice Hasselmann acusou Eduardo Bolsonaro e os integrantes do chamado “gabinete de ódio” de liderar os ataques virtuais feitos contra pessoas consideradas inimigas da família do presidente.
“Eduardo está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos de milícia virtual.”
Joice também disse que o esquema da milícia virtual envolve robôs, que espalham a notícia difamatória “em questão de minutos”.
“Carlos Bolsonaro teve muita atividade, mas está com freio de mão puxado”
Joice Hasselmann disse que Carlos Bolsonaro também participava do “gabinete do ódio”.
O filho do presidente, no entanto, teria dado um passo atrás após uma série de publicações em seu perfil e no de Jair Bolsonaro causarem polêmicas.
“Olavo ajuda a militância a atacar pessoas”, diz Joice
Joice Hasselmann mostrou uma série de fotos em que estão Carlos Bolsonaro, Filipe Martins, Tercio Arnaud, José Matheus e Matheus Diniz — integrantes do “gabinete do ódio”, segundo a deputada.
Joice recortou uma foto de Olavo de Carvalho e a colocou entre as imagens.
“Me parte o coração, porque eu tenho um carinho pelo Olavo muito grande, mas essas pessoas foram alunas do Olavo. Ele, então, ajuda a disseminar e ajuda, obviamente, a militância a atacar pessoas (..). Olavo faz tudo diferente do que ensinou na teoria.”
Na CPI das Fake News, Joice Hasselmann explicou o funcionamento de uma “bolha”, alimentada por seguidores de Jair Bolsonaro nas redes, e que busca se expandir para o mundo real cometendo crimes contra a honra das pessoas — no caso, difamação, injúria e calúnia.
Segundo a deputada, 8 milhões de perfis, de pessoas reais e robôs, recebem instruções de um grupo menor, o tal “gabinete do ódio”, de funcionários do gabinete do presidente ligados a Eduardo Bolsonaro.
O conteúdo difamatório é espalhado também por discípulos de Olavo de Carvalho e publicadores pautados por políticos, segundo a deputada. “Perfis falsos para dificultar a responsabilização desses conteúdos”, afirmou.
“Vinte mil por disparo”
Joice Hasselmann afirmou, em sua exposição na CPMI das Fake News, que cada disparo realizado por robôs custa, em média, 20 mil reais, e como ela mesma já havia dito, “há infelizmente dinheiro público por trás dos ataques virtuais”.
Usando o caso recente das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto financiamento do ator Leonardo DiCaprio à organizações brasileiras que teriam provocado queimadas criminosas na Amazônia, a deputada federal identificou 30 mil interações nas últimas 24 horas sobre o tema.
Com informações de O Antagonista
A Pepa tá cada dia mais gorda.
LEALDADE DE PIRATAS E MILICIANOS É ASSIM.
NÃO HÁ LEALDADE ENTRE MENTIROSOS E BANDIDOS.
UMA HORA BRIGAM E ALGUÉM BOTA A BOCA NO TROMBONE ENTREGANDO O JOGO PRA TODO MUNDO SABER.
A MERDA JOGADA NO VENTILADOR SÓ VALE QUANDO ACONTECE COM ALGUÉM DA OPOSIÇÃO, NAO É MESMO?
Menina veneno destilando o seu ódio no prato que comeu.
Lamentável. Esta realmente é um verdadeiro robô.
Se ela sabia de tudo isso e não falou antes é tão criminosa quanto eles
Babar é feio, mas babar político….
Assim funciona esse país, não teve suas pretensões políticas atendidas, vem difamação por aí.
Com certeza ela tem prova e vai apresentá-las para todas as fortes acusações que fez.
Joice navegou como apoiadora de Bolsonaro, assim como o ator pornô Frota, foram eleitos e começaram as exigência por cargos. A troca não veio, mas a mudaram de lado e discurso político chegou. Eita país de uma classe política viciada…
Pronto! Chegou o advogado. Hahahaha
Tem toda a razão. Não haveria essa cizânia com o PSL se Mito estivesse lhes entregando ministério de porteira fechada.