Diversos

FOTO: Receita Federal apreende em Natal maconha, crack e ecstasy em encomendas enviadas pelos Correios

Foto: Receita Federal/Divulgação

A Receita Federal apreendeu em Natal maconha, crack, ecstasy e produtos contrabandeados em encomendas enviadas pelos Correios. O resultado da operação foi divulgado nesta quinta (10). De acordo com a Receita, ao todo, foram apreendidos 32 volumes de mercadorias, estimadas em R$ 70 mil, no Centro de Distribuição dos Correios em Natal (CDD Natal).

Segundo reportagem do G1-RN, as drogas estavam escondidas na tentativa de impedir a detecção pelo cão de faro que faz parte da Equipe K9. Foram apreendidos aproximadamente 1kg de maconha, 1kg de crack, além de 190g de ecstasy.

A Receita ainda destacou que a prática de contrabando e tráfico de drogas pela via postal tem sido constante, o que tem exigido uma maior atuação do órgão nos centros de distribuição dos Correios.

Em nota, os Correios informaram que trabalham em parceria com os órgãos de segurança pública para prevenir o tráfego de itens proibidos, por meio do serviço postal.

Opinião dos leitores

    1. Vende espuma? A produção é grande, pelo menos faz um dinheiro para comprar pão com mortadela Kkkklk.

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Polícia

FOTO: Polícia Civil apreende mais de 19 mil papelotes de cocaína, além de maconha e “crack”, no Paço da Pátria, na Zona Leste de Natal

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia Especializada de Narcóticos de Natal realizaram, na manhã desta segunda-feira (19), após investigações, diligências no Paço da Pátria, na Zona Leste de Natal, que resultaram na apreensão de 19 mil porções de cocaína prontas para venda, 5,5kg de “crack”, 2kg de cocaína prensada e 20kg de cocaína misturada a insumos ainda a serem embalados para venda, além de balanças de precisão e rádio comunicadores.

Segundo as investigações, a droga, que estava guardada em um depósito no Paço da Pátria, pertence a uma facção criminosa, que abastecia diversos pontos de comercialização dos entorpecentes. Ao longo das diligências, ninguém foi preso. As investigações seguem sendo realizadas pelos policiais civis da DENARC Natal, com o objetivo da elucidação do crime e da prisão dos envolvidos.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. O local onde está a comunidade Paço da Pátria e Areal ilegalmente instalou-se, por Invasão, em espaço que pela lei pertence a "ÁREA DO PORTO ORGANIZADO DE NATAL". Infelizmente deixaram a bandidagem tomar conta. Os prefeitos e algumas de suas assistentes sociais sempre passaram as mãos nas cabeças dos invasores, protegendo-os como se fossem anjinhos do céu. O crime generalizou-se e "agora é tarde e Inês é morta". Queira Deus Batal não venha a se transformar num Rio de Janeiro, onde a bandidagem já assumiu o controle da metade da cidade.

  2. Não sei que trabalho é esse!!?? pois o que eu vejo é a segurança pública cada vez pior. Os bandidos estão roubando até a fiação da Cosern da região do centro da cidade. Em Mãe Luíza a polícia não manda mais.

  3. A polícia civil do RN tem mostrado que quando se quer se faz, mesmo com dificuldade de efetivo, usando inteligência e integração.

    1. A DENARC está fazendo com que o Paço da Pátria volte a ser do povo e não mais do crime.

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Polícia

Governo entrega equipamentos e viaturas do “Crack, é Possível Vencer” na zona Norte de Natal

Investimentos do Programa CRack, É Possivel Vencer (2) Investimentos do Programa CRack, É Possivel Vencer (1)O Governo do Estado do RN, por meio da Secretária de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), em parceria com o Ministério da Justiça, entrega nesta quinta-feira (10), às 10:30 horas, ao 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), no Bairro Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte de Natal, 200 armas menos que letais, sendo 50 kits spark (armas de eletrochoque) e 150 espargidores de gás de pimenta, duas motocicletas, dois veículos e um micro-ônibus de videomonitoramento, oriundos do Programa Crack, é Possível Vencer, para reforçar as ações de segurança na capital do estado. A solenidade ocorrerá no cruzamento das Avenidas Boa Sorte com Fronteiras, no Conjunto Vale Dourado.

Na ocasião, o 4º BPM também será contemplado com uma nova viatura do tipo Spin que atuará nos moldes de Base Móvel, orientada pelas manchas criminais, por meio de um planejamento criterioso monitorado por um Cartão Programa digital, o que chamamos de Prevenção Ativa. A expectativa é que com a ativação desta base móvel esta região retome a sua capacidade de trabalhar proativamente nas ações preventivas. Além deste veículo, o policiamento também receberá parte dos equipamentos adquiridos por meio de convênio entre o Governo do Estado e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça. Entre estes equipamentos estão capacetes, pistolas .40, fuzis e coletes balísticos.

Quanto à aquisição do micro-ônibus, o Rio Grande do Norte foi contemplado com três veículos deste modelo sendo este o segundo a ser entregue à população. O primeiro já se encontra atuando em Mossoró, desde maio, e o terceiro deverá ser entregue ao 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), em Parnamirim.

O micro-ônibus irá apoiar o policiamento na zona Norte de Natal, por ser capaz de enviar informações em tempo real à Polícia, possibilitando a ação imediata contra traficantes ou a identificação de suspeitos. Este veículo, que está integrado a 20 câmaras, será colocado em pontos estratégicos para suporte às ações de patrulhamento nas cenas de venda e consumo de crack e outras drogas. Ele serve como pequeno centro de comando e controle, dando suporte tecnológico aos profissionais de segurança pública, que prestam atendimento à comunidade local e acompanham, por meio de monitores, as imagens captadas pelas câmeras de vídeo instaladas em pontos com mais vulnerabilidade.

O programa Crack, é Possível Vencer, é executado em parceria pelos ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social e os governos estaduais e prefeituras.

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Diversos

[Vídeo] Campanha antidrogas usa larvas em cartaz para mostrar efeito do crack

Talent criou uma campanha para a Parceria Contra Drogas que precisou de meses de estudos por pesquisadores e biólogos, para encontrar a melhor forma de chocar e prevenir a experimentação e uso do crack.

Dois anúncios foram impressos em massa de trigo e foram expostos com larvas de farinha! O lugar escolhido para exibição foi a Galeria do Rock, em São Paulo, ponto identificado como lugar de encontro de jovens formadores de opinião e ao lado da região conhecida pelo tráfico e consumo excessivo de drogas.

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Polícia

Pintor é preso com pedras de crack amarradas ao pênis, diz polícia

Um pintor de 28 anos foi preso por suspeita de tráfico de drogas, na noite de terça-feira (15), no bairro Eugênio Mendes Lopes, na Zona Oeste de Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia Militar, o rapaz estava com 22 pedras de crack enroladas em um plástico, que estava amarrado ao pênis dele.

Em depoimento à polícia, o suspeito afirmou que havia acabado de comprar R$ 100 em entorpecentes e que venderia cada pedra de crack a R$ 5. De acordo com a polícia, ele também afirmou que é usuário de drogas.

 

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Comportamento

Políticas antidrogas ainda são "ingênuas" no país, diz especialista

Com a divulgação de estudo em que o Brasil aparece em segundo lugar em número de usuários de crack e cocaína do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, especialistas na área de saúde apontam para reflexão sobre as políticas antidrogas adotadas no país.

Especialista em dependência química e integrante da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), o psiquiatra Carlos Salgado ressalta a ênfase dada ao modelo ambulatorial por parte das políticas públicas, deixando, em segundo plano, o tratamento com internação. A demanda por mais vagas para internação acentuou-se com o consumo do crack, já que a droga deixa os usuários em situações de extrema gravidade, avalia o psiquiatra.

Salgado acredita que os cuidados ambulatoriais são úteis para parte dos usuários, porém a ênfase nesse tipo de tratamento é uma “política ingênua”. “Pensam que a dependência química é uma questão de escolha de vida e que não precisa de grandes investimentos. O que temos tido é uma visão que aplica uma ideologização da liberdade. O sujeito é livre pra usar drogas e quando precisar vai para o ambulatório,” disse o médico.

Em dezembro do ano passado, o governo federal lançou programa de combate ao crack, que prevê, entre outras ações, criação de enfermarias especializadas nos hospitais da rede pública e leitos exclusivos para internação de curta duração, crises de abstinência e casos de intoxicações graves de usuários de drogas. Estão previstos investimentos de R$ 4 bilhões até 2014. O psiquiatra destaca o início dos investimentos do governo na abertura de vagas para internação, porém argumenta que o orçamento voltado para a saúde é insuficiente para preencher todas as lacunas.

Perguntado sobre tratamentos adotados em outros países que poderiam ser implantados no Brasil, Salgado assegura que o país tem condições de criar modelos adequados para todos os níveis de dependência química e que não precisa seguir nenhum outro adotado no exterior. “Na rede privada, o Brasil oferece tratamentos, em todos os níveis de dependência, iguaizinhos ou até melhores dos que ocorrem nos países mais ricos do mundo. O Brasil sabe muito sobre dependência química, mas o Poder Público resolveu ouvir pessoas que pensam de forma ingênua.”

O levantamento do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta baixo índice, menos de 10%, de busca dos usuários de cocaína e crack por tratamento.“O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do tratamento é muito precária. Então, é isso que a gente tem que mudar, nós temos que criar um sistema que realmente funcione”, disse o psiquiatra e organizador do estudo, Ronaldo Laranjeira, durante a divulgação dos dados.

Com informações da Agência Brasil

 

 

 

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Jornalismo

Brasil é o maior mercado consumidor de crack do mundo e o 2º de cocaína

O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo – que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram apresentados nesta quarta-feira, 5, na capital paulista.

Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.

De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.

O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.

A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.

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Polícia

Traficantes proíbem venda de crack em favelas do Rio

 

O crack tem dado prejuízo não somente aos usuários, mas também aos próprios traficantes e aliciados. Especialmente, quando a população de dependentes químicos se transforma em uma população similar à zumbis, subindo e descendo os morros. Obviamente, despertando a atenção das autoridades policiais para o tráfico local e promovendo desordens pontuais nas próprias localidades.

Foi baseado nesta movimentação que a reportagem da Folha de São Paulo mostra que os traficantes das favelas do Jacarezinho e do Mandela, localizadas na zona norte do Rio, proibiram a venda de crack nas comunidades.

Esta semana, eles afixaram cartazes nos locais alertando aos usuários que não seria mais possível comprar a droga. Outras drogas continuam sendo vendidos nas duas favelas, que são controladas pela facção CV (Comando Vermelho), a mais antiga da cidade. As duas comunidades são vizinhas.

O canal responsável por divulgar a decisão dos traficantes foi a ONG Rio de Paz, cujo presidente é o ativista dos direitos humanos Antônio Carlos Costa. Segundo Costa, os traficantes tomaram a iniciativa depois que aumentou o índice de roubos, furtos e brigas na comunidade. Faz parte de um código de comportamento particular dos traficantes do Rio não permitirem esse tipo de atitude nas áreas sob seu domínio.

O representante da ONG afirmou que os bandidos calculam que há pelo menos mil usuários que frequentam as duas favelas diariamente em busca do crack. O ativista compartilha ainda que,  os comercializadores desse tipo de entorpecente relataram ser a venda de crack responsável por 50% da receita do tráfico no local, mas não estaria compensando pelos problemas e pela atenção que o movimento estava chamando do poder público.

Costa acredita que a iniciativa, adotada em duas das principais favelas controladas pela facção, deve se espalhar para outras comunidades. “A ação é apoiada pelos moradores locais, que se revelam cansados em lidar com esses usuários. O crack é uma droga que destrói a pessoa de uma forma tal que ela vira um zumbi, um farrapo humano”, afirmou Costa.

A maior preocupação agora, afirmou o ativista, é saber para onde vão esses usuários. Há o temor de que eles reajam com violência à proibição. “Queremos chamar também a atenção do poder público para que cuide dessas pessoas. A proibição da venda vai provocar a migração de milhares de dependentes para outros locais. Queremos que o governo se adiante a esse processo”, acrescentou.

Com informações da Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Engraçado: Param de vender crack pra afastar o poder público… já venderam tanto e aliciaram tantos menores, crianças, adolescentes e acabaram com famílias…. e, no fnal da reportagem tem a cara de pau de jogar a responsabilidade para o poder público! Afinal…. querem ou nao querem o poder público? Acredito que querem qdo convêm! ABSURDO!!!!!

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Polícia

PM prende dois e apreende mil pedras de crack em Parelhas

Com informações do Blog do Sidney Silva

Mil pedras de crack apreendidas e a prisão de dois homens encontrados cortando tabletes da droga. Este foi o saldo da ação da polícia Militar em Parelhas.

Após receber denuncias anônimas, policiais se deslocaram até uma residência localizada no Bairro Cruz do Monte, onde conseguiram flagrantear e prender, Nailson dos Santos Alves, “Nico”, de 18 anos, e Carlos Magno do Nascimento, “Madruguinha”, de 19 anos, que já possui diversas passagens pela polícia.

Além da grande quantidade de pedras de crack, os PMs encontraram um celular e vários sacos para embalar o entorpecente.

Policiais contaram que as mesmas informações fornecidas anonimamente davam conta  que um dos acusados estaria com uma arma. A residência foi vistoriada, mas nada além da droga e celular foi encontrado

Os acusados e material recolhido foram conduzidos ao Quartel da Policia Militar, e, em seguida para a Delegacia de Policia Civil, onde foram lavrados os flagrantes.

Foto: Marcos Silva

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Jornalismo

De dentro da prisão, traficantes proíbem venda de crack em favelas do Rio

O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela maior facção do tráfico no Rio, ocorre dois meses depois de lançado no Rio o programa “Crack, é possível vencer” — do governo federal.

A ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que estão presos. A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, “em breve”, ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já apreendeu 1.513 pedras.

— Gostaria que essa decisão se espalhasse por todas as favelas do Rio porque o crack é uma droga devastadora e tem produzido só dor e sofrimento —  diz o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, que desde 2009 faz trabalhos sociais na Mandela.

Durante muito tempo o crack era vendido apenas em São Paulo. Dizia a lenda que os traficantes do Rio não queriam produzir “zumbis”. Dependentes de crack vivem nas imediações das bocas de fumo, atraindo a atenção da mídia e de operações do poder público. O tráfico no Rio alegava que a clientela de crack — miserável — traria problemas à venda de maconha e cocaína, mas capitulou após supostas alianças com a facção paulista, e começaram a oferecer o entorpecente vendido junto com a cocaína.

O combate ao crack virou uma questão de honra para o governo Dilma, que anunciou investimentos da ordem de R$ 4 bilhões no programa lançado em dezembro do ano passado. A grande dificuldade, segundo o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, é a falta de pessoal capacitado para lidar com os dependentes de crack em todo o país. No Rio o programa foi implantado em abril, com a participação do governo do estado e da prefeitura. Só no Estado do Rio, a previsão de verbas da União é de R$ 240 milhões.

De alguma forma a prioridade dada pelo governo ao combate ao crack chegou ao conhecimento dos chefes da maior facção criminosa, que vende a droga nas favelas. Um sinal de que o governo federal vai combater com firmeza o problema pode estar no envio da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao Rio, apesar do desinteresse inicial manifestado pelo governo do estado. No domingo fez um mês que integrantes da Força Nacional de Segurança — a tropa de elite subordinada ao Ministério da Justiça — ocuparam a comunidade de Santo Amaro, que ainda não foi pacificada, na Zona Sul do Rio. Em um mês de ocupação, a Força Nacional realizou na favela 6.929 abordagens e apreendeu 650 papelotes de cocaína, 1513 pedras de crack, 840 gramas de maconha. Além disso, foram recolhidas munições, explosivos e armas.

Durante 180 dias, serão realizadas ações de polícia ostensiva, judiciária, bombeiros e perícia, em apoio às Secretarias de Saúde, Assistência Social e de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, nas áreas onde serão desenvolvidas as ações de implantação do Programa Crack, é Possível Vencer.

Nas favelas de Manguinhos, traficantes foram informados que a área poderia ser ocupada pela Força Nacional se o crack não fosse retirado de lá. Isso pode ter motivado a decisão dos traficantes. A decisão agradou muitos moradores da favela Mandela. Eles são testemunhas diárias do estrago causado pelo crack na comunidade. No Jacarezinho é possível ver usuários de crack na entrada da favela, mesmo por quem passa no asfalto. As operações policiais têm sido recorrentes, mas o problema está longe de ser resolvido.

Há três anos fazendo trabalhos sociais na favela Mandela, o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, afirma que tem visto a tragédia causada pelo crack na comunidade. Ele lembra que já teve que solicitar ajuda da Justiça para levar a um abrigo três crianças que eram abandonadas pelos pais, usuários de crack. A ONG Rio de Paz — que nasceu envolvida cm a redução de homicídios — tem um projeto social, que prevê a construção de uma padaria-escola e o apadrinhamento de crianças por famílias de classe média — até a universidade.

Assista ao vídeo em que Antônio Carlos entrevista dona Veruska, uma usuária de crack. Ela confessa que é “uma droga maldita”:

— Eu fumo para deitar e acordo para fumar — diz a moradora da favela Mandela.

Fonte: Blog Ancelmo.com

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Jornalismo

Viciado troca filhote de yorkshire da família por crack

 A filhote da raça yorkshire usada como pagamento na compra de crack, Meg, foi resgatada durante operação da Polícia Civil, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, 15. Duas pessoas foram presas e uma menor apreendida na ação.

Segundo o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia, Alencar Carraro, o animal avaliado em torno de R$ 800,00 foi furtado da mãe pelo usuário M.L.S, de 47 anos, e trocado por drogas em uma boca de fumo instalada em São Geraldo. Além da cachorra, o usuário também ofereceu a esposa, mãe de dois filhos, para a prostituição, segundo a polícia.

Durante as investigações, a polícia descobriu que Meg estava na casa do traficante Paulo Ricardo Pereira, de 41 anos, que foi preso na Operação. O cão teria sido presenteado por ele a uma filha, segundo a polícia.

Além do animal, os policiais apreenderam drogas (crack e maconha), dinheiro, balança de precisão e uma motocicleta. Além disso, foi preso e autuado em flagrante o traficante Rogério Alencar Machado Rodrigues, de 43 anos, que comercializava drogas em casa na presença de dois filhos menores, informou a polícia.

Durante a ação, realizada nos bairros São Geraldo e Feitoria, também foram presas três pessoas preventivamente pelos crimes de homicídio.

De acordo com o delegado, Meg será entregue à família na tarde desta segunda-feira, 18. O usuário M. foi preso por roubo.

Fonte: Estadão

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Comportamento

Romário e Tiririca participam de jogo beneficiente em Goianinha hoje. Gol de Fábio Faria

Uma partida de futebol envolvendo uma equipe formada por deputados federais, entre eles Romário, Delei e Acelino Popó Freitas e o humorista Tiririca, contra um combinado da região Agreste comandado pelo ex-jogador Moura, vai movimentar a cidade de Goianinha hoje. A partida, que será realizada no estádio Nazarenão, a partir das 19 horas, terá a renda totalmente revertida em apoio ao Programa Educativo de Resistência às Drogas (PROERD), executado pela Polícia Militar.

“O objetivo de chamar a atenção da sociedade do RN para a importância de ações preventivas, educativas, no combate ao crack e outras drogas”, disse o deputado Fábio Faria, presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Crack, que organiza o evento

Os ingressos estão à venda a R$ 10 em Natal (Banca do Tota, na avenida Afonso Pena, Petrópolis) e em Goianinha.

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Polícia

Jovem é preso em Caicó com 215 pedras de crack

A Policia Militar da cidade de Caicó, no Seridó, prendeu nesta sexta-feira, 20,  Wellington Epifânio de Andrade, 22. O jovem estava com três celulares (embalados em papel carbono), cinco carregadores, um cigarro de maconha, 215 pedras de crack e R$ 1.575,00.

Os Policiais chegaram ao acusado após denuncias. Wellington foi conduzido para a Delegacia de Policia Civil de Caicó onde será autuado por tráfico de drogas. A Policia acredita que os celulares apreendidos estavam prontos para serem introduzidos no Presídio Pereirão, em Caicó.

A operação foi coordenada pelo Capitão Moacir Galdino e contou com a Participação do Grupo Tático de Combate e da Rádio Patrulha.

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Jornalismo

Polícia Civil prende casal com 130 pedras de crack

Policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) de Mossoró prenderam na tarde desta quinta-feira (29) um casal identificado como Samuel Diogo do Amaral, vulgo “Mutreta”, de 22 anos, e a companheira dele Katiane Vieira da Silva, mais conhecida como “Kátia”, de 36 anos. Com eles foram apreendidos 130 pedras de crack embaladas e prontas para venda e a quantia de R$ 240 em dinheiro fracionado.

De acordo com o delegado Dennys Carvalho, os acusados já vinham sendo investigado há cerca de dois meses. “Nossa equipe já vinha monitorando a residência deles a algum tempo e, após constatarmos que realmente se tratava de uma boca de fumo, solicitamos à justiça o mandado de busca e apreensão, que foi expedido pela 5ª Vara Criminal”, explicou.

O mandado de busca foi cumprido na tarde de ontem, por volta das 16 horas, na residência do casal, localizada no bairro Alto da Conceição, em Mossoró, onde foi encontrado o material. Com isso, eles acabaram presos em flagrante por tráfico e associação ao tráfico de entorpecentes.

O delegado revelou ainda que Samuel Diogo também é acusado de um homicídio ocorrido no ano passado contra um homem identificado por Lázaro.

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Jornalismo

Polícia Federal apreende 10 quilos de crack em Mossoró

A Polícia Federal prendeu em flagrante na noite desta quarta-feira, 7 de março, na BR 304, em Mossoró/RN, um motorista paraibano, de 36 anos e uma doceira carioca, 22 anos, ambos residentes na cidade de Santa Rita/PB, acusados de transportar cerca de 10 quilos de crack. O casal vinha de Fortaleza/CE.

Por volta das 21h, policiais da Delegacia da PF naquela cidade, realizavam uma barreira de rotina tendo como local o posto da PRF, situado na saída para o estado do Ceará, oportunidade em que abordaram um Fiat Uno, com placa da Paraíba, que trazia duas pessoas no seu interior.

Tão logo o carro foi parado, os policiais solicitaram a identificação dos ocupantes, mas quando da aproximação, logo sentiram um forte cheiro de droga vindo do interior do veículo. Ao ser indagado se conduzia alguma substância entorpecente, o motorista ficou bastante agitado e a mulher, logo começou a chorar. De imediato, foi feita uma revista nos diversos compartimentos e, no porta-malas, estava uma caixa de papelão, que foi apreendida, contendo a droga.

Os dois suspeitos receberam voz de prisão e em seguida foram conduzidos para autuação na sede da Delegacia da PF, no bairro de Nova Betânia.

Em depoimento, o motorista, que já foi preso por roubo e responde a processo por homicídio, declarou que recebeu uma proposta de uma pessoa que não conhece para ir buscar a droga em Fortaleza. O encontro com o fornecedor teria sido realizado no estacionamento de um supermercado. O declarante recusou-se a dizer o nome de quem o contratou, bem como, quem seria o destinatário em Mossoró. Dentre outras coisas, ele alegou que só mantinha contato com tal pessoa por telefone e esse tal “desconhecido” teria custeado as despesas da viagem e lhe prometido cerca de R$ 1 mil reais caso a transação tivesse sido realizada.

Devidamente enquadrados na Lei de entorpecentes, os acusados foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisório de Mossoró, onde aguardarão o pronunciamento da justiça.

Esta foi a primeira apreensão de crack feita este ano pela PF, em Mossoró.

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Jornalismo

Crack toma conta de 87% dos municípios do RN

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que  o crack já chegou a 87% dos municípios Rio Grande do Norte.

106 dos 121 municípios pesquisados sofrem com a presença da droga.

De acordo com o mapa da droga no RN disponível no endereço http://200.252.8.174/crack/ a maioria das cidades do RN tem consumo médio da drogas.

Na Região Metropolitana de Natal (RMN), quatro cidades foram sondadas: Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba. Todas atingiram alto índice de consumo da droga.

Natal não foi incluída no levantamento.

Chama atenção a fragilidade da rede de apoio ao usuário.

O mapa indica que o RN tem pouca estrutura tanto para combater o crescimento do consumo do Crack quanto para assistir o dependente.

Apenas Mossoró e João Câmara dispõem de unidades de atendimento psicossocial para viciados, os CAPs.

Muitas cidades de pequeno porte se destacaram pela falta de aparato policial para repressão do tráfico. São exemplos: Barcelona, São Tomé, Serra Caiada, Lagoa de Pedras, Ipanguaçu.

O levantamento da CNM é o primeiro a aprofundar o problema do crack nas cinco regiões do Brasil.

Em todos os estados pesquisados, o número que indica circulação e consumo de drogas beira a totalidade.

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