Diversos

Em nota, Associação Norteriograndense de Criadores de Camarão defende criação em cativeiro e destaca que atividade é ambientalmente sustentável: “lícita e rigorosamente regulamentada”

Foto: Ilustrativa

NOTA

A criação de camarões em cativeiro é atividade ambientalmente sustentável e contribui de maneira decisiva no crescimento e fertilização dos manguezais em torno dos criatórios. Tais fatos foram CONFIRMADOS por estudos realizados pela Universidade Federal do Ceará e pela LABOMAR. Assim, não resta qualquer dúvida que a extinção ou retirada de fazendas de camarão causaria uma perda considerável na massa verde dos manguezais em suas redondezas.

É fundamental deixar claro que nossa atividade NÃO NECESSITA avançar em áreas de mangues ou qualquer outra protegida pela legislação ambiental, visto que o potencial inexplorado de áreas propícias à criação de camarões é pelo menos 30 vezes maior do que a utilizada hoje, SEM DESMATAR um metro quadrado sequer da floresta estuarina.

Seria criar reações desnecessárias, onde já bastam os entraves burocráticos, falta de decisões política-administrativa de apoio à atividade nas licenças, financiamento, interiorização e segurança jurídica, que inibem o crescimento da produção.

A imagem de predador do meio ambiente, algoz de ribeirinhos e catadores de caranguejos é mais uma injusta acusação colocada maldosamente nos ombros de empreendedores que não necessitam de interferir nas tradicionais atividades desses heróis que tiram seu sustento familiar dos manguezais. O Código Florestal de 2012 cuidou de disciplinar e regulamentar todas as lacunas presentes no antigo código de 1965.

Vale lembrar que tal legislação foi aprovada durante o Governo de Presidente Dilma Rousseff, tendo como Ministra do Meio Ambiente a Sra. Izabella Teixeira, ambientalista convicta e militante. Também é importante registrar que a o Código Florestal foi aprovado em sessões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, após renhidos debates. É lamentável que pessoas e até mesmo autoridades destituídas do mínimo bom senso tentem prejudicar e manchar a imagem uma atividade empresarial lícita e rigorosamente regulamentada, que gera mais de 22.000 empregos diretos e indiretos, contribuindo, decisivamente, para o desenvolvimento econômico e social do RN.

Origenes Monte Neto
Presidente da Associação Norteriograndense de Criadores de Camarão

Opinião dos leitores

  1. Paulo Araújo, parabéns pelo seu comentário. Conheço bem, o simpático estado da PB. O que vc escreveu, é a pura verdade. O próximo setor, quê a Paraíba vai ultrapassar o nosso RN, é o setor do turismo. Infelizmente. João Macena.

  2. Estado retrógrado, antiempreendorismo. Infelizmente acompanhei o crescimento de João Pessoa que estava a anos luz atrás de Natal. Mentalidade estúpida… criminalizam o empresário, Lembro do Flavio Rocha lutando contra o mpt… seria cômico não fosse trágico. O melhor programa social é o emprego, parem de impedir o crescimento econômico deste tão belo estado. No sul do país tem fenajeep, aqui tem proíbejeep, circuitos gastronômicos e de turismo rural, aqui tem perseguição à carnicicultura. Quanta bizarrice!!!

  3. O Rio Grande do Sul é conhecido pela produção de uva e queijos, com isso o governo investe nessa área e associa essa produção ao turismo, criando o circuito da uva e do vinho, no Rio Grande do Norte os governantes tentam destruir quem produz.
    Eita estado complicado.

  4. Perfeita a nota da ANCC. Além do aspecto ambiental, sugiro à repórter Emily Virgílio pautar uma matéria na cidade de Pendências (RN) para verificar a quantidade de empregos, renda e impostos gerados pela criação de camarão naquele município, que antes vivia apenas das aposentadorias do INSS e do Bolsa Família. Somente a empresa Potiporã emprega cerca de mil pessoas na atividade de carcinicultura. Isso sim, é pauta para o Jornal Nacional valorizar o Rio Grande do Norte. Aceita a proposta de pauta, Emily Virgílio?

  5. Os viveiros de camarão já acabaram o mangue, ainda colocam produtos químicos que destroem o eco sistema. Na região de Canguaretama é difícil você avistar um siri, o MP tão atuante numas áreas, por que nessa atividade tudo corre a Deus dará. Mistério.

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Economia

Criadores prometem boicote e garantem que não haverá Festa do Boi

A imagem do governo Rosalba Ciarlini que já não é das melhores pode piorar ainda mais. A Festa do Boi, tradicional feira de negócios e exposições de agricultura e pecuária potiguar sob ameaça de ser boicotada pelos próprios criadores e não ser realizada. Se depender dos criadores e expositores, o prego já está batido e com ponta virada.

O empresário Gustavo Rocha, criador associado à  Associação Norte-rio-grandense dos Criadores de Ovinos e Caprinos (Ancoc) e filho do também empresário Bira Rocha (ex-presidente da Fiern e ex-secretário de Agricultura), já mandou o recado através da página pessoal no Twitter de que o evento será boicotado e que não haverá Festa.

O motivo? A crise que se instalou entre os criadores potiguares por causa da ineficiência do Governo do Estado em combater a febre aftosa. Ora meus caros, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) está trabalhando para tornar o Estado livre da febre aftosa e, semana passada, publicou várias portarias com barreiras sanitárias proibindo a entrada do gado potiguar e paraibano. Da mesma forma que proibiu a vinda do gado deles pra cá para evitar contágio.

Mas aqui entra a pergunta: onde anda o secretário Betinho Rosado, titular da pasta da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape) e irmão do marido da governadora? Não seria competência ou incompetência, como queiram, dele tratar do assunto? Ter trabalhado para evitar a barreira sanitária importa por PE? Afinal pra que cargas d’água ele veio? Quando realmente vai trabalhar em prol do desenvolvimento do agronegócio potiguar?

Será que Rosalba Ciarlini vai entrar para a história como a primeira governante que não conseguiu viabilizar a festa do boi por causa de barreiras sanitárias?

Vale lembrar que esse movimento não é organizado pela Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), e sim pelos próprios criadores, mas nada impede que a Anorc fique a favor do movimento também. Afinal, os criadores já estão em contato com a Associação para conseguir o apoio.

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