O vídeo que vazou na internet com um homem e uma mulher mostrando o corpo de Cristiano Araújo está dando o que falar e não faltam críticas aos dois nas redes sociais. No entanto, segundo o delegado que está cuidando do inquérito aberto para apurar a produção e divulgação destas imagens, Eli José de Oliveira, ao menos ela se mostrou arrependida do ato em seu depoimento dado à polícia.
“Ela não chorou, mas teve uma postura de arrependimento. Falou que foi um ato impensado. Ele não falou muito, disse que não teve participação na história. Realmente não foi ele quem filmou, mas aceitou o que ela estava fazendo e, em determinado momento, pede para ela fazer uma coisa. Ele poderia ter pedido para a filmagem parar. Por isso não é possível que ele seja condenado e ela não”, explicou.
Para finalizar a investigação, Eli precisa apenas colher o depoimento de uma terceira pessoa que foi apontada pela mulher do vídeo e que teria sido responsável por colocar as imagens na internet, um colega seu de faculdade. O delegado irá tentar que ele seja ouvido ainda nesta sexta, mas ele ainda não foi encontrado para responder à acusação.
“Já ouvimos os dois que aparecem nas imagens, além da administradora do local. Só falta ouvir uma terceira pessoa indicada pela menina. Segundo ela, foi ele quem divulgou as imagens na internet. Vamos tentar intimá-lo ainda hoje. Mas a clínica já mostrou que têm um controle interno rigoroso e o ato foi um vacilo mesmo dos funcionários. O inquérito está quase conclúido”, afirmou.
O nome dos autores do vídeo são Márcia Valéria dos Santos Louzado e Marco Antônio Ramos. A terceira pessoa foi identificada apenas como Leandro. Os dois primeiros já foram indiciados pelo artigo 212 do Código Penal, vilipendiar cadáver de forma desprezível e humilhante, e podem pegar de um a três anos de prisão. Os donos da clínica também podem sofrer ação cível porque são responsáveis pelos funcionários.
Depois que o inquérito for realmente finalizado, o caso será encaminhado à Justiça, que irá determinar a punição ou não dos funcionários da clínica. Enquanto não são chamados para responder sobre seus atos em frente a um juiz, Márcia e Marco ficarão aguardando em liberdade.
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EGO
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