Doutorandos do 9° período da Universidade Potiguar, “com a urgente necessidade de fortalecer a formação acadêmica”, bem como defender a formação de médicos bem preparados para o mercado de trabalho, lançaram manifesto nas redes sociais para expressar o que classificam como “indignação e decepção” referente a diversos temas da atual grade do Internato de Ginecologia e Obstetrícia.
1. Estamos com uma carga horária do internato de ginecologia e obstetrícia repleta de discussões de casos clínicos, quando se esperava que esta fosse, em maior *parte composta por práticas*.
2. Não concordamos com o fato da maioria dos campos de prática não terem preceptores para acompanhar os alunos durante o estágio.
3. Estamos preocupados com o fato dos campos de prática não atenderem a demanda da quantidade de alunos de acordo com o cronograma de forma que nem todos os alunos terão a mesma oportunidade de frequentar as práticas.
4. Não vemos de forma alguma esse período como internato, uma vez que de acordo com o que nos foi apresentado, não estaremos internos em hospitais, vivenciando a dinâmico constate desses serviços, como assim deveria ser. Ao invés disso, estaremos na maioria das vezes na universidade em discussões teóricas.
5. Não aceitamos o a explicação que nos foi dado que diversos professores e tutores de praticas, dentre eles excelentes profissionais, haviam sido desligados da instituição, sem haver ainda reposição de novos em suas funções.
6. Não aceitamos pagar tão caro, visando uma formação de qualidade, para termos um formação medíocre sem a quantidade de práticas necessárias, sem tutores e com carga horário que difere na teoria e na prática.
7. Exigimos que a carga horária presente na ementa curricular seja respeita e devidamente honrada pela instituição, visto que é um serviço contratado e pago em estágio supervisionado, sendo passivo de medidas legais para seu cumprimento.
Por fim, buscamos por esse meio uma comunicação com a coordenação do curso em busca de melhorias urgentes, uma vez que já estamos nas primeiras semanas do nosso internato.
Aguardamos um posicionamento em no máximo 48h. Após esse prazo, estamos prontos para tomar as medidas judiciais cabíveis para defender nossos direitos de obter uma formação condizente com um estágio de ginecologia e obstetrícia.
Alunos de Odontologia estão sendo dispensados mais cedo, diariamente, por falta de prática nos consultórios. Pacientes sendo desmarcados e carga horária reduzida. Um absurdo!
Realmente muito conveniente e real o comentário do Carlos Augusto e demais que conhecem a UnP. Não é só no curso de Medicina e sim em toda a empresa que acontece o desmonte de sua estrutura académica. Os Professores antigos e mais qualificados estão sendo substituídos por novos profissionais menos qualificados e sem o mérito de Professores. São contratados como Preceptores. Há um processo de enxugamento da ‘empresa’ que provavelmente esteja sendo negociada sua venda. Há curso na área de Saúde que não possuem mais que (08) oito Professor. Todos os demais são Preceptores que atum como Professores mas não podem reclamarem sob ameaças de serem demitidos.
Pergunto: Onde estão os defensores dos Trabalhadores? A Justiça do Trabalho?
Os Profissionais demitidos recorrem a Justiça do Trabalho mas não são acolhidos em suas teses de defesa e acusações contra a UnP. Há vistas grossas por parte do MP do Trabalho?
Mimados. Deveriam agradecer a Deus por não precisar fazer o teste do REVALIDA.
Se os da UF também fosse submetidos ao REVALIDA, ocorreria uma grande surpresa…
Medicina você tem que estudar a vida toda em escola de elite, fazer cursinho específico todo o ensino médio, usar a nota em outras regiões e talvez tentar alguns anos (com mais cursinho), para no fim fazer os curso as custas dos pobres contribuintes (e não querer ir trabalhar nos rincões).
Ou então, se não der certo, tentar um vestibular privado (que também não é fácil), pagar os olhos da cara e ainda ser sucateado.
No fim das contas, dá ruim para a população no público e para os alunos no privado.
essa universidade é PRIVADA!!!!!
quem resolve o q fazer com seus funcionários e com seus clientes é…. O DONO!!!!!
achando ruim? achando caro? TROQUE DE UNIVERSIDADE.
é igual a lanchonete.
a coxinha tá cara?
a coxinha tá ruim?
coma em outra lanchonete.
agora um bando de alunos que não tem capacidade de ingressar numa universidade q preste (vão apoiar o regime de cotas!!!!) entra numa universidade de medicina PRIVADA e quer q tudo seja uma maravilha….
Caro "idiota universitário", o senhor compara educação superior com uma lanchonete!
Seu argumento é simplista e fraco.
Caso fosse comparável a uma lanchonete, não deveríamos ter Diretrizes Curriculares Nacionais e avaliação do ensino superior pelo INEP.
Ensino superior é formação direta de profissionais que estarão aptos, no caso da medicina, a tratar você, eu e os respectivos familiares em momentos de dor. É, portanto, necessário que o ensino seja de qualidade, independente de ser público ou privado.
Toda a força aos estudantes. Que lutem assim quando forem profissionais e se verem em limitações devido às condições de trabalho.
Pensei q ensino ruim fosse os das UFs… esse é o futuro da educação superior no Brasil de Paulo Guedes.
esse aqui é um inocente útil, a culpa é do paulo guedes ?
kkkk minha nossa
Quem foi aluno da UnP e teve a sorte de fazer seus cursos antes do grupo Laureate assumir a universidade, sabe bem o quando a qualidade do ensino vem piorando a cada ano.
O corpo de professores com doutorado e mais antigos, vem gradativamente sendo substituído. Estão demitindo a cada semestre, vão sendo substituídos por novos profissionais onde a instituição demonstra está preocupada com a redução dos custos com os docentes e aumento dos lucros, o resto é detalhe.
Quem foi aluno da UnP até 2010 e hoje for ver os professores dos cursos, mais de 85% são novos, a "renovação" docente acontece em todas as áreas, chegando ao pessoal técnico e administrativo que também vem sendo substituídos.
Virou apenas e unicamente negócio!
Verdade. Bastou esse grupo empresarial assumir e o que era para ser uma ilha de excelência virou o paraíso da mediocridade.
Uma pena. Mas basta ficar sem alunos que fecha as portas e quem assumir entenderá o recado e fará mais e melhor.