Política

Datafolha: Bolsonaro lidera com considerável vantagem nas regiões sul, sudeste, norte e centro-oeste; no nordeste, Haddad 26% contra 17% do capitão

Foto: Alexandre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella / G1 Arte

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos

Entrevistados: 8.601 eleitores em 323 municípios

Quando a pesquisa foi feita: 18 e 19 de setembro

Registro no TSE: BR-06919/2018

Contratantes da pesquisa: TV Globo e “Folha de S.Paulo”

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro;

0% significa que o candidato não atingiu 1%; traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.

* Observação: Em cada um dos segmentos da pesquisa, o posicionamento dos candidatos e os resultados seguem o padrão do relatório do Datafolha.

G1

Opinião dos leitores

  1. Eu já esperava esse resultado aqui no NORDESTE!
    Mas, acho que o pt não vai repetir aquela maioria de 12 milhões de votos da campanha passada.

  2. Isso se Deus quiser bolsonaro vai ser presidente ele já é lider nas regiões mais populosas e mais ricas do Brasil já se cansou da bandidagem e se o nordeste está cançado de coronés e sangue sugas vote no Bolsonaro ele vai trazer tecnologia de Israel para vocês se sustentarem com suas própias pernas #BolsonaroPresidente17

  3. Muita manipulação. Vimos nas redes sociais, há poucos dias, que a estatística responsável pela pesquisa Datafolha era uma militante petista. Ela e toda sua família, conforme foi provado com postagens de suas páginas de Facebook. E o IBOPE, até mesmo o coroné doido Ciro já disse que o seu dono, de nome Montenegro, seria capaz de vender até a própria mãe. O que vemos nas ruas e nas redes sociais é que Bolsonaro já tem bem mais do que esses institutos venais e mentirosos estão divulgando. Tanto é que os petralhas e seus aliados já estão se desesperando. A rejeição ao PT é enorme e as últimas eleições municipais mostraram isso na realidade. Não adianta estrebucharem, o Mito está caminhando para levar logo no 1º turno. E o Brasil precisa disso. Basta de esquerdistas incompetentes e ladrões. Queremos ordem e progresso.

  4. É facil de entender, essas outras regiões o povo é mais politizado, nem venham dizer que não que é. São regiões onde o povo na sua grande maioria precisa menos do governo, e bolsa família. São mais independente, quem já não visitou o sul do Brasil e não se impressionou? Chegam a dizer, é outro país e é!

  5. Infelizmente isso dá munição para quem usa o discurso de que o Nordeste é o "atraso do Brasil". Os números não mentem. Só há que se lamentar.

  6. Vamos fazer uma conta:
    Centro-Oeste = 10.747.116 (24% de Bolsonaro = 2.579.307)
    Norte = 11.533.833 (17% de Bolsonaro = 1.960.751)
    Sudeste = 63.902.501 (17% de Bolsonaro = 10.863.425)
    Sul = 21.396.031 (27% de Bolsonaro = 3.637.325) Total Bolsonaro 19.040.808
    Nordeste = 39.222.149 (9% do PT = 3.529.993)
    Bolsonaro 19.040.808 – PT 3.529.993 = 15.510.815
    BOLSONARO COM MAIORIA DE 15 MILHÕES DE VOTOS SOMANDO TODAS AS REGIÕES DO BRASIL
    VAMOS POVO BRASILEIRO, VOTAR A FAVOR DA ORDEM, CONTRA A CORRUPÇÃO, CONTRA A IMPUNIDADE, A FAVOR DO BRASIL, PARA O BEM DO POVO BRASILEIRO

    1. Considerando que a campanha de Bolsonaro não tem apoio dos caciques políticos, não tem os milhões do fundo partidário e que sua equipe luta contra todas as dificuldades, ele está sendo o candidato escolhido pelo povo realmente.
      A campanha de Bolsonaro não tem tempo de tv, não tem recursos para distribuição de material, não tem estrutura como a turma do PT, PSDB, MDB, PDT, REDE, NOVO, PODEMOS, vemos que se tornou o candidato que vem quebrando todos os paradigmas por vontade a apoio do povo.
      Quem vota em Bolsonaro quer DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO, É CONTRA A IMPUNIDADE, CANSOU DE SER MANIPULADO PELO PT, PSDB, MDB E AS VELHAS E VICIADAS RAPOSAS POLÍTICAS QUE A DÉCADAS VEM DOMINANDO O CENÁRIO POLÍTICO.
      FORÇA BOLSONARO 17, ESTAMOS COM VOCÊ

    1. Tbm sinto vergonha de ser Nordestino.
      Bolsonaro deveria liderar com folga na nossa região.

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Diversos

Datafolha: brasileiros são contra aborto por zika e microcefalia

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha revela que a maioria dos brasileiros não acredita que grávidas contaminadas com o vírus zika deveriam ter direito ao aborto, ainda que comprovado o quadro de microcefalia no bebê. O levantamento foi publicado nesta segunda-feira no jornal “Folha de S. Paulo”. Para 58% dos entrevistados, as grávidas contaminadas pelo vírus não devem ter a opção de fazer um aborto. Já 32% defendem que elas possam interromper a gestação, e outros 10% resolveram não opinar.

Quando comprovada a microcefalia nos bebês, o percentual dos que se opõem ao aborto diminui, mas ainda é maioria: 51%. Outros 39% disseram ser favoráveis do procedimento. A rejeição ao aborto é maior entre as mulheres: 61% discordam do direito ao aborto em caso de contaminação por zika (contra 53% dos homens) e 56% em caso de microcefalia confirmada (contra 46%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro, com 2.768 entrevistados em 171 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O debate sobre a ampliação do aborto legal vem ganhando força no país desde que surgiu a suspeita de ligação entre a contaminação pelo vírus zika e a síndrome da microcefalia. O ministro da saúde, Marcelo Castro, vem defendendo a manutenção da lei que proíbe a prática.

A defesa ao aborto em caso de microcefalia só existe entre os entrevistados de maior escolaridade. Entre os que concluíram o ensino superior, 53% são favoráveis à interrupção da gravidez (e 39% são contrários).

Os índices de desaprovação ao aborto, entretanto, são inferiores aos registrados em novembro do ano passado, por uma pesquisa também do Instituto Datafolha. Na época, 67% disseram ser contra o aborto, e 16% queriam que o direito ao aborto fosse ampliado para mais casos que os atualmente previstos (quando a gestação implica em risco para a mãe, em caso de estupro e anencefalia do bebê).

O Globo

Opinião dos leitores

  1. As mulheres que opinaram ser contras com certeza não passaram pela gestação de uma criança que alem de nascer com varias sequelas devida a má formação do cérebro tambem terá uma aparencia que dificilmente será aceita pela propria sociedade que diz ser contra o aborto em caso de microcefalia..Nestes caso inclusive apenas de confirmação do Zika virus a mulher deve sim ter liberdade de escolha do destino dela e da criança…

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Política

Datafolha: 45% dos deputados querem renúncia de Cunha; no senado, 43% votariam contra impeachment de Dilma

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira mostra que, entre 324 deputados ouvidos pelo instituto, 45% (146 parlamentares) defendem a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A Câmara é composta por 513 parlamentares, portanto, quase 1/3 do Parlamento é a favor de sua saída. Para 25%, ele deve ficar no cargo e 30% não se posicionaram.

Confrontados com a hipótese de ter de votar pela cassação de Cunha, 52% não se posicionaram. Enquanto 35% disseram que votariam a favor da cassação de Cunha, 13% declararam que votariam contra.

O levantamento foi realizado entre 19 e 28 de outubro e ouviu 63% dos parlamentares. Dos 375 entrevistados, 324 eram deputados e 51, senadores.

DILMA

O Datafolha também ouviu 51 senadores e o maior grupo, 43%, votaria contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, caso a Câmara abrisse um processo. Já outros 37% prometem votar a favor enquanto outros 20% não se posicionaram.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O problema do Brasil não é Cunha ele é só um detalhe no meio desse lamaçal criado pelo PT, quanto aos deputados na hora "H" a maioria votara pela continuação de Cunha tanto os que o amam e o odeia admira seu trabalho e acham o melhor, mais preparado e competente Presidente da Camâra dos últimos 70 anos.

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Política

DATAFOLHA: FHC bem avaliado quanto mais a renda sobe

Fhc1Um recorte da pesquisa feita pelo Datafolha avaliando o governo FHC doze anos depois de terminado revela como o PSDB ainda tem melhor aceitação popular quanto mais a renda sobe.

No total, 30% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo e bom; 32%  como regular; e 24%  como ruim ou péssimo. Entre os entrevistados com rendimentos acima de dez salários, 41% consideraram ótimo e bom. Até dois salários mínimos, no entanto, o índice está em 25%.

Por Lauro Jardim – Veja

Opinião dos leitores

  1. O interessante é que o aumento do número de milionários se deu exatamente nos últimos doze anos, e certamente dentre eles estão muitos empresários que na época FHC viviam pendurados em bancos. Contradição grande!!!

  2. O interessante é que o aumento do número de milionários se deu exatemente nos últimos doze anos, e certamente dentre eles estão muitos empresários que na época FHC viviam pendurados em bancos. Contradição grande!!!

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Jornalismo

Garotinho e Crivella empatam no RJ com 24%, diz pesquisa Datafolha

Pesquisa Datafolha sobre a eleição para governador do Rio de Janeiro, divulgada nesta quinta-feira (17), mostra empate entre os candidatos Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB), ambos com 24% das intenções de votos.

O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, tem 14% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com e o ex-senador Lindberg Farias (PT), com 12%.

O candidato do PSOL, Tarcísio Motta, registrou 2% das intenções de voto, e Dayse Oliveira, do PSTU, 1%. Ney Nunes, do PCB, não foi citado pelos eleitores.

Dos entrevistados, 16% responderam que votarão em branco ou anularão o voto e 7% não souberam responder, mostra a pesquisa do Datafolha, realizada entre os dias 15 e 16 de julho com 1.317 eleitores em 31 cidades do Estado do Rio.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que significa que se fosse feitos 100 levantamentos com a mesma metodologia, 95 resultados estariam dentro da margem de erro prevista.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ-00009/2014. É a primeira pesquisa do instituto após a oficialização das candidaturas pelo TSE.

 Desempenho

No interior do estado, Garotinho tem melhor desempenho do que Crivella, o primeiro registra 31% das intenções de voto contra 16% do segundo. Já Marcelo Crivella destaca-se no município do Rio: 26% contra 16% de Garotinho.

Em relação à religião, tanto Garotinho como Crivella registraram índices acima da média entre os evangélicos pentecostais: 30% e 35% respectivamente. Já entre os evangélicos não pentecostais, Crivella lidera com 33% contra 23% de Garotinho.

Anthony Garotinho é também o candidato com maior rejeição entre os eleitores. Quando perguntados sobre o candidato em quem não votariam de forma alguma, 39% dos entrevistados responderam Garotinho. Pezão foi citado por 19% dos entrevistados; Lindberg por 17%; e Crivella por 16%, e estão tecnicamente empatados.

Fonte: G1

Opinião dos leitores

  1. Esse Garotinho, já fez tantas peraltices, que só está livre do castigo graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Eca.

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Política

Lula deveria ser candidato do PT, dizem 58% na pesquisa Datafolha

 Pesquisa Datafolha apontou 58% dos entrevistados indicando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser o candidato do PT à Presidência. Apenas 19% disseram que Dilma deveria ser a candidata da legenda, 5% disseram que nenhum dos dois e 18% não responderam.

Considerando somente aqueles que declararam preferência pelo partido, o percentual que acha que Lula deveria ser o candidato sobe para 75% e 23% dizem que a atual presidente deve ser o nome do PT.

Desejo de mudança

O desejo do eleitorado por mudanças continuou em alta, chegando a 74% — era de 72% em abril. O ex-presidente Lula é o que aparece como mais preparado para realizar as mudanças, apontado por 38% dos eleitores consultados. Há um mês, Lula era apontado por 32% do eleitorado como apto para fazer as mudanças.

Já Dilma foi citada como preparada para conduzir o processo de mudanças por 15%. Nessa estatística, ela tinha 16% há um mês e 19% em fevereiro. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) evoluíram na questão. Passaram de fevereiro para cá, respectivamente, de 10% para 19% e de 5% para 10%.

Inflação

O levantamento mostra que 58% dos entrevistados acreditam que a inflação vai aumentar. O dado representa uma queda de sete pontos percentuais em relação à pesquisa do mesmo instituto, no mês passado, quando 65% dos eleitores consultados acreditavam na aceleração da alta de preços. Esse havia sido o maior patamar da série histórica para essa questão do Datafolha.

O dado de maio foi o primeiro a mostrar melhoria nessa perspectiva econômica da população, desde o início de 2012. Mas o índice de 58% ainda é o quarto pior dentro da série de 20 pesquisas desde novembro de 2007. No dado de hoje, 29% disseram que a inflação ficará como está e 8% afirmaram que ela irá cair.

A pesquisa mostrou também uma melhora, mais discreta, na expectativa em relação ao desemprego. Entre os eleitores consultados, 42% disseram acreditar que o desemprego vai aumentar. Há um mês, eram 45%. Dos entrevistados, 33% disseram que o desemprego ficará estável e 20% disseram acreditar que a taxa vá cair.

No quesito mais geral de perspectivas quanto à economia, a parcela do eleitorado que espera uma piora da situação geral oscilou de 29%, no mês passado, para 28%. Pelo levantamento de maio, 41% acham que a situação geral da economia brasileira fica como está e 26% acreditam que vai melhorar.

Os brasileiros continuam mais otimistas com relação à própria condição econômica. Apenas 12% disseram acreditar que suas condições piorariam, enquanto 43% disseram acreditar numa melhoria e 41% apostam na estabilidade.

O Datafolha apurou qual seria a postura do eleitorado em relação a mudanças no cenário econômico. Segundo o levantamento, 60% admitiram que podem mudar o voto caso haja uma deterioração das condições econômicas e, para 44%, a possibilidade de mudar o voto em uma situação assim seria “grande” ou “média”. Essa questão havia sido colocada pelo Datafolha apenas em junho de 2002, no fim do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Naquela época, 33% admitiam alterar o voto em um cenário econômico deteriorado.

A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 7 e 8 de maio com 2.844 pessoas em 174 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00104/2014.

R7 e Estadão

Opinião dos leitores

  1. Lula não vai ser candidato! Ele sabe que "o PT já de deu" e se ele for candidato, perderá novamente uma eleição presidencial (89 perdeu para Collor, 94 e 98 para FHC).

  2. Se este governo conseguir mais um mandato, o que de "melhor" nos poderá acontecer será, ainda em 2015, nos transformarmos numa Venezuela ou, de pior, numa Cuba.
    A perda de bilhões de reais ocasionada pelos "companheiros", na má gestão da Petrobrás, na Eletrobrás, na corrupção, etc, só não são piores do que uma possível perda da liberdade de imprensa que se avizinha ou, talvez, na perda de liberdade da população brasileira.

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Política

Datafolha corrige informação e diz que Campos herda maior parte dos votos de Marina

Ao contrário do que a Folha de S.Paulo publicou em sua edição de domingo (13), seria o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o maior beneficiário dos votos da ex-senadora Marina Silva caso ela não concorra à Presidência da República em 2014.

Em informação reproduzida pelo R7, o jornal dizia que a pesquisa Datafolha realizada na sexta-feira (11) indicava que a presidente Dilma Rousseff ficaria com a maior parte dos votos de Marina. Nesta terça-feira, a Folha de S. Paulo publicou uma errata, dando conta de que, na verdade, 32% dos eleitores de Marina optam por Campos quando ela não está entre os concorrentes.

Segundo os dados corretos do instituto, o segundo maior contingente dos eleitores da ex-senadora (23%) vota em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos oferecidos no cartão de resposta da pesquisa. Só então aparece Dilma, com 22% dos eleitores ‘marineiros’ — a Folha havia dito que Dilma ficaria com 42% dos votos de Marina.

Em sua errata, o jornal justifica os números de domingo a uma “leitura equivocada de uma das tabelas produzidas pelo Datafolha”. “No texto e nos gráficos daquela edição, os índices apresentados como migração de eleitores de Marina eram, na verdade, as intenções totais de voto de cada candidato”, explica a Folha de S.Paulo.

Segundo cenário  

Com a informação corrigida, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) herda apenas 16% dos eleitores de Marina, e não 21%, como havia sido publicado.

No segundo cenário apresentado pelo Datafolha, em que o ex-governador de São Paulo José Serra aparece como candidato do PSDB no lugar de Aécio, Serra passa a ser o maior herdeiro dos eleitores de Marina, com 33%. Campos vem logo atrás, com 28%. Outros 18% optam pelo voto em branco, nulo ou em nenhum candidato. Dilma fica em último lugar, com 17%.

R7

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Política

Datafolha: Dilma sobe, mas só Lula venceria no 1º turno se eleição fosse hoje

A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou parte da intenção de voto perdida por causa das manifestações de rua em junho. Ainda assim, continuaria sem vencer no primeiro turno se a disputa fosse hoje, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 7 a 9 deste mês, em todo o país, com 2.615 entrevistas.

Entre os candidatos de oposição, o destaque continua sendo Marina Silva, que no momento tenta montar seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A ex-senadora aparece novamente em segundo lugar, repetindo o movimento de avanço gradual em sua intenção de voto. Marina é a única candidata que manteve sua trajetória ascendente, mesmo durante os protestos de rua que tomaram conta do país em junho.

Outros dois candidatos de oposição, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ficaram estacionados ou registraram variações até o limite da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que não é filiado a partido e declara não ter intenção de se candidatar, também tem oscilação negativa.

O ex-governador paulista José Serra, do PSDB, foi testado pela primeira vez e seu desempenho foi semelhante ao de seu colega de partido, o também tucano Aécio Neves. Sem espaço no PSDB, Serra estuda a possibilidade de sair para se candidatar a presidente por outro partido.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o nome testado pelo Datafolha com melhor desempenho entre todos. Ele ganharia, com folga, a eleição no primeiro turno se a disputa fosse hoje.

Dos sete cenários testados pelo Datafolha, o que é considerado hoje o mais provável inclui Dilma, Marina, Aécio e Campos. Nessa simulação, a petista tem 35% contra 30% no levantamento do final de junho.

Marina oscilou de 23% para 26%. Aécio deslizou de 17% para 13%. Campos variou de 7% para 8%. Brancos, nulos, nenhum ou indecisos somam 18%. Nesse cenário, Dilma enfrentaria Marina Silva no segundo turno.

A recuperação de Dilma foi especialmente robusta entre eleitores do Sudeste, onde ela saiu de 22% para 29% das intenções de voto. E no Sul, pulando de 27% para 33%. No Nordeste ela manteve a marca de 45%. Se o candidato tucano é Serra e não Aécio, a presidente Dilma registra 32%.

Mas nesse cenário testado pelo Datafolha está incluído também Joaquim Barbosa, cujo percentual é de 11%. Marina marca 21%. Eduardo Campos, 5%. O melhor cenário para o PT é com Lula como candidato e pontuando 51%. Os adversários, somados, ficam com apenas 36%: Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%).

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem em quem pretendem votar sem ver uma lista de nomes, apenas Lula registra uma melhora. Ele tinha 6% em junho e agora foi a 11%. Dilma ficou com os mesmos 16%. Aécio oscilou de 4% para 3%. Marina foi de 2% para 3%.

Se no levantamento de intenção de voto o desempenho de Serra é semelhante ao de Aécio Neves, a rejeição ao paulista é bem maior que a do mineiro. Para 36% dos entrevistados pelo Datafolha, Serra é um nome no qual eles não votariam de jeito nenhum. Aécio é rejeitado por 23%. Dilma, por 27%.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Sobre o fato aí de cima, em linhas gerais, há um comentário meu lá na frente, no post que fala do soluço de seis pontos numa pesquisa pró-Dilma. Está enganchado lá, não sei se o BG não viu ou achou melhor não publicá-lo, embora não haja nada que precise tirar as crianças da sala. Queria falar um pouco sobre Marina e passar um giz em Serra. Não dá: nem seu espelho aguenta mais a imagem do Vampiro Serra, como assim o batizou Zé Simão, da Folha. Esses números de Marina, nesta e em outras pesquisas, são como fogos coloridos e estrelados: sobem, e lá encima… "puf!…", desaparecem. É como se de repente caísse uma chuva forte e a única coisa que lhe restasse fosse correr para debaixo de uma árvore mixuruca. Quer dizer: apara um pouquinho, mas logo, logo você estará encharcado. São assim que as intenções de voto vão para Marina, foi assim com essas manifestações que pegaram todo mundo de surpresa. Como o quadro político é sofrível, ao chegar o pesquisador, sua primeira reação é correr para debaixo da árvore, no caso, Marina. É uma proteção, digamos, psicológica. Passou a chuva, bye, bye. Com sua voz infantilizada e layout conservador, por mais que suas intenções e projetos sejam de alguma consistência e resposta para alguns anseios, o eleitor não sente firmeza. Falta-lhe uma série de atributos, que no momento vou me abster de comentar aqui. E para piorar, o país é conservador. Veja você: Roriz e Arruda estão bem na fita lá em Brasília. Não se engane: criar o mundo até que foi rápido, acabar com ele vai demorar mais um pouco.

  2. Quero só ver esse asqueroso Lula ganhar de novo, para agora sim, pegar um país falido mais do que já está, só para ver em quem esse hipócrita vai colocar a culpa pela herança recebida.

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Política

Governo Dilma tem 57% de aprovação após queda de 8 pontos, diz Datafolha

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato, há dois anos.

Pesquisa feita pelo Datafolha na quinta e na sexta-feira mostra que 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março.

A presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias, segundo o Datafolha.

Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.

Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.

Apesar da queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem.

No cenário mais provável da disputa, em que teria como adversários a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

São sete pontos a menos que o verificado no levantamento anterior, de março. Mas ainda assim é o suficiente para liquidar a eleição já no primeiro turno.

Em segundo lugar, com os mesmos 16% da última pesquisa, aparece Marina, atualmente engajada na criação de um novo partido político, a Rede Sustentabilidade.

Aécio foi o único que cresceu em relação ao levantamento de março. Ele tem agora 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior.

Nessas oportunidades, Aécio criticou o governo com muita ênfase na inflação, objeto de crescente preocupação da população, conforme a mesma pesquisa.

Em quarto lugar na pesquisa, com 6% das intenções de voto, aparece o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O índice é mesmo obtido por ele no último levantamento.

A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Da Folha

Opinião dos leitores

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