Política

Números de desaprovação a Micarla e Rosalba mostram a realidade

Os índices de desaprovação das gestões da prefeita Micarla de Sousa e da governadora Rosalba Ciarlini são muito mais do que números a demonstrar a insatisfação dos cidadãos, eleitores e contribuintes.

Os índices revelam que tipo de gestão, que tipo de atitudes e comportamentos os natalenses e potiguares parecem não aceitar mais.

Prefeita e governadora foram eleitas em primeiro turno. Representavam, em suas respectivas campanhas, a recusa a um modelo estabelecido. Micarla derrotou uma aliança feita por adversários rejeitada pelos natalenses. Rosalba teve em sua vitória a confirmação do cansaço dos anos Wilma de Faria e aliados.

A absoluta reprovação de Micarla mostra a ampla decepção dos que a elegeram. Os natalenses se recusam a aceitar uma gestão que não cuide do mínimo, que não sabe gerir os serviços básicos e que, diante das criticas, busque refúgio em desculpas envolvendo sobrenome e atitudes da Oposição.

A reprovação dos primeiros seis meses de Rosalba, perfeitamente recuperável para quem tem tempo suficiente para trabalhar, indica a rejeição a mudanças de discursos, a erros visíveis na comunicação e uma indisfarçável arrogância no trato com servidores, oposições e até aliados. Basicamente, a rejeição é a não aceitação ao discurso de um governo que elegeu como principal ação, em seis meses, o fato de ter “viabilizado” a realização de alguns jogos da Copa 2014 em Natal. Recado do povo: isso é muito pouco para uma população que se vê às voltas com aumento da criminalidade, deficiências graves na área da saúde e imobilismo e greve na Educação.

Os índices de reprovação mostram, em suma, que em termos de credibilidade, a gestão de Micarla já praticamente acabou. E que a de Rosalba, se não corrigir rumos, poderá ficar comprometida muito antes do que poderíamos imaginar.

 

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