Jornalismo

Relator do Conselho de Ética começa a elaborar hoje parecer sobre Demóstenes Torres

O relator do Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), iniciou hoje (27) a elaboração do parecer que apresentará na quinta-feira (3) aos integrantes do colegiado sobre a possibilidade de abertura de processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), por quebra de decoro parlamentar.

Os senadores votarão o parecer no dia 8 de maio. O relator encerrou ontem (26) a leitura da defesa por escrito entregue pelo advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, ao Senado na quarta-feira (25). Humberto Costa frisou que a ação que tramita no Conselho de Ética da Casa é diferente da que está na Justiça, que se trata de um inquérito policial, com provas contundentes. “O que estamos analisando é quebra de decoro, ou seja, se a atitude do senador está de acordo ou não com os princípios da ética parlamentar”.

Nesta fase preliminar dos trabalhos, analisa-se a possibilidade de abertura de processo de cassação com base nas denúncias de envolvimento de Demóstenes Torres em um esquema de corrupção e exploração de jogos ilícitos supostamente comandado pelo empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso em Brasília.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Lewandowski afirma que indícios autorizam abertura de inquérito contra Demóstenes

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski considerou prematuro atender ao pedido da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que pretendia considerar inválidas as gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Nas escutas, autorizadas pela Justiça Federal, o parlamentar é flagrado em conversas comprometedoras com o contraventor do ramo de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.

Ontem, Lewandowski negou pedido de liminar que pretendia desconsiderar as gravações como provas válidas contra o senador, que tem foro privilegiado. Ele falou à imprensa durante cerimônia do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, na qual foi homenageado com a Medalha do Mérito Eleitoral.

“O advogado do senador pediu uma série de medidas de caráter liminar, que foram por mim indeferidas [negadas], sobretudo tendo por fundamento a ilicitude das interceptações telefônicas. Mas eu entendi que esse argumento, neste momento, é prematuro, porque nós não estamos ainda em uma fase de ação penal. É apenas uma investigação, são indícios. E esses indícios, por enquanto, a meu ver, autorizam a abertura do inquérito”, explicou o magistrado.

Lewandowski ressaltou que, sobre o mérito da questão, ainda não tem opinião formada. “Nenhuma [opinião] porque, neste momento, a investigação está sendo comandada pelo procurador-geral da República. Ele é quem comanda as investigações. Eu apenas determinei, a pedido dele, a abertura do inquérito. Vão ser coletadas as provas pedidas pelo Ministério Público e isso poderá ou não desencadear uma ação penal contra o senador”.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Caso Demóstenes: Partidos políticos começam a indicar nomes para a CPMI do Cachoeira

Os partidos políticos se mobilizam no Congresso Nacional para indicarem os nomes dos deputados e dos senadores que irão compor a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que irá investigar o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas relações com autoridades e outros empresários.

Ao todo, a CPMI do Carlinhos Cachoeira terá 16 senadores, 16 deputados titulares e o mesmo número de suplentes. A expectativa é que de ela seja protocolada na próxima terça-feira (17) e lida em plenário pelo presidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney (PMDB-AP), na quarta-feira (18).

Para que a CPMI seja criada, são necessárias assinaturas de pelo menos 171 deputados e 27 senadores. Todos os partidos já declararam apoio à criação da comissão.

Apesar dessas assinaturas ainda não terem sido coletadas em quantidade suficiente, os partidos na Câmara e no Senado estão, aos poucos, divulgando os nomes de seus representantes.

O PTB no Senado anunciou que será representado pelo ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL). A outra vaga, do bloco União e Força, formado por PTB, PR e PSC, será do senador Vicentinho Alves (PR-TO).

O bloco de apoio ao governo no Senado – formado por PT, PDT, PSB, PCdoB e PRB – terá direito a cinco vagas, uma delas do PDT. Hoje (13), o líder do partido, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), anunciou que a vaga será ocupada pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).

Os outros partidos que formam o bloco ainda não divulgaram suas escolhas. O líder do PT, o senador Walter Pinheiro (PT-BA), anunciou que fará uma reunião na próxima terça-feira (17) para tratar do assunto.

Na Câmara, o PR já escolheu seus representantes, os deputados Ronaldo Fonseca (PR-DF) e Maurício Quintella Lessa (PR-AL). O partido, no entanto, ainda não definiu quem será titular e quem será suplente.

O PSDB, que terá direito à indicação de dois titulares e dois suplentes na comissão, já definiu que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) será um dos titulares. O líder tucano, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), disse à Agência Brasil que as outras vagas estão sendo disputadas internamente por nove colegas de partido.

“Na próxima terça-feira a gente define os outros três nomes, já que, na nossa avaliação, a CPI deve ser protocolada no mesmo dia”, disse o líder.

Até a próxima semana, quando as assinaturas para a CPMI tiverem sido todas coletadas, os outros partidos deverão definir as suas indicações.

O PMDB terá direito a cinco vagas de titulares no Senado e a duas na Câmara. PSDB e DEM terão direito, cada um, a três titulares no Senado e três na Câmara.

Entre os deputados, ainda haverá uma vaga para o PR, uma para o PSB, uma para o PTB, uma para o PSC, uma para o PP e uma que será dividida entre PV e PPS. Em cada Casa haverá ainda uma vaga de rodízio, que será destinada às bancadas dos partidos menores, que não alcançam o critério de proporcionalidade.

Na Câmara, a vaga ficará com o PCdoB, que deverá indicar o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP). No Senado, ainda não está definido quem ficará com a vaga de rodízio.

A presidência da CPMI ficará com um senador do PMDB e a relatoria com um deputado do PT. Os dois partidos têm direito aos cargos por terem as maiores bancadas do Congresso Nacional, mas os partidos de oposição ainda brigam para que a minoria alcance uma das duas vagas. Reclamam, ainda, que de outra forma ficarão fora das decisões mais importantes.

“A CPI é um instrumento da oposição. Então é importante termos um cargo”, alega o líder Bruno Araújo (PSDB-PE).

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Judiciário

Resenha comprometedora de Demóstenes com Cachoeira continua valendo

O STF indeferiu o pedido de liminar feito pela defesa de Demóstenes Torres para que o inquérito contra ele fosse interrompido. Deve-se a decisão ao ministro ricardo Lewandowski, relator do processo.

Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’Castro, o advogado de Demóstenes, alegara que o senador fora grampeado ilegalmente pela Polícia Federal. Os investigadores não poderiam tê-lo escutado sem autorização do Supremo.

Kakay sustenta que os procuradores da República e os juízes que atuaram nos inquéritos contra Carlinhos Cachoeira deveriam ter remetido o caso a Brasília tão logo a voz do senador começou a soar nos grampos.

Por quê? Os senadores da República integram o rol de autoridades que, pela Constituição, só podem ser investigados e processados mediante autorização do Supremo. É a chamada prerrogativa de foro.

Sob a alegação de que Demóstenes foi investigado ilegalmente, o advogado pediu a anulação das provas e o trancamento do inquérito contra o senador. No despacho em que negou a liminar, Lewandowski requisitou informações.

O ministro pediu explicações aos dois juízes que autorizaram as escutas –um deles da 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás, situada em Goiânia, e outro da Vara Única da Subseção Judiciária da cidade de Anápolis (GO).

Lewandowski informa que, recebidas as alegações dos magistrados, vai requerer a a manifestação do procurador-geral da República Roberto Gurgel. A posição de Gurgel, já conhecida, foi reiterada nesta sexta (13).

“Na opinião do Ministério Público não há risco de anulação porque a jurisprudência do STF é firme nessa hipótese que chamamos de achado fortuito. O senador não foi alvo [inicial] das interceptações, que tinham como alvo o Cachoeira”, disse ele.

O problema, prosseguiu Gurgel, é que “o senador Demóstenes, com grande frequência, mantinha contato com o Cachoeira. O MP está absolutamente tranquilo porque há um entendimento pacífico do STF. As provas são perfeitamente válidas.”

Quer dizer: por ora, os grampos continuam em pé e o inquérito contra Demóstenes prossegue. Até que o STF, à luz das informações prestadas pelos juízes e da palavra da Procuradoria, se manifeste sobre o mérito da reclamação. A decisão final será do plenário do Supremo, composto de 11 ministros.

Fonte: Josias de Souza

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Polícia

Demóstenes Torres deu o ar de sua graça na reunião do Conselho de Ética

Demóstenes Torres deu o ar de sua graça na reunião do Conselho de Ética do Senado. Ocupou o microfone por 13m14s. Em meio a uma enfadonha digressão sobre os pedaços do regimento que normatizam a escolha do presidente do conselho, disse:

“O que tem que ser feito judicialmente vai ser feito. Agora, aqui, eu quero me defender no mérito, quero provar minha inocência no mérito. Provarei que sou inocente. Até agora não tive a oportunidade de me defender. O foro competente é esse. E eu farei, farei e provarei que sou inocente.”

Bom saber que o senador quer se defender. Alega que não teve a oportunidade de fazê-lo. Engano. Oportunidades teve. E continua tendo. Falta-lhe, por ora, disposição.

Ao Senado, Demóstenes ofereceu, por ora, um discurso desmentido pelos grampos e o silêncio. À Justiça, seu advogado entregou uma petição na qual pede a anulação das provas sem contestá-las.

O senador sustenta que provará sua inocência. Confrontado com o drama, o velho Demóstenes, aquele de um mês e meio atrás, diria que o ex-Demóstenes lembra muito as virgens de Sodoma e Gomorra.

Fonte: Josias de Souza

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Jornalismo

Demóstenes Torres retorna ao Senado após 21 dias ausente

Depois de 21 dias sem registrar presença no Senado, Demóstenes Torres (sem-partido-GO) esteve na Casa nesta quarta-feira (11). Personagem central de um escândalo por causa da relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador não foi notado nos recintos públicos do Senado, mas seu nome foi inscrito no painel eletrônico logo no início da sessão, às 14h. Ele não registrava presença no plenário do Senado desde o último dia 20 de março.

Embora o nome de Demóstenes estivesse registrado no painel, o senador não estava no plenário no começo da sessão. A assessoria de Demóstenes afirmou que o parlamentar está em reuniões fechadas. De acordo com a secretária-geral do Senado, Claudia Lyra, o fato de o nome do senador estar registrado no painel significa que ele está na Casa e foi ao plenário, mas sua presença no local não é obrigatória.

Demóstenes é suspeito de ter utilizado o mandato para beneficiar o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal em fevereiro sub a acusação de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal em Goiás.

Devido às denúncias, Demóstenes renunciou à liderança do DEM na Casa e depois pediu desfiliação do partido. Nesta terça, o Conselho de Ética da Casa abriu processo que vai apurar se houve quebra de decoro, o que pode levar à cassação do mandato.

Notificação

De acordo com a assessoria do parlamentar, Demóstenes chegou a Casa por volta das 7h30 e esteve reunido com assessores. Logo após, o senador foi até o gabinete do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com quem conversou por alguns minutos.

Durante o período em que esteve em seu gabinete, Demóstenes recebeu em mãos a notificação de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. O documento foi entregue a Demóstenes pela secretária-geral da Mesa Diretora do Senado, Cláudia Lyra. O senador terá um prazo de 10 dias úteis para entregar sua defesa prévia ao conselho.

Fonte: G1

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Jornalismo

Demóstenes é notificado sobre investigação do Conselho de Ética do Senado

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi notificado no início da tarde de hoje (11) de que será investigado pelo Conselho de Ética do Senado sobre as denúncias veiculadas na imprensa de participação em um esquema de exploração de jogos ilícitos comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Há dias recluso em sua residência, Demóstenes Torres foi ao seu gabinete exclusivamente para receber o documento, entregue pela secretária-geral da Mesa Diretora, Cláudia Lira.

Cumprido esse procedimento regimental, o parlamentar terá dez dias úteis, contados a partir de amanhã (12), para apresentar sua defesa ao Conselho de Ética. O prazo foi estabelecido ontem (10), pelo presidente interino do conselho, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

Mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse à Agência Brasil que ontem foi acertado entre todos os líderes da Casa a necessidade de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para apurar todas as informações decorrentes da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou a quadrilha que trabalhava com a exploração de máquinas caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal. Ele também disse que caberá à comissão apurar, ainda, o envolvimento de Carlos Cachoeiras com “entes públicos e privados”.

Segundo ele, o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), está negociando com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o objeto determinado das investigações. Ou seja, os pontos que caberá à CPMI investigar.

O senador do PSOL disse também que o texto do requerimento de convocação da CPMI deve ficar pronto ainda hoje. Nos próximos dois dias, caberá aos líderes buscar o apoio de suas bancadas. “Como a CPMI é um consenso entre os líderes da Câmara e do Senado, não haverá problema em preencher o mínimo necessário de assinaturas nas duas Casas”, acredita o parlamentar.

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Jornalismo

Conselho de Ética abre processo para apurar caso Demóstenes

O novo presidente do Conselho de Ética, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), aceitou na tarde desta terça-feira (10) a representação do PSOL contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e abriu processo para verificar se houve quebra de decoro parlamentar, o que pode levar à perda do mandato.

Demóstenes será investigado por denúncias de que usou seu mandato para beneficiar o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal. Devido às denúncias, Demóstenes deixou a lidenraça do DEM na Casa e se desfiliou do partido.

“Acato a presente representação. Determinando seu registro e a notificação do representado para que no prazo de 10 dias úteis contados da intimação pessoal ou por intermédio do seu gabinete apresente sua defesa prévia”, disse o presidente do conselho.

Apesar da abertura do processo no Conselho de Ética, foi adiada para a próxima quinta-feira (12), às 10h, a escolha do relator para o processo. A escolha será mediante sorteio, de acordo com o novo presidente do conselho.

Valadares afirmou que tomou uma atitude “importante” ao aceitar o pedido. “Eu já fiz a coisa mais importante, aceitar a representação. O processo tem início aqui”, disse o novo presidente. Ao final da sessão, Valadares disse que Demóstenes não tem mais como escapar de um eventual processo de cassação.

“O clima aqui no Senado, que antes era de torcida para que não fossem verdadeiras as acusações hoje é de inteira decepção e frieza com o nome do Demóstenes Torres […] Não há mais como [Demóstenes] escapar de um processo de cassação”, disse Valadares.

A partir da abertura do processo, Demóstenes terá 10 dias úteis para prestar explicações prévias ao Conselho. Valadares afirmou que espera que Demóstenes preste explicações pessoalmente ao grupo. O senador Demóstenes Torres não vai ao Senado há cerca de três semanas, desde o dia 20 de março, no auge das denúncias.

Fonte: G1

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Política

Senado deve analisar caso Demóstenes nesta terça-feira (10)

O Senado deve analisar as denúncias contra Demóstenes Torres (sem partido-GO) apenas na terça-feira. A presidência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar está vaga, desde setembro do ano passado, e o nome do novo ocupante será anunciado nesta segunda-feira, de acordo com a assessoria do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros. Somente após a definição os trabalhos poderão começar.

Demóstenes Torres é acusado de ligações com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por envolvimento com o jogo do bicho. Durante a operação Monte Carlo, a Polícia Federal descobriu que o parlamentar havia recebido presentes do empresário.

Na ocasião, Demóstenes afirmou que se tratava de um presente de casamento. Mais tarde, a Polícia Federal divulgou gravações em que o parlamentar pede dinheiro a Cachoeira. Pressionado, o parlamentar anunciou que deixaria seu partido, o DEM.

Investigações

Embora tenha deixado o partido ele continua ocupando sua cadeira no Senado, mas já começa a receber pressões para que seja afastado. O Psol protocolou, no último dia 28, uma representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado para investigar as ligações entre Demóstenes e Cachoeira.

As investigações contra Demóstenes também correm fora do Congresso. Como o senador tem foro privilegiado, o caso só poderá ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Por isso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou à Corte um pedido de abertura de inquérito sobre os fatos apurados pela Polícia Federal.

O pedido foi aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que ordenou a quebra do sigilo bancário do senador.

Sem presidente

As apurações no Senado, no entanto, estão paradas graças à ausência de um presidente no Conselho de Ética. Em setembro, o senador João Alberto (PMDB-MA), deixou o cargo para assumir funções no governo de Roseana Sarney, no Maranhão.

Atualmente, o Conselho é representado pelo vice-presidente, senador Jayme Campos (DEM-MT). No entanto, ele descartou a possibilidade de dar início às investigações, ao afirmar que a competência caberia ao novo presidente.

Para definir o substituto de João Alberto, os partidos aliados batem cabeça. O PT recomendou o nome de Wellington Dias (PI) para ocupar a presidência do colegiado.

No entanto, um acordo entre os partidos determina que o nome será escolhido pelo PMDB. O líder do partido, senador Renan Calheiros, anunciou que a escolha ocorrerá apenas na segunda-feira. No entanto, a assessoria do parlamentar não se pronunciou sobre o nome de Wellington Dias, indicado pelo PT.

 Fonte: Band

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Política

Demóstenes quebra silêncio para criticar pacote de Dilma

A torrente de evidências da ligação promíscua de Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira não privou o senador apenas de sua antiga biografia. Tirou dele também o senso de realidade.

Imerso em denúncias, Demóstenes decidiu quebrar um silêncio que já durava 15 dias. Neste sábado (7), veiculou um artigo no blog que mantém na internet. O título é instigante: “Um Brasil maior para os pequenos.”

Um leitor apressado poderia imaginar que o senador propugna por um país de dimensões grandiosas. Um Brasil grande o bastante para acomodar pessoas que, como ele, apequenaram-se. Engano.

Lendo-se o texto (disponível aqui), percebe-se que Demóstenes ainda se julga em condições de posar de gigante. Em 13 parágrafos, não anotou uma mísera paralavra sobre a crise moral em que se encontra mergulhado.

Dedica-se no artigo a criticar as medidas de estímulo à indústria anunciadas por Dilma Rousseff há cinco dias. Chama as providências de “saco de bondades”. Sustenta que o pacote “trouxe menos que o esperado”.

Como se nada estivesse sucedendo à sua volta, Demóstenes ainda mantém no cabeçalho do site um selo que já não orna com sua condição de náufrago: “CPI da Corrupção, eu assinei”.

No momento, a única investigação parlamentar com alguma chance de vingar no Congresso é a CPI do Cachoeira. Alheio ao novo cenário, Demóstenes leva os lábios ao trombone para queixar-se da desatenção de Dilma com os “empreendimentos de fundo de quintal, das lojinhas sem registro, dos feirantes.”

Escreve: “São esses os que clamam no deserto da falta de financiamento, da ausência absoluta de condições de giro. O governo, que garante não abandonar a indústria, poderia completar a frase: ‘… não importa o tamanho’.”

Avalia que “os gargalos são abissais para grandes e pequenos”. Mas toma as dores dos “micros”, cujo “poder de pressão se resume ao grito diante dos juros em empréstimos, em geral com agiotas clandestinos.”

Acrescenta: “A esperança é que, mesmo aos sustos, a eles chegue a sacola de facilidades sacudidas pelo governo quando a quebradeira se avizinha.” Há um mês, esse Demóstenes combativo do artigo talvez fosse tomado a sério.

Hoje, arrisca-se a ser visto como um músico do Titanic. A história registra que, no célebre naufrágio, podia-se ouvir dos barcos salva-vidas a orquestra tocando até o fim. A caminho do fundo, Demóstenes recusa-se a ajustar o repertório.

Parece imaginar que ainda há no salão ouvidos dispostos a dar atenção a qualquer nota que não se pareça com uma boa explicação. A última manifestação de Demóstenes antes desse artigo viera em 23 de março, na forma de um lote de notas no twitter.

Numa delas, o senador anotara: “Não faço parte nem compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal nem componho algo do gênero.” Desde então, avolumaram-se os grampos telefônicos em que soam as conversas vadias que denunciam o contrário.

A despeito de tudo, Demóstenes serve seu artigo à platéia de costas para os fatos. É como se, sem se dar conta do desnível do chão, o senador atribuísse a vertigem ao redor à má procedência do champanhe servido na embarcação.

Queixa-se no texto da precariedade da infraestrutura no Brasil de Dilma : “Enquanto isso, rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e a burocracia seguem seu curso, tragando sonhos de todas as extensões.”

Com água pelo nariz, as caldeiras explodindo do seu lado, os tubarões entrando pelas escotilhas, Demóstenes mantém-se agarrado ao trombone enquanto afunda. Quando cair em si, estará tocando suas últimas notas: “Glub-glub-glub…”

Fonte: Josias de Souza

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Jornalismo

Maioria no Senado contenta-se com a desmoralização de Demóstenes

Confira o comentário da jornalista de política do Estadão, Dora Kramer…

Nada, por enquanto nada mesmo, autoriza a crença na disposição da Câmara de seguir adiante na ideia de abrir uma CPI para apurar o envolvimento de deputados de vários partidos com o “esquema Cachoeira” ou mesmo de levar suas excelências a se explicar perante o Conselho de Ética.

É possível até arriscar um palpite sobre o real empenho do Senado na abertura de processo de cassação do mandato de Demóstenes Torres: pelo jeitão do corpo mole parece que a maioria ali prefere dar-se por satisfeita com a desmoralização do senador e tocar a vida sem correr o risco de reabrir antigas feridas.

Noves fora as exceções, o Legislativo anda bastante contente com a paz (de cemitério) reinante com a desmobilização dos instrumentos de fiscalização das instâncias internas de depuração.

Não faltam temas para CPIs nem candidatos a julgamentos sobre a observância ao decoro. No entanto, há tempos não se acionam nem um nem outro, assim como já não servem para coisa alguma os convites a autoridades para prestações de esclarecimentos ao Parlamento.

Reativar tais mecanismos não parece ser intenção da maioria. Dado o volume do passivo acumulado, do ponto de vista do instinto coletivo de autodefesa poderia significar a abertura de um precedente perigoso.

Demóstenes Torres não seria beneficiado pelo “vício insanável da amizade” – expressão usada pelo notório Edmar Moreira (o deputado do “castelo”) para definir o principal obstáculo a punições -, pois os amigos que fez ali estão entre as exceções e os demais confirmam a regra.

Por terem sido alvos do senador na face clara de sua vida agora descoberta dupla, podem querer mostrar-se ao público em brios. O problema, porém, é a falta de credibilidade.

Só no Senado dois ex-presidentes – Renan Calheiros e Jader Barbalho – tiveram de renunciar ao posto, e um deles ao mandato por envolvimento em escândalos de corrupção e tráfico de influência.

A despeito de todas as avaliações sinalizarem a cassação e apesar da existência de motivos suficientes para que seja esse mesmo o desfecho, não se deve descartar a hipótese de Demóstenes Torres acabar tirando proveito da ausência de autoridade moral do Congresso para tratar do assunto quebra de decoro.

Um terço dos integrantes dos conselhos de ética das duas Casas tem contas a prestar ao Supremo Tribunal Federal, sendo o presidente do colegiado da Câmara ninguém menos que um réu do processo do mensalão.

Nesse ambiente, francamente, convém desconfiar antes de depositar alguma esperança no bem feito.

Liturgia. O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tenha paciência, mas a um tipo como Carlos Augusto Ramos, vulgo Cachoeira, mal se deve atender ao telefone, muito menos conceder audiência.

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Jornalismo

Entrevista com mulher de Cachoeira mostra um pouco da relação de Demóstenes com bicheiro

A empresária Andressa Alves de Mendonça, de 30 anos, foi pivô de um conflito entre dois amigos: o empresário Wilder Pedro de Morais, primeiro suplente do senador Demóstenes Torres, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso há mais de um mês no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN). Andressa foi casada com Wilder por seis anos. Há oito meses, é a mulher de Cachoeira. Em entrevista ao Correio, ela diz que o marido está sabendo de toda a crise política envolvendo Demóstenes e outros parlamentares e que ele não quer “causar mais constrangimento”.

Amanhã é dia de Andressa visitar Cachoeira no presídio de segurança máxima. “A gente conversa sobre o quanto esse país ainda está mentalmente atrasado, o quanto o país é hipócrita”, afirma a mulher do bicheiro, que comemora a transferência de Lenine Araújo de Souza e José Olímpio de Queiroga Neto – presos na Operação Monte Carlo – do presídio de Mossoró para penitenciárias no DF. A decisão foi do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, o mesmo que analisa os pedidos de habeas corpus para Cachoeira. A seguir, trechos da entrevista:

Com que frequência você visita Cachoeira no presídio em Mossoró (RN)?

Tenho ido toda semana, às quintas-feiras. Dou apoio psicológico. Carlinhos está sabendo de tudo (sobre a crise política desencadeada pela operação da PF), está chateado e não quer causar mais constrangimento. A gente acredita que ele está para sair. Acreditamos muito nos novos advogados dele, no doutor Márcio (Thomaz Bastos), que vai impetrar um novo habeas corpus em breve. No presídio federal, o Carlinhos tem bons cuidados, tirando as limitações. Ele vai sair logo, logo.

O que seu marido diz durante as visitas?

Ele ajuda os advogados a bolar a própria defesa. Fala muito sobre a defesa. Comigo, ele conversa muito sobre a empresa que explorou jogos legalmente. A gente conversa sobre o quanto esse país ainda está mentalmente atrasado, o quanto o país é hipócrita.

O senador Demóstenes Torres expôs uma particularidade da sua vida, o fim do casamento com Wilder e o início da relação com Cachoeira, para tentar se livrar das evidências de proximidade com o seu marido. Como reagiu a essas declarações do senador?

Eu tenho uma relação muito próxima com o Demóstenes e com a mulher dele, a Flávia. Ele achou por bem dizer que as ligações a Carlinhos eram por minha causa. Foi uma pessoa que nos ajudou muito. Intercedeu muito por mim, pelo Wilder, para não acontecer um desgaste maior, já que o Wilder é um empresário de importância em Goiás.

Nesse período em que está com Cachoeira, como percebe a relação dele com Demóstenes?

Nunca vi se encontrarem. Eu ia às vezes na casa deles, para visitar a Flávia. O Carlinhos não ia comigo.

Não te incomoda, de alguma forma, todas as acusações que pesam contra seu marido?

Nem um pouco. Acredito nele, na verdade dele, sei quem ele é. Acredito que ele pode ter feito alguma coisa de contravenção, mas não acredito que ele tenha feito coisas erradas.

Fonte: Correio Brasiliense

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Política

Ministro da Justiça diz que denúncias contra Demóstenes são muito graves

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou nesta quinta-feira (29) que são “graves em todas as dimensões” os fatos colhidos pela Polícia Federal nas investigações que resultaram na Operação Monte Carlo e defendeu a legalidade das provas, inclusive as conversas telefônicas em que aparecem o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

“A Polícia Federal cumpriu seu papel rigorosamente. Todas as provas coletadas foram feitas a partir do que a lei determina. Temos a consciência tranquila”, disse o ministro, ao ser questionado sobre o argumento da defesa de Demóstens que as escutas são nulas, pois o monitoramento do senador não poderia ter ocorrido sem autorização do Supremo Tribunal Federal, local onde ele responde criminalmente.

O senador aparece em conversas telefônicas, interceptadas com autorização judicial, que ele teve durante meses como empresário do ramo de jogos Carlinhos Cachoeira. Era o seu telefone que foi grampeado pela Polícia Federal e não o do político.

“Os fatos que estão relatados ali em todas as dimensões são graves e se espera que efetivamente a Justiça, apreciando as provas e dando oportunidade de defesa, possa dar a prestação jurisdicional que seja a expressão daquilo que a nossa lei determina”, concluiu Cardozo.

Fonte: Folha

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Política

Demóstenes pede afastamento da liderança do DEM

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu afastamento da liderança do DEM no Senado, na tarde desta terça-feira (27), em carta enviada ao presidente nacional da legenda, José Agripino Maia (RN). No texto, Demóstenes sinaliza que precisa de mais tempo para se dedicar à defesa das denúncias que o envolvem com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Nelson Jr. – 3.mar.10/STF
O senador Demóstenes Torres
O senador Demóstenes Torres

“A fim de que possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados no últimos dias, comunico à Vossa Excelência meu afastamento da Liderança do Democratas no Senado Federal”, disse o senador, na correspondência.

O corregedor do Senado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), enviou pedido de informações ao Ministério Público para saber se há envolvimento de Demóstenes no esquema de corrupção investigado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Depois dessas informações, Vital do Rêgo definirá se o caso será remetido ao Conselho de Ética da Casa.

Em meio às denúncias de irregularidades, Demóstenes confirmou apenas que havia recebido presentes de casamento – uma geladeira e um fogão importados – de Cachoeira. Porém, vieram à tona informações que o senador mantinha uma linha telefônica para conversar com o empresário.

Fonte: Folha

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Política

Expulsão de Demóstenes já é uma possibilidade

O futuro do senador Demóstenes Torres (GO) no DEM depende da abertura de ação da Procuradoria-Geral da República em relação ao envolvimento dele com o empresário de jogos Carlos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, no mês passado.

Se o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedir abertura de inquérito para investigar o senador, a cúpula do DEM analisará o que fazer –entre as hipóteses está até a saída dele da sigla.

O partido ontem cobrou definição de Roberto Gurgel. A Operação Monte Carlo desmontou uma quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis. Demóstenes aparece em 300 conversas telefônicas com Cachoeira, cuja prisão foi mantida ontem pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

“Esta semana tem de ter definições. Impõem-se essa necessidade. A Procuradoria-Geral da República, neste momento, é a instituição chave para o esclarecimento dos fatos. É a figura mais importante. Ela tem as informações que precisam ser colocadas a público”, disse o presidente do DEM, senador José Agripino (RN).

Reservadamente, outros integrantes do partido já cogitam expulsar Demóstenes caso Gurgel decida pedir abertura de inquérito, o que também pode acelerar um eventual processo contra o senador no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar.

Agripino admitiu que a abertura de inquérito complica a situação de Demóstenes, mas acha cedo falar em expulsão. “Se o procurador pedir a abertura de inquérito é ruim, porque é aberto por conta de elementos que estão lá, mas é preciso dar direito de defesa ao Demóstenes.”

Fonte: Folha

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Política

Demóstenes se enrola mais. Até tu Demóstenes?

Iniciado há 15 dias, em ritmo de conta-gotas, o vazamento de dados que ligam Demóstenes Torres ao contraventor Carlinhos Cachoeira ganhou uma dinâminca de enxurrada. Líder do DEM no Senado, notabilizado pelo discurso ético-oposicionista, o senador encontra-se num ambiente muito parecido com um abismo.

O repórter Rodrigo Rangel trouxe à luz transcrições de grampos captados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. São diálogos do ano passado. Conversas que revelam a intimidade de Demóstenes com Cachoeira e indica a concessão de favores do explorador de jogos ilegais ao senador, um promotor licenciado.

Num dos diálogos, ocorrido em 4 de junho de 2011, Demóstenes diz a Cachoeira que seu tablet enguiçara. O amigo o tranquiliza. A PF resumiu a conversa em seu relatório: “Demóstenes reclama que seu iPad deu pau, Carlinhos diz que vai mandar alguém entregar um novo.”

Dias antes, em diálogo telefônico de 20 de maio de 2011, o senador conversa com o bicheiro sobre avião. “Carlinhos oferece aeronave para Demóstenes”, eis o título anotado pela PF nesse ponto de seu relatório. O documento reproduz trechos da conversa:

Demóstenes – Fala, professor.

Cachoeira – Não esquece do avião não, tá aí esperando, tá?

Demóstenes – Já liguei pra ele, tô indo lá, dei uma enrolada aqui.

Mais cedo, o Globo já havia informado sobre a existência de outro inquérito, anterior à Operação Monte Carlo. Nesse processo, Demóstenes soa num grampo pedindo R$ 3 mil a Cachoeira para pagar uma despesa com táxi aéreo. A PF acusa-o também de ter compartilhado com o bicheiro informações obtidas nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Noutra notícia, redigida pelo repórter Leandro Fortes, informa-se que a PF acusa Demóstenes de ter extraído vantagens financeiras milionárias de seu relacionamento com Cachoeira. Coisa de R$ 50 milhões. Em seus relatórios, a PF sustenta que o senador amealharia 30% dos negócios ilícitos do amigo, estimados em R$ 170 milhões.

Se 5% do que a PF diz de Demóstenes for confirmado, o país estará diante de um personagem que é o avesso do avesso do que diz ser.

Fonte: Josias de Souza

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