A descoberta de um planeta distante – semelhante a Júpiter – orbitando uma estrela morta, revela o que pode acontecer em nosso sistema solar quando o Sol morrer em cerca de 5 bilhões de anos, de acordo com uma nova pesquisa.
Esta dupla incomum foi descoberta a 6.500 anos-luz de distância, perto do centro de nossa galáxia, a Via Láctea. O emparelhamento é inesperado porque este exoplaneta gigante, gasoso com uma massa semelhante à de Júpiter, está orbitando uma anã branca.
Uma anã branca é o que resta depois que uma estrela, semelhante ao Sol, se transforma em gigante e vermelha durante a evolução da estrela.
Os gigantes vermelhos queimam seu combustível de hidrogênio e se expandem, consumindo todos os planetas próximos ao seu caminho. Depois que a estrela perde sua atmosfera, tudo o que resta é o núcleo colapsado – a anã branca. Esse remanescente, geralmente do tamanho da Terra, continua a esfriar por bilhões de anos.
Encontrar um planeta intacto orbitando uma anã branca levanta questões sobre como ele sobreviveu à evolução da estrela para uma anã branca.
Ao observar o sistema, os pesquisadores foram capazes de determinar que o planeta e a estrela se formaram na mesma época e que o planeta sobreviveu à morte da estrela. O planeta está a cerca de 2,8 UA da estrela. Uma UA, ou unidade astronômica, é a distância entre a Terra e o Sol, ou 148 milhões de quilômetros.
Anteriormente, os cientistas acreditavam que os planetas gigantes gasosos precisavam estar muito mais distantes para sobreviver à morte de uma estrela semelhante ao sol.
As descobertas de um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (13) na revista Nature, mostram que os planetas podem sobreviver a esta fase incrivelmente violenta da evolução estelar e apoiar a teoria de que mais da metade das anãs brancas provavelmente têm planetas semelhantes orbitando-as.
“Esta evidência confirma que os planetas orbitando a uma distância grande podem continuar a existir após a morte de sua estrela”, disse Joshua Blackman, principal autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado em astronomia na Universidade da Tasmânia, na Austrália.
“Dado que este sistema é análogo ao nosso próprio sistema solar, isso sugere que Júpiter e Saturno podem sobreviver à fase gigante vermelha do Sol, quando ele fica sem combustível nuclear e se autodestrói.”
Não era melhor descobrir uma fórmula ( não é práticas assistêncialistas objetivando se perpetuarem no poder não) pra diminuírem as desigualdades econômicas e sociais entre pessoas e nações? É muita desfaçatez!
Exoplanetas são importantes porque nos ensinam o quão raro pode ser o surgimento e a evolução da vida na forma que encontramos na Terra. Pesquisadores do Grupo de Estrutura, Evolução Estelar e Exoplanetas (Ge3) do Departamento Física Teórica e Experimental (DFTE) da UFRN participaram da descoberta de mais um deles. Desta vez, é do tipo sub-saturno quente com período orbital de, aproximadamente, 18 dias. O planeta TOI-257b (HD 19916) é o segundo exoplaneta com participação do grupo da UFRN e utilização dos dados do Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). Há dois anos, o grupo anunciou o exoplaneta do tipo “Saturno quente” TOI 197b com período orbital de 14 dias e também descoberto em 2019, com ajuda do telescópio.
O astrônomo da UFRN, José-Dias do Nascimento Júnior, e o doutorando Leandro de Almeida estudam a evolução das estrelas e sua estrutura. O grupo tem fornecido uma ajuda valiosa aos caçadores de planetas que buscam esses novos mundos. Os pesquisadores contribuem para o desenvolvimento do objetivo principal e maior da missão TESS da NASA que é a descoberta de planetas fora do Sistema Solar.
TOI-257b está a cerca de 250 anos-luz de distância e completa uma órbita em torno de sua estrela a cada 18 dias. É provável que seja um mundo gasoso, dada sua baixa densidade. A sua massa é quarenta vezes maior que a da Terra, mas o volume é quase 350 vezes maior. Além das observações espaciais, o grupo de pesquisadores contou com observações em terra feitas com o observatório Minerva-Australis, um conjunto de cinco telescópios robóticos com abertura de 70 centímetros no Observatório Mount Kent, operado pela USQ, perto de Greenmount. Esses, forneceram suporte crucial para as observações do TESS da NASA.
“Esta é uma descoberta importante para nosso grupo na UFRN, pois, em dois anos, estamos anunciando o segundo exoplaneta com nossa participação. TOI-257b é um exemplo do que os astrônomos chamam de ‘sub-Saturnos’, que são planetas maiores que Netuno e menores que Saturno. É um tipo de planeta ausente no Sistema Solar, apesar de possível”, disse José-Dias.
Em janeiro, a missão TESS entregou um total de 1.604 candidatos planetários e observações de acompanhamento que resultaram em um total de 37 descobertas planetárias confirmadas. O grupo da UFRN é, atualmente, o único time brasileiro diretamente envolvido com a descoberta de exoplanetas com o TESS.
Para Leandro de Almeida, que também participou da recente descoberta do TOI-257b, além da descoberta desse exoplaneta, aparentemente raro (com o tamanho entre Netuno e Saturno), também foi possível a caracterização da hospedeira com incrível precisão e utilizando sismologia estelar. “Isso coloca esse sistema entre os poucos que possuem uma caracterização muito precisa.” comentou.
Em lições aprendidas com os exoplanetas, José-Dias do Nascimento afirma que o universo é um lugar peculiar e diverso, com muitos tipos de planetas. “Existem os sub-Saturnos, as superterras e os mini Netunos. Esses planetas não existem no nosso quintal, o sistema solar”, reforça. O pesquisador da UFRN adianta que os dados mostram ainda fortes evidências de um segundo planeta no sistema. Seria o TOI-257c, que esperam confirmar entre 2021 e 2022.
Movimentação intensa no Saara, no Centro do Rio, no último fim de semana antes do Natal para compras de fim de ano Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo 21-12-2020
Cientistas descobriram no estado do Rio de Janeiro uma nova linhagem do coronavírus. Ela derivou da B.1.1.28, a linhagem que já estava em circulação no Brasil desde o início do ano. O estudo não indica que a nova cepa seja mais transmissível ou agressiva, apenas relata sua descoberta. Como para as demais linhagens do Sars-CoV-2, tampouco há indícios de que esta possa reduzir a eficácia das vacinas que começam a chegar no mundo, frisam os pesquisadores.
Ela foi identificada por meio de sequenciamento genético. Amostras de 180 genomas do Sars-CoV-2 em circulação no estado do Rio de Janeiro foram sequenciadas pelo Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, sob coordenação de Ana Tereza Vasconcelos.
Dos 180 genomas, 38 tinham mutações que indicam se tratar de uma nova linhagem, explica Vasconcelos. Sessenta por cento dos genomas são do município do Rio de Janeiro.
A análise dos dados foi realizada em conjunto com o Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ entre outras instituições. O trabalho é parte da Rede Coronaômica, do MCTI, e da Rede Fluminense de Ômicas, apoiada pela Faperj. O trabalho foi publicado no site do LNCC e submetido ao medRxiv.
A busca por água fora da Terra – em outros planetas e luas – tem aquecido os estudos e achados astronômicos.
O recente anúncio da detecção de moléculas de água em parte da Lua que é iluminada pelo Sol fez crescer a expectativa pela construção de uma base lunar. Isso ocorre às vésperas da missão Artemis, da Nasa, a agência espacial norte-americana, que levará a primeira mulher ao nosso satélite e que está prevista para 2024.
Mas, por que encontrar água fora da Terra é tão importante?
”Pelo que a gente conhece da vida aqui na Terra, um componente básico que todos os seres precisam é a água. Por isso, que essas missões procuram primeiro um lugar que tenha água líquida, para então procurar por indícios mais sofisticados de vida, como por exemplo as moléculas orgânicas, DNA, RNA, lipídios ou outras moléculas das quais as células são feitas”, responde o pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante.
Para ele, a água é um ”fator fundamental da vida como a gente conhece aqui, e muito provavelmente da vida em outros lugares no universo. Por isso, as missões de procura por vida, primeiro procuram por água”, diz.
Além da Lua, aqui no nosso sistema solar, o recurso natural foi confirmado em estado líquido no polo sul de Marte.
Segundo estudos de um grupo de italianos publicados na revista Science, existem bolsões de água no Planeta Vermelho de forma intermitente. Antes, as pesquisas mostravam a água na forma de gelo, que derretia na superfície apenas durante o verão.
O planeta, que já teve características parecidas com as da Terra há bilhões de anos, agora é o caminho de pelo menos três missões – dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes.
Diante dos achados, a pergunta que pode ser respondida na próxima década: Marte já teve ou ainda abriga alguma forma de vida?
”Existem várias missões que estão sendo enviadas para Marte neste momento e todas elas têm forte componente da astrobiologia. Ou de procurar indícios de vida – vida passada, que está fóssil, morta ou vida presente, possivelmente em alguns locais habitáveis em Marte.”, diz o pesquisador.
Douglas Galante explica que as missões em curso estão focadas em investigar locais onde tenha existido água.
“A gente sabe que Marte teve água abundante no passado e ainda tem água hoje em dia em locais específicos, em algumas colinas, na subsuperfície e mesmo água salobra. Nessas regiões existe grande chance de ter vida presente”, acrescenta.
Ainda no nosso sistema solar, os achados de sondas espaciais mostram vapor de água sendo expelido em luas, como Europa – de Júpiter – e Encélado – de Saturno. E isso pode indicar que existem oceanos embaixo de uma crosta de gelo, assim como já foi identificado em Titã, outra lua de Saturno.
Nos últimos anos também vimos o aumento de descobertas de exoplanetas – aqueles que ficam fora do nosso sistema solar.
Alguns são chamados de ”superterras”, por apresentarem características em comum com o nosso planeta. Eles ficam em zonas potencialmente habitáveis, ou seja, têm temperatura e radiação ideais, além de estar na distância ideal das estrelas que orbitam.
Um exoplaneta, em especial, chamou a atenção: o k2 18b, que foi descoberto por cientistas do Reino Unido. Ele tem oito vezes a massa da Terra, está a mais de 100 anos-luz daqui e há indícios de oceanos e água em estado líquido por lá.
Por isso que não estão nem aí com aa emissões de carbono, pq quem vai ganhhar dinheiro com a degradação do meio ambiente, pode até ir morar em outro planete, e que ficar que se foda.
Num foi assim com os condomínios.
O próximo que se exploda!
A Nasa marcou uma coletiva de imprensa para a próxima segunda-feira (26) às 13h (horário de Brasília) onde promete anunciar uma “empolgante descoberta” sobre a Lua feita usando o telescópio infravermelho Sofia. Segundo a agência a descoberta contribui com seus esforços para aprender mais sobre a Lua, em apoio a missões de exploração do espaço profundo.
Não há mais detalhes sobre o que será anunciado, mas há menção ao programa Artemis, que pretende levar astronautas novamente à superfície Lunar em 2024 como preparação para o “próximo salto” da humanidade, a exploração de Marte no início da década de 2030. O evento será transmitido, apenas em áudio, no canal da Nasa no YouTube.
Olho no céu
Em janeiro deste ano a Nasa divulgou uma imagem incrivelmente detalhada do centro de nossa galáxia, obtida com o telescópio infravermelho Sofia. O equipamento é montado em um Boeing 747SP modificado, que voa a 11 km de altura. Nesta altitude o equipamento está acima de 99% da atmosfera que bloqueia radiação infravermelha, o que resulta em imagens excepcionalmente claras do universo.
Entre os destaques da imagem estão o aglomerado dos arcos, com a maior densidade de estrelas na galáxia, e o aglomerado quíntuplo, que contém estrelas um milhão de vezes mais brilhantes que nosso sol. O buraco negro no centro da Via Láctea, chamado Sagitário-A, também é visível como uma mancha brilhante próximo ao centro da imagem.
Imagem infravermelha do centro da Via Láctea, feita com o Sofia. Foto: Nasa
A imagem é um composto de informações coletadas pelo Sofia com dados obtidos pelos observatórios espaciais Spitzer, da Nasa, e Herschel, da União Européia. Os dados foram obtidos em julho de 2019 durante a missão anual do Sofia em Christchurch, Nova Zelândia, onde os cientistas estudam os céus do Hemisfério Sul. O conjunto de dados completo e calibrado está atualmente disponível para astrônomos em todo o mundo para mais pesquisas.
As novas glândulas ficam atrás do nariz, no encontro com a garganta. FOTO: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY
Uma equipe de pesquisadores na Holanda acredita que pode ter encontrado um novo conjunto de órgãos no corpo humano.
Eles identificaram o que acreditam ser novas glândulas localizadas atrás do nariz, no encontro com a garganta.
Os pesquisadores dizem que a descoberta provavelmente se trata de um quarto par de glândulas salivares (partes do corpo responsáveis por produzir saliva).
Se o achado for comprovado como verdadeiro, essa glândula oculta seria a primeira identificação desse tipo em cerca de 300 anos. Hoje conhecemos estas três principais glândulas salivares: uma inserida perto das orelhas, outra abaixo da mandíbula e outra sob a língua.
Estas setas mostram onde os pesquisadores encontraram os ‘órgãos’. FOTO: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY
Os pesquisadores encontraram o que pode ser reconhecido como novas glândulas enquanto examinavam imagens em uma máquina capaz de mostrar tecidos corporais em detalhes.
Eles queriam saber mais sobre o que haviam encontrado, então examinaram um pouco de tecido. E descobriram que é muito semelhante às glândulas que temos sob a língua.
As possíveis novas glândulas foram encontradas no topo da garganta. FOTO: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY
“O local não é muito acessível e você precisa de imagens muito sensíveis para detectá-lo”, disse Wouter Vogel, um dos autores do estudo.
Yvonne Mowery, oncologista de radiação na Duke University, disse que “ficou bastante chocada por estarmos em 2020 e ter uma nova estrutura identificada no corpo humano”.
Quão certos estão os cientistas sobre a descoberta?
A equipe de pesquisadores identificou as glândulas por acaso, já que estava focada em outros tratamentos quando as encontrou.
Na verdade, eles estavam examinando pacientes com câncer de próstata com um tipo avançado de exame, que, combinado com injeções de glicose radioativa, destaca tumores no corpo.
Assim, mais estudos serão feitos para determinar qual é exatamente o papel dessas glândulas — os médicos disseram que é preciso mais pesquisa e uma seleção mais ampla de pessoas.
O Saara e o Sahel têm muito mais árvores do que se pensava — Foto: Martin Brandt/BBC
Quando se pensa no Saara, o maior deserto não polar do mundo, muitas vezes se imagina uma gigantesca planície de areia que parece se estender até o infinito.
Mas um novo estudo mostra que o Saara esconde algo inesperado: centenas de milhões de árvores.
Não agrupadas em uma floresta, mas árvores solitárias.
Um grupo internacional de pesquisadores conseguiu contar essas árvores uma a uma em uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados no noroeste da África.
A região, que atravessa países como Argélia, Mauritânia, Senegal e Mali, inclui partes do Saara Ocidental e também o Sahel, o cinturão de savana tropical semiárida ao sul do deserto.
O trabalho, publicado na revista “Nature”, concluiu que há “um número inesperadamente grande de árvores” nesta área.
Mais especificamente, cerca de 1,8 bilhão foram registradas, um número muito maior do que o esperado.
O principal autor do estudo, Martin Brandt, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, disse à BBC News Mundo que embora “a maioria esteja no Sahel, existem centenas de milhões no próprio Saara”.
Neste mapa, é possível ver o número de árvores por hectare na área estudada — Foto: Martin Brandt/BBC
“Há em média uma árvore por hectare no hiperárido Saara. Não parece muito, mas acho que é mais do que se poderia imaginar”, disse ele.
Além disso, ele esclareceu que a área pesquisada representa apenas 20% do Saara e do Sahel, “então a contagem total de árvores é muito maior”.
Como foi a contagem
O grupo de cientistas, que incluiu especialistas da Nasa (agência espacial americana), do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França e do Centro de Monitoramento Ecológico de Dakar, no Senegal, entre outros, fez o trabalho acessando imagens de satélites de alta resolução normalmente reservadas para uso militar ou industrial.
Eles usaram mais de 11 mil imagens da região, registradas por quatro satélites da empresa privada Digital Globe, que pertence à Agência Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, que faz parte do Departamento de Defesa do país.
Para encontrar as árvores, eles usaram um tipo de inteligência artificial conhecido como aprendizado profundo, no qual um computador é ensinado a fazer algo. Nesse caso, a identificar árvores.
Para não confundir uma árvore com um arbusto, os especialistas decidiram contar apenas as copas com área superior a três metros quadrados.
Brandt disse à BBC Mundo como treinou o sistema para identificar árvores com precisão.
“Eu cataloguei manualmente a área da copa de quase 90 mil árvores”, observou ele.
“Eu registrei muitas porque o nível de detalhe nas imagens é muito alto e as árvores não parecem iguais, e queríamos uma medida relativamente precisa das áreas de suas copas”, explicou.
Os pesquisadores também usaram o Google Maps para verificar a presença de árvores em áreas povoadas da área estudada — Foto: Compton Tucker/BBC
O trabalho mostrou que, em média, as copas tinham cerca de 12 m².
Os pesquisadores estimaram que, se as árvores com copas menores que 3 m² ou arbustos menores forem incluídas, a vegetação total nesta área desértica seria 20% maior.
O que isso significa
Brandt observou que essa descoberta traz pouco alento quando se considera o enorme problema do desmatamento que tanto preocupa os ecologistas e que foi agravado nos últimos anos por grandes incêndios florestais em lugares como Grécia, Austrália, Estados Unidos e América do Sul.
“Árvores em zonas áridas sempre estiveram lá. Saber seu número e localização é importante, mas não é equivalente ao plantio de novas árvores”, disse ele.
Ele também explicou que as árvores no deserto desempenham um papel menor do que as árvores nas selvas e florestas na absorção de dióxido de carbono da atmosfera.
No entanto, ele enfatizou que, em áreas semiáridas e subúmidas, elas “são um considerável consumidor de carbono”.
Além disso, ele destacou a importância dessas árvores para as pessoas que vivem nessas regiões.
“Elas são fundamentais para a subsistência, fertilizam o solo, proporcionam maior produtividade e fornecem sombra e abrigo para humanos e animais. Geram renda e são fundamentais para a nutrição”, afirmou.
Os especialistas acreditam que o sistema de rastreamento pode servir como base para encontrar árvores em outros ecossistemas.
No entanto, eles alertam que ainda não existem condições para contar todas as árvores do planeta.
“Devemos criar modelos mais robustos que possam ser usados em uma variedade de diferentes sistemas de satélite com diferentes resoluções espaciais”, disse Brandt.
“Além disso, se for aplicado a florestas, muitas vezes é difícil identificar árvores individuais. Se é difícil para nossos olhos, também será difícil para o modelo.”
Imagem projetada dos três vencedores do Nobel de Medicina: Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice — Foto: Claudio Bresciani/AP7
Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Medicina, anunciou a Academia Sueca nesta segunda-feira (5), pela descoberta do vírus da hepatite C, que causa uma inflamação do fígado que pode se tornar crônica e causar câncer, levando à morte. A doença, que é transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais, é considerada um problema mundial de saúde.
Os vencedores dividirão, em partes iguais, o valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
Os estudos do virologista americano Harvey J. Alter, 85 anos, de hepatite associada a transfusões de sangue demonstraram que um vírus então desconhecido era uma causa comum de hepatite crônica. Ele é pesquisador do National Institutes of Health (NIH), nos EUA.
Michael Houghton, virologista britânico, usou uma estratégia não testada para isolar o genoma do novo vírus, que passou a ser conhecido como o vírus da hepatite C. Ele é diretor do Instituto de Virologia Aplicada da Universidade de Alberta, no Canadá.
Charles M. Rice, virologista americano de 68 anos, forneceu a evidência final mostrando que o vírus da hepatite C podia, sozinho, causar a doença. Ele é professor de virologia na Universidade Rockefeller, nos EUA.
O secretário do comitê do Nobel, Thomas Perlmann, disse que conseguiu falar com dois dos vencedores: Harvey Alter e Charles M. Rice, e que ambos ficaram “muito animados”.
Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D, e E. Há vacinas contra dois deles: A e B (no Brasil, elas são cobertas pelo SUS). Para o tipo E, há uma imunização desenvolvida e licenciada na China, mas que não está disponível em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Já o tipo D só pode infectar uma pessoa que já tenha o vírus da hepatite B no corpo.
Não há vacina para a hepatite C. Cerca de 30% das pessoas infectadas eliminam o vírus dentro de 6 meses após a infecção, segundo a OMS. As outras desenvolvem a forma crônica da doença. O tratamento oferece chance de cura acima de 95% (veja mais abaixo as formas de prevenção e tratamento).
Importância da descoberta
Nos anos 1940, ficou claro para a medicina que havia dois tipos de hepatite infecciosa: a primeira, a hepatite A, era transmitida por água ou comida contaminadas e tinha pouco impacto a longo prazo para o paciente. A segunda era transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais e era bem mais séria que a primeira, podendo levar a um problema crônico de saúde.
Em 1960, um cientista chamado Baruch Blumberg determinou que uma forma da hepatite transmitida pelo sangue era causada pelo vírus da hepatite B. Blumberg venceu o Nobel de Medicina em 1976 pela descoberta.
Mas a maioria dos casos de hepatite transmitida pelo sangue continuava sem motivo claro. A descoberta do vírus da hepatite C, em 1989, revelou a causa dos casos restantes de hepatite crônica e possibilitou exames de sangue e novos medicamentos que salvaram milhões de vidas.
Em seu último relatório sobre a doença, de 2017, a OMS estimava que, em 2015, havia 71 milhões de pessoas no mundo vivendo com hepatite C crônica. As sequelas da doença – cirrose e carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer no fígado – causaram 400 mil mortes naquele ano, segundo a entidade.
A hepatite C, assim como a B, é uma das causas de inflamação de longo prazo do fígado, podendo levar a câncer, e é um dos principais motivos para transplante do órgão.
Casos no Brasil
No Brasil, um modelo matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo vírus da hepatite C, e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos da doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
A maior parte das pessoas infectadas pelo vírus não sabe que tem a doença, de acordo com a pasta – porque o surgimento de sintomas é raro: cerca de 80% dos que têm o vírus não apresentam manifestação da doença.
Quando aparecem, os sintomas costumam ser cansaço, tontura, febre, mal-estar, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
A maior parte dos casos de hepatite C está entre pessoas com mais de 40 anos, diz o ministério, e a doença é mais frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país.
Pessoas que passaram por hemodiálise, que cumprem pena de reclusão, que usam drogas ou que vivem com o vírus HIV são exemplos de populações mais vulneráveis à infecção pelo vírus da hepatite C, de acordo com a pasta.
Prevenção
O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas para prevenir a contaminação pela doença:
Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.);
Usar preservativo nas relações sexuais;
Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;
Além disso, toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.
As pessoas que têm o vírus devem:
ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados para hepatite C;
não compartilhar instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;
cobrir feridas e cortes abertos na pele;
limpar respingos de sangue com solução clorada;
não doar sangue ou esperma.
Pessoas com hepatite C podem participar de todas atividades, incluindo esportes de contato. Também podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.
Tratamento
O tratamento da hepatite C é feito com os antivirais de ação direta, que apresentam taxas de cura de mais de 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Todas as pessoas com a doença podem receber tratamento pelo SUS. Os pacientes na fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.
Nobel 2020
A láurea em Medicina é sempre a primeira a ser anunciada. Os prêmios em Física, Química, Literatura e Paz serão entregues ao longo da semana; já a láurea em Economia será divulgada na próxima segunda (12). Veja o cronograma:
Medicina: segunda-feira, 5 de outubro
Física: terça-feira, 6 de outubro
Química: quarta-feira, 7 de outubro
Literatura: quinta-feira, 8 de outubro
Paz: sexta-feira, 9 de outubro
Economia: segunda-feira, 12 de outubro
Chico 100, deixa de ser Chico, o homem é presidente eleito por 57 milhões de votos, sou nordestino com orgulho, no entanto, o Nordeste pouco ajudou, inclusive vc, porque queria um abestalhado e pau mandado na presidência, para continuar roubando o brasil, essa história de medicamento e prêmio é para vcs, com medalha no peito lá em Curitiba.
Lamentável o prêmio não ter vindo para Cipriano Maia, o secretário que fez de 11 mil mortos em pouco mais de um mês, vitimas do Covid 19, como no período morreu menos de mil pessoas, o mesmo afirmou ter salvado 10 mil. Cipriano Maia é um herói.
Os indícios de que possa haver algum tipo de vida em Vênus vieram de um composto químico bem específico: a fosfina. Composta de fósforo e três hidrogênios, a molécula foi encontrada cerca de 50 km acima do solo de Vênus, uma região bastante diferente do ambiente extremamente hostil do planeta.
Isso levou um time internacional de astrônomos a anunciar a detecção de evidências de que pode haver vida fora da Terra. O estudo foi publicado na revista Nature Astronomy e divulgado em uma transmissão da Royal Astronomical Society no YouTube, apontando para uma possível atividade microbiana na atmosfera de Vênus.
Mas calma, a impressionante descoberta não significa que vamos ter que aprender uma língua extraterrestre para nos comunicar. O local em que ela foi encontrada, contudo, pode abrigar algum tipo de vida.
“Essa zona onde a fosfina foi encontrada é uma de temperatura baixa, em torno de 50º C. É mais fácil pensar que um organismo vivo sobreviveria a essa condição. Até temos seres que vivem em altas temperatura e pressão (na Terra), mas tão alto (como em Vênus), é muito complicado. As condições na superfície são bastante extremas”, explica Diana Paula Andrade, astroquímica e professora do Observatório do Valongo.
Quais organismos produzem a fosfina?
A superfície de Vênus e bastante acidentada, com temperaturas beirando os 470º C, alta concentração de dióxido de carbono (97%), nuvens de ácido sulfúrico, chuva ácida e ventos de até 724 km/h. Quais seres vivos seriam capazes de sobreviver a tais condições?
“Os organismos que estariam lá (em Vênus) seriam os chamados organismos extremófilos, ou seja, capazes de lidar com ambientes extremos. São bactérias, fungos e arqueias, organismos que encontramos nos mais variados ambientes extremos na Terra”, sugere Douglas Galante, astrobiólogo e pesquisador do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais).
Na Terra, condições tão extremas como Vênus podem ser encontradas em ambientes como do fundo dos oceanos até o alto da estratosfera, como explica Galante. “Encontramos organismos extremófilos também no reator de Chernobyl ou ainda nos desertos”, lembra.
Contudo, Galante ressalta que não quer dizer que esse mesmo organismo que vive no deserto terrestre vai viver na superfície de Vênus, mas que “é possível que tenham uma estrutura muito parecida”.
Pão e vinho
A fosfina é um hidreto de fósforo, ou seja, uma molécula composta de três fósforos e hidrogênio. Sua formação se dá, segundo Andrade, a partir de seres bióticos, que não precisam do oxigênio para viver. Ela também pode ser formada a partir da natureza por seres abióticos – ou seja, pode ser uma versão que não precisa de vida para isso.
Cientistas apontam que na Terra a fosfina é produzida em regiões com ausência de oxigênio como pântanos, lama e matéria orgânica em degradação. “A formação da fosfina ainda está sendo estudada. Uma coisa que sabemos com certeza é que microorganismos anaeróbicos a metabolizam na ausência de oxigênio”, aponta Galante.
Encontrar organismos que produzem a fosfina não é tão complicado assim em nosso planeta. De acordo com Douglas Galante, podemos encontrá-los em um alimento que consumimos quase que diariamente: o pão.
“Existe uma levedura, a mesma que faz a fermentação do pão ou do açúcar para produzir álcool, que produz fosfina dentro do vinho, capaz de azedar e estragar a bebida. São microorganismos que metabolizam na ausência de oxigênio”, explica o astrobiólogo.
Importância para estudos
Sendo assim, mesmo que a Nasa (agência espacial norte-americana) decida enviar uma sonda para Vênus, provavelmente não vamos encontrar um alienígena como os dos filmes dando um tchau para a câmera. Contudo, a descoberta divulgada hoje não é em vão e deve desencadear uma série de estudos.
“Certamente não veremos um alienígena como no imaginário popular. Mas, mesmo que fossem apenas microorganismos, seria muito empolgante encontrar vida fora da Terra. Esse trabalho não mostra com certeza que existe vida, mas mostra que a fosfina está lá e que ainda não conhecemos nenhuma explicação para essa fosfina em Vênus que não seja pela vida”, ressalta Galante.
A professora do Observatório do Valongo é ainda mais cautelosa. Ela relembra outras descobertas parecidas e que causaram alvoroço na comunidade científica.
“Estou um pouco pessimista em relação a essa coisa, acho um pouco sensacionalista. Pode ser vida microbiótica, mas pode não ser. Pode existir uma outra explicação que os cientistas ainda não descobriram. Isso já aconteceu outras vezes, como no caso de Titã (satélite de Saturno). A presença de fosfina na atmosfera do planeta vizinho não é, necessariamente, sinal de vida”, encerra.
As ações do laboratório Sorrento Therapeutics sobem 173,3% na Bolsa eletrônica de Nasdaq, em Nova York, após o presidente da empresa ter anunciado que um anticorpo desenvolvido pela biofarmacêutica foi capaz de evitar a contaminação de células pelo novo coronavírus durante testes feitos em laboratório.
Em entrevista à rede americana Fox News, Henry Ji, presidente-executivo da Sorrento, disse que a cura para a covid-19 está se tornando real.
“Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, disse ele, se referindo ao anticorpo STI-1499, desenvolvido por sua empresa.
Por meio de seus estudos, a Sorrento examinou e testou bilhões de anticorpos coletados na última década. A equipe do laboratório diz que isso tornou possível identificar potenciais anticorpos que poderiam ser eficazes contra a covid-19.
Eles descobriram que cerca de uma dúzia desses anticorpos demonstraram a capacidade de impedir que as proteínas do vírus se ligassem à enzima humana ACE2, que é o receptor que um vírus normalmente usa para entrar nas células humanas.
Depois de mais testes, os pesquisadores de Sorrento descobriram que havia um anticorpo em particular que se mostrava praticamente 100% eficaz no bloqueio da infecção das células, o STI-1499.
O presidente do laboratório apontou que o anticorpo pode ser usado como terapia preventiva, uma vez que não há efeitos colaterais. Ele acrescentou que o tratamento pode ser mais eficaz do que qualquer vacina que possa ser desenvolvida.
“Esta é a melhor solução”, disse ele à Fox. “O objetivo de fazer uma vacina é potencializar um anticorpo neutralizante”.
Programa de Pós-graduação em Sistemática da Evolução (PPGSE), do Centro de Biociências da UFRN, informa a publicação de artigo de autoria da Mestra Gislaine Cristina de Souza Melanda, intitulado Diversidade presa em gaiolas: Revisão de Blumenavia Möller (Clathraceae, Basidiomycota) revela três espécies escondidas, na PLOS ONE, revista científica de acesso online, publicada pela Public Livrary of Science.
O artigo é uma compilação dos resultados da pesquisa de dissertação de mestrado, realizada sob orientação do professor Dr. Iuri Goulart Baseia, do Laboratório de Biologia de Fungos do CB/UFRN, com o objetivo de fazer a revisão na taxonomia de um grupo de cogumelos gasteroides. Os cogumelos gasteroides formam um gênero de fungos que possuem uma diversidade de formas e cores e que necessitam de agentes externos para sua dispersão.
O gênero estudado, Blumenavia, pertence à família Clathraceae e, na descrição do artigo “apenas duas espécies são reconhecidas atualmente: B. rhacodes e B. angolensis”. Contudo, ainda segundo o artigo, “os caracteres morfológicos adotados nas delimitações de espécies dentro deste gênero são inconsistentes, e os dados moleculares são escassos”, de modo que a pesquisa propôs rever e identificar caracteres informativos de modo a contribuir para a delimitação das espécies de Blumenavia.
O estudo da pesquisadora Gislaine Cristina de Souza Melanda, realizado por meio de análises morfológicas e moleculares, resultou na descrição de três espécies novas: uma do Rio Grande do Sul, uma do Ceará e uma com distribuição no México. Com a descoberta, o gênero estudado aumentou o número de espécies para 7.
Segundo o artigo “De acordo com nossos estudos, sete espécies podem ser consideradas no gênero: B. rhacodes e B. angolensis são mantidos, B. usambarensis e B. toribiotalpaensis são reavaliados, e três novas espécies são propostas”. O artigo tem como co-orientadora e co-autora a Dra. María Paz Martín, do Real Jardin Botânico de Madrid, da Espanha.
É destaque na TV Manaíra – afiliada Band na Paraíba um caso de descoberta de traição, que levou um homem a ligar para uma pizzaria de João Pessoa e fazer um pedido “bem especial” para entregar a sua então namorada: “quero terminar com você”. Como se não bastasse, ainda pediu que desenhasse um boi na embalagem. Reportagem detalha o “criativo” caso.
Planeta TOI 700 d (visto em ilustração) – NASA/AFP
A NASA anunciou nessa segunda-feira (6) que seu satélite TESS havia permitido a descoberta de um planeta do tamanho da Terra a uma distância intermediária de sua estrela, o que permitiria a presença de água em estado líquido.
Chamado “TOI 700 d”, o planeta está relativamente próximo da Terra – a apenas 100 anos-luz – disse o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA durante a conferência de inverno (boreal) da Sociedade Americana de Astronomia, em Honolulu, no Havaí.
“O TESS foi projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e em órbita de estrelas próximas”, disse o diretor de astrofísica da NASA, Paul Hertz.
Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava que os planetas pareciam maiores e mais quentes do que realmente eram. Vários astrônomos amadores identificaram o erro.
“Quando corrigimos os parâmetros da estrela, os tamanhos de seus planetas foram reduzidos, e percebemos que a mais externa era do tamanho da Terra e estava na zona habitável”, afirmou Emily Gilbert, uma estudante de pós-graduação da Universidade de Chicago.
A descoberta é a primeira do TESS, o satélite caçador de planetas da NASA, lançado em 2018.
Mais tarde, a descoberta foi confirmada pelo telescópio espacial Spitzer.
A estrela TOI 700 é pequena, 40% do tamanho do Sol e mais fria.
O TESS descobriu três planetas em órbita, chamados TOI 700b, c e d. Somente “d” está na chamada zona habitável, nem tão longe nem tão perto da estrela, onde as temperaturas podem permitir a presença de água líquida.
É cerca de 20% maior do que a Terra e orbita sua estrela em 37 dias. Recebe 86% da energia que a Terra recebe do Sol.
Uma face do planeta sempre encara sua estrela, como é o caso da Terra e da Lua, um fenômeno chamado rotação síncrona.
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) vem a público informar que foi descoberto um perfil falso do diretor-geral do Detran, Jonielson Pereira, circulando na rede social whatsapp. O criador do perfil fake está se utilizando da imagem do Diretor do Detran para tentar aplicar golpes oferecendo vantagens indevidas.
Diante disso, a Direção do Órgão instaurou processo no intuito de investigar o caso e encontrar os devidos culpados desse ato criminoso.
Uma nova doença, ainda sem nome, cujos sintomas são semelhantes aos da leishmaniose, porém mais graves e resistentes ao tratamento, foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Desde 2011, quando foi identificada pela primeira vez, já foram confirmados 150 casos e duas mortes em Aracaju, no Sergipe. O causador da doença é um parasita ainda sem nome e totalmente diferente da leishmania, a responsável pela Leishmaniose.
“Estamos investigando para saber de onde veio esse parasita. Se sempre conviveu conosco e era equivocadamente diagnosticado como leishmaniose. Temos observado que, com o aquecimento global, há cada vez mais doenças infecciosas emergentes, principalmente nas regiões tropicais, sobretudo as transmitidas por insetos que gostam de clima quente”, afirma Sandra Regina Costa Maruyama, professora da UFSCar, que liderou a pesquisa.
“O aumento da letalidade da leishmaniose visceral no Brasil pode estar ligado ao surgimento de uma nova doença parecida com a leishmaniose, porém mais grave, que não responde ao tratamento, e que é causada pelo novo parasita que foi descoberto”, completa o pesquisador Roque Pacheco de Almeida, da UFS.
A comparação à leishmaniose se dá devido aos sintomas muito parecidos que são febre, dor no corpo, cansaço, inchaço no baço e no fígado e diminuição dos glóbulos brancos, segundo Sandra. Os pacientes dessa nova doença são resistentes ao tratamento da leishmaniose, realizado à base de drogas consideradas antifúngicas, apresentando recaídas.
O novo parasita, ainda sem nome, não se assemelha ao Leishmania sp. causador da leishmaniose, mas sim ao Crithidia fasciculata, com uma diferença. O Crithidia fasciculata não infecta mamíferos, porém, ao ser testado em modelos animais, mostrou-se capaz de infectar camundongos em laboratório, o que comprova que pode infectar humanos. Trata-se de um parasita emergente, ainda não descrito pela ciência.
“Em mais de 30 anos trabalhando com leishmaniose, durante os quais diagnostiquei mais de 11 mil pacientes, eu nunca havia visto nenhum caso parecido!”, afirmou Almeida.
O Leishmania sp. é transmitido pela picada do mosquito palha. Já o Crithidia fasciculata é transmitido por uma espécie de Anopheles, semelhante à malária, e o Culex, o pernilongo doméstico. Mas ainda não se sabe qual mosquito pode transmitir a nova doença.
Um jovem de 19 anos que trabalha em um cemitério do interior de São Paulo foi descoberta por uma das frequentadoras do local e se tornou uma modelo de sucesso, contratada por uma das maiores agências de publicidade do país.
Segundo reportagem da Record TV, Beatriz Rosa, de 19 anos, fez fotos para marcas de lojas, joias e, recentemente, rede de cosméticos. Ela e a família vivem em Jacareí, a 85 quilômetros de São Paulo. Quando está de folga, aproveita o tempo livre para descansar na companhia dos pais e da cachorra.
“Desde criança sempre quis ser modelo, mas não tinha condições para ir em busca”, diz a jovem que se considera muito tímida. A vida de Bia mudou há três anos, quando foi descoberta no cemitério em que trabalha na limpeza de túmulos, no interior do estado.
Entre 7h e 8h da manhã, ela chega para abrir o cemitério junto ao pai. Um dia, a dona de um dos túmultos e frequentadora do cemitério, Neusa Luppi, se impressionou com a beleza de Bia. “Fiquei surpresa com a beleza dela”, diz a mulher que se tornou amiga da moça. “Hoje, aconselho ela a estudar.”
Atualmente, mesmo com a carreira de modelo, Bia afirma que sempre que pode volta ao cemitério para trabalhar. “É um lugar que me traz paz, me sinto bem aqui”, diz ela.
Não era melhor descobrir uma fórmula ( não é práticas assistêncialistas objetivando se perpetuarem no poder não) pra diminuírem as desigualdades econômicas e sociais entre pessoas e nações? É muita desfaçatez!
Ignorância é uma força mto poderosa !!!!