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Pesquisa do PoderData indica que mais brasileiros não confiam na imprensa. Os que consideram as informações publicadas pelos veículos jornalísticos “pouco confiáveis” representam 23%. Os que avaliam as notícias como “nem um pouco confiáveis” são 7%.
A desconfiança do público (soma das duas respostas) em relação à mídia cresceu 10 pontos percentuais na comparação com o último levantamento realizado pela divisão de pesquisas do Poder360. Em outubro, eram 20% os que não confiavam na imprensa (17% diziam ser “pouco confiável” e 3% achavam ser “nem um pouco confiável”).
Para 68%, as notícias merecem confiança. Metade dos entrevistados (50%) afirma que a imprensa é “mais ou menos confiável”. Os 18% restantes a consideram “muito confiável”. Há pouco mais de 2 meses, eram 77% os confiantes. A queda mais acentuada foi entre a opinião neutra –de 11 pontos percentuais.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 21 a 23.dez.2020, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 470 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
ESTRATIFICAÇÃO
A desconfiança em relação à imprensa é mais notada na região Norte do Brasil. Lá, são 43% que a consideram pouco ou nada confiável, segundo o PoderData. É o único recorte da pesquisa que mostra uma confiança menor que a metade (47%).
Os mais jovens também são mais céticos. Para 36% dos entrevistados de 16 a 24 anos a imprensa não é nem um pouco confiável. Há pouca variação na divisão por sexo e escolaridade.
Os brasileiros de classe média –que ganham de 5 a 10 salários mínimos– representam o grupo mais fiel ao trabalho dos jornalistas. Somam 31% de respostas positivas e 51% de neutras. Os ricos –que ganham mais de 10 salários mínimos– têm o mesmo percentual (82%).
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Eis a estratificação completa:
AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
A confiança na imprensa é maior entre quem desaprova o presidente Jair Bolsonaro. A proporção de brasileiros que confiam no setor é de 29% entre quem avalia o presidente como “ruim” ou “péssimo”. São 11 pontos a mais que o resultado geral.
Já entre quem avalia o presidente como “bom” ou “ótimo” as informações são confiáveis para 10%, numericamente o mesmo entre as avaliações regulares.
A desconfiança segue a mesma linha: 11% para bolsonaristas e 3% para críticos de Bolsonaro.
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Apesar da desconfiança na imprensa ter crescido, mais de 3/4 da população segue utilizando os meios tradicionais de comunicação para se informar. A pesquisa do PoderData indica que 78% dos brasileiros se inteiram das notícias por meio de sites noticiosos, TV, jornais, revistas e rádio. A preferência por rede sociais atinge 19%.
Poder 360
Pesquisa mostra total descrença dos brasileiros em pesquisas.
Não dá para assistir CNN, Band, Globo, Cultura, e ler Folha Estadão e Veja, sem desconfiar. São parciais e ou distorcem tudo que diz respeito ao Governo Federaln no maior descaramento. Daí o crescimento da desconfiança.
"A confiança na imprensa é maior entre quem desaprova o presidente Jair Bolsonaro."
Precisa dizer mais nada…?
Os que usam argola na venta ficam putos quando a imprensa desmente as fake news dos Minions…
Eu só confio no tio do zap