Economia

Antes do coronavírus, confiança do comércio teve maior nível desde 2012

Foto: (Rahel Patrasso/Reuters)

Pouco antes da eclosão da crise do coronavírus no Brasil, a confiança dos empresários do comércio atingiu o maior patamar em quase oito anos, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu a 128,4 pontos em março, o resultado mais elevado desde dezembro de 2012. No entanto, se neutralizados os efeitos sazonais, houve um recuo de 0,2% ante fevereiro.

A expectativa é que o indicador deixe a zona de otimismo (acima dos 100 pontos) e desça para o patamar de pessimismo (abaixo dos 100 pontos) em consequência da pandemia.

“Possivelmente teremos quedas expressivas na confiança nos próximos meses, que levarão o índice para a zona de avaliação negativa, ou situação de pessimismo. O canal das expectativas (índice de expectativas dos comerciantes, medido pelo IEEC) já antecipou esse movimento ao apresentar queda em todos os itens – expectativas para o desempenho da economia, do comércio e da empresa nos seis meses à frente – na passagem mensal”, explicou a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC.

O período de coleta do Índice de Confiança do Empresário do Comércio de março se estendeu entre os dias 20 de fevereiro e 5 de março, ou seja, antes do agravamento da disseminação do coronavírus.

Estadão

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

RN registra maior volume de chuvas desde 2012; veja balanço por região

Foto: Ilustrativa

De janeiro até ontem (23) choveu, em média, entre 500mm e 800 mm no Rio Grande do Norte, tendo as Regiões de Martins e Grande Natal registrado os maiores índices e as Microrregiões de Pau dos Ferros, Borborema e Baixa Verde, com índices inferiores a 500mm. Estes são os dados da análise pluviométrica feita pela Unidade Instrumental de Meteorologia da EMPARN que apontam que em 2019, as chuvas ocorridas neste período foram melhores, quando comparadas aos últimos 7 anos, no que se refere a quantidade e distribuição. “O reflexo disso é a recarga hídrica nos reservatórios do Estado que foi melhor do que em anos anteriores e a agricultura apresentou uma recuperação na produção de grãos e pastagem para os rebanhos”, destacou.

Nas Mesorregiões Agreste e Central as chuvas observadas ultrapassaram a esperada, enquanto que as mesorregiões Leste e Oeste, foram abaixo. “Na análise das chuvas ocorridas em 2019, quando se olha as médias pluviométricas comparadas com a chuva esperada conclui-se que no Estado como um todo a chuva ocorrida ficou próxima da chuva esperada, comprovando a previsão divulgada pela EMPARN em meados do mês de fevereiro de 2019”, disse Bristot.

O meteorologista alerta para o déficit detectado para o setor leste do Nordeste, já que climatologicamente, o período de chuvas acaba no início de agosto e nos meses de junho e julho as chuvas foram abaixo do normal. “A preocupação com esse comportamento nas chuvas no setor leste do Estado é com a recarga das lagoas que abastecem os municípios de Agreste e a população da Grande Natal, além da monocultura da cana de açúcar que predomina na região”, avaliou.

Abaixo o balanço das chuvas ocorridas de 01 de janeiro a 23 de julho de 2019.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *