Imagem: Getty Images
Diferentemente de outros protocolos alimentares, método alimentar não é radical e tem aprovação médica. Entre tantos modismos quando o assunto é a sonhada perda de peso, começa a ganhar adeptos a dieta escandinava. Pouco conhecida no Brasil, ela propõe uma nova maneira de pensar sobre comida e culinária.
O método, conhecido como o “mais simples e rápido do mundo”, propõe menos quantidades de gordura e açúcar à mesa. Além disso, sugere um regime rico em fibras, o que revela ser uma vantagem para quem tenta manter uma alimentação regrada. O resultado? Boa forma aliada a uma melhora considerável na qualidade de vida e na longevidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dieta escandinava é um exemplo de como os recursos naturais podem ser utilizados para trazer benefícios à saúde.
Entre as vantagens, a OMS destaca o fato de que vários estudos vincularam o regime como uma diminuição nos fatores de risco tanto para doenças cardiovasculares quanto de diabetes.
Assim como a dieta mediterrânea, o regime aos moldes escandinavos é visto não somente como uma mudança de cardápio, mas de vida e de posicionamento político.
O nutricionista Omar de Faria explica a analogia entre ambos os estilos. “As duas prezam por uma boa qualidade de alimentos saudáveis, com fontes de boas gorduras e fácil digestão”, garante o profissional.
Como funciona
De acordo com o profissional, cada refeição deve consistir em quatro punhados de comida (sim, uma ‘mãozada’ mesmo). No prato, coloque um punhado de proteína, um de carboidrato, um de vegetal e uma colherada de gordura.
O regime é composto por uma grande variedade de alimentos de origem vegetal, como repolho, batatas, raízes, cogumelos, cereais integrais, nozes, algas e legumes.
Se o paciente opta por esse tipo de refeição de maneira equilibrada, com certeza o resultado é o emagrecimento
Onde surgiu
A dieta escandinava surgiu em 2004 com o New Nordic Kitchen Manifesto (Manifesto da Cozinha Nórdica), assinado por um grupo de renomados chefs de países nórdicos, como a Dinamarca, Noruega e Finlândia. Lá, os níveis de obesidade são mais baixos do que no restante da Europa.
A nível de comparação, no Brasil, a obesidade atinge 19,8% da população brasileira, índice que aumentou em quase 70% nos últimos 13 anos. Esses números foram obtidos por uma pesquisas feira pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e divulgados pelo Ministério da Saúde em 2019.
Metrópoles
Comente aqui