Diversos

UFRN retoma aulas remotas com casos de alunos isolados no interior sem internet e estrutura para acompanhamento

FOTO: ILUSTRATIVA/© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A UFRN retomou as aulas de modo remoto nesta data. Só que muitos alunos não tem condições de acompanhar as aulas devido a falta de estrutura. Chega ao Blog, como um exemplo, um caso de uma pessoa que mora na residencia da UFRN, e quando teve a pandemia, foi mandada de volta pra casa para o interior. O drama começa a partir de então. Nesse interior, a casa dela não tem acesso a uma estrutura minima de internet ou computador. No caso específico, já se foi mandado colocar internet várias vezes, mas as empresas que colocam na região dão a justificativa que a localização onde essa pessoa mora não é favorável.

Segundo o caso relatado ao Blog, desde junho pra cá a UFRN não tomou um posicionamento favorável ao retorno destes que apenas querem estudar. Ainda no caso como exemplo, essa pessoa solicitou o auxilio instrumental, mas, devido a greve dos Correios, o equipamento ainda não chegou.

“O retorno para a residência da UFRN foi solicitado de forma até humilhante, pois somente com ele é possível ter acesso as condições mínimas para estudo”, disse uma fonte ao Blog.

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Polícia

João Santana e Monica dizem a Moro que ‘estão passando por dificuldades’

A defesa do casal de marqueteiros de campanhas milionárias do PT, João Santana e Monica Moura, pediu ao juiz federal Sérgio Moro a liberação de parte de dinheiro bloqueado por ordem do magistrado da Lava Jato. Segundo os advogados Beno Brandão, Alessi Brandão e Juliano Campelo Prestes, os publicitários contratados a peso de ouro nas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014) estão “passando por dificuldades”.

Santana e Mônica são delatores da Lava Jato. O casal foi preso em fevereiro de 2016 e solto em agosto do ano passado. “Os colaboradores estão passando por dificuldades financeiras decorrentes do bloqueio dos valores, bem como, pelo fato de não poderem trabalhar e auferir renda para seus gastos pessoais e de suas famílias, sendo, então, de vital importância a restituição dos valores remanescentes, inclusive, para pagamento dos honorários advocatícios”, argumentou a defesa.

Em maio, Moro determinou que do total bloqueado – R$ 28.755 087,49 – fossem transferidos R$ 6 milhões para duas contas judiciais. O restante dos valores, decidiu o magistrado, deveria continuar retido. Os advogados do casal estão tentando a liberação do dinheiro que sobrou. Na Segunda-feira passada, dia 7, a defesa reiterou ao juiz o pedido para que “seja liberado todo o valor remanescente bloqueado”.

O Ministério Público Federal, em manifestação a Moro, em junho, foi contrário à liberação da verba ao casal. Os procuradores alegaram que é preciso esperar o repatriamento de valores constantes da conta Shellbill, mantida pelos marqueteiros no exterior.

“Verificando-se que o processo de repatriação ainda está em seu estágio inicial, entende o Ministério Público que servem os valores constritos nos bancos nacionais por meio do sistema BacenJud como garantia ao adimplemento da sanção pactuada, não cabendo o desbloqueio antes do integral repatriamento do saldo da conta Shellbill”, afirmou a Procuradoria da República.

Delação

O relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, homologou no dia 4 de abril o acordo de colaboração premiada do casal.

A delação de João Santana e Mônica Moura foi firmada com o Ministério Público Federal e encaminhada ao STF porque envolve políticos com foro privilegiado perante a Corte. Os relatos do casal citaram os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e até o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro.

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Diversos

Internauta desabafa sobre desabastecimento de caixas eletrônicos em Natal

Desde o início da greve dos bancários que os clientes reclamam do desabastecimento dos caixas eletrônico em Natal. Revoltado com a situação, o seguidor do Blog, Bruno Cardoso, através do Twitter, denunciou a dificuldade no encontro de terminais:

“Estou no Banco do Brasil – Ribeira, só tem um caixa eletrônico funcionando, e ainda por cima só saem notas de R$5. Absurdo. E olha que ótimo: depois de 30min na fila, acabou o dinheiro! Tbm, só com notas de $5 não dá”, desabafou.

O blog tomou conhecimento que os clientes também encontram dificuldades em outros bancos, nas quatro zonas da capital.

Opinião dos leitores

  1. Giovanni, imagine que estou sendo pago pelos meus clientes em cheque e não consigo fazer depósito em banco algum. Bco do Brasil não aceita depósito. Foi desabilitado nos caixas eletrônicos e só faz na agência do Natal Shopping durante o horário bancário. Ou seja, o sujeito fica na fila, mas dá as 4 da tarde e o caixa não aceita mais depósitos. Ele tem que voltar no dia seguinte para a mesma peregrinação.

    1. Caro Sandro, passo pelo mesmo problema na minha empresa. Uma sacanagem tremenda com a população

  2. N a agencia do Banco do Brasil na Av. Rio Branco todos os caixas estavam sem dinheiro aproximadamente as 08h. Na agencia da Ribeira da Duque de Caxias só haviam dois caixas funcionando e um deles só saia R$ 300,00 em notas de R$ 10,00. Exatamente no periodo de pagamentos de aposentados e pensionistas.

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Política

Marina Silva culpa falta de estrutura de cartórios pela indefinição de registro da Rede

 11_15_37_50_fileA ex-senadora Marina Silva, em entrevista à rádio CBN nesta segunda-feira (30), disse que a falta de estrutura dos cartórios do País é a responsável pela indefinição da criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade.

Nesta semana, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve decidir se aprova ou não o pedido criação do partido após a recontagem das assinaturas coletadas necessárias para criação de uma legenda. O resultado deve sair até a a próxima quinta-feira (3).

— A dificuldade está na falta de estrutura dos cartórios. Mesmo com poucos recursos conseguimos mobilizar mais de 12 mil pessoas que coletaram 910 mil assinaturas em menos de 7 meses, que foram enviadas no prazo para os 1.800 cartórios. Mesmo depois da triagem, enviamos mais de 668 mil assinaturas.

Segundo a lei eleitoral, são necessárias 492 mil assinaturas validadas para a criação de um partido. De acordo com Marina, as assinaturas necessárias foram enviadas aos cartórios pela Rede, mas 53% dos cartórios perderam o prazo de 15 dias para se manifestar. Além disso, a ex-senadora argumenta que 95 mil assinaturas foram invalidadas injustamente.

— Nos encaminhamos 668 mil assinaturas com 550 mil certidões. O problema é que houve invalidação injusta de 95 mil assinaturas que aguardamos pronunciamento do TSE.

Em relação a algum motivo político para a invalidação das assinaturas e, consequentemente a dificuldade com o registro, Marina desconversa.

— Não tenho como provar, mas tenho certeza que os ministros vão fazer o certo […] Não podemos pagar o preço.

Enquanto aguarda a decisão, Marina se diz confiante no trabalho da Rede e diz que não existe plano B para ela, e nem a possibilidade de lançar a candidatura por outro partido.

— Não tenho plano B. Depois de um trabalho tão rigoroso, tão criterioso, só ficaremos sem o nosso registro por culpa dos cartórios.

Em nota, Marina Silva negou que vá se filiar a outro partido, caso a Rede não seja aprovada pela Justiça e saia efetivamente do papel.

— A ex-senadora Marina Silva e a Rede Sustentabilidade reafirmam que não está agendada nenhuma reunião com o Partido Ecológico Nacional, ao contrário do que tem declarado o presidente do PEN, Adilson Barroso. […] Marina Silva reafirma que não discute um plano B e está confiante que a Justiça Eleitoral concederá o registro ao partido antes de 5 de outubro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Marina deixou para criar o partido aos 45 mimutos do segundo tempo e agora tenta passar a imagem de perseguida e injustiçada, culpa cartórios, justiça eleitoral e acha que está havendo um complô contra sua candidatura.

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Jornalismo

Reportagem mostra saída para melhorias do trânsito em Natal, que não tem grandes obras há 10 anos

Há pelo menos 10 anos Natal não recebe obras de mobilidade urbana de grande envergadura. Paralelo a isso, a cada mês 2,5 mil novos veículos são registrados em Natal, ou seja, 30 mil carros por ano começam a circular no sistema viário da capital potiguar. O resultado é o que se vê nas ruas da capital potiguar: trânsito complicado e congestionamentos cada vez maiores.

 Para tentar minimizar os problemas enquanto as obras de mobilidade urbana previstas para a cidade não chegam, a saída tem sido o investimento em pequenas intervenções, como instalação de rotatórias, implantação de sinalização e reorganização de vias. “Ninguém espera revolucionar o trânsito de Natal ou acabar com os engarrafamentos da cidade com essas pequenas intervenções. São medidas paliativas com prazos de validade estipulados, mas que ajudam muito na fluidez do trânsito”, diz o secretário de mobilidade urbana de Natal, Márcio Sá. Ajudar ajuda, mas não resolve.

O trânsito de Natal tem sido motivo deestresse e reclamação de muitos motoristas. Mas, para quem acha que está ruim, é bom saber que a situação pode piorar, e muito. O doutor em engenharia de transporte, Enilson Santos, defende que Natal ainda não vive um caos no trânsito, mas está seguramente caminhando em direção a ele. “Eu diria que caótico, academicamente e tecnicamente falando, não é um adjetivo que eu possa usar hoje para definir o trânsito de Natal.

O que a gente poderia chamar de trânsito caótico é aquele que gera congestionamento em qualquer lugar, a qualquer hora de qualquer dia. Porque o estabelecimento do caos se dá quando não se precisa de nada para que exista um congestionamento. Eu diria que a gente está em um trânsito que revela uma tendência rápida ao congestionamento sistêmico, que já apresenta sinais preocupantes de congestionamentos em alguns momentos, mas são todos estatisticamente previsíveis. Mais do que previsível, é para mim uma certeza estatística que vai haver congestionamento às 18h na Salgado Filho”.

Enilson defende aideia de que é possível fazer muito com pouco dinheiro e por causa disso já conquistou a fama de “defensor dos projetos pobres”.

“Natal tem uma experiência, da década de 90, que não foi tão pequena, em que o Detran, com uma equipe muito pequena, projetou varias intervenções de pequeno porte que deram uma folga durante muito tempo para o trânsito de Natal. Eu cito duas que podem ser consideradas geniais: o alargamento da boca da Mor Gouveia quando chega na Prudente de Morais, que foi um investimento mínimo e permitiu uma maior fluidez naquela região; e a conexão com possibilidade de tráfego entre a Romualdo Galvão e a Hermes da Fonseca, na altura da Praça Augusto Leite. Isso desafogou o tráfego na Hermes porque a Romualdo passou a ser uma opção. Essas intervenções do Detran, dos vindos de 1995, foram muito significativas para mostrar que é possível fazer muito com pouco dinheiro”, aponta o especialista.

Um exemplo mais recente de pequena intervenção aplicado em Natal e com resultados positivos foi a implantação do projeto Via Livre na Avenida Romualdo Galvão. A medida fez com que o tráfego na via passasse de 4 mil veículos por dia para 10 mil, e a velocidade média no local passasse de 27 km/h para 40 km/h. A fluidez da Romualdo Galvão ajudou a desafogar um pouco o trânsito nas Avenidas Prudente de Morais e Salgado Filho.

Males para o bem

Recentemente a secretaria de Mobilidade Urbana fechou alguns retornos em avenidas bastante movimentadas de Natal, como a Amintas Barros, Antonio Basílio e Bernardo Vieira. A princípio, as reclamações vieram de todos os lados, mas, alguns meses depois da mudança a população já elogia a iniciativa.

“Eu confesso que não gostei quando fecharam esse retorno da Bernardo Vieira [em frente ao IFRN] porque agora a gente tem que ir lá embaixo para retornar, mas, hoje, eu vejo que a situação do trânsito melhorou muito nesse ponto. Antes, tinha congestionamento aqui por causa do retorno, hoje não tem mais”, disse o empresário Jonas Souza de Araújo, 39. “Toda mudança que se faz no trânsito traz críticas, é inevitável, porque por mais que a maioria seja beneficiada com a mudança sempre terá alguém que será prejudicado, e esse vai reclamar”, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Márcio Sá.

Apesar disso, ele diz que várias intervenções realizadas recentemente em Natal foram aprovadas pela população e ajudaram a resolver alguns problemas pontuais. “Na Alexandrino de Alencar com a Rui Barbosa nós sinalizamos a rotatória e reorganizamos o trânsito, hoje os congestionamentos ali são bem menores. Essa foi uma solução que se gastou muito pouco e resolveu o problema, mas, claro, gerou reclamações no início”, disse. Ele cita ainda a instalação de uma rotatória na Avenida Floriano Peixoto, próximo ao Palácio dos Esportes, que diminuiu consideravelmente o número de acidentes no local.

Fonte: O Poti

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Jornalismo

Empresa vencedora do Pregão do Aeroporto de SGA tem tido "dificuldades" para honrar compromissos

Está no Estado de São Paulo, a argentina Corporación América, sócia do consórcio que levou no pregão

O Estado de S.Paulo

Marcado por acirrada disputa, que elevou o ágio para 229%, o leilão de outorga à iniciativa privada do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal, simboliza o início de um processo de ampliação e modernização do sistema aeroportuário brasileiro com a participação de capital particular, que deveria ter começado há muito mais tempo.

O caos aéreo que infernizou a vida dos passageiros, a incapacidade da Infraero de manter em condições adequadas as mais de 60 unidades que controla e a ameaça real de o sistema não conseguir atender ao aumento da demanda nos próximos anos não deixavam dúvidas de que, do jeito que estava, não se podia continuar. O governo demorou para entender as dimensões do problema e reconhecer o despreparo da Infraero para resolvê-lo, e só há pouco anunciou que três dos principais aeroportos do País – os de Cumbica, em Guarulhos; Viracopos, em Campinas; e Juscelino Kubitschek, em Brasília – serão concedidos a operadoras particulares.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. no título deveria estar:" umas das empresas do consórcio ganhador", afinal a outra integrante do consórcio é uma empresa idônea.

    1. Boa observação. Mas o BG não disse que a empresa não é idônia, nos reproduzimos um texto do estadão onde afirma que ela tem dificuldades

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Tecnologia

Fábrica de Ipads no Brasil subiu no Telhado

Entrou areia na tal fábrica de iPads que a Foxconn instalaria no Brasil. Anunciado com barulho quando Dilma Rousseff foi à China em abril — falava-se, então, num investimento de 12 bilhões de reais — o projeto ainda depende de sócios e recursos. Os chineses, viu-se depois, queriam que o BNDES fosse sócio majoritário, o que não foi aceito.

A Foxconn planejava também obter parte do dinheiro para o investimento por meio de uma abertura de capital, via bolsa de valores. A derrocada dos mercados matou a ideia. Neste momento, o governo tenta um plano B para o projeto sair do papel.

Por Lauro Jardim

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