Política

Dilma e Lula também faltaram debates

Foto: Edu Moraes/Divulgação/Record TV

O líder nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro (PSL), não descartou a possibilidade de faltar aos próximos debates, ainda que sua equipe médica o libere. Com a saúde sob cuidados e ainda “carregando” um bolsa intestinal, após atentado, que só poderá ser retirada em cirurgia entre o fim do ano e o início de 2019, o capitão tem sido alvo de crítica dos petistas. Contudo, a ausência de debates não é incomum, e também foi adotado pelo partido de Fernando Haddad em outras eleições.

Em 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputava a reeleição, deixou de participar, no primeiro turno, do debate promovido pela TV Globo. Ao lado da cadeira vazia de Lula, os então candidatos do PSDB, Geraldo Alckmin, do PSOL, Heloísa Helena, e do PDT, Cristovam Buarque, encontraram a porta aberta para duras críticas ao petista. Lula foi chamado pelos adversários de “corrupto”, “traidor” e “covarde”.

Três horas antes do início do debate, Lula justificou sua ausência em carta enviada à emissora. Para o então presidente e líderes petistas, não participar do debate seria menos arriscado do que virar alvo de todos os adversários. “Não posso render-me à ação premeditada e articulada de alguns adversários que pretendiam transformar o debate desta noite em uma arena de grosserias e agressões, em um jogo de cartas marcadas”, alegou Lula, na carta.

A ex-presidente Dilma Rousseff também faltou a debates. Em 2010, quando disputou a primeira vez o Palácio do Planalto pelo PT, Dilma faltou ao embate promovido no primeiro turno pela TV Gazeta em parceria com o jornal “O Estado de S.Paulo”. Os então candidatos do PSDB, José Serra, do PV, Marina Silva, e do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, também fizeram a petista de principal alvo de críticas. Dilma foi chamada de “blefe”, candidata “inventada” e “invenção marqueteira”. Para justificar sua ausência, a então candidata alegou outros compromissos de campanha já acertados. Além do debate da TV Gazeta, Dilma também deixou de participar de embates promovidos pelas TV Canção Nova e Rede Aparecida de TV — em parceria — e pelos portais IG, MSN, Terra e Yahoo!

Quatro anos depois, a petista voltou a lançar mão da cadeira vazia. Em busca da reeleição, Dilma desistiu de participar no primeiro turno do embate presidencial promovido pela TV Cultura e o “Estado de S.Paulo”. A então candidata pelo PSB, Marina Silva, também anunciou que não compareceria. O debate acabou sendo cancelado.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. É verdade faltaram melhor optaram em não irem por uma estratégia política e disseram isso.
    Diferente do FASCISTA BOLSONARO que se esconde atrás de um falso laudo médico. Então diga não vou pq estou na frente, não vou por uma estratégia política.
    Não votei no PT queria mudar mais essa mudança com esse FASCISTA não é mudança vai piorar ainda mais.

    1. Tú está esquecendo do atentado?
      Vc querer mudanças? Ei!!
      Hoje não é primeiro de abril.

  2. E agora ptezada?
    E agora petralhas?
    o que vão dizer?
    O preso Lula e Dilma arregaram?
    São dois frouxos?
    Vou deixar essa linha de pontinhos pra vcs comentarem em cima delas viu?
    ………………………………………………………………….. kkkkkkkk

    1. Kkkkk só pode ser kkkkk
      BOLSONARO presidente
      Vai ter que trabalhar kkkk

  3. VIXE!!! O PT tem mesmo moral para criticar quem falta debates? Lula e Dilma nem fizeram cirurgia à época, fizeram ??

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Polícia

Polícia Federal pede prorrogação de inquérito sobre Dilma e Lula

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo do inquérito que investiga a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposta obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

No mesmo processo, são investigados os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante; o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão; o ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas; e o ex-senador Delcídio do Amaral.

A investigação foi aberta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em agosto do ano passado, após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido do procurador foi baseado na delação premiada feita pelo então senador Delcídio do Amaral. Em uma das oitivas, o senador acusou a presidenta afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de terem interesse em nomear, no ano passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro Ribeiro Dantas com o objetivo de barrar as investigações da Operação Lava Jato e libertar empreiteiros presos.

Segundo Delcídio, a suposta tentativa contou com o apoio de José Eduardo Cardozo, que à época ocupava o cargo de ministro da Justiça, responsável por indicar informalmente à Presidência da República nomes de possíveis candidatos, e do ex-ministro Aloizio Mercadante.

Desde a abertura das investigações, a ex-presidenta Dilma afirma que a abertura do inquérito é importante para elucidar os fatos e esclarecer que em nenhum momento houve obstrução da Justiça. A defesa de Lula sustenta que o ex-presidente jamais interferiu nas investigações da Lava Jato. Mercadante também nega que tenha obstruído as investigações.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Mas o inquérito sobre FURNAS…
    Ah, esqueci que eles são dos Intocáveis Tucanos de Bico Blindado…

  2. Falta de conhecimento ou está fechando os olhos e ouvidos. A Petrobras é outra hoje sem os PTralhas.

  3. VAO INVESTIGAR PARA QUE? SE VAI DAR EM NADA, TODO MUNDO OUVIU EXPLICITAMENTE SO USE EM CASO DE NECESSIDADE O TERMO DE POSSE, QUE POR SINAL AINDA TEVE A CARA DE PAU DE DIZER QUE ESTAVA EM BRANCO, ORA SE ESTAVA EM BRANCO COMO PODEIRA USAR EM CASO DE NECESSIDADE, ESTA DUPLINHA CONSEGUI ENGANAR MUITA GENTE E AINDA CONTINUA

  4. Quando o pré-sal for totalmente entregue, e a Petrobrás dor desmontada, e as peças vendidas a preço de sucata, a lava-jato acaba.

    1. Mas você esqueceu que isso já estava acontecendo. No último dia da presidAnta, a Petrobras vendeu postos de gasolina, dentre outros, na Argentina, para "amigos" de Cristina Kirchner e também no Chile. O prejuízo foi de 1 Bi…
      Não vamos falar que o cocaleiro, que não quer largar o poder, ocupou instalações da Petrobras com o exército boliviano, e o então presidente Lula nada fez…
      Aos amigos tudo…

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Polícia

Petrolão: delator Paulo Roberto Costa recebeu alerta sobre risco de incriminar Dilma e Lula

lula_dilma-300x178Em janeiro, dois meses antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. recebeu um alerta, via e-mail, de que os “desmandos” na estatal – especialmente nos negócios ligados às refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e de Pasadena, nos EUA – poderiam comprometer o Palácio do Planalto e transformar a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, em alvo de ações judiciais.

“As notórias fragilidades e má administração da Petrobras, sempre abafada pelo governo federal, colocam (em risco) diretamente a atual presidente da República e ex-presidente do C.A. (Conselho de Administração) da petroleira Dilma Rousseff (…) e o ex-presidente Lula e seu protegido Sérgio Gabrielli”, informa o texto do e-mail de 13 de janeiro enviado a Costa, suspeito de comandar um esquema de desvios da estatal que abastecia o caixa de partidos da base aliada. O e-mail mira, basicamente, a gestão de José Sergio Gabrielli no comando da Petrobras. O petista presidiu a estatal de 2005 a 2012, período em que Costa foi diretor de Abastecimento.

O documento em duas folhas menciona ainda prejuízos à “blindagem financeira que hoje existe nas finanças da petroleira” e fraude contábil nos balanços anuais da estatal. “Ou seja existe um risco, muito grande, de a presidente da República do Brasil ser acionada judicialmente por vários desmandos que causaram, vem causando e ainda poderão causar no futuro enormes e significativos prejuízos aos investidores da Petrobras”.

O e-mail foi identificado na quebra do sigilo telemático da empresa Costa Global, aberta pelo ex-diretor de Abastecimento em 2012 e que era usada para receber propina para partidos e políticos. O texto, em forma de relatório informal, partiu de alguém que se identifica como “jiconceicao”. Os investigadores ainda não conseguiram identificar o autor, que, segundo informações preliminares, escreveu o relatório a pedido de Costa.

O conteúdo do e-mail cita três obras da Petrobras que são alvo de investigações: além das refinarias de Abreu e Lima e Pasadena menciona o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). No texto, o autor diz que “a possibilidade de denúncias no âmbito internacional, sobre as condições de segurança e boas ao meio ambiente das unidades operacionais” da Petrobras poderão colocar em risco não só a imagem da estatal no mercado como “toda a blindagem financeira existente”.

O e-mail foi enviado para o ex-diretor da Petrobras, via sua secretária, na Costa Global. “Mestre, conforme seu pedido preparei rapidamente o texto abaixo”. No documento, o remetente escreve: “Investidores da Petrobras, principalmente os internacionais, acreditam que as administrações Gabrielli não resistem às várias ações que deverão ser propostas nas câmaras de arbitragem internacionais (principalmente Paris e Londres).”

“Também estão em risco as empresas de auditorias que, durante este período de administração do senhor Gabrielli, forneceram pareceres sem as ressalvas necessárias nos balanços patrimoniais anuais por eles auditados”, conclui o texto do e-mail. Gabrielli não respondeu aos pedidos de entrevista. Ele já negou, em outra ocasião, envolvimento com ilícitos. A Petrobras também não quis comentar o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. "A oposição sabe que perdeu? Reconhece? Será que há alguém responsável na oposição que tenha outra opinião? Quem é a favor da regra do jogo?"

  2. SÓ TEM MUITO FALATORIO NÃO DA EM NADAAA…..
    DENUNCIAS TEM MUITO
    QUERO VER UM JUIZ ARROCHADO DAR SENTENÇA DE VERGONHA
    SÓ BLÁ, BLÁ, BLÁ……

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Política

FOTO: Dilma e Lula tentam acalmar o PMDB e contornar crise com a base

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Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Passada a folia do carnaval, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltaram à realidade em reunião no Palácio da Alvorada com o staff da pré-campanha de reeleição. Uma reforma ministerial paralisada, uma crise com o PMDB mais forte do que nunca, impasses nos palanques eleitorais e as negociações para que integrantes do governo deixem a máquina para assumir funções na corrida eleitoral foram os principais pontos do encontro, que contou ainda com as presenças do chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante; do presidente nacional do PT, Rui Falcão; do chefe de gabinete, Giles Azevedo, e de Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação de Lula.

Falcão é um dos protagonistas da nova crise com o PMDB, principal aliado do PT no plano nacional. No domingo, durante o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro, Falcão afirmou que as declarações dadas pelo presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani, de que o partido apoiaria a pré-candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), decorriam de uma insatisfação pela demora da presidente Dilma em concluir a reforma ministerial.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), não gostou das palavras de Falcão. Acusou o petista de sempre atrapalhar as negociações por onde passa e ameaçou apoiar o desembarque do PMDB nacional da aliança com Dilma Rousseff. Ontem, o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, tentou apaziguar os ânimos. “O partido é aliado de primeira hora da presidente. Temos o vice-presidente da República (Michel Temer), o presidente da Câmara (Henrique Eduardo Alves), o presidente do Senado (Renan Calheiros), a maior bancada no Senado e a segunda bancada da Câmara. Mas essa (reforma ministerial) é uma decisão única e exclusiva da presidente da República”, disse.

Diário de Pernambuco

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