A Convenção Partidária do Democratas, realizada neste domingo (15), terminou agora há pouco com a decisão de que a governadora, Rosalba Ciarlini (DEM), encerra seu comando à frente do Executivo Estadual no final de 2014, pelo menos, por enquanto. Com um resultado de 121 contra 63 a favor da Rosa, 9 nulos, 2 brancos e 48 abstenções, o líder da legenda, senador José Agripino venceu e conseguiu convencer o colegiado a votar para que o DEM não lance candidato na majoritária e apoie o pré-candidato ao governo Henrique Eduardo Alves (PMDB) para administrar o Rio Grande do Norte, nos próximos quatro anos.
Durante a votação, encerrada as 13h30, os pró-rosalba apresentaram uma documentação com o aval de três partidos interessados na aliança para a disputa à reeleição da Rosa: PP, PEN e PRP. O clima foi de euforia pelos rosalbistas e preocupação dos liderados pelo senador José Agripino. Mesmo assim, o apoio não foi suficiente para manter a governadora no poder.
Rosalba votou e deixou a sede do DEM, no final da manhã de hoje (15) bastante otimista com o resultado e declarou: “aceitarei a decisão democrática”.
Antes da votação a governadora discursou, se emocionou e criticou a administração passada, liderada pelo PSB de Wilma de Faria e, mesmo assim, não convenceu.
“Quem mais me estimulou a sair do meu consultório e lembro ainda hoje quando resistia foi doutor Tarcísio Maia: que chegou e me disse ‘venha fazer mais, pela cidade como um todo’. Ele foi um dos que tentou me colocar no caminho da vida pública”, disse emocionada no discurso de abertura da convenção.
E alfinetou a administração passada do PSB. “Íamos perder porque o Governo passado (Wilma de Faria) fez licitações vazias. Comecei o Governo sem saber o que teria no outro passo, mas fui em frente. A Copa era fundamental para o nosso turismo. A Prefeitura diz que tem R$ 2 bilhões para obras de mobilidade, mas se não tivesse a Copa não haveria esses recursos”, comentou.
Do outro lado, o senador José Agripino Maia afirmou que se a tese de Rosalba Ciarlini prosperasse não haveria chapa para proporcional. “Se a chapa de Rosalba ganhar não teríamos direito a ter candidato a federal e estadual nenhum. O momento de compor o restante da chapa passou”, disse o presidente nacional e estadual do partido.
José Agripino mesmo contrariando a decisão do diretório estadual, colocou o nome de Rosalba na chapa para votação: proporcional ou reeleição da governadora, eram as opções.
“Sem grito, moderadamente vamos entregar uma coisa que, a rigor, contrariando opinião da assessoria jurídica do Democratas, coloco para convenção decidir. Eu não minto, estou baseado em informações precisas da área jurídica. Estamos defendendo interesse do partido, mas vamos colocar o nome da governadora. Se escolherem o nome dela (Rosalba) corremos o risco do TRE não aceitar o pedido de registro”, disse José Agripino.
O defensor de Rosalba, ex-deputado federal Ney Lopes ficou exaltado durante o discurso e disparou contra os “agripinistas”: “O que estão tentando fazer é cassação branca”. E completou dizendo que a eleição de Rosalba não prejudica a proporcional. “Queremos colocar a governadora no processo e os deputados continuarem”.
Mas, não adiantou, Rosalba agora vai ter que aceitar a decisão do DEM ou tentar achar uma “brecha” para dar continuidade ao seu sonho político e permanecer mais 4 anos no poder.
Está encerrada a novela “Rosalba e a reeleição”? Talvez, afinal, esse assunto ainda vai ser manchete de muitos jornais locais.
Se a guerreira se recuperar Carlos ALVES vai levar uma "surra de saia"!!!!!! Aproveitando o momento delicado de saúde da Vice Prefeitra Wilma de Faria para articularem e tentar enfraquece-la.
Tirar o partido de quem tem votos, pra entregar a um deputado de um só mandato. Ou seja, não se reelegerá.
Veja só o que é a política…. Professora,Ex Dep Federal,Ex Prefeita da Capital várias vezes,atual Vice de Natal,Governadora do RN por oito anos….sair do Partido q praticamente criou e o manteve durante todo esse tempo no Estado é lamentável…. Fazer o que??!!
Já passou da hora desta senhora sair da vida pública.