Foto: © Leandro Amaral/Divulgação Santos FC/Direitos Reservados
O Barcelona divulgou nota nesta terça (7) informando que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) deu ganho de causa ao clube espanhol na disputa jurídica travada com o Santos pela contratação de Neymar. O Peixe ainda não se pronunciou sobre a decisão.
? ÚLTIMA HORA!
O Tribunal Arbitral do Esporte rejeitou integralmente o processo movido pelo @SantosFC na FIFA, no qual exigia do FC Barcelona o pagamento de 61.295.000 euros em indenizações, além de sanções esportivas, relacionadas com a contratação de @neymarjr. (segue ?) pic.twitter.com/lDeCZszUWk
— FC Barcelona (@fcbarcelona_br) July 7, 2020
O Alvinegro Praiano exigia o pagamento de 61,29 milhões de euros (R$ 371,3 milhões), por entender que os pagamentos feitos pelo Barça à empresa que pertence a Neymar da Silva Santos, pai do atacante, que ajudaram a viabilizar a contratação, deveriam constar no valor total do negócio, fechado em maio de 2013. O clube paulista entrou com o processo em 2015, exatamente dois anos após a venda do jogador.
Pela transferência, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros (R$ 56 milhões, na cotação da época), tendo que dividir o valor com os fundos DIS e Teisa, que detinham 45% dos direitos econômicos, ficando com os 55% restantes. Já à empresa de Neymar pai, os europeus pagaram 40 milhões de euros (R$ 128,6 milhões, também na cotação da época).
No comunicado, o Barcelona diz que, no entendimento do CAS, o contrato entre Santos e Neymar foi encerrado “por mútua concordância” e que o clube espanhol “não infringiu nenhum acordo de transferência quando pagou uma quantia adicional ao pai do jogador e à sociedade N&N”. Ainda segundo a nota, a Corte Arbitral do Esporte teria avaliado que o Barça “não se comportou de maneira fraudulenta quando firmou um pré-contrato com Neymar Jr, nem quando assinou o acordo de transferência com o Santos”.
Por fim, o posicionamento do time europeu diz que o Santos terá que pagar ao Barcelona os custos do processo: 20 mil francos suíços (R$ 114 mil).
Agência Brasil
Comente aqui