Economia

Confiança do empresário da construção é a maior em dez anos, diz CNI

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu 0,9 ponto na passagem de dezembro de 2019 para janeiro deste ano.

Com o resultado, o indicador atingiu 64 pontos, o maior nível desde dezembro de 2010 e 10,2 pontos acima da média histórica.

A pontuação varia de zero a 100 pontos e, quando o indicador se situa acima de 50 pontos, isso significa que os empresários estão confiantes. A confiança no momento atual cresceu 1,7 ponto e passou para 57,3 pontos. Já as expectativas cresceram 0,5 ponto e chegaram a 67,3 pontos.

De acordo com a CNI, a alta foi puxada principalmente pela percepção da melhora das condições atuais da economia do país.

Os empresários também estão com mais intenção de investir. O índice de intenção de investimentos subiu 2,2 pontos em relação a dezembro e alcançou 44,4 pontos em janeiro, o maior valor desde setembro de 2014.

Também melhoraram os indicadores de situação financeira da empresa, de satisfação com a margem de lucro e de facilidade de acesso ao crédito.

Segundo o levantamento da CNI, os principais problemas enfrentados pelo setor no quarto trimestre do ano passado foram a elevada carga tributária (apontada por 42,7% dos empresários), excesso de burocracia (28,7%) e demanda insuficiente (27,6%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Acho que existe certo exagero nos comentários. A construção civil diminuiu muito o ritmo nos últimos 05 anos, mas começa a lançar novos empreendimentos em 2019 e 2020.
    Em Natal existem condomínios sendo levantados e lançados no tirol e petrópolis por exemplo. Vários condomínios foram entregues e recentemente um condomínio enorme em cotovelo foi lançado, sendo vendido 85% dos terrenos.
    O preço do metro quadrado ainda é alto, mas a construção civil mostra sinais de recuperação, assim como as vendas no comércio e aumento na produção industrial, sem falar no recorde na produção de grãos. São fatos, independente de posição política.

  2. BG, tem que descontaminar o blog também.
    Demita esse petista que tem na sua equipe.
    Tem comentários sem nenhuma ofensa, ao ladrão Lula que não é publicado.

  3. Mas nas imobiliária diziam que não tinha crise. Não tinha uma ova, faz mais de 5 anos que ninguém vê prédio subindo em Natal.O povo liso e quebrado que mesmo com juro baixo ainda não tem coragem de entrar em cilada de 30 anos.

    1. Meu amigo, com a quantidade de empreendimento vazio, fora o fato da bolha imobiliária, doido é quem sobe prédio nos próximos anos, o m² está muito caro.

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Economia

Confiança do empresário é a maior desde junho de 2010, diz CNI

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu para 65,3 pontos em janeiro. Com a alta de 1 ponto em relação a dezembro de 2019, o indicador está 10,5 pontos acima da média histórica e é o maior desde junho de 2010.Os dados são da pesquisa divulgada hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50, mostram que os empresários estão confiantes. Quanto maior o índice, maior e mais disseminada é a confiança. O Icei é maior nas grandes empresas, segmento em que subiu para 66,4 pontos neste mês. Nas médias, o Icei é de 64,9 pontos e, nas pequenas, de 63,4 pontos.

“A confiança elevada se baseia não somente nas expectativas para os próximos seis meses, como também no sentimento de melhora da situação econômica corrente”, diz a pesquisa.

De acordo com a CNI, o índice que mede a percepção dos empresários sobre as condições atuais dos negócios e da economia aumentou 0,9 ponto frente a dezembro e ficou em 59 pontos em janeiro, o maior nível desde junho de 2010. O índice de expectativas subiu 1 ponto em relação ao mês passado e está em 68,4 pontos. Na avaliação da CNI, isso mostra que os empresários estão otimistas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

“Os empresários estão mais otimistas porque percebem melhoras no ambiente de negócios. Os juros e a inflação estão menores e há um aumento da demanda e da produção. Desde o fim do ano passado, há uma melhora da atividade”, afirmou, em nota, o economista da CNI Marcelo Azevedo.

“Além disso, os empresários acreditam que esse ambiente vai melhorar nos próximos seis meses. Por isso, a confiança começa o ano em alta”, completou Azevedo. Segundo o economista, a confiança elevada é condição necessária para aumentar a produção, os investimentos e o emprego.

De acordo com a pesquisa, a confiança é maior entre os empresários do Sul. Na região, o Icei de janeiro ficou em 67,2 pontos. Em seguida, vem a região Norte, onde o indicador alcançou 65 pontos. No Nordeste, o Icei foi de 64,5 pontos, e no Sudeste e Centro-Oeste, de 64,6 pontos.

O levantamento também mostra que o otimismo é maior entre os empresários da indústria de transformação. Nesse segmento, o Icei alcançou 65,7 pontos em janeiro. Na indústria extrativa, foi de 63,7 pontos e, na construção, de 64 pontos.

Esta edição do Icei foi feita entre os dias 6 e 17 deste mês com 2.458 empresas de todo o país. Dessas, 921 são pequenas, 917 são médias e 620 são de grande porte.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Claro que a confiança desses mega-empresários aumentou. Também sem pagar imposto algum e jogando toda conta nas costas do trabalhador exatamente quem não criou esse caos…

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Diversos

Confiança do consumidor é a maior desde janeiro de 2014, diz CNI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) aumentou 2,7% no último mês e alcançou 113,6 pontos em novembro, o maior valor desde janeiro de 2014. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica, que é 107,8 pontos. Os dados são da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O INEC deste mês é 12,5% maior do que o registrado em novembro do ano passado. Para a CNI, essa melhora da confiança é fundamental para o crescimento econômico, já que consumidores mais confiantes têm mais disposição para comprar, gerando aumento da demanda, da produção, do emprego e dos investimentos.

De acordo com a confederação, o aumento do INEC é resultado, especialmente, da melhora das perspectivas dos brasileiros sobre a inflação e o emprego. O indicador de expectativas para a inflação subiu 8,6% o de desemprego aumentou 6,5% em relação a outubro. Quanto maior o indicador, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego nos próximos seis meses. Na comparação com novembro do ano passado, o indicador de expectativas de inflação subiu 25% e o de desemprego cresceu 19,1%.

O indicador de expectativa de renda aumentou 3,3% em relação a outubro e registra um crescimento de 17,9% frente a novembro do ano passado, mostrando que os brasileiros esperam o aumento da renda pessoal nos próximos meses. Além disso, o indicador de endividamento subiu 1,1% frente a outubro e está 15,8% maior do que o do mesmo mês de 2017, o que mostra que os brasileiros estão menos endividados.

Finanças pessoais

Segundo a pesquisa, entretanto, os consumidores ainda mostram insegurança em relação à situação financeira. O indicador de situação financeira ficou praticamente estável neste mês na comparação com outubro e, embora esteja 16,6% acima do registrado em novembro do ano passado, continua abaixo de sua média histórica, de 103,2 pontos.

O único componente que está abaixo do nível registrado em novembro de 2017 é o de compras de bens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos. Na comparação com outubro o indicador caiu 0,5% e está 3,8% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, confirmado que os brasileiros estão mais cautelosos com as compras desse tipo de bem.

Por outro lado, para a CNI, o aumento da confiança do consumidor cria as bases para a recuperação do consumo e a expectativa é que as compras de Natal deste ano sejam melhores do que as do ano passado.

Esta edição do INEC, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 8 e 12 de novembro. A pesquisa completa está disponível na página da CNI.

Agência Brasil

 

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Diversos

Medo do desemprego diminui, diz CNI

O Índice de Medo do Desemprego caiu 2,2 pontos percentuais em setembro na comparação com junho e ficou em 65,7 pontos. O indicador, que é 2 pontos inferior ao de setembro de 2017, está muito acima da média histórica, de 49,7 pontos. A informação é da pesquisa trimestral divulgada nesta quinta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.

A maior queda foi no Sudeste – o índice caiu 5,8 pontos entre junho e setembro e reverteu o aumento de 4,8 pontos registrado entre março e junho. Mesmo assim, o medo do desemprego no Sudeste, que atingiu 64 pontos, é o segundo maior do país. Os moradores do Nordeste são os que têm mais medo do desemprego. Naquela região, o índice alcançou 73,1 pontos em setembro, valor que é 1 ponto menor que o de junho.

No Sul, o medo do desemprego aumentou para 62,7 pontos em setembro e está 0,8 ponto acima do registrado em junho. Com isso, o medo do desemprego na região está acima do verificado no Norte/Centro-Oeste, onde o índice subiu 2,3 pontos entre junho e setembro e alcançou 60,9 pontos.

Satisfação com a vida

O levantamento também mostra que o Índice de Satisfação com a Vida subiu para 65,9 pontos em setembro e está 1,1 ponto acima do verificado em junho. Mesmo assim, o indicador continua abaixo da média histórica de 69,7 pontos.

O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro.

Agência Brasil

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Diversos

Aumenta a oferta de emprego na indústria brasileira, diz CNI

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais, no segundo mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa é a maior registrada desde novembro de 2014, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“É uma taxa de crescimento mensal que, embora ainda baixa, é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7%. Já a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3%”, diz o documento.

Segundo os indicadores, o crescimento de 0,6% no número de horas trabalhadas, também na série dessazonalizada, reverte a queda registrada no mês anterior, e o aumento de 78,3% da capacidade instalada representa o maior nível desde desde fevereiro de 2016.

Apesar da confirmação da recuperação industrial do país, os demais indicadores de novembro, em comparação a outubro, continuam negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com o mês anterior.

Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, “os resultados positivos estão ficando mais frequentes, o que indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente”. Segundo o economista, ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento.

“Assim, faltando apenas um mês para que todos os resultados de 2017 estejam disponíveis, o acumulado de 2017, comparado a igual período de 2016, mostra queda de emprego, horas trabalhadas, massa salarial real e faturamento real”, disse Azevedo.

De acordo com os dados, o rendimento médio real do trabalhador, beneficiado pela inflação em queda, aponta crescimento, e que a utilização da capacidade instalada industrial média em 2017, até novembro, supera em 0,3 ponto percentual a média do mesmo período de 2016.

Azevedo destacou que, no acumulado de janeiro a novembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, a maioria dos indicadores apresenta quedas. “Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%, mas o rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação e a utilização média da capacidade instalada aumentou 0,3 ponto percentual.

Dados ao longo do ano

Os dados da CNI indicam que o faturamento real da indústria vem oscilando ao longo do ano, embora mantendo a tendência de alta. O faturamento real caiu 0,6% em novembro, após dois meses consecutivos de crescimento.

Apesar da queda frente a outubro, o faturamento de novembro de 2017, no entanto, é 5,3% maior que o registrado em novembro de 2016. Já o faturamento industrial acumulado até novembro do ano passado é 0,7% inferior ao observado em igual período de 2016.

Por outro lado, o emprego industrial aumentou 0,3% entre outubro e novembro, descontados os efeitos sazonais, registrando o terceiro mês consecutivo sem queda do emprego e a taxa de crescimento mensal é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7% de crescimento.

Apesar do aumento no mês, o emprego em novembro de 2017 é 0,7% inferior ao registrado em novembro de 2016 e o acumulado no ano é 2,9% menor que o acumulado em igual período de 2016.

As horas trabalhadas aumentaram 0,6%, revertendo a queda de mesma intensidade do mês anterior. As horas trabalhadas em novembro de 2017 superam em 0,4% o registrado em novembro de 2016, mas o acumulado no ano é 2,3% menor

Massa e Rendimento salarial

A oscilação dos vários dados dos segmentos industriais se verifica também no que diz respeito à massa salarial paga ao trabalhador que fechou em queda de 0,8% em novembro, frente a outubro do ano passado, alternando variações mensais negativas e positivas do longo do segundo semestre do ano, registrando, contudo, quedas mais fortes.

Com isso, a massa salarial de novembro de 2017 é 0,1% menor que a massa paga no mesmo mês de 2016, enquanto o acumulado no ano é 2% inferior ao registrado no mesmo período de 2016.

Também fechou em queda o rendimento médio real, que recuou 0,5% em novembro após os ajustes sazonais. O resultado reverte parcialmente o crescimento do mês anterior, de 0,9%. Nos últimos meses, o rendimento vem alternando variações positivas e negativas. Ainda assim, o rendimento médio real de novembro de 2017 é 0,7% superior ao registrado em novembro de 2016, enquanto o rendimento acumulado no ano é 1% maior.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Adriana Ancelmo mulher de Sérgio Cabral disse que estava em estado de ecstase, puro ecstase quando roubava o dinheiro público no Estado do Rio de Janeiro aos milhões, propinas, desviaram mais de R$ 200 milhões de reais só Sérgio Cabral… É MUITO DINHEIRO DA CORRUPÇÃO QUE VAI PELO RALO DA CORRUPÇÃO !!!

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Diversos

Empresários da indústria estão mais confiantes, diz CNI

Os empresários estão mais confiantes, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (21) pela internet. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) alcançou 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, antes do início da crise econômica.

Com o aumento de 3,1 pontos em relação a agosto, o indicador deste mês é superior à média histórica de 54 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes.

A confiança é maior nas grandes indústrias, segmento em que o índice alcançou 57,4 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 53,4 pontos e, nas médias, foi de 54,7 pontos.

O índice de confiança sobre as condições atuais aumentou 4 pontos em relação a agosto e alcançou 50,5 pontos.

Foi a primeira vez, desde novembro de 2012, que o indicador ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, informou a CNI. A pesquisa foi realizada entre 1º e 15 deste mês com 2.966 indústrias em todo o país.

Agência Brasil

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Diversos

Confiança do consumidor melhora em setembro, diz CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou hoje (7) que Índice Nacional de Confiança do Consumidor (Inec), medido mensalmente pela entidade, chegou a 103,1 pontos em setembro, crescendo 1,1% ante agosto. Na comparação com setembro de 2015, a confiança cresceu ainda mais, 7,1%. No entanto, o Inec continua abaixo da média histórica, que é 108,9 pontos.

A melhora nas expectativas em relação à inflação e ao desemprego contribuiu para o aumento da confiança. O índice de expectativas sobre a inflação para os próximos seis meses subiu 3,6%, de 110,7 para 114,7 pontos, entre agosto e setembro. Já o indicador relativo ao desemprego passou de 114,1 para 116,8 pontos, com alta de 2,4%.

Quanto maiores os índices, maior é o número de pessoas que esperam que a inflação e o desemprego caiam. A pesquisa também mostrou melhora nas expectativas sobre o endividamento e situação financeira. O otimismo com relação às dívidas subiu de 95,2 para 97,8 pontos, alta de 2,7%. Com relação à situação financeira, o índice foi de 88,1 para 90,8 pontos, subindo 3%.

No entanto, o indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 2,4%, de 95 para 92,7 pontos, e o de perspectivas de compra de maior valor recuou 0,9%, de 111,1 para 110,1 pontos.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, apesar da melhora nas expectativas, ainda é grande a preocupação com o desemprego e a inflação. Ele disse acreditar que a manutenção da tendência de melhora da confiança, da situação financeira e do endividamento evidenciada em setembro resultará em aumento do consumo nos próximos meses.

Agência Brasil

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Medo do desemprego é o mais alto em 17 anos, diz CNI

O medo do desemprego entre os brasileiros alcançou, em junho, o maior nível desde que começou a ser medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1999.

Segundo pesquisa da CNI, no mês passado o indicador ficou em 108,5 pontos. O patamar é o maior da série histórica e só havia sido atingido antes em maio de 1999 durante a crise de desvalorização do real. O índice subiu 1,9% ante a última medição, em março, e 4,2% ante junho de 2015.

O levantamento da entidade apurou ainda o índice de satisfação com a vida dos entrevistados. O indicador ficou em 93,1 pontos em junho, melhorando em relação a março, quando havia caído a 92,4 pontos, patamar mais baixo desde 1999. Em relação a junho de 2015, a satisfação caiu 2,6%.

A pesquisa da CNI é realizada trimestralmente. Para auferir os dados divulgados nesta segunda-feira (18) foram ouvidas, entre 24 e 27 de junho, 2002 pessoas em 141 municípios.

Agência Brasil

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Diversos

Confiança do empresário brasileiro cai e atinge pior patamar desde 1999, diz CNI

A falta de confiança do empresário brasileiro se aprofundou mais uma vez e teve o pior resultado em 16 anos. O Índice de Confiança do Empresário Industrial chegou a 40,2 pontos em fevereiro, o menor patamar da série histórica, que tem início em janeiro de 1999. Os dados foram divulgados na tarde desta segunda-feira, 23, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice caiu 4,2 pontos na comparação com janeiro, quando estava em 44,4 pontos. A queda de janeiro para fevereiro foi o maior recuo mensal desde julho de 2013. Em 12 meses, a queda acumulada é de 12,2 pontos. Nessa pesquisa, os números variam de 0 a 100. Os valores abaixo de 50 indicam falta de confiança dos industriais.

“O aumento do pessimismo é resultado da percepção negativa dos industriais em relação às condições atuais da economia e das empresas e da piora das expectativas para os próximos seis meses”, avalia a CNI.

A entidade aponta que a ausência de confiança, além de crescer, se tornou mais disseminada no mês de fevereiro. Isso porque a falta de confiança teve elevação em todos os portes, regiões e segmentos da indústria brasileira.

O índice que mede o ânimo dos empresários em relação às condições atuais caiu 3,5 pontos e chegou a 32,2 pontos em fevereiro. O índice que mede as expectativas caiu 4,6 pontos na passagem de janeiro para fevereiro e ficou em 44,1 pontos. Com o distanciamento da linha dos 50 pontos, o resultado indica grande pessimismo dos empresários para os próximos seis meses.

Nos três segmentos da indústria houve queda do índice de confiança em fevereiro ante janeiro. No setor de construção, passou de 44,6 pontos para 39,8 pontos. Na indústria extrativa, caiu de 45 pontos para 42,7 pontos. No segmento de transformação o recuo foi de 44,2 pontos para 40,1 pontos.

Considerando o porte das empresas, o índice de confiança também mostrou queda em todas as categorias. Nas pequenas, recuou de 45 5 pontos para 39 pontos; nas médias, de 42,9 pontos para 38,7 pontos; nas grandes, de 45,5 pontos para 41,5 pontos.

A CNI informou que a pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 12 de fevereiro e englobou 2.830 empresas. Dessas, 1.091 são pequenas, 1.080 são médias e 659 são de grande porte.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Brasil segue em penúltimo lugar em ranking de competitividade, diz CNI

O Brasil seguiu como um dos países que oferece menor competitividade às suas empresas em 2014, segundo estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado nesta quarta-feira (14).

De acordo com o trabalho, a economia brasileira está à frente apenas da argentina em relação aos fatores que influenciam à capacidade de competição das empresas no mercado.

Para a comparação, foram selecionados 14 países considerados concorrentes diretos do Brasil. São eles: Argentina, Colômbia, México, Polônia, Turquia, Índia, Rússia, África do Sul, Chile, China, Espanha, Austrália, Coreia do Sul e Canadá.

O ranking foi montado a partir da análise da qualidade da infraestrutura e da educação de cada país, do custo e da disponibilidade de mão de obra doméstica, do peso dos impostos, do custo do capital para as empresas, do ambiente macro e microeconômico e do nível de tecnologia e inovação das nações.

O cruzamento destes indicadores levou o Brasil ao penúltimo lugar na lista pela quarta vez consecutiva.

O desempenho do país poderia ser pior não fosse a grande quantidade de trabalhadores disponíveis no mercado. Neste quesito, o país perde apenas para a China e para o México, onde há ainda mais gente disposta a trabalhar.

Assim, mesmo com o custo elevado dos empregados para as empresas (o país está em 10º lugar na análise de custo) e a baixa produção por trabalhador (12º lugar em produtividade), o Brasil conseguiu ganhar posições no quesito mão de obra. Saiu da sétima para a quarto posição, ficando atrás somente de México, Chile e Colômbia no ano passado.

CRÉDITO CARO

Segundo o trabalho, apenas nos fatores mão de obra e tecnologia e inovação o Brasil não está no terço inferior do ranking, ou seja, entre a 15ª e a 11ª posição.

Onde o país vai pior é no quesito disponibilidade e custo de capital. O estudo nota que Brasil tem a taxa de juros real de curto prazo mais alta entre os países analisados.

O Brasil avançou uma posição no fator peso dos impostos, mas ainda é um dos países onde a tributação mais atrapalha as empresas. Entre os 15 países analisados, ocupa a 13ª posição.

Outro quesito onde houve melhora foi o ambiente microeconômico, onde a economia brasileira subiu do 13º para o 11º lugar.

De acordo com a CNI, contudo, o Brasil piorou nos fatores infraestrutura (caiu da 13ª para a 14ª posição) e ambiente macroeconômico (do 10º para o 12º lugar).

No caso do quesito infraestrutura, houve deterioração dos indicadores de eficiência alfandegária, capacidade logística, pontualidade no cumprimento de prazos e rastreabilidade.

“Para ganhar competitividade, é preciso reduzir o custo Brasil. Além de ajudar as empresas a enfrentar a concorrência, estimular os investimentos na melhoria da produtividade”, diz Renato da Fonseca, gerente da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI.

O Canadá liderou o ranking geral, como o país que mais ajuda a competitividade de suas empresas. O país foi seguido pela Coréia do Sul e Austrália.

Folha Press

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