Política

PT está velho e perdeu utopia, diz Lula, que prega ‘revolução’ na sigla

criseO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou, nesta segunda-feira (22), uma “revolução” no PT e afirmou que a sigla tem os vícios de todo partido que cresce e chega ao poder.

“Não sei se o defeito é nosso, se é do governo. O PT perdeu a utopia”, afirmou.

Lula disse ainda que os correligionários “só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito”.

“Nós temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto”, discursou ele, durante seminário “Novos desafios da democracia” promovido pelo Instituto Lula com a presença do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe Gonzalez.

Filiado ao PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), ele foi convidado a falar sobre a experiência de seu partido ao se reerguer após denúncias de corrupção. A sigla ficou nove anos fora do poder na Espanha até conseguir voltar ao governo, quando José Luis Zapatero foi alçado ao cargo de primeiro-ministro (2004-2011).

‘AFLIÇÃO POLÍTICA’

Gonzalez disse acreditar na possibilidade de o Brasil implementar medidas anticíclicas. Segundo ele, o ajuste fiscal praticado pelo governo Dilma Rousseff vai durar cerca de um ano. Avalia, porém, que o Brasil tem “muita capacidade de investimento que pode ser concretizado neste momento”.

“Eu entendo a aflição que existe [no Brasil]. Acredito que seja mais por motivo político do que pela situação econômica.”

O evento foi aberto pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, convocado a prestar depoimento à CPI da Petrobras na Câmara para explicar as doações de R$ 3 milhões feitas ao instituto pela empreiteira Camargo Corrêa, investigada no esquema de corrupção da Petrobras.

Em sua fala, Okamotto questionou a democracia no Brasil e disse que as redes sociais a “complicam”. Ele definiu democracia como “exercício solitário de pensar o que é bom para as pessoas” disse que fica “com uma grande pulga atrás da orelha” sobre como consolidá-la no país.

“Estamos muito distantes do mundo desenvolvido, do mundo rico”, afirmou.

Segundo ele, a “democracia está ainda mais complicada” com o advento das redes sociais. Okamotto apontou o apoio popular à redução da maioridade penal e o fracasso da reforma política como ameaças.

“Todo mundo quer uma classe política melhor. Mas essa reforma política, para mim, é uma decepção”, discursou.

INTERNACIONAL

Participante do encontro, o ministro da Educação, Renato Janine, afirmou que governos eleitos estão “sofrendo fortes ataques” na América Latina. E perguntou a Gonzalez sua opinião a respeito.

O espanhol -um dos críticos do governo Maduro- respondeu que um governo que não respeita as forças políticas de seu país perde a legitimidade, as eleições e a natureza.

Questionado especificamente sobre sua viagem a Venezuela, Gonzalez disse que está “preocupado” com a crise enfrentada pela Venezuela porque acha improvável que o governo esteja aberto ao diálogo. “Não acredito em conspiração internacional golpista para derrubar os governos”, disse.

Ele disse ainda que está preocupado com ondas de intolerância no Brasil. “Vejo sinais de intolerância. Fico preocupado porque o Brasil é um país de tolerância, de convivência.”

Ao lado de Gonzalez, Lula também criticou o assassinato do ditador Sadam Hussein. “Alguma vez ele te causou problema?”, perguntou a Gonzalez.

A programação original não previa um discurso de Lula -o petista pediu a vez quando o tema foi imprensa. Ao ouvir o debate sobre Venezuela, Lula mandou um bilhete para a assessora Clara Ant, que presidia a mesa, avisando a intenção de falar.

“Nem tem muita oposição aqui. A oposição [no Brasil] é pela imprensa”, disse ele, defendendo a regulamentação da mídia e afirmando que “nove famílias controlam” o setor no país.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Os correligionários só pensão em cargos, emprego e ser eleito. Uma frase dessa só podia sair de uma pessoa que toma cachaça, o Lula só pode ter tomado uma(51) pra falar uma besteira dessas. E ele só pensa em quer? Ele toma café almoça e janta política e ainda não se tocou que o que ele falou é justamente o que pratica. Basta lembrar o estardalhaço que fez na campanha, para reeleger a mentirosa. Só pode estar de brincadeira ou melado mesmo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Caso precise, PT deve pedir doações privadas ‘de cabeça erguida’, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta (12) que, caso o PT precise recorrer a doações empresariais, a sigla deve pedir as contribuições de “cabeça erguida”, mas com a consciência de que “não pode depender só disso”.

“Não é que a gente nunca mais vai precisar [de doações privadas]. Se precisar, com a mesma cabeça erguida com que a gente dá nossos R$ 10, a gente vai pedir. Mas não podemos depender só disso, temos que depender de nós”, disse o ex-presidente durante o 5º congresso petista, em Salvador.

Nesta sexta, o PT lançou uma ferramenta na internet para receber doações de pessoas físicas e pediu a ajuda da militância.

Em discurso para delegados e lideranças de seu partido, Lula disse que não vê problema em fazer campanha de arrecadação.

“Isso não é o problema. O partido vai decidir isso na reunião do Diretório Nacional [se a legenda vai aceitar ou não doações privadas]. O problema é que o partido não pode depender só disso. O partido tem que ter consciência de que o verdadeiro militante precisa ter, como já teve, a obrigação de dar uma pequena contribuição.”

Em abril, a direção do PT decidiu que o partido não receberia mais dinheiro de empresas privadas. A decisão, porém, tinha que ser referendada no congresso da sigla, em Salvador, mas a discussão foi adiada até a votação da reforma política pelo Congresso.

Dirigentes petistas defendem a ideia de que o partido recorra ao financiamento privado somente em período eleitoral, por exemplo.

MOMENTO DELICADO

Sob alguns gritos de “volta Lula” na plateia, o ex-presidente disse que vai viajar o Brasil para “ajudar o PT a voltar a ser o que era”.

“Esse é um momento delicado do PT, mas é o momento de ressurgimento do PT, é uma questão de honra”, disse Lula.

Para ele, os parlamentares do partido precisam dedicar um fim de semana por mês a fazer o debate político partidário, nos Estados e municípios, para recuperar a imagem histórica da sigla, próxima das bases sociais.

“O PT é nosso instrumento de luta, nós temos que ajudá-lo, oxigená-lo, e fazer com que ele possa respirar aliviado”, completou.

Folha Press

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

PT tem chance de continuar governando País com 'reorganização', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já um virtual candidato petista para as eleições de 2018, afirmou o PT precisa tirar lições da disputa apertada de 2014 e se reorganizar para se manter no poder. “Temos que tirar as lições da dureza desse processo eleitoral, nós temos que saber que uma próxima eleição vai ter se dar numa outra lógica política”, afirmou, em mais um vídeo de uma série que tem sido divulgada pelo Instituto Lula.

Para o ex-presidente, “o aperto” dessas eleições pode ser explicado pelo desgaste do partido, que comanda o País há 12 anos – sendo dois mandatos do próprio Lula e um da presidente reeleita Dilma Rousseff. “Tem um processo de ascensão de outro lado. Eles foram muito duros e acho que serviu como lição para nós”, disse, sem citar diretamente o PSDB, partido com o qual o PT tem travado a polarização na política brasileira. Lula disse ainda que a quantidade de votos angariados pelos tucanos tem mantido o patamar nos últimos anos, com exceção da candidatura de Geraldo Alckmin, em 2006. “Isso significa que tem uma quantidade de votos no País para o setores conservadores”, afirmou.

Segundo ele, o que explica a margem de votos mais apertada no pleito deste ano é que o PT sofreu um processo de desmobilização. “Nós perdemos um pouco de base”, afirmou, destacando que partidos como o Psol e o PSTU saíram do PT e que o partido perdeu figuras importantes como a ex-ministra e candidata derrotada à Presidência Marina Silva. “O Eduardo Campos saiu da nossa base de apoio”, completou, referindo-se ao ex-governador morto em acidente aéreo durante a campanha eleitoral. “Nós perdemos um pouco de apoio e esse apoio foi para o outro lado.”

O ex-presidente afirmou que o partido precisa aproveitar os próximos quatro anos do mandato da presidente Dilma para “tentar reorganizar a base de alianças com setores mais a esquerda da sociedade”. “Se fizermos isso acho que nós voltaremos a ter grandes chances de continuar governando o país”, disse.

Lula tem sido tratado por lideranças do partido como o candidato natural para disputar a Presidência em 2018. O ex-presidente tem usado o discurso de que “ainda é cedo” e que precisa ver “estará vivo até lá”. No entanto, antes mesmo de Dilma começar o segundo mandato, Lula tem mostrado que pretende ser um homem mais ativo no governo e no cenário político, o que lhe daria ainda mais força para a disputa.

Reforma política

No vídeo, Lula voltou a defender a necessidade de uma reforma política e defendeu o financiamento público de campanha. “A reforma política passa a ser imprescindível a começar pelo financiamento público, quem sabe pelo fim das coligações proporcionais, quem sabe pela lista apresentada por cada partido mas não pode continuar do jeito que está”, disse.

fonte: Estadão Conteúdo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Denúncia

“Eu não acho nada”, diz Lula sobre capa da revista Veja

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou, nesta sexta-feira, sobre a capa desta semana da revista Veja, que afirma que tanto ele quanto a presidente Dilma Rousseff tinham conhecimento dos desvios de dinheiro na Petrobras. Questionado sobre o que ele achava do problema com a revista, Lula, com exclusividade ao Terra, se limitou a dizer que sobre “o problema da Veja só ela que fala”.

“Eu não acho nada”, completou o ex-presidente ao ser questionado sobre o assunto revelado pela publicação. “Eu não leio a Veja”, disse ainda o petista, ao jornal O Globo.

As declarações foram dadas no centro de São Paulo, em ato de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A “caminhada” teve início por volta das 12h40 na Praça do Patriarca e contou com a presença do prefeito Fernando Haddad e do ex-candidato ao governo do Estado Alexandre Padilha. O ato durou cerca de uma hora e terminou na Praça da Sé.

De acordo com a revista, a informação de que Lula e Dilma conheciam o esquema foi dada pelo doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção, em depoimento dado, segundo à Polícia Federal, na terça-feira.

Youssef é apontado pela Polícia Federal como operador de um esquema de lavagem de dinheiro em diversos casos de corrupção, entre eles o da Petrobras. Ele está preso no Paraná desde que foi deflagrada a Operação Lava Jato, quando fez acordo de delação premiada com a Justiça.

Ao final do ato, Lula pegou o microfone e falou rapidamente com os cerca de 3 mil petistas presentes em frente à Catedral da Sé. “Eu só queria dizer pra vocês que a gente vai retornar pra casa da gente do jeito que a gente veio, tranquilamente. Não vamos aceitar nenhuma provocação. Temos que mostrar que a nossa briga não é apenas em defesa de uma pessoa, mas em defesa de uma causa, de um projeto. Vamos pra casa. Hj à noite vamos conversar com os namorados, namoradas e se Deus quiser vamos dar mais um show de democracia no domingo”.

Matéria da Veja é estratégia pró-Aécio, diz PT

Em entrevista ao Terra na noite de quinta-feira, o presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, rechaçou a revista Veja e afirmou que a publicação é estratégia para impulsionar a campanha de Aécio Neves (PSDB), já que o País está a poucos dias do 2º turno da eleição presidencial – Dilma e Aécio estão na disputa. Emidio falou durante ato de eleitores e militantes do PT na capital paulista.

“É um desserviço ao bom jornalismo e à democracia, uma revista querer, a 48h de uma eleição, trazer uma matéria deste naipe. É um desserviço, uma falta de imparcialidade, ou melhor, é uma parcialidade total na disputa eleitoral. Eu acho que a Veja perde um pouco mais do pouco que lhe resta de credibilidade”, disse o dirigente.

Sobre o conteúdo da reportagem, Emídio afirmou que o depoimento do doleiro Youssef não possui credibilidade. “Você vai acreditar em um cara que fala que o Lula e a Dilma sabiam? Que credibilidade tem esse elemento? Quando ele tratou disso com o Lula e a Dilma? Nunca. Nunca tratou de nada disso”.

“Isso é matéria tipicamente destinada a produzir efeitos eleitorais, mais nada. A campanha do PSDB tem tido muito ódio, e nós não vamos responder com isso. Não vamos responder com esse ódio, não vamos entrar neste jogo. Eles estão perdendo a guerra. Campanha de ódio, quem espalha, perde”, finalizou.

Terra

Opinião dos leitores

  1. Esse caso do PETROLÃO é de uma gravidade sem precedentes, a turma do PT, nunca, mas nunca vão achar nada. Por isso meu caro eleitor, vc que vai votar e ainda está confuso, indeciso,não precisa. Tenha certeza de uma coisa, se vc votar em um partido que tenha menos corruptos, vc estará dando um voto PROGRESSISTA, por consequência, vai fazer o Brasil avança no rumo certo. O recado tá dado, a escolha é sua, depois não venham com chorumelos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

'Se depender de mim, não serei candidato em 2018', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (20) que, pela vontade dele, não disputará novamente as eleições presidenciais em 2018 porque acredita já ter cumprido sua “missão”.

Mas, em entrevista à Rádio Jornal do Commercio, do Recife, afirmou não descartar a possibilidade, a depender do cenário político daqui a quatro anos.

“Se depender de mim, não [serei candidato]”, afirmou. “Quando chegar na eleição de 2018, estarei com 72 anos. Nós temos que ter [isso] em conta.”

Lula disse esperar o surgimento de “quadros mais novos” para enfrentar o próximo pleito presidencial. “Acho que já cumpri a minha função.” Apesar desse discurso, Lula deixou seu futuro político em aberto. “A única coisa que não posso dizer é que não [disputarei em quatro anos]”, afirmou.

Durante vários momentos, desde 2013, surgiu em diversos setores -inclusive dentro do PT- o movimento “Volta, Lula”, que pedia que o ex-presidente assumisse a disputa no lugar de Dilma Rousseff.

Dilma e Lula estarão em Pernambuco nesta terça-feira (21). Este foi o único Estado nordestino em que a petista não saiu vitoriosa, tendo perdido para Marina Silva (PSB).

Eles devem visitar a fábrica da Fiat instalada em Goiana, na zona da mata pernambucana, fazer um comício na cidade e, no fim da tarde, participar de uma caminhada pelo centro do Recife.

Durante pouco mais de 20 minutos de entrevista, o ex-presidente não poupou de críticas do PSDB, partido do presidenciável Aécio Neves. O presidente desqualificou a atenção dada pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) à região, que agora é tratada como prioritária por Aécio.

“O problema dos tucanos é que eles têm voo curto e eles não conseguem sair do Sudeste. Eles ficam aqui. Eles não têm voo para chegar no Nordeste ou para chegar no Norte”, disse o ex-presidente.

“São bons de bico, aquele bicão grande, amarelo. Sabe para que que serve? Para comer os filhotes de passarinho e comer ovo dos passarinhos. São predadores”, afirmou.

Lula criticou promessas de Aécio como a implementação da Farmácia do Trabalhador. “É muito engraçado porque depois de 12 anos governando Minas, não tem nenhuma”, disse. “É muito fácil as pessoas prometerem”.

DEBATES

Lula disse não acompanhar os debates entre Dilma e Aécio na televisão por ficar nervoso e sentir-se como “torcedor de futebol vendo jogador bater pênalti”.

“Ele [o torcedor] bate melhor que o jogador, ele marcaria melhor que o jogador, ele nunca erraria um pênalti”, comparou.

Lula ainda condenou a proposta do candidato tucano de acabar com a reeleição para cargos do Executivo, uma das exigências feitas por Marina Silva em troca de apoio no segundo turno.

“Descobri que um mandato de quatro anos não permite que um presidente faça nenhuma obra estruturante. E uma reeleição como no Brasil ou nos Estados Unidos [onde também há reeleição] permite ao cidadão começar uma obra e terminar”, afirmou.

“Acho a reeleição boa porque ela é uma aprovação ou não de quem está no governo”, disse o ex-presidente. “Se você está no governo e fez um bom governo, é um direito de eu continuar mais um mandato”. “O meu segundo mandato foi muito melhor que o primeiro mandato. Muito melhor. E eu tenho convicção que o da Dilma vai ser muito melhor”.

Lula afirmou ainda ser a favor de uma reforma política e da redução do número de partidos. “Cada coisa que você tem que aprovar no Congresso é uma negociação com 28 partidos. É difícil construir até coalizão com 28 partidos”, declarou.

Lula disse que, caso Dilma se reeleja, tratará de maneira “republicana” todos os Estados, inclusive Pernambuco, onde Paulo Câmara (PSB) venceu a eleição para governador.

Câmara disputou contra Armando Monteiro Neto (PTB), candidato apoiado pelo PT em uma eleição, segundo Lula, “atípica”, em um momento de “comoção social muito forte” por causa da morte do ex-governador Eduardo Campos em um acidente aéreo em agosto.

Ao comentar as derrotas de seu partido em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, Lula afirmou que o momento é de “aprendizado”.

“Em vez de fazer disso um motivo de sofrimento, não, nós temos que fazer disso um motivo de aprendizado. Saber o que que nós não fizemos, o que deixamos de fazer. Ao invés de só ficar criticando os adversários, saber o que os adversários fizeram de certo para a gente se preparar para outro embate. Ninguém pode ficar chateado porque perdeu uma eleição, porque ninguém perdeu mais eleição do que eu neste país”, afirmou.

CACHAÇA

Lula disse que a saúde dele está melhor do que quando tinha 40 anos. “Posso apostar uma corrida com você de dez quilômetros”, disse ao radialista, que então perguntou se o ex-presidente recusaria uma cachaça que gostaria de dividir com ele.

“Ah, não. Vamos tomar uma dose juntos”, disse Lula. “Rapaz, você quer me dar um presente e quer beber? Vamos pelo menos repartir”, afirmou.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Imagino daqui a 4 anos, estará mais envergonhado ainda desse partido que foi criado por
    ele. A PETROBRÁS é café pequeno.

  2. PENSE EM UM IDIOTA, PREPOTENTE E MENTIROSO E AINDA DIZER QUE SE SUA CRIA FOSSE ELEITA, "ELE" TRATARÁ OS ESTADOS DE MANEIRA REPUBLICANA, AFINAL QUEM IRIA MANDAR NO PAIS ELA OU ELE.?????

  3. Esse pulha quer ser mais que Deus.. Qualquer pessoa pode morrer de um ddia para o outro. O SER HUMANO TEM DOIS CAMINHOS, UM É AQUELE QUE DEUS NOS LEVA E O OUTRO O QUE O DIABO CARREGA. PTRALHAS DO S INFERNOS…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Aécio é 'ignorante' com Dilma em debates, diz Lula

Em comício em Manaus na noite desta quinta-feira (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Aécio Neves (PSDB) tem sido “ignorante” com a presidente Dilma Rousseff em debates.

“Quando eu vejo um homem na televisão ser ignorante com uma mulher, como ele [Aécio] tem sido nos debates, eu fico pensando: se esse cidadão é capaz de gritar com a presidenta, fico imaginando o dia que ele encontrar um pobre na frente: é capaz dele pisar ou não enxergar”, disse o ex-presidente.

Na última escala de sua passagem de dois dias pela região Norte, Lula repetiu críticas e disse que “tucanos governam para a elite”.

“Este país não pode mais ser governado apenas com a cabeça da elite brasileira. Esse país tem que ser governado pelo sentimento do coração. Queremos um país onde todos possam tomar café, almoçar, jantar e estudar”, afirmou, ao lado do senador Eduardo Braga (PMDB), que disputa o governo do Amazonas.

Pela manhã, Lula esteve em Rio Branco (AC) e, nesta quarta (15), visitou Belém (PA).

O ex-presidente enumerou projetos sociais de seu governo, comparando com a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). “O que mais incomoda a elite brasileira é ver um pobre estudar, viajar de avião. As madames achavam que máquina de lavar eram as empregadas delas”, afirmou.

Também usou a Zona Franca de Manaus para criticar o PSDB. “A Zona Franca estava quebrada quando assumi. Então eu pergunto como pode o povo do Amazonas votar em quem é contra a Zona Franca? Eles tentaram desviar para a gente não aprovar a prorrogação da Zona Franca”, disse.

O périplo de Lula pelo Norte do país ocorre em momento de queda de Dilma e ascensão de Aécio na região, cujo cenário é o mais acirrado do país, segundo a última pesquisa Datafolha. Em nenhuma outra região, a diferença entre os dois candidatos é tão estreita.

A vantagem de Dilma no Norte, que possui 10,8 milhões de eleitores, caiu de 20 para 12 pontos percentuais em apenas seis dias. No último dia 9, Dilma tinha 60% das intenções de voto, contra 40% de Aécio. Na pesquisa divulgada nesta quarta (15), o quadro no Norte mostra 56% para Dilma e 44% para Aécio.

“Quem mora no centro-sul ou vive com a bundinha sentada em Brasília não sabe que o é o Norte e o Nordeste brasileiro”, disse Lula.

Em 2010, o Amazonas foi responsável pela maior votação proporcional de Dilma no segundo turno, derrotando o então candidato José Serra (PSDB) com 80,5% dos votos. Naquela ocasião, a petista venceu no primeiro turno com 64,9% no Amazonas. Em 2014, a vitória de Dilma no Estado foi menor: 54,4% dos votos, a menor votação do PT desde o primeiro turno de 2002.

CAMPANHA NO AMAZONAS

Eduardo Braga era apontado pelo Ibope como provável vencedor da disputa no Amazonas já no primeiro turno, quando obteve 46% das intenções de voto em pesquisa divulgada a dois dias do pleito, contra 32% do atual governador, José Melo (Pros).

No entanto, o resultado das urnas levou os dois candidatos ao segundo turno praticamente empatados: Braga obteve 43,16% dos votos, contra 43,04% de Melo, uma diferença de 1.907 votos. Em Manaus, Melo venceu com 40,39%, ante 37,89% de Braga.

Neste segundo turno, Braga elevou o tom da campanha e passou a ironizar o governador, chamando-o de “bonzinho”. “Não basta ser bonzinho, tem que ser bom”, diz sua peça publicitária. A campanha de Melo rebate acusando Braga de “arrogante”, e tem explorado mais a imagem do ex-governador Omar Aziz (PSD), eleito senador nesta eleição.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Como sempre os fantoches do PT reproduzindo os discursos prontos que são manipulados pela laia dos petralhas. Kkkkk. Vão procurar o que fazer que o povo não cai mais nessa não.

  2. Assim como Aécio também deve explicações sobre as suas gestões em Minas e a Gestão do PSDB, no governo Federal. Também acho isso normal. O que não é normal é a seletividade com dois pesos e duas medidas para pesar e medir o que cada um dos lados tem de bom e de ruim. Pois amigo meu não tem defeitos, e inimigo se não tiver defeito eu boto. Ora mais vamos deixar de melindres e falsos pudores.
    O PT está há 12 anos no poder central. O PSDB está há mais de cinquenta anos no poder em Minas e em São Paulo, esses dois estados que governam o Brasil há mais de dois séculos na velha política do Café com Leite. Isso é público e notório, bastando se consultar um livro de história para ver. Chega de hipocrisia. O Brasil na época de FHC teve 45 escândalos, entre os mais escabrosos estiveram o Marka/Fonte Sidam, A COMPRA DA EMENDA DA REELEIÇÃO E o afundamento da maior Plataforma de Petróleo do Mundo, a P36. Sem falar nos escândalos recentes envolvendo São Paulo e Minas, como o MENSALÃO MINEIRO, O CARTEL DOS TRENS DE SÃO PAULO, A CONSTRUÇÃO DO AEROPORTO DO CLAUDIO EM TERRENO PRIVADO COM DINHEIRO PÚBLICO PARA USO PRIVADO DE FAMILIARES, A PRISÃO DE UM HELICÓPTERO CARREGADO DE COCAÍNA POUSADO NO AEROPORTO DO CLAUDIO, PERTENCENTE AO AMIGO DE AÉCIO, O SENADOR ZEZÉ PERRELA DE MINAS GERAIS, O DESVIO DO DINHEIRO DA SAÚDE, ENTRE DEZENAS DE OUTROS.
    E o que é diferente nisso? A forma como esses assuntos são escondidos, o silêncio das autoridades, a conivência da imprensa e a cara de pau dos fanáticos torcedores que exigem explicações de Dilma e silenciam sobre as que Aécio deve dar para a sociedade, da mesma forma e no mesmo procedimento e destaque. Sem falar das questões envolvendo o próprio candidato, ao contrário de Dilma que inspiram perguntas inquietadoras para quem prima pela moral e os bons costumes. Aécio precisa responder para seu público porque foi detido duas vezes embriagado e com a carteira de motorista vencida (isso é comportamento de quem quer ser presidente da Republica?), a denúncia que bateu numa mulher na festa da Calvin Cler no Rio de Janeiro (DENÚNCIA FEITA PELO JORNALISTA jUCA kFOURI), O ENVOLVIMENTO E AMIZADE PESSOAL DELE COM o Senador Zezé Perrela, dono do clube CRUZEIRO FUTEBOL CLUBE e acusado de chefiar a maior quadrilha de tráfico de drogas de Minas Gerais, tendo o seu filho sido preso na apreensão do Helicóptero da Coca pousado no aeroporto privado do Claudio, ENTRE OUTRAS, tais como não pagar o piso salarial para os Professores Mineiros…
    Talvez por isso os Mineiros disseram ao Brasil quem era Aécio e mostraram que quem o conhece de verdade vota em Dilma. Fla macia e bonita é a marca dos estelionatários e demagogos, políticos profissionais que passam a vida se alimentando da política e nunca trabalharam Aécio em Minas e Henrique Eduardo no RN, são dois Playboys do LEBLON. Acorda povo. Não podemos deixar o ódio nos cegar e fazer o mesmo que fizemos quando escolhemos Micarla e Rosalba. No RN é Robinson e no Brasil é Dilma, para continuarmos mudando numa direção segura sem medo de voltar ao passado.

  3. Este "cururu" não se cansa de falar esta besteira de elite.Não deve se referir a intelectual pois não sabe o que é.Quanto a econômica/financeira aprenda com seu filhote Lulinha o fenômeno empresarial do século que ficou milionário em apenas 12 anos.Claro que durante o governo PTralha com a devida" vênia".

  4. Dilma como gestora precisa responder com coerência as perguntas sobre os escândalos em seu governo, acho isso normal, acho isso natural.

    Ignorante é o cidadão que faz a "velha política do pão e circo" enquanto os brasileiros morrem ou ficam mutilados/sequelados em filas de hospitais. Os serviços públicos no Brasil nunca estiveram tão ruim, o sétimo país mais rico do mundo também é campeão em corrupção e penas "brandas."

    Dinheiro público é coisa séria, respondam as perguntas PTralhas!!! Deixem de serem hipócritas!!! Assumam suas mazelas!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Analista do Santander não entende nada de Brasil, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira (28) à noite o informe produzido pelo Banco Santander que prevê um cenário econômico negativo para o país caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita. Segundo ele, a responsável pelo texto enviado a clientes da instituição “não entende porra nenhuma de Brasil”.

Em discurso na 14º plenária da Central Única dos Trabalhadores, ele ressaltou que não há outro país em que o Santander lucre tanto como no Brasil e questionou ainda o fato da funcionária que escreveu o informe ter chegado a um cargo de chefia.

“Essa moça que falou [isso] não entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma Rousseff. Manter uma mulher dessas em cargo de chefia é sinceramente… Pode mandar embora e dar o bônus dela pra mim, que eu sei como é que eu falo”, criticou.

Para o petista, o governo federal não “vai jogar fora a confiança” que o país conquistou nos últimos anos. No discurso, no qual fez críticas ao mercado financeiro, o ex-presidente afirmou que há investidores que falam mal do governo federal para terem lucro e “inventam mentiras contra outras pessoas”.

O petista lembrou a oposição feita a Getúlio Vargas e disse que as pessoas que ofendem Dilma não admitem o “compromisso ideológico” dela e “sabem que ela tem lado”: “Foi possível fazer tudo? Não foi, mas não é possível fazer tudo em dez ou 12 anos”.

Na avaliação do petista, a eleição deste ano irá decidir se haverá a continuidade das conquistas sociais dos últimos anos ou o retrocesso. Em uma crítica aos adversários da presidente, afirmou que eles foram feitos para governar “para o andar de cima”.

“Eu não imagino eles se reunindo com catadores de papel ou com trabalhadores rurais.” O petista disse que o seu governo criou mais mecanismos de combate à corrupção que os governos anteriores e ressaltou que a esquerda tem a obrigação de ser mais honesta que qualquer outro grupo: “Se tiver entre nós alguém que roube, que pague”, disse.

Folha Press

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

'Reduzimos a inflação deixada por FHC', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na tarde desta terça-feira (22) a política econômica adotada pelo governo Dilma Rousseff e rebateu as críticas feitas pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Ele falou após participar de palestra para químicos, em Praia Grande (SP).

— Quando ele deixou a Presidência, nós pegamos uma inflação de 12,5%. Estabelecemos a meta de 4,5% e cumprimos. Ou seja, é plenamente possível manter (a meta) 12 anos, como nós mantemos.

Em entrevista ao jornal chileno La Tercera, FHC disse que a atual situação econômica do Brasil “dá novas e melhores oportunidades para a oposição”, referindo-se às eleições de outubro. Ele mencionou como “oportunidades” o aumento da inflação, a piora das contas externas e das contas públicas e a perda de confiança dos agentes econômicos no governo.

— O povo sente um mal-estar palpável em sua vida cotidiana.

Para Lula, no entanto, essa bandeira da oposição não terá sucesso.

— Eu estou muito tranquilo com relação ao futuro do crescimento do Brasil.

De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,05% para 0,97%. Foi a oitava vez consecutiva que o mercado revisou o número para baixo.

Segundo o ex-presidente, o baixo crescimento do PIB é explicado por “dois problemas”.

— Temos uma crise mundial e que fez com que o comércio do mundo diminuísse.

Lula disse que a segunda razão é “um problema de investimento interno”. Ele ponderou que neste caso já há soluções, já que as obras foram anunciadas.

— Já tem bilhões de reais colocados para infraestrutura. Essas obras estão sendo preparadas, canteiros de obras estão sendo preparados.

Lula destacou ainda que a Petrobras também trabalha para acelerar o crescimento do País.

— A Petrobras está agora pegando no breu, para poder largar em busca de atingir 4 milhões de barris por dia.

Aécio

Questionado sobre as denúncias envolvendo o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, Lula esquivou-se e disse que “não comenta denúncia”.

— Denúncia tem que ter um processo de investigação para saber se tem procedência ou não. A denúncia foi feita, mas agora precisa ser investigada.

Sobre o desempenho da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral, Lula disse que a campanha “vai começar agora e ela vai crescer (nas pesquisas)”. Ao pedir votos para Dilma, Lula pediu aos trabalhadores que mantenham a crença na política econômica do governo.

— Queria que vocês levassem isso em conta para que a gente não sofresse nenhum revés, para que continuasse com esse País sóbrio, maduro, com dificuldades na economia por conta de uma crise que está demorando.

Lula participou na manhã desta terça de uma palestra no 8º Fequimfar (Congresso da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), no município do litoral. Depois do evento, o ex-presidente almoçou com prefeitos da baixada santista.

R7 com Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. QUEM ESTA MENTINDO BISMARCK?

    Vamos aos números:
    No primeiro mandato do governo Fernando Henrique, eleito a bordo da nova moeda, o IPCA foi de 22,4 em 1995, 9,5 em 1996, 5,22 em 1997 e 1,6 em 1998. Média anual: 9,3%.
    No segundo mandato, a inflação subiu 8,9 em 1999, 5,9 em 2000, 7,6 em 2001 e 12,5 em 2002. Média anual: 8,6%.
    No primeiro mandato do governo Lula, as altas foram de 9,3 em 2003, 7,6 em 2004, 5,6 em 2005 e 3,1 em 2006. Média anual: 6.4%
    No segundo mandato do governo Lula, as altas foram de 4,4, 5,9, 4,3 e 5,9. Média anual: 5,1%
    No governo Dilma, as altas foram de 6,5 em 2011, 5,8 em 2012, 5,9 em 2013 e 6,4 na projeção em 2014. Média anual prevista: 6,1%.

    Colocando a avaliação no plano puramente inflacionário, está claro que os melhores números foram obtidos nos dois mandatos de Lula. O governo Dilma fica em 3o lugar, enquanto o governo FHC ocupa as piores posições.

    Alguma dúvida?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *