Diversos

No Brasil, molenga é progressista, aplicar a lei é fascismo, e país virou bagunça, diz ministro do STF Alexandre de Moraes

Foto: Jorge William/ O Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi bem claro: integrante da corte não tem liberdade de expressão. Mas se não pode dizer tudo o que quer e pensa, ele falou quase tudo na noite desta quinta-feira. Moraes disse por exemplo que, no Brasil, a moleza se confundiu com progressismo, enquanto a aplicação da lei e da justiça é tachada de fascismo. Para ele, o país virou uma bagunça, onde pode quebrar tudo numa manifestação. Afirmou ainda que a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, levará o Congresso a aprovar quatro leis aumentando penas, mas sem eficácia no combate ao crime.

A sinceridade de Moraes não parou por aí. Ele criticou a forma como as audiências de custódia são feitas atualmente, dizendo que elas aumentam a sensação de impunidade nas cidades pequenas e médias. Até ironizou os juízes do Rio de Janeiro, que tiveram reconhecido no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o direito de ganhar um adicional por audiências de custódia realizadas. Sobrou inclusive para o jogo do bicho e as escolas de samba, sugerindo que elas fingem acreditar que seus patronos não cometem outros delitos. Disse ainda que no Direito brasileiro há uma amor ao folheamento de processos, em vez de partir para medidas mais efetivas. E até citou o jornalista Bóris Casoy, ao destacar que é uma vergonha o sistema de progressão de penas no Brasil.

Nos primeiros minutos da palestra realizada no Fórum Nacional de Juízes Criminais, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Moraes mostrou a que veio.

– Qualquer tratamento rigoroso de criminalidade é questão de ditadura – ironizou, sendo bastante aplaudido, e acrescentando em seguida:

– No Brasil, se confunde moleza com pessoas progressistas. Se você é molenga, você é amado pela mídia e é progressista. Se você quer aplicar a lei, quer fazer justiça, você no mínimo é chamado de fascista. Então isso é um pós conceito absurdo, que até se justificaria, ou se justificava, logo após a ditadura militar. Enquanto país temos trauma realmente, porque tivemos ditaduras durante nossa história. Ditadura Vargas, militar. Traumas foram se somando, só que esses traumas ou por causa desses traumas chegamos a essa situação de hoje de total insegurança pública – disse Mores.

Depois, ele citou a morte da vereadora Marielle Franco:

– Cada vez que morre alguém… Vocês vão ver agora, com a lamentável morte da vereadora, devem aprovar umas quatro leis. Aumentou de 12 para 15 anos a pena, acabou a criminalidade. Se vocês pegarem as últimas, é só aumentando pena. Aumenta a pena. Há uma necessidade de mudança de mentalidade. Se não houver, infelizmente nós podemos ter alguns picos de melhora, mas nós vamos voltar para a UTI.

Ele destacou que no Brasil pode quebrar tudo e que o país é leniente com a aplicação da lei.

– As garantias constitucionais em nenhum momento impedem a aplicação da lei. Não há nada (na Constituição) em relação a isso. O Brasil virou bagunça – disse ele, acrescentando que no exterior passeatas e manifestações têm que ser avisadas com antecedência à autoridades, ao contrário do que ocorre por aqui:

– Se pegarmos o Brasil, pode quebrar tudo. E se houver alguma forma de atuação, quem atuou que é o fascista. Por quê? Porque a legislação não vai sendo aplicada. Porque nós todos naturalmente, tradicionalmente, nós enquanto país, vamos nos tornando lenientes na aplicação (de lei).

Ele criticou também o sistema de progressão de pena no Brasil. Destacou que quem é pego roubando banco com uso de fuzil e reage a tiros à polícia pode progredir em 11 meses de regime.

– O sistema de progressão de regime no Brasil é lastimável. Como diria Boris Casoy, é uma vergonha – disse Moares, concluindo: – Crime grave, criminalidade organizada, progredindo com um sexto (da pena), nem na Suíça isso acontece. Nós queremos ser mais realistas que o rei. Nem na Finlândia acontece. O pessoal quer comparar? Os países nórdicos são duros pra burro nisso. Nós não. No Brasil pode progredir com um sexto Não tem semiaberto? Vai para o aberto. Não tem aberto? Vai para casa com tornozeleira.

Ele criticou o modelo hoje das audiências de custódia, que aumentaram o volume de trabalho dos juízes e ainda aumentaram a sensação de impunidade nas cidades menores, onde o baderneiro preso numa noite é visto solto no dia seguinte. Ele chegou a perguntar quem era contra as audiências de custódia, e boa parte dos juízes levantou a mão. Também perguntou quem era do Rio e ironizou:

– Pode ganhar um adicionalzinho. Não vem falar que não, né? Ganhou e não levou! Também não dá para querer tudo na vida.

Foi uma referência a uma decisão tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que liberou um pagamento extra aos juízes do estado em razão das audiências de custódia, mas não podendo ultrapassar o teto constitucional, de R$ 33,7 mil, quando somado ao salário regular. Depois, ainda fez outra ironia ligada ao assunto.

– No Ceará, o presidente do Senado (Eunício Oliveira, que foi eleito pelo estado) me mostrou, reclamando da audiência de custódia, que o mesmo acusado ou preso em flagrante em 2016 participou de 77 auduiência de custódia. Campeão mundial. Acho que ele se apaixonou pela juíza. Em São Paulo, o recorde foram 16 vezes – disse Moraes.

O ministro falou até da relação das escolas de sambas com o jogo do bicho:

– Quando sai uma decisão cumprindo a lei, dura, se é uma juíza, tem até matéria. “Olha, as mulheres são duras!” É um negócio! As pessoas estranham. Mas é a lei. A juíza Denise Frossard sabe muito bem disso. “Ah, prendeu gente do jogo do bicho! Não pode! Eles só fazem jogo do bicho.” Tem gente que acredita que eles só fazem jogo do bicho. As escolas de samba acreditam.

Ele criticou ainda o trabalho de parte dos juízes:

– Você não pode comabter algo totalmente organizado de uma forma românctica, do século XIX. Cada juiz escrevendo a decisão em casa, citando 83 autores estrangeiros. Eu também gosto de citar, mas não resolve. Integliência, no sentido de troca de informações (resolve).

O Globo

Opinião dos leitores

  1. PEIXINHO DE TEMER ESTÁ ABRINDO A BOCA PRA QUÊ?
    Num País em que juízes fazem greve pelos seus próprios pixulecos, o que se pode esperar?

    1. Esquerdista estamos nessa bagunça por causa de quem ?????
      E só você por 13 anos em quem tinha 7 aí você vê quem não deu ordem e nem progresso no país
      Se não sabe foi os ladroes da esquerda

  2. Precisamos de ministros no STF que julguem de acordo com a lei e não conforme o réu como querem alguns dos atuais ministros, onde 7 deles foram criteriosamente escolhidos pelo PT, entre eles, tem 2 ex advogados do PT que nunca deveriam ser nomeados. Isso deveria ser barrado na sabatina, mas aquilo não passa de um faz de conta, mais uma situação de negociações políticas.
    MUDA BRASIL, VOLTA A ORDEM PAÍS QUE UM DIA TINHA FUTURO E HOJE É UMA HERANÇA MALDITA DE 13 ANOS DE DESGOVERNO DA ESQUERDA.

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Judiciário

Vazamento pode levar a anulação de delações, diz ministro do STF Gilmar Mendes

Por interino

O Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes durante sessão da 2a Turma – André Coelho / Agência O Globo 13/12/2016

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta terça-feira a possibilidade de anulação de delações premiadas que vazarem antes da homologação. Ao ser perguntado por jornalistas sobre a delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que veio a público semana passada, o ministro afirmou que é preciso discutir com seriedade os vazamentos e que será “inevitável” alterar a lei que regula as colaborações premiadas.

— Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos. Hoje, tem disputas entre o Ministério Público e a Polícia Federal para quem vai ter acesso, porque eles sempre atribuem os vazamentos à outra parte. Teria que pensar alguma coisa que levasse a uma anulação (em caso de vazamento). Como se fosse uma prova ilícita, pelo menos da denúncia ser recebida ou coisa do tipo — disse o ministro.

O ministro afirmou que “é possível” anular delação após vazamentos, mas o caso dos depoimentos da Odebrecht ainda terá que ser decidido pelo relator da Lava-Jato no Supremo, ministro Teori Zavaski:

— Tem que ser examinado. Tem que se examinar, o próprio relator tem que analisar.

Gilmar Mendes também comentou o pedido do presidente Michel Temer para a Procuradoria-Geral da República (PGR) acelerar os depoimentos da delação da Odebrecht. Para ele, o que é importante é esclarecer os vazamentos.

— A Procuradoria montou uma força-tarefa de cem procuradores, são cem possibilidades de vazamento a mais. Nós estamos falando de crime. Essa coisa de vazar algo que não correspondeu ao sigilo funcional é crime.

Gilmar disse que sugerir o impeachment do colega Marco Aurélio Mello foi uma “blague” (brincadeira, piada) e que isso é “página virada”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Se nós brasileiros, tivermos orgulho e vergonha na cara, deveremos ir prás ruas e não sairmos enquanto não derrubarmos; vereadores, deputados, senadores, presidente e toda corja que os cerca. Igual fez o povo egípcio.

  2. Esse ministro é um grande safado……. quando foi vazado o áudio de Dilma e Lula, esse canalha achou normal…. bandido

  3. Esse CARA não tá nem ai pra opinião publica. ele faz o que quer. cadê a CNJ que não caça o os direitos desse elemento, bandidos de torga o país não aguenta mais !

  4. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    KKKKKKKKKKKKKKKKK
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Ministro peessedebista é fogo; digo, ministro especialista é fogo… está sempre atendo a tudo…

  5. kkkkkkkkkkkkkkkkkKKKKKKKKKKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkkKKKKKKKKKKKKKK
    Mudou de opinião de novo?
    Isso pode Arnaldo?
    Como diz um velho ditado: "PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO!"
    Lembro que O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou hoje o novo recurso do governo contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Questionado sobre a decisão do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de entrar com um novo recurso no STF, ele ironizou a decisão. "Ah, eles podem ir para o céu, o papa ou o diabo", a
    Ainda me lembro do Médico estuprador que Gilmar liberou, possibilitando sua fuga do país. Me lembra também do Habeas Corpus Canguru em velocidade de Flash para o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
    Lembra também que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a tentativa do advogado Eduardo Cardoso de anular o impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramitava no Congresso.

    Questionado sobre o que ele achava da decisão do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de entrar com um novo recurso no STF, ele ironizou a decisão. "Ah, eles podem ir para o céu, o papa ou o diabo", afirmou.
    Agora que os Tucanos foram citados ele vem com essa?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  6. É ser muito babaca mesmo. Tudo ele quer se meter. Quando vazava da Presidenta Dilma ele achava bom. Com todos os seus defeitos, parece que era a única que não roubava neste mar de lama que estão os políticos hoje. É um juízeco de quinta categoria essa figura. Juiz que toma partido deveria ser expulso da magistratura. Também, com um STF acovardado e sem moral, vale tudo. kkkkkkkkkk

  7. Esse Ministro Gilmar Mendes(PSDB), só está falando isso porque teve o nome de vários politicos do partido dele se fosse apenas do PT ele fica calado.

  8. Que diferença faz o vazamento do conteúdo de uma delação quando a análise jurídica se ampara em consistência de fatos. Se resta alguma dignidade, já que dinheiro sujo certamente sobra na conta pede pra casar e sai…

  9. Alguém alerta ao vendido Gilmar mendes que o povo tem a convicção de que o que pode levar a anulação da delação não é o vazamento do conteúdo e sim o favorecimentos dos abutres à sua fonte de alimentação…

    1. Me lembro da indignação dos petistas quando vazou a fala de Lula com Dilma. Para os petistas tudo tem que ser na mais restrita ordem e lisura. Para os outros, desde que possam condenar os adversários, vale tudo, até mesmo a ilegalidade. Esse era o país que o PT vinha construindo, todo deformado, cheio de direcionamentos, repleto de viés ideológico, impondo a distorção de todo e qualquer conceito moral.
      Que isso tenha passado, virem página da história, seja exemplo de como não se deve governar, a era do PT na desgovernança nacional

    2. Cláudio faz o seguinte compra uma panela nova e começa a bater !

  10. Como disse Moro certa vez, "os governados tem direito de saber o que seus governantes fazem", principalmente quando esses agem a margem da lei. Mas o que se vê é sempre a preocupação em acobertar os ilícitos feitos pelos políticos, que sempre se escondem por trás de seus foros e privilégios, onde sempre seus processos têm que tramitar em segredo de justiça.

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Judiciário

Dilma comete gravíssimo erro ao falar em golpe, diz ministro do STF

Ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello rebateu nesta quarta-feira (20) o discurso da presidente Dilma Rousseff de que seu processo de impeachment em discussão no Congresso representa um golpe.

Segundo o ministro, essa afirmação de Dilma representa um “grande equívoco” e trata-se de uma perspectiva eminentemente pessoal e faz parte de sua linha de defesa.

Celso de Mello classificou de “no mínimo estranho” essa indicação de que a presidente pretende fazer um discurso duro em cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na ONU (Organização das Nações Unidas), para denunciar uma “tentativa de golpe no país”.

“É um gravíssimo equívoco falar-se em golpe. Falar-se em golpe é uma estratégia de defesa que até o presente momento, ficou claro no julgamento plenário do Supremo, estou dizendo a partir do que nós juízes dissemos nos julgamentos ocorridos, é um grande equívoco reduzir-se o procedimento constitucional do impeachment a figura do golpe de Estado. Agora, há um equívoco quando afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário.”, afirmou.

O ministro afirmou que o Supremo já entendeu que está dentro dos limites constitucionais o processo de impeachment de Dilma. A presidente, no entanto, alega que a denúncia oferecida contra ela não tem elementos para configurar o crime de responsabilidade.

“O fato é que a Câmara dos Deputados respeitou os cânones estabelecidos na Constituição, o procedimento preliminar instaurado na Câmara dos Depurados, isso o Supremo Tribunal Federal, pelo menos duas vezes, em julgamento público, esse procedimento mostra-se plenamente compatível com o itinerário que a Constituição traça a esse respeito”, afirmou.

“Ainda que a senhora presidente da República veja, a partir de uma perspectiva eminentemente pessoal a existência de um golpe, na verdade há um grande e gravíssimo equivoco, porque o Congresso Nacional, por intermédio da Câmara dos Deputados, e o Supremo Tribunal Federal, deixaram muito claro que o procedimento destinado a apurar a responsabilidade política da presidente da República, respeitou até o presente momento, todas as fórmulas estabelecidas na Constituição”, completou.

O ministro afirmou ainda que o procedimento de apuração da responsabilidade política é constitucional e que o processo agora entra na fase mais aguda, que é quando o Senado avalia se afasta a presidente.

Apesar de criticar o eventual discurso sobre o golpe, Celso de Mello disse que a presidente tem legitimidade para discursar na ONU.

“A presidente da República exerce nesse momento em plenitude as atribuições constitucionais de seu cargo. E nessa condição, ela não é apenas chefe de governo, mas chefe de Estado, o que lhe dá legitimidade para atuar no plano internacional, ainda que politicamente possa estar muito desgastada em virtude de recente deliberação da Câmara dos Deputados”.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Fizeram um PACTO COM O DIABO e este vai cobrar a fatura com juros e correção de cada um dos envolvidos.
    É uma questão de tempo!

  2. O golpe está consumado, inclusive com a participação do Supremo Tribunal Federal, que desde Dezembro/15 quando o PGR pediu ao STF o afastamento do bandido do Cunha e até agora ele continua dando ordens e comandando o golpe. É o bandido útil para consumação do golpe. A confiança na Justiça só funciona para os ricos e poderosos. A História contará a verdade. Um golpe orquestrado pelos EUA, juntamente com uma mídia golpista comandada pelo Sistema Globo, um Congresso Nacional lotado de corruptos e um Judiciário acovardado. Veremos em breve um Governo sem legitimidade popular partir para cima das conquistas populares e entregar nossas riquezas, pois é isso que os neoliberais sempre fizeram. Aguardem que é luta está só começando.

    1. Coitado não sabe pronunciar o nome certo pois é um daqueles MILITONTOS que vivem no mundo da LUA. O nome militonto é IMPEACHMENT, entendeu?????. Ou vai ter que voltar a escola para aprender a ler, principalmente a CONSTITUINTE. Fora pt e sua GANGUE.

  3. CELSO DE MELO FOI CHAMADO PELO MINISTRO , NO TEMPO DE SARNEY, DE JUIZ DE MERDA! QUEM NÃO LEMBRA DESSE FATO?

  4. Essa Jumenta tem que ser afastada Urgentemente essa praga so trás atraso para o País alem de sair falando do GOLPE que ela e Lula deram no Brasil e na Petrobrás

  5. O golpe está consumado, inclusive com a participação do Supremo Tribunal Federal, que desde Dezembro/15 quando o PGR pediu ao STF o afastamento do bandido do Cunha e até agora ele continua dando ordens e comandando o golpe. É o bandido útil para consumação do golpe. A confiança na Justiça só funciona para os ricos e poderosos. A História contará a verdade. Um golpe orquestrado pelos EUA, juntamente com uma mídia golpista comandada pelo Sistema Globo, um Congresso Nacional lotado de corruptos e um Judiciário acovardado. Veremos em breve um Governo sem legitimidade popular partir para cima das conquistas populares e entregar nossas riquezas, pois é isso que os neoliberais sempre fizeram. Aguardem carta que a luta está só começando.

    1. Cuidado com o coração… não vale a pena gastar sua saúde com coisa ruim e Cunha ainda consegue ser melhor do que essa corja toda.

  6. O PT perdeu tudo que tinha, o discurso, a credibilidade, os eleitores, restam apenas as repetidas ilações e a pequena militância que será dissolvida logo que comecem a ser presos por baderna. Hoje os baderneiros ainda tem a proteção do planalto, mas com a derrocada do PT do poder vai quebrar essa impunidade absurda e recolocar os vândalos atrás das grades.
    Não resta mais quase nada ao PT, salvo o discurso de rancor, disseminação do ódio mentiras, inversão dos fatos, distorções da realidade e a tentativa desesperada de divisão do povo, que hoje, se existir, é 92% contra o PT e talvez, 8% a favor.
    Pensando bem, resta ao PT o desespero

    1. Tem que cortar a obrigação do trabalhador pagar para esses "sindicatos" de pelegos que arrecadam fortunas para fazer tudo que não presta, vimos agora recentemente a cut distribuindo dinheiro de norte a sul do País para pessoas irem as ruas fazerem BADERNAS. Precisa-se também deixar de sustentar essas "ongs" cheias de PARASITAS a usarem e abusarem do dinheiro público arrecadado com os impostos que pagamos e são desviados para esses MELIANTES, enquanto os HOSPITAIS estão abandonados e o Povo sofrendo, abaixo esses CORRUptOS e cadeia "nelles".

  7. O maldito governo despreparado, desqualificado e desequilibrado do PT costuma cometer os maiores equívocos e burrices que já foram vistos no cenário político brasileiro.
    A mundiça que está instalada no Planalto, além de não resolver nada, só faz piorar a situação do Brasil.

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Judiciário

Ligação entre Dilma e Lula pode ser crime de responsabilidade, diz ministro do STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta quinta-feira (17) que o telefonema entre a presidente Dilma Rouseff e o ex-presidente Lula pode caracterizar crime de responsabilidade por parte da petista.

Segundo o ministro, o diálogo mostrou que a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil representou uma trama para tirar as investigações sobre o ex-presidente da Operação Lava Jato em Curitiba e trazer para o STF e que há espaço para o tribunal suspender a posse. Uma decisão da Justiça Federal de Brasília suspendeu a nomeação nesta quinta.

“Se houver avaliação de que se trata de medida para descredenciar a justiça, obstrução de justiça, certamente está nos tipos de crime de responsabilidade. Pode ter outros dispositivos aplicáveis da legislação penal”, afirmou o ministro. “Os áudios confirmam que se tratou de realmente de um expediente utilizado para retirar o processo de Curitiba”, completou.

Gilmar reconheceu que o fato de a gravação ter ocorrido mesmo após o juiz Sergio Moro ter determinado a interrupção poder ser questionada legalmente. O ministro, no entanto, afirmou que há uma discussão político institucional do caso.

“Isso poderá ser questionado. Certamente há um delay. Não é o juiz que desliga o aparelho. Isso pode ocorrer. Isso poderá ser questionado par eventual fim de prova, mas a discussão político institucional relevante é o que se verifica ali, uma trama, uma articulação para obter dado resultado. É sobre isso que precisamos refletir, é essa questão que devemos discutir”, disse.

O ministro afirmou que, a principio, não teria ilegalidade no fato de Dilma aparecer nos autos, uma vez que o grampo foi direcionado para o ex-presidente Lula, que não tinha foro privilegiado.

“Aqui são aqueles fenômenos que ocorrem de eventual intercepção de um interlocutor que pode ser interceptado com outro que eventualmente teria a prerrogativa de foro, neste caso isso ocorre e é normal. Se um presidente da República, se um governador, se um senador fala com alguém, e isso não ocorre todo dia”, disse. “Tem que saber por que seria ilegal. A intercepção, tanto quanto consta, não foi da presidente. Mas foi do ex-presidente”, completou.

Para o ministro, não há entendimento consolidado de que ao aparecer pessoa com foro, a gravação deve submeter imediatamente ao Supremo. “Não é essa a jurisprudência. A jurisprudência diz que quando, numa investigação determinada se detecta que alguém com prerrogativa de foro está praticando crime, a matéria tem que ir para o juiz competente. Então, não é a questão da interceptação ou não. Aí tem o tempo normal. Isso ocorre. Muita gente reclama que foram investigadas em primeiro grau quando tinham prerrogativa de foro, então é essa a hipótese”.

“O que Supremo tem feito, inclusive tem aceito reclamações de que, verificado que alguém com prerrogativa de foro está sendo investigado em primeiro grau, tem que se mandar de imediato o processo para lá”, disse.

Gilmar afirmou que, em tese, diante desse cenário, é possível suspender a nomeação de Lula.

ELOGIO

Para o ministro, a afirmação de Lula classificando o STF de corte acovardada representa um elogio. “Até as reclamações feitas nas fitas, os xingamentos a propósito do Supremo, acho que são reveladores e, na verdade, são elogios, significa que o presidente não obteve o resultado que ele almejava, aquela prognosticada bolivarização [do STF] não ocorreu”, disse.

Gilmar disse que esse episódio é um dos episódios mais degradantes da história do país. “Vai ser um ministro investigado, com as debilidades de quem é investigado e toda hora tem que prestar depoimento. Certamente, não foi uma das partes mais ilustradas da nossa história”.

O ministro negou que o Supremo seja mais favorável a Lula do que o juiz Sergio Moro. “Isso não é correto. O Supremo julga de maneira imparcial. Agora, claro, o tribunal não é uma corte criminal, não sai por aí decretando prisão preventiva, a não ser em casos muito específicos que indicava uma obstrução de provas, e talvez por isso se faça essa opção e que queira levar para o Supremo.”

Folha Press

Opinião dos leitores

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Judiciário

Não há governo no Brasil hoje, diz ministro do STF

15168569Foto: Pedro Ladeira – 27.mai.2015/Folhapress

O ministro do STF Marco Aurélio Mello criticou, nesta sexta-feira (13), a crise política por que passa o Brasil e afirmou que ela tem origem na falta de harmonia entre os poderes, principalmente o Executivo e o Legislativo.

“Precisamos reconhecer, com desassombro, que hoje não há governo no Brasil”, declarou. “Não se consegue tocar medidas econômica e financeiras indispensáveis à suplantação da crise mais séria, que é econômica e financeira. Precisamos deixar os interesses políticos paroquiais em segundo plano”, afirmou o ministro.

Mello fez a declaração no Insper, em São Paulo, durante uma palestra que concedeu sobre liberdade de expressão.

Durante o discurso, ele também falou sobre a situação econômica do país e demonstrou preocupação com a alta da inflação e do desemprego. Para o ministro, porém, os problemas não vêm só de conflitos políticos recentes, mas também do crescimento demográfico do país nas últimas décadas.

“Em 1970, a população brasileira era de 90 milhões e desde então aumentou 128%. Saúde, educação e mercado de trabalho não aumentaram nesta porcentagem. E aí surge a confusão e grassa [alastra-se] a pobreza e a delinquência de toda ordem”, afirmou Mello.

Sem citar explicitamente o Bolsa Família, o ministro afirmou ainda que programas de distribuição de renda têm sido apontado como solução para tais problemas, mas, na verdade, os agravam.

“Se disse muito nesses últimos 12 anos que é preciso incrementar as bolsas, as diversas bolsas e benesses. Ledo engano: a correção de rumos não está aí. As bolsas acabam provocando um aumento populacional e causar um desequilíbrio ainda maior. Mais do que isso, se não voltamos os olhos para criar oportunidades para os jovens, com as bolsas, acabamos criando uma casta de acomodados”.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. A bolsa paletó, bolsa residência, bolsa automóvel, bolsa viagem, bolsa escola, bolsa livros, bolsa alimentação além de um super salário é o q Sr. Ministro tucano?
    Cala boca q é melhor.

  2. Demorou muito pra falar o que todo doidinho já sabia!!! esses Srs. colocados nesse poder por politicos nao representam ninguem a nao ser os próprios políticos e eles mesmos, é só ver as regalias e salarios astronomicos!!!! o país inteiro tá sem moral!!!!!

  3. A população do Brasil, ainda tem dúvida de qual o pior dos poderes, genta abra os olhos, está escória são indicados pelos políticos.

  4. Não falou nenhum novidade, mas como é ministro e suas palavras tem ressonância é muito importante saber tem gente graúda de olho!! Porém, é salutar dizer que tá n hora do judiciário tomar as rédeas da situação e faz valer o quer dispõe a lei no que tange todo emaranhado da "Lava Jato", que cabe a eles membros do STF julgarem, pois só assim haverá uma faxina nos outros poderes.
    Ministro mais ação e menos falação…

  5. Ministro ! Ministro . É o auxílio moradia ? É auxílio paleto? É os planos de saúde ? É a corrupção no judiciário?

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Diversos

Petrolão mostra que o crime agora é no atacado, diz ministro do STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello afirmou nesta segunda-feira (3) que os desdobramentos das investigações do esquema de corrupção mostram que agora “o crime [age] no atacado, não mais no varejo” como no escândalo do mensalão.

A força-tarefa da Operação Lava Jato colocou em prática nesta segunda mais uma fase, prendendo o ex-ministro José Dirceu, condenado pelo STF no julgamento do mensalão e que cumpria prisão domiciliar.

Segundo o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, o esquema de corrupção na Petrobras utilizou o mesmo procedimento do mensalão: a compra de parlamentares para formação de apoio ao governo.

Marco Aurélio disse que, em um discurso de posse em 2006 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), classificou o mensalão de maior escândalo de corrupção e foi criticado, sendo que atualmente as implicações do caso da Petrobras se mostram maiores.

“Quando eu tomei posse em 2006 no TSE eu fiz um discurso que foi considerado muito ácido. Mas foi um discurso leve. Eu falei que era o maior escândalo da República. Hoje nós temos aí esse que envolve o crime no atacado, não mais no varejo”, afirmou.

O ministro disse que o alcance da Lava Jato é importante para mostrar a estabilidade das instituições.

“O importante é que as instituições estão funcionando. A Polícia Federal e o Ministério Público e o Judiciário. A quadra, ao meu ver, é alvissareira, porque não se esconde mais essas mazelas. Elas afloram a partir inclusive do que foi veiculado pela imprensa, há descoberta de fatos e ante esses fatos se tem os inquéritos e as ações penais. Vamos buscar novos rumos, melhores dias para o Brasil”, disse.

Folha Press

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Diversos

Não vamos dar esperança vã', diz ministro do STF sobre maioridade penal

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello disse nesta quarta-feira (1º) que a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos não resolveria o problema da criminalidade. De acordo com ele, medidas alternativas, como a ampliação do tempo de internação de menores deveriam ser discutidas antes de eventuais alterações na Constituição.

“Não vamos dar uma esperança vã à sociedade, como se pudéssemos ter dias melhores alterando a responsabilidade penal, a faixa etária (…). Cadeia não conserta ninguém”, disse.

Na terça-feira (31), a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou a constitucionalidade da proposta para redução da maioridade penal. O texto segue agora para uma comissão especial que será criada e que terá, em média, 40 sessões (cerca de três meses) para discutir o conteúdo.

Esse colegiado pode manter ou alterar o texto original, estabelecendo, por exemplo, que a imputação penal a partir dos 16 anos, valerá para determinados crimes graves, como os hediondos.

O advogado Carlos Velloso, ex-presidente do STF, diz que a redução da maioridade penal vai inibir jovens e criminosos. Já o advogado Marcos Fuchs, 51, diretor da ONG Conectas, afirma ser contra a redução da maioridade penal porque isso colocaria adolescentes num ambiente prisional controlado por criminoso.

Questionado se a maioridade penal seria uma das chamadas cláusulas pétreas da Constituição, não podendo ser alterada nem mesmo através de uma proposta de emenda do Congresso Nacional, o ministro Marco Aurélio Mello disse que acredita na possibilidade de alteração.

Ele comparou o caso a um outro, da chamada PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a idade máxima de que magistrados podem ficar no cargo antes de se aposentar compulsoriamente. Como o ministro é favorável à elevação, também disse que, em tese, a redução poderia ser válida.

“Eu não vejo como cláusula pétrea, se não a expulsão aos 70 anos também se consubstanciaria em cláusula pétrea”, disse.

As declarações de Marco Aurélio foram dadas num evento promovido nesta quarta pelo STM (Superior Tribunal Militar), que concedeu medalhas da Ordem do Mérito Judiciário Militar a uma série de autoridades, entre elas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Quem também deveria receber a Ordem era o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que e investigado num inquérito que corre no STF a pedido de Janot. Mas, devido a uma viagem ao exterior, não pôde comparecer ao evento.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde, estimado BG e leitores.
    "Cadeia não conserta ninguém". Então preferimos deixar soltos os menores que destroem famílias diariamente? Senhor ministro, o povo quer. E vocês nos representam.

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Judiciário

MENSALÃO: Avaliação de Lula sobre caso é "troço de doido", diz ministro do STF

A avaliação feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o julgamento do mensalão teve “80% de decisão política” é um “troço de doido”, segundo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello.

“Não sei como ele tarifou, como fez essa medição. Qual aparelho permite isso? É um troço de doido”, disse.

As críticas de Lula ao julgamento do mensalão foram feitas pelo petista a uma rede de TV portuguesa. Além de dizer que somente 20% do processo foi baseado em decisões jurídicas, o ex-presidente alegou que o mensalão não existiu e disse achar que um dia “essa história vai ser recontada”.

Para Marco Aurélio, o ex-presidente está exercendo o seu “sagrado direito de espernear”. Ele espera, porém, que a tese defendida por Lula não ganhe ressonância na sociedade.

“Só espero que esse distanciamento da realidade não se torne admissível pela sociedade. Na dosimetria [tamanho das penas] pode até se discutir alguma coisa, agora a culpabilidade não. A culpa foi demonstrada pelo Estado acusador”, disse.

O ministro ainda rechaçou outro ponto criticado por Lula. Segundo o ex-presidente, o julgamento do mensalão foi “um massacre que visava destruir o PT”.”Somos apartidários, não somos a favor ou contra qualquer partido”, destacou Mello.

Além disso, o ministro ainda lembrou que, no final da primeira fase do mensalão a composição do STF era majoritariamente formada por ministros indicados por Lula. Por isso, em sua avaliação, as críticas do ex-presidente não fecham.

“Ele repete algo que não fecha. No final do julgamento eram só três ministros não indicados por ele. A nomeação [de ministros] é técnico-política e se demonstrou institucional. Como eu sempre digo, não se agradece com a toga”.

A Folha de S.Paulo também ouviu outros três ministros que, reservadamente, concordaram com Mello no que diz respeito ao “direito de espernear”. Eles lembraram que a suprema corte americana também recebe críticas de políticos e avaliaram que esta não é primeira nem deverá ser a última vez que Lula irá reclamar do julgamento do mensalão.

Além disso, há avaliações entre os ministros que o ex-presidente pode estar buscando um discurso político para defender seu partido do mensalão devido às eleições que se aproximam.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Alguém notou se ele estava sóbrio? Para falar uma bobagem com esses megatons só estando mamado.

  2. Causa-me arrepios quando um PTista diz que vai tomar posse de um cargo público.
    Afinal os numerosos casos de corrupção que a imprensa tem mostrado à população indicam que muitos deles tem tomado posse do dinheiro público
    também.

    1. Esses PTistas mentem muito, só querem ser os donos da razão e as eternas pobres vítimas.

    2. Esse Dossiê está desatualizado, é de 2007. Vamos aguardar a edição atualizada, da Era PT. Só vai dar PT na cabeça….

  3. TROÇO É ESSE BOCA MOLE, NOMEADO PELO PARENTE, CRITÉRIO NÃO UTILIZADO PELO PT. SE O PT TIVESSE USADO O CRITÉRIO DOS OUTROS, TIPO GILMAR, É O PRÓPIO, A COISA ERA OUTRA. EU NO PODER NOMEIO OS MEUS, E NÃO FOI ISSO QUE O PT FEZ.

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