Diversos

Governo vai editar MP para chamar funcionários aposentados do INSS, diz Mourão

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira que o governo irá editar uma medida provisória (MP) para chamar funcionários aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para ajudar a diminuir a fila de pedidos do órgão. Na quinta-feira, Mourão assinou um decreto que autoriza a contratação de militares inativos por órgãos da administração pública federal, com o objetivo de combater a crise do INSS.

Entretanto, o governo agora prepara a MP para os civis após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar que utilizar apenas militares feria o princípio da impessoalidade.

– Existe um decreto genérico que permite que os militares da reserva sejam convocados para atividades civis. Por um prazo determinado. Tem uma série de requisitos. O cara pode ser convocado desde para pregar um prego em parede até para auxiliar na questão do INSS — explicou Mourão, acrescentando: – A questão do Tribunal de Contas, que está na mão do ministro Bruno Dantas, está pacificada. Agora, o que tem que fazer? Uma vez que existe a ideia de que sejam convocados os funcionários do INSS que estão aposentados, isso só pode ser por MP ou por projeto de lei. É diferente do caso dos militares.

No dia 14, o anúncio de que o governo iria contratar sete mil militares da reserva foi a única solução apontada até agora por Bolsonaro para a fila de quase 2 milhões de requerimentos represados no INSS. Houve uma demora para publicar o decreto, contudo, por dúvidas legais sobre a forma como isso deveria ser feito.

Além disso, o governo ainda terá que cumprir ainda uma série de passos para concretizar o projeto. Primeiro, será necessária a edição de uma portaria interministerial das pastas da Defesa e da Economia, autorizando as contratações. Depois, o INSS terá que fazer um pedido formal de pessoal.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O Brasil não para JMB viaja e Morão dando às ordens e assim o PAÍS não sofre solucao de continuidade.
    Novos tempos e abençoado por Deus.

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Segurança

“Um milhão de armas está pouco. Tem que ter mais”, diz Mourão, ao defender livre arbítrio das pessoas seguindo a legislação

Foto: Ilustrativa

Ao sair do Palácio do Planalto, Hamilton Mourão comentou a reportagem de o Globo que mostra que há mais de 1 milhão de armas com registros ativos expedidos pela Polícia Federal.

“Questão de arma é questão de livre arbítrio das pessoas, desde que elas se enquadrem no que prevê a legislação. Nós temos 220 milhões de habitantes, um milhão de armas está pouco. Tem que ter mais.”

O Antagonista

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Política

“Caso único no mundo”, diz Mourão sobre manchas de óleo no Nordeste

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta segunda-feira (21) que as medidas de contenção da macha de óleo que avança sob o Nordeste são complicadas pois, como não se consegue detectar a origem do vazamento, não há previsibilidade sobre o seu caminho. “É um caso único no mundo. As próprias medidas de contenção são complicadas, o máximo que a gente pode fazer hoje é ter gente capacitada para recolher esse óleo que chega às praias e é isso que estamos fazendo”, disse, ao deixar o gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mourão destacou que todas as medidas do Plano Nacional de Contingência foram tomadas e que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está à frente da operação com apoio de outros órgãos, como Marinha e Petrobras. O governo também continua a busca para saber a causa do desastre ambiental. Nesta tarde, o presidente em exercício se reúne com autoridades para avaliar a situação.

De acordo com o Ibama, o petróleo cru que chegou ao litoral do Nordeste está em uma camada superficial, que não pode ser visualizado em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramento por sensores. Mais de 525 toneladas de resíduos já foram recolhidas das praias.

Viagem ao Peru

Na quarta-feira (23), Mourão viaja ao Peru para a assinatura de um acordo entre a Marinha brasileira e a peruana para troca de embarcações. Em Lima, ele se reúne com o Conselho de Ministros e com o presidente do Peru, Martín Vizcarra. A previsão é que o vice-presidente retorne na sexta-feira (25).

Mourão assumiu a Presidência com a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão. Bolsonaro fará um giro de dez dias por cinco países da Ásia e do Oriente Médio. Como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também deve sair do país enquanto Mourão estiver no Peru, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre deve assumir o Executivo.

Antes disso, amanhã (22), Alcolumbre comanda a sessão de votação em segundo turno do texto principal da reforma da Previdência, pelo plenário do Senado. Para Mourão, a expectativa é que o texto seja aprovado com tranquilidade. “Pela conversa que tive com o Davi Alcolumbre desde a semana passada, ele não vê problemas na votação de amanhã”, disse.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Minha nossa…
    E pensar que um … desse é o nosso vice presidente da república.
    Sem comentários.

    1. Olha sua memória anda fraca ou com problema de processamento de menos, já esqueceu sua contente líder Dilma? Aquele que faliu uma loja de R$ 1,99 que não falava nada com coisa nenhuma, sequer consegue ter linha lógica, falar coisa com coisa e usar um português básico.
      Outro detalhe, Mourão não foi corrompido, nem corrompeu ninguém.

    2. Excelente questionamento do Idalmo. Fala aí "gênio" o que você faria? Com esse nome fica mais fácil acreditar que o responsável por esse vazamento é você.

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Política

Papa e igreja não são inimigos do governo brasileiro, diz Mourão

Foto: (Bruno Batista/ VPR/Flickr)

O papa Francisco e a Igreja Católica não são inimigos do governo brasileiro. A afirmação foi do vice-presidente, Hamilton Mourão, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (11) em Roma, na Itália. O representante do Executivo Federal está na cidade para a cerimônia de canonização da beata baiana Irmã Dulce, marcada para o domingo (13).

Na cidade ocorre também o Sínodo da Amazônia, organizado pelo Vaticano, com o tema “Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. No evento representações diversas, como de indígenas e organizações da sociedade civil, criticaram a atuação do governo brasileiro no tocante à proteção do meio ambiente.

Mourão disse que não há tensão entre o governo federal e a Igreja Católica na questão ambiental. Mourão disse que vai se reunir com secretários do Papa Francisco e levar as medidas adotadas pelo Executivo, defendendo a atuação da gestão sobre a região.

“A mensagem que quero passar é que a Amazônia brasileira é brasileira. É responsabilidade nossa preservá-la e protegê-la. Não queremos ser colocados como governo da motosserra, exterminador de indígena, não respeita os direitos humanos. É responsabilidade do governo, e mais ninguém, preservar e proteger a Amazônia”, afirmou.

O vice-presidente foi questionado por jornalistas acerca de denúncias de lideranças indígenas sobre a posição do governo de não demarcar mais terras para essas populações. Mourão respondeu reiterando argumentos já apresentados pelo governo federal.

“O Brasil tem 14% do seu território de terra indígena, uma quantidade expressiva. O número de indígenas não é tão grande. O que está demarcado tem que ser protegido. Temos tido dificuldade em razão dos incidentes de queimada, garimpo ilegal. Para depois ver se é o caso de novas demarcações”, assinalou.

Outras agendas

Mourão informou que além dos diálogos sobre o Sínodo e da cerimônia de canonização da Irmã Dulce, irá se reunir com empresas italianas e com representantes do governo italiano, tanto com o presidente, Sérgio Mattarella, quanto com o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte.

“Não é pura e simplesmente viagem para o evento religioso, mas ter oportunidade de dialogar com pessoas que podem auxiliar o país, investir no país e fazer parte do papel diplomático. Acredito que no próximo ano, o presidente estará aqui na Itália”, adiantou.

Irmã Dulce

No domingo, Mourão participará da cerimônia de canonização da beata Irmã Dulce. No mesmo dia, a homenageada ganha o primeiro santuário do mundo dedicado a ela: a Paróquia e o Santuário Santa Dulce dos Pobres, em Salvador.

Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

A expressão “anjo bom da Bahia” não é à toa: Irmã Dulce, que morreu em 1992 aos 78 anos, dedicou a vida aos pobres, doentes e aos socialmente excluídos. Na década de 1940, a irmã não tinha para onde ir com 70 doentes, e conseguiu abrigar as pessoas em um galinheiro, ao lado de um convento de Salvador. Hoje, as Obras Sociais Irmã Dulce realizam, segundo a entidade filantrópica, 3 milhões de procedimentos ambulatoriais, por ano, em todo o estado da Bahia – e só faz atendimentos gratuitos, pelo SUS.

Em Salvador, a missa em homenagem à Santa Dulce dos Pobres vai ser tamanho família: a arena Fonte Nova será o palco da festividade dos baianos e visitantes, católicos ou não, que vão celebrar, em 20 de outubro, a canonização.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. A Maçonaria americana por trás de Mourão da as cartas e prepara o golpe eminente.
    Mourão foi nomeado recentemente o Príncipe Marçon.
    O Petróleo do Pré Sal (motivo principal do golpe e da eleição de Bolsonaro) já é praticamente todo das multinacionais americanas (representadas no Brasil pelo escritório de advocacia Zucolloto, padrinho de casamento do ex Juiz e hoje Ministro Moro, o qual sua esposa é sócia).
    Coincidência ou realidade?
    Ligue os pontos sem paixões e opiniões preconcebidas e vejam quem está ganhando e quem está perdendo esse jogo.

  2. "Não queremos ser colocados como governo da motosserra, exterminador de indígena, não respeita os direitos humanos." Ôxe, mas não é justamente isso que está parecendo? Aliás, ACONTECENDO.

  3. O General Mourão é uma das pessoas mais sensatas do atual governo federal: equilibrado e pragmático.
    Não é a toa que é um Oficial Superior.

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Clima

Mourão afirma que Amazônia brasileira está segura: “lá morei e sei que incêndios são episódicos em período de seca”; vice alerta “má-fé”

Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou na noite desta quinta-feira (22) sobre os incêndios florestais na Amazônia e disse que a região está segura. Em uma postagem no Twitter, ele atribuiu as queimadas ao período de seca.

“A #Amazonia brasileira está segura! Lá morei e sei que incêndios são episódicos em período de seca”, escreveu. Na postagem, Mourão criticou o que chamou de uma tentativa de transformar o problema em uma crise internacional. “Transformá-los em crise, esquecendo as tragédias que o fogo causou nos EUA e Europa, é má-fé de quem não sabe que os pulmões do mundo são os oceanos, não a Amazônia”, acrescentou.


Mais cedo, também pelo Twitter, o presidente da França, Emmanuel Macron, se posicionou sobre as queimadas na Amazônia, classificando o problema como uma “crise internacional” e pedindo que os líderes do G7 tratem urgentemente do tema. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro rebateu o líder francês, também pela rede social dizendo que Macron busca “instrumentalizar uma questão interna” dos países amazônicos “para ganhos políticos pessoais”.

O próximo encontro do G7, que reúne os presidentes de EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, ocorrerá neste fim de semana, em Biarritz. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também afirmou nesta quinta-feira que está “profundamente preocupado” com os incêndios na Floresta Amazônica.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro é um fantoche! Só fala merda! O PSDB vem aí com Dória e Moro pra Tirar esse preguiçoso da presidência, se ele durar os 04 anos!

  2. Eu to apostando que vai “surgir” um “vídeo” com um “filiado do psol” “ligado a uma ONG” sendo “flagrado” iniciando um “incêndio”

  3. Canalhas comunistas, vocês são o chorume desse país. Onde já se viu um incêndio na Amazônia o culpado ser um presidente? Vão trabalhar e parem de se preocupar com quem quer moralizar este país! Vão preocupar como vão se livrar da cadeia que vcs irão levar.

  4. Bolsonaro chegou lá, o mundo inteiro só fala dele. E levou só 8 meses. Deveria sentir orgulho. Isso é fruto de seus discursos (que excitaram pecuaristas, garimpeiros e madeireiros) e suas ações (que enfraqueceram fiscalização e monitoramento da Amazônia). Realmente, um mito.

    1. Falou tudo! Só o gado bolsonarista ainda tenta atrelar esses incêndios a "esquerda", quando o mundo todo vê que se trata de uma política do presidente de fechar os olhos para os excessos dos madeireiros e do agronegócio!

  5. Bolsonaristas testaram várias narrativas para ver qual pega como mentirinha sobre incêndio na Amazônia. Já foi ONG, Nasa comunista, índio, cocô. Ministro Salles foi o melhor <povo brasileiro é incendiário por hábito>.

    1. Nada…foi um rato ladrao PTralha,conhece o ladrao condenado Lula? Aquele que roubou os cofres do BNDS

    2. O pessoal que perdeu as eleições tentando de tudo para criar crises e ver se voltam ao poder.
      Por falar nisso, na Bolívia também há queimadas.
      Será que a culpa é de Bolsonaro?
      Esquerdismo é cinismo.
      Ninguém está preocupado com a Amazônia.
      Estão só tentando prejudica o Brasil para ver se voltam.
      A turma do quanto pior melhor.

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Política

Foi dado um ‘passo decisivo’ para saída de Maduro, diz Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão avalia que foi dado um “passo decisivo” para a saída de Nicolás Maduro do poder na Venezuela.

O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, convocou na manhã desta terça-feira (30) a população às ruas e declarou ter apoio de militares para pôr fim ao que ele chama de “usurpação” na Venezuela.

“As movimentações de hoje na Venezuela são um passo decisivo para queda de Maduro, não tem mais volta”, afirmou Hamilton Mourão.

Para ele, se Maduro não cair nas próximas horas o clima vai se agravar na Venezuela e o risco é de violência nas ruas por causa de um confronto entre os grupos que ainda apoiam o presidente venezuelano e os grupos que pressionam por sua saída.

“Não tem mais volta, o clima se agravou, ou ele sai ou o país entra em convulsão, que é tudo que não queremos. Queremos a volta da democracia, pelo caminho diplomático”, afirmou o vice-presidente.

Mourão vai participar da reunião do Conselho de Defesa convocada pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto para discutir a crise no país vizinho.

Blog do Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. Essa é a especialidade dos GOLPISTAS da DIREITANTA.

    Como os idiotas do executivo Brasileiros apoiam um filhinho de PAPAI que foi MOLDADO pela CIA para usurpar o poder sem nenhum VOTO…SUFRÁGIO é o caminho da DEMOCRACIA…GOLPE é coisa de DITADOR…Ahh mas nesse caso não vem ao CASO…
    Complexo de VIRALATAS ENTREGUISTAS "Como diz o Maior de TODOS "LULA"" Não se envergonham de serem vistos COMO FANTOCHES dos U.S.A.

    1. De que Lula você está falando, repetidor de marxista burguês?
      É daquele que só numa previdência privada tinha quase 10 milhões de reais?
      Daquele que escancarou as portas do BNDES para fazer empréstimos a ditaduras caloteiras e empresas que hoje estão milionárias no país sem pagar os impostos devidos?
      Daquele que era amigo dos grandes empresários e por eles delatado?
      Você é um gozador, meu fi, ou um bestão conversador de abobrinha?

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Diversos

Ditadura matou “poucas pessoas”, diz Mourão

Imagem: Mauro Pimentel/AFP

O general e vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) afirmou em entrevista ao jornal francês Le Monde que a ditadura militar que vigorou no Brasil por mais de vinte anos “matou muito poucas pessoas”.

Em outra declaração ao jornal, Mourão repetiu o argumento de entusiastas do regime de que os militares impediram o “Brasil de ter caído na ditadura do proletariado”.

Na reportagem, Mourão também comentou os recentes atritos com parte da ala bolsonarista, incluindo um dos filhos do presidente Jair (PSL), Carlos Bolsonaro (PSC).

“Carlos não me conhece, ele nunca sentou comigo para conversar (…) Jair Bolsonaro tem seu estilo, um estilo particular, uma maneira de se comunicar que algumas pessoas não gostam. Mas eu não tenho um papel importante, sou um auxiliar”, disse Mourão.

Além do filho do meio de Bolsonaro, Mourão está submerso em uma série de desavenças com o guru bolsonarista Olavo de Carvalho, o qual já classificou o vice-presidente de “inimigo e competidor” do presidente. Questionado pela reportagem do jornal francês se seria um contraponto ao governo, Mourão disse que isso “seria antiético e desleal”.

Em relação aos entraves que o governo tem enfrentado em pouco mais de 100 dias de gestão, Mourão amenizou os questionamentos. “A situação não é assim negativa. São problemas, é verdade, mas a maioria das pessoas que critica Bolsonaro não se dá conta que ele teve problemas de saúde seríssimos. Essas coisas ligadas ao Twitter, a seus filhos, são de menor importância, fazem parte da aclimatação do governo.”

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. A rigor mesmo, a ditadura não matou sequer uma formiguinha no Brasil. Só fez uma limpa naqueles tempos brandos, né não?

  2. Ditadura ou não, o período de exceção vivido sob o comando dos militares deve ser comparado, obrigatoriamente, com o vivenciado em Cuba, na Coréia do Norte, na URSS e em todo o universo dos governos socialistas. Socialismo, à brasileira, que implicava em ganhar sem trabalhar. Aliás, à época, era comum dizer-se que a turma da esquerda era, fundamentalmente, TEMENTE A DEUS E AO TRABALHO! Será?

  3. Ninguém vai dizer que as mortes não são situações graves, mas cometem uma omissão proposital com a história que precisa ser levantada e divulgada:
    No Brasil durante o regime militar foram registradas 435 mortes;
    Na vizinha Argentina durante a ditadura tiveram 8.500 mortes;
    Na atual democracia vivida na Venezuela já foram, oficialmente registradas 8.290 mortes;
    Em Cuba, da família Castro, forma registradas 136.200 mortes.
    Sem falar nos regimes com ditadores na África.
    Então vivenciamos a esquerda brasileira lançar críticas diárias sobre o regime militar no Brasil, enquanto apoiam, incondicionalmente, os regimes com ditadores de Cuba e Venezuela, entre outros, que matam e continuam matando 1000x mais.
    Qual a lógica nisso? Qual a coerência? Qual a justificativa?

    1. Acorda Tibério para a vida!!!!!! Condenamos todo tipo de morte, independente se é no Brasil ou na Cuba. Não é admissível um governo matar em nome do autoritarismo, não é esquerda ou direita, são os nossos direitos.

    2. Concordo plenamente com o comentário. A esquerda se faz de burra e tenta encobrir as suas ditaduras. Hoje compreendo a necessidade da revolução de 1964. Graças aos militares não caimos na tragedia que é um país dominado pelo socialismo ou comunismo.

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Política

Guaidó vem ao Brasil fazer reunião com Bolsonaro, diz Mourão

Foto: Marco Bello / Rede Globo de Televisão/ G1

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino com o apoio do Legislativo de maioria oposicionista e foi reconhecido por 50 países, fará uma visita ao Brasil antes de retornar a Caracas. O vice-presidente, Hamilton Mourão, confirmou nesta tarde a informação da viagem, que havia sido antecipada ao GLOBO por fontes da oposição da Venezuela.

Fontes do Planalto afirmam que Guaidó já solicitou uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro entre os dois deve acontecer na quinta ou na sexta-feira desta semana. Em Brasília, comenta-se que a ala militar do governo esteve envolvida na organização da visita do opositor ao governo de Nicolás Maduro.

Em entrevista ao GLOBO mais cedo, Guaidó assegurou que retornará à Venezuela depois de ter viajado para a Colômbia no fim de semana passado para participar da tentativa de abertura de um canal humanitário. A outros meios, Guaidó disse que esse retorno ocorreria ainda nesta semana, mas antecipou que estava organizando alguns encontros no exterior. Um deles seria com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília, até o final desta semana.

No fim de semana, o bloqueio das fronteiras determinado por Nicolás Maduro fez fracassar o chamado “Dia D” da oposição. A ideia de Juan Guaidó e seus aliados internacionais, incluindo os Estados Unidos, o Brasil e a Colômbia, era entrar na Venezuela com alimentos e suprimentos médicos, forçando os militares a abandonar a lealdade a Maduro e abrir as fronteiras, o que poderia precipitar a queda do regime.

Com o fracasso, as alternativas para a solução do impasse se estreitaram, e o próprio Guaidó chegou a pedir no domingo aos países aliados que mantivessem “todas as opções na mesa”, em uma referência a uma intervenção militar. Na última segunda-feira, porém, o Grupo de Lima, formado por 14 países das Américas, incluindo o Brasil, aprovou uma declaração em Bogotá em que afirma que a saída para a crise venezuelana deve ser pacífica. Na terça-feira, porém, o governo americano disse que seria “irresponsável” tirar a opção militar da mesa.

Na entrevista ao GLOBO, Guaidó negou que a decisão do Grupo de Lima de não ter incluído no comunicado final do encontro de Bogotá a possibilidade de uma intervenção militar estrangeira na Venezuela tenha sido uma derrota:

— Nós nunca pedimos uma intervenção militar estrangeira. O que temos dito é que um conflito militar (com participação estrangeira) na Venezuela é uma possibilidade, que não desejamos, que não buscamos. Nosso propósito é justamente evitá-lo através de uma saída política e constitucional.

Oposição tenta se reorganizar

A oposição a Maduro está tentando se reorganizar depois do cenário de repressão desencadeado pela tentativa de abrir o canal de ajuda. Congressistas e “representantes diplomáticos” da aliança que sustenta o “governo interino” afirmaram ao Globo que o rumo da oposição continua sendo o mesmo, e que todas as opções estão sobre à mesa, entre elas a de uma eventual intervenção estrangeira, “militar ou humanitária”.

Mas esta opção, enfatizou o representante de Guaidó na Organização de Estados Americanos (OEA), Gustavo Tarre Briceño, “é de última instância”.

— Este é um processo e, como todo processo, tem fases. Todos sabíamos que o fim de semana passado não seria o fim desta história. O que chama a atenção é a pouca atenção dada pelo mundo, em geral, a um verdadeiro genocídio — disse Briceño, de Washington.

Suas palavras refletem um clima de certa frustração entre os opositores de Maduro, que esperavam uma atitude mais dura do Grupo de Lima no encontro de segunda-feira passada, em Bogotá.

— Vimos cenas de violência terríveis, e isso não foi bem entendido por muitos… não estamos propondo uma intervenção militar imediata, mas essa opção não pode ser descartada — frisou o representante de Guaidó na OEA.

No sábado, os confrontos nas fronteiras provocaram ao menos quatro mortes, de acordo com as ONGs de direitos humanos Foro Penal e Provea, e centenas de feridos.

Em Caracas, o deputado José Guerra e seus companheiros da AN aguardam com expectativa a volta de Guaidó. Enquanto esperam informações precisas sobre dia, hora e a logística do complicado retorno, os deputados, apontou Guerra, continuam trabalhando na “mobilização popular, nas pressões ao regime, na nomeação de novos funcionários do governo interino e em estratégias para que a ajuda humanitária possa entrar”.

Os planos da oposição para os próximos dias e semanas são, basicamente, insistir no que vem sendo feito desde que Guaidó assumiu a Presidência da Assembleia Nacional em 5 de janeiro passado: pedir mais sanções contra o governo de Maduro e seus aliados; assumir o controle de empresas estatais com operações no exterior; obter maior reconhecimento internacional, por exemplo, de países como México e Uruguai, que ainda não reconheceram o “presidente interino”; e ocupar espaços em organismos internacionais de crédito, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

— No caso dos organismos, são processos lentos. Não podemos esperar Maduro cair para bater na porta do FMI e pedir ajuda. Já estamos en negociações — confirmou Briceño.

Perguntado sobre a insistência de membros da oposição e do próprio Guaidó em falar numa eventual intervenção militar estrangeira, possibilidade descartada enfaticamente pelo Brasil e pelo Grupo de Lima como bloco, o representante da oposição na OEA afirmou que “ainda não estamos nesse ponto, mas isso deve estar sempre entre os caminhos possíveis”.

— Há um ano, a comunidade internacional rechaçava sanções e hoje pede mais. Neste processo vamos avançando aos poucos — explicou Briceño, sugerindo que a participação de militares estrangeiros numa eventual força internacional formada para forçar uma mudança de governo na Venezuela é algo que Guaidó e seus colaboradores imaginam que poderia acontecer em médio e longo prazo. — Não seremos um novo Panamá nem uma nova Líbia, se enganam os que cogitam ambas possibilidades. Líbia não seremos porque aqui não haverá guerra civil, aqui 90% da população quer a saída de Maduro.

Perguntado sobre a atuação da Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet (2006-2010 e 2014-2018), Briceño reforçou as críticas:

— Diante de tiranias que se vendem como esquerda, líderes da verdadeira esquerda olham para o lado. Aqui não interessa se é esquerda ou não, aqui o que interessa é que este é um regime que tortura e mata. No mínimo, Bachelet é excessivamente prudente.

O Globo

 

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Política

País manterá linha de não intervenção na Venezuela, diz Mourão

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

Assim que chegou à Colômbia, na noite deste domingo (24), o vice-presidente Hamilton Mourão disse ao blog que a posição brasileira na reunião dos países que integram o Grupo de Lima será a de manter a linha de não intervenção na Venezuela. O encontro acontece nesta segunda-feira (25) em Bogotá.

O Brasil vai defender entre os países do grupo uma pressão diplomática para o isolamento internacional do regime Maduro. De forma reservada, militares brasileiros têm reforçado que uma intervenção militar na Venezuela pode criar uma instabilidade na região. Há preocupação com a situação da fronteira no estado de Roraima.

“Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica para buscar uma solução. Sem aventuras”, disse Mourão ao Blog.

A posição brasileira será um contraponto de um eventual movimento dos Estados Unidos em defesa de intervenção na Venezuela. Ao Brasil não interessa um conflito armado num país vizinho. Questionado sobre a sinalização dos EUA em defesa da intervenção, Mourão reconheceu o movimento americano neste sentido. “Julgo que [os Estados Unidos] desejam isso”, disse o vice-presidente.

O Itamaraty também acompanha a posição do vice-presidente Hamilton Mourão. “Seguimos na linha de condenação do regime de Maduro, da indignação pela violência que exerce contra a própria população, mas sempre pela saída política por meio da pressão diplomática. Seguimos contra intervenção militar. Mas advogamos pressão crescente da comunidade internacional pelo fim da opressão e pelo regresso da democracia na Venezuela”, disse ao blog um diplomata brasileiro que está acompanhando em Bogotá a reunião do Grupo de Lima.

Neste domingo (24), o governo brasileiro condenou, por meio de nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, “os atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro”.

A nota do Itamaraty chamou o governo de Maduro de “criminoso” e apelou à comunidade internacional para “somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela”.

Confrontos em Roraima

O blog apurou que a estratégia entre militares brasileiros é de diminuir a tensão na região de fronteira entre Roraima e Venezuela. No fim de semana, houve confronto entre venezuelanos que vivem no Brasil e militares venezuelanos. Bombas de gás chegaram atingir o território brasileiro.

A Venezuela fechou a fronteira com o Brasil na quinta-feira (21), para impedir a entrada de ajuda humanitária. No sábado (23), dois caminhões com alimentos e medicamentos chegaram à linha que divide os dois países, mas não puderam ultrapassara a barreira de militares venezuelanos que barra a entrada e saída de pessoas e veículos da Venezuela.

Os embates começaram após essa tentativa frustrada de entregar ajuda a venezuelanos. Na tarde de sábado, dezenas de venezuelanos começaram a atirar pedras contra os militares a partir do território brasileiro. As forças de segurança revidaram.

No domingo (24), os confrontos se repetiram, o governo brasileiro decidiu montar uma barreira com homens da Força Nacional, e anunciou um acordo para evitar novos embates (veja abaixo resumo dos últimos acontecimentos).

Desde a última sexta-feira (22), conflitos em localidades venezuelanas perto da fronteira com o Brasil deixaram cerca de 25 mortos e 84 feridos, segundo Emilio González, prefeito da municipalidade de Gran Sabana.

A reunião em Bogotá acontece dois dias depois da tentativa de envio de ajuda humanitária à Venezuela pelas fronteiras do Brasil e da Colômbia, onde também houve confrontos no sábado, que deixaram dezenas de feridos.

A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, condenou o uso de “força excessiva” por parte do regime de Nicolás Maduro.

O Grupo de Lima é formado por 14 países das Américas. Destes, apenas o México não reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Guaidó participará do encontro de cúpula, que também terá a presença do vice-presidente dos EUA, Mike Pence.

Blog do Camarotti – G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quero ver é o setor privado construir uma Petrobras, estradas sem que o governo tivesse colocado a grana dos impostos da população no fogo. A Petrobras e toda sua renda era pra ser dos brasileiros para financiar a educação a aposentadoria e o desenvolvimento local na geração de empregos e renda. A Petrobras nunca deveria bancar os interesses das petrolíferas, dos bancos e dos investidores.

    1. A Venezuela fez isso. Pegou as receitas do petróleo saiu gastando até em subsídios para a compra de alimentos. Lindo, né? Hoje a PDVSA não é uma sombra do que era. Pais que tem juízo pega essas receitas e sai comprando papéis no mercado, para formar um colchão para tempos bicudos.
      Tem gente que pensa que com 200 milhões de habitantes, o Brasil pode fazer o mesmo que a Noruega (uns 6 milhões de hab) faz com as receitas petrolíferas.

    2. O Setor Privado quer comprar é a Petrobras como comprou o a Vale do Rio Doce. Quer comprar a preço de banana. O setor privado QUER ABUCANHAR a renda que deveria ser destinada a educação, a previdência e ao desenvolvimento local do nosso país. As estatais brasileiras deveriam ter como objetivo financiar as necessidades da população brasileira.
      Nunca interesses de bancos, multinacionais e corporações identificados como "mercado".

    3. Bancos e multinacionais podem e devem ter uma participação sadia e transparente em empresas, até mesmo estatais. O que não dá é ter uma estatal para servir de cabide para aliados, ou para ficar fazendo negócio escuso com empreiteiras. A Vale não foi vendida a preço de banana, Isso é mentira.

    4. É a pura verdade! Não só a Petrobras mas, toda riqueza do país deveria ser destinadas ao financiamento da seguridade social muito mais abrangente. As reservas naturais como todo. Não ser doadas a os rentistas q só enxerga os lucros

    5. Queria ver Petroleiro ganhar o salario que recebe no setor privado… queria muito ver isso. Será que vao ter as mesmas regalias bancadas pelo preço do combustivel no brasil??

    6. As cabecinhas latino-americanas acreditam que não somos ricos por causa de americanos, europeus e japoneses malvados que levam as nossas riquezas naturais. Riqueza hoje é inovação, tecnologia, produtividade, logística, facilidade para se empreender. Ainda mais para um país com mais de 200 milhões de habitantes.

  2. Esse é o ditador que os vagabundos dos PTralhas apoiam ….o povo miserável passando fone e esse FDP nso deixando ajuda humanitária entrar , e os idiotas imbecis dos PTralhas achando a coisa certa , se mudem para a Venezuela e leve uma pá para revirar o lixo para ter oque comer

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