Política

Para 59% dos brasileiros, é preciso reformar a Previdência, diz pesquisa Ibope

Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (8) mostrou que a maioria dos brasileiros concordam que é preciso fazer uma reforma na Previdência. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Veja os números:

Concordam: 59%
Discordam: 36%
Não sabem/não responderam: 5%
Não concorda nem discorda: 1%

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.

A reforma da Previdência é considerada pelo governo uma das principais medidas para conter o rombo nas contas públicas e retomar o crescimento da economia. O texto foi enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso em fevereiro. Já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e atualmente tramita em uma comissão especial na Casa.

O Ibope também questionou se os entrevistados eram favoráveis à proposta do governo para a reforma da Previdência. A maioria se disse contrária. As respostas foram:

A favor: 39%
Contra: 51%
Não sabe/não respondeu: 10%

Outra pergunta da pesquisa foi sobre a necessidade de estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria, uma vez que as pessoas estão vivendo cada vez mais. A maior parte se disse favorável.

Concordam: 72%
Discordam: 23%
Não sabem/não responderam: 4%
Não concorda nem discorda: 1%

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Querem sim que reforme, reajuste as aposentadorias de acordo com o salario minimo, reduza os absurdos dos politicos que se aposentam sem contribuir, paguem uma aposentadoria justa a quem trabalhou a vida toda, isso eles nao querem fazer.

    1. Teria uma efeito mais exemplificativo do que matemático. Não que deva ser esquecido.

  2. Pauliho da Força já 'deu a letra', só não reconhece quem não quer. Se a reforma 'cheia' passar, a economia engrena, Bolsopai ganha popularidade e um magote de caba de pêia não consegue mais ser reeleita. Tá cheio de governador, sobretudo no NE, torcendo (intimamente) para que essa seja aprovada, mas não querendo se queimar perante seus eleitores.

    1. Pode parecer paradoxal. Mas todos os governadores querem a reforma, para que possam sanear as contas de seus Estados

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Política

Dilma tem maior queda de popularidade no Nordeste, diz pesquisa Ibope

dILMAA queda mais forte da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) de acordo com a pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (1º) aconteceu na região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação. Entre março e junho deste ano, o número de entrevistados nordestinos que avaliavam o governo Dilma como “ótimo ou bom” caiu de 18% para 13%. A região Sudeste é onde a presidente tem a pior avaliação, de acordo com a pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Nordeste também apresentou tendência de alta no percentual dos entrevistados que avaliam o governo Dilma como “ruim ou péssimo”. Em março de 2015, esse índice era de 55%. Em junho, o percentual chegou a 63%.

Na região Sudeste, apenas 8% dos entrevistados em junho classificavam o governo Dilma como “ótimo ou bom”. Em março, esse índice era de 11%. O percentual dos que avaliavam o governo como “regular” saiu de 22% para 18% entre março e junho. No mesmo período, o índice dos que avaliavam o governo Dilma como “ruim ou péssimo” no Sudeste foi de 68% para 74% no mesmo período.

A região Sul, que antes da pesquisa divulgada nesta quarta-feira, era a região onde Dilma amargava os piores índices de popularidade, foi a única em que aprovação à presidente apresentou tendência de alta. Em março deste ano, apenas 8% dos entrevistados classificavam o governo Dilma como “ótimo ou bom”. Em junho, este índice subiu para 10%. Os que avaliavam o governo como “regular”, saíram de 22% para 24%, e os que avaliavam o governo como “ruim ou péssimo” saíram de 71% para 67%.

Renda

O apoio à presidente Dilma entre os eleitores com menor renda também registrou uma tendência de queda. Em março de 2015, 17% dos entrevistados com renda de até um salário mínimo consideravam o governo “ótimo ou bom”. Em junho deste ano, esse índice é de 15%. Já os entrevistados com renda até um salário mínimo que consideram o governo Dilma “ruim ou péssimo” saiu de 60% em março, para 70% em junho.

Segundo o gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a popularidade da presidente Dilma e de seu governo estão sofrendo os efeitos do quadro político e econômico.

“A gente percebe, até pelas notícias, que você tem dois fatores negativos: o lado econômico, com aumento do desemprego, inflação ainda muito alta, o ajuste fiscal acirrando essa questão, pois a correção passa exatamente pela correção da demanda, e o lado politico com toda a questão da corrupção, toda a questão da disputa no congresso”, disse.

UOL

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