Diversos

Desemprego é a principal causa da inadimplência no país, diz pesquisa

CVy-n5nW4AACttvFoto: Arquivo / Custódio Coimbra /Agência O Globo

Fraude, alta dos preços, diminuição da renda pessoal e ou familiar foram indicados, cada um, por 5% dos entrevistados. Atraso de salários e doença ou morte na família corresponderam a 3% cada. Do total, 15% dos entrevistados não identificou o motivo, não soube ou não quis responder.

Entre as regiões, o Sudeste possui a maior porcentagem de pessoas que justificam a inadimplência com o desemprego (33%). cerca de 28% dos entrevistados no Nordeste, segundo na lista, afirmaram ser essa a razão do nome sujo, seguido pelo Sul (23%) e o Norte (13%), única região do país onde a falta de trabalho não é mencionada como o principal motivo para as dívidas não pagas. Lá, as despesas extras com produtos e serviços é a principal razão para 21% dos inadimplentes.

NOME LIMPO AINDA EM 2015

A pesquisa do SerasaConsumidor revelou, também, que a maioria dos brasileiros quer resolver as pendências financeiras e limpar o nome ainda em 2015. Aproximadamente 67% dos entrevistados informaram que pretendem renegociar as dívidas atrasadas até dezembro.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Propaganda brasileira ainda usa estereótipos de gênero e raça, diz pesquisa

Embora algumas marcas estejam tentando retratar as mulheres de forma diferente em suas propagandas, a publicidade veiculada na televisão brasileira usa muitos estereótipos associados a gênero e raça, segundo uma pesquisa feita pela agência de propaganda Heads.

Mais de 2.800 comerciais veiculados na TV aberta e fechada foram monitorados por 24 horas, durante sete dias, no mês de julho.

A pesquisa apontou que em 28% dos comerciais os personagens eram estereotipados. Em pouco mais da metade desses casos (14,91%), o estereótipo envolve mulheres; em 7,55%, homens; em 5,02%, ambos; e em 0,52%, a sociedade brasileira de maneira geral.

A agência considerou estereótipos quando as mulheres, por exemplo, são retratadas como sensuais, com padrões de beleza inatingíveis ou donas de casa perfeitas; no caso dos homens, eles aparecem como provedores, materialistas ou machistas.

De acordo com o estudo, os segmentos que mais usam estereótipos de gênero são os de cuidados com bebês (função exercida apenas por mulheres), produtos de limpeza (também associados apenas a elas) e bebidas alcoólicas (em que elas são mostradas como objetos sexuais e eles, como machistas).

Grande maioria de protagonistas é branca

Ainda segundo a pesquisa, 99% dos homens que protagonizam os comerciais são brancos e 1% são negros ou pardos. No caso das mulheres, 93% são brancas e 7%, negras ou pardas. Nos comerciais em que os protagonistas são crianças, 100% são brancas.

“O argumento de muitos publicitários é que a publicidade é reflexo da sociedade. Mas será que a sociedade é assim mesmo, ou nós, profissionais de comunicação, estamos acomodados e acostumados a usar os mesmos exemplos?”, questiona Carla Alzamora, diretora de planejamento da Heads Propaganda.

Ela diz que os departamentos de criação das agências costumam ser formados, em sua maioria, por um perfil único: homem, branco e heterossexual. “Não passa pela cabeça dele retratar na propaganda uma família negra tomando café da manhã, porque ele não teve essa vivência.”

A Heads se tornou, em abril, signatária dos princípios de Empoderamento Feminino da ONU Mulheres na América Latina, e tem levado o tema para seus clientes.

Consultorias apresentam novas propostas às marcas

O assunto também tem resultado na criação de novas empresas. A consultoria 65/10 foi criada, no começo deste ano, com o objetivo de ajudar as marcas a tratar da igualdade de gênero em suas campanhas.

“As marcas tomaram a dianteira do assunto, até porque elas sofrem mais, financeiramente, por problemas causados pela publicidade. Mas, nas agências, percebemos que todo mundo parece muito preocupado”, diz Maria Guimarães, uma das sócias da consultoria.

A agência de conteúdo Muchas também nasceu com a bandeira do “girl power”. Evelin Fomin, uma das sócias, diz que a empresa tem feito reuniões com agências de publicidade para mostrar que elas podem fazer uma comunicação diferente.

“Levamos a ideia para uma marca de pneus, por exemplo, e mostramos que existe um público não explorado por elas, que são mulheres chefes de família, mulheres que cuidam bem dos seus carros, e é possível vender pneu para elas.”

Segundo Evelin, as agências têm se mostrado curiosas e empolgadas com o novo tipo de olhar sobre o assunto. “Mas, até convencer aquela determinada marca a fazer uma série no YouTube para falar sobre o assunto, por exemplo, vai um longo caminho”, diz.

UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Contrariando pesquisas, estudo diz que chave da felicidade conjugal é fazer sexo apenas uma vez por semana

sexopesquisa

Inúmeros artigos e pesquisas dizem que casais que fazem sexo com mais frequência e por mais vezes são mais felizes. Mas um estudo de uma universidade canadense sugere que a chave da felicidade conjugal pode ser mais simples: ter relações sexuais com o parceiro apenas uma vez por semana.

A pesquisa da Universidade de Toronto Mississauga entrevistou mais de 30 mil pessoas, e os níveis de felicidade eram maiores entre casais que faziam sexo uma vez por semana, sem aumento dos índices de satisfação quando o ato era mais frequente.

“Nossos resultados sugerem que é importante manter uma conexão íntima com seu parceiro, mas você não precisa fazer sexo todos os dias contanto que você mantenha essa conexão”, explicou a pesquisadora Amy Muise ao Daily Mail.

De acordo com o estudo, casais que já estão num relacionamento estável fazem sexo, de fato, apenas uma vez na semana, em média. Ainda segundo os dados, embora os estereótipos indiquem que homens geralmente querem mais sexo e pessoas mais velhas fazem menos, não houve diferença entre dados baseados em gênero, idade e tempo de relacionamento.

Outra curiosidade é que os pesquisadores apontam que o sexo costuma ser mais associado à felicidade do que dinheiro.

Page Not Found – O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Músculos “normais” têm mais força do que músculos malhados, diz pesquisa

016Quando você compara o seu braço de proporções normais com um fisiculturista, completamente malhado, logo pensa que ele é mais forte que você, certo? Errado!

Um estudo da Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, revelou que um grama do músculo de fisiculturistas, apesar da aparência reforçada, produz menos força do que uma grama do músculo de pessoas que não são fisiculturistas. O resultado da pesquisa indica que, nestas pessoas, a “qualidade muscular” é baixa, em comparação com as pessoas que possuem músculos normais.

Hans Degens, cientista principal do estudo, disse que, apesar de ficar surpreso com os resultados, ainda é cedo para tirar conclusões. Ele pretende realizar mais pesquisas que comprovem os primeiros indícios. “Parece que o crescimento muscular excessivo pode ter efeitos prejudiciais sobre a qualidade do músculo, e as pessoas podem estar melhores com músculos de tamanho normal do que com músculos grandes, metabolicamente mais exigentes”, revelou Degens ao jornal britânico The Telegraph.

A explicação de Degens é que a massa é o que fortalece os fisiculturistas, mas as gramas dos músculos acabam compensando a fraqueza. Entretanto, o estudo, publicado na revista científica Experimental Physiology também revelou que atletas de atividades intensas, como velocistas, que não costumam levantar pesos, também possuem mais força por grama de músculo do que os fisiculturistas.

Os testes analisaram amostras de músculos da coxa de doze fisiculturistas homens, seis corredores de alta performance e 14 homens fisicamente ativos apenas em exercícios que não envolviam pesos. A análise de contração das fibras permitiu a avaliação da qualidade do músculo, revelando um nível de qualidade muscular superior dos grupos opostos aos fisiculturistas.

“Nós não tivemos nenhuma indicação de que as proteínas que geram força — proteínas musculares-motoras — funcionam menos em fisiculturistas, mas pode ser que eles tenham menos proteínas por grama de músculo”, opinou Degens, que agora pretende descobrir o que pode causar tal diminuição na qualidade dos músculos de fisiculturistas.

Jornal Ciência

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Brasileiro deve trabalhar mais de 2 semanas para comprar iPhone 6, diz pesquisa

20150512113349_660_420Uma pesquisa realizada pelo banco suíço UBS mostra que um trabalhador de São Paulo deve trabalhar mais de 100 horas para adquirir um iPhone 6 de 16 GB, que custa cerca de R$ 3,2 mil.

O relatório lista 18 cidades e compara quanto tempo de trabalho o cidadão de cada país demora para ganhar a quantia. Enquanto em Nova York e Zurique, na Suíça, é preciso dedicar 3 dias de trabalho, em Kiev, na Ucrânia, e Jacarta, na Indonésia, é preciso trabalhar meses.

20150923110825De acordo com o levantamento, o salário de Zurique, Genebra e Luxemburgo é quase 20 vezes maior do que o de Nairobi, Jakarta e Kiev. Apesar de não aparecer entre os menos bem remunerados, o brasileiro, representado pelo morador de São Paulo, ainda deve trabalhar mais de 2 semanas.

iPhone 6S

O novo celular da Apple, anunciado no início de setembro, ainda não tem preço oficial para o Brasil, mas estima-se que o valor deva ultrapassar o do modelo atual.

Olhar Digital, UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

“ENFORCADOS”: Quatro em cada dez brasileiros vivem fora do padrão de vida, diz pesquisa

Quatro em cada dez brasileiros vivem acima do seu padrão de vida, terminando o mês sem qualquer tipo de reserva financeira para emergências ou mesmo no vermelho, mostra pesquisa divulgada nesta quinta-feira (17) pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

O estudo foi realizado entre os dias 3 e 6 de agosto com 623 internautas com renda maior que dois salários mínimos. O resultado mostra que 60% dos quem vive acima do padrão são mulheres e que mais da metade (53%) tem até 34 anos.

“São pessoas que vivem enforcadas e que, se acontecer alguma coisa, não têm uma reserva financeira ou previdência privada. Vivem fora do padrão de vida e não conseguem nem juntar um patrimônio mínimo”, avalia Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Isso fica evidente quando se observa o que os entrevistados mais gostariam de ter a partir do ano que vem: 93% citam algum tipo de reserva financeira, como investimentos ou previdência privada. Já a intenção de melhorar o patrimônio é confirmada pelos 91% que desejam ter uma casa e também pela fatia de 81% que querem ter um carro.

A pesquisa indica que compras no supermercado, com 59%, foi o principal motivo que levou os entrevistados a excederem o orçamento. Em seguida vêm refeições para receber amigos e parentes em casa (50%) e roupas e calçados (49%).

“Mostra que viver fora do padrão é fruto de um acontecimento de curto prazo. As pessoas não vivem acima dos recursos porque compraram uma casa sem ter condições ou colocaram um filho na escola sem poder. É um consumo de curto prazo que poderia ser ajustado, trocando a marca no supermercado ou cortando o gasto supérfluo de forma que caiba no orçamento”, afirma Kawauti.

“As pessoas têm muita facilidade em ajustar para cima o padrão, mas para baixo é uma dureza. Existe uma sensação de fracasso, a pessoa tem vergonha de cortar os gastos. Afeta a autoestima”, complementa.

Entre os que vivem fora do padrão de vida, 34% estão sempre ansiosos com as contas a pagar e 23% andam irritados com as dívidas que possuem.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Em Natal é assim, muita gente come ovo e arrota caviar……. Mas até a padroeira de Natal é Nossa Senhora da APRESENTAÇÃO.

  2. Será que fizeram essa pesquisa aqui em Natal? Acho que essa pesquisa teria números muito diferentes, numa cidade onde se mostra muito mais do que se poder pagar. São carrões, apartamentos de luxo, restaurantes caros, ostentação em cima de ostentação. Sem falar que os carros em Natal, em sua maioria tem no máximo dois anos de uso, todos novos. Pense numa cidade onde se vive de aparência!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Pessoas que acreditam que são gordas são mais propensas ao ganho de peso, diz pesquisa

2014081801730Luta contra a balança – Marcio Oliveira / Agência O Globo

Aquele papo de “como estou gorda” pode, no fim das contas, te ajudar a ganhar ainda mais peso. Isso é o que diz uma pesquisa realizada pela Universidade de Liverpool e publicada no “International Journal of Obesity”: pessoas que ficam preocupadas demais com os ponteiros da balança acabam engordando por estresse, o que as faria comer mais.

Em entrevista ao jornal “Daily Mail”, o co-autor da pesquisa, Eric Robinson, disse que esse excesso de preocupação cria um ambiente propício a escolhas pouco saudáveis.

“A maneira como falamos sobre peso e retratamos o sobrepeso e obesidade na sociedade é algo que precisamos repensar”, disse Robinson, acrescentando que é fundamental encorajar as pessoas a fazerem mudanças no estilo de vida sem colocar o excesso de peso como uma coisa terrível.

O estudo analisou cerca de 14 mil pessoas na Inglaterra, desde quando elas tinham 23 anos até os 45, colhendo informações sobre como elas descreviam o próprio peso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E as que acreditam que são lisas são mais propensas a ganharem dinheiro? Pesquisa furada!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Anúncios sensuais fazem consumidor se distrair e não comprar produto, diz pesquisa

CKhzYdMXAAQpMx8Sexo vende? O senso comum pode até achar que sim, mas uma nova pesquisa, promovida pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, chegou à conclusão de que anúncios que abusam da sensualidade acabam distraindo os consumidores na hora da compra. Resultado? Eles não levam o produto para casa.

Segundo os resultados da pesquisa, feita com 8.489 pessoas e publicada no “Psychological Bulletin”, os consumidores são menos propensos a lembrar de um produto quando são submetidos a imagens sensuais ou violentas em anúncios impressos e televisivos.

“Nossas descobertas têm um enorme significado para a publicidade. Sexo e violência não vendem e podem até sair pela culatra porque enfraquecem as atitudes de compra dos consumidores”, disse o professor Brad Bushman ao jornal “The Telegraph”.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Mais de 70% da população é a favor de reduzir idade penal em qualquer crime, diz pesquisa

A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para qualquer tipo de crime é apoiada por 70,1% da população, de acordo com pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (21). Apenas 18% dos entrevistados acreditam que a redução deve valer somente para crimes mais graves, como homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte).

Dos entrevistados, 10,2% consideram que a maioridade penal deve ser mantida e 1,7% das pessoas não souberam ou não quiseram responder ao questionamento.

Para quase todos os entrevistados (92,6%) o fato de o menor saber que não pode ser preso torna mais fácil que os adolescentes cometam crimes. Apenas 6,5% foram contrários à tese, e 0,9% não souberam ou não quiseram responder.

Já para 40,2% das pessoas, a redução pode contribuir muito para a diminuição da violência no país e 37,4% acreditam que ela contribuíria muito. Para 20,6%, a mudança não resolveria o problema.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Estados nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.

Das medidas consideradas mais eficazes para se combater a violência no país, estão o investimento na educação de crianças e adolescentes (68,3%), policiamento nas cidades (36,8%), redução da maioridade penal (34,9%), maios investigação de crimes e prisão dos culpados (26,4%) e construção de presídios (10,6%).]

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Não podemos simplesmente achar que reduzindo a maioridade, o problema sera resolvido, o problema é bem mas complexo que isso, pois nosso gorvenantes tem que investir muito na educaçao, para tirar esses jovens da rua, mas o governo não tem interresse algum em melhorar a educação, e enquanto isso nosssos jovens estão sendo assassinados pelo os maiores bandidos desse país, os nossos políticos.

  2. O que tem por trás é que as pessoas opinam muito mais por revanchismo e emoção. Do ponto de vista técnico é uma temeridade a redução. Primeiro, porque o foco não é esse; mas sim fazer com que as leis que já existe (sobretudo o E.C.A) sejam cumpridas, ou seja o problema é de (má) gestão pública. Segundo, porque, para balizar sua opinião é recomendável considerar a ótica dos especialista no assunto (psicopedagogos; ONG´s; Juízes e promotores das varas da infância; Conselho Federal de psicologia; etc). Todos esses atores sociais são contra. Terceiro, é relevante ainda observar se há dados estatísticos, estudos acadêmicos, etc. que ampare sua opinião. Bem por tudo exposto, percebe-se que a maioria dos brasileiros não tem instrução suficiente para dar uma opinião sensata. Mas – como diria Joaquim Barbosa: "Who cares!".

  3. Só o PT e os direitos humanos da OAB são contra. Oque tem por trás dessa posição contrária?
    Além da redução deve triplicar o tempo das penas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Beijo romântico não é comportamento universal, diz pesquisa

kiss-806377_640O primeiro beijo é um marco na vida amorosa ou sexual das pessoas. Verdadeiro? Nem sempre. Um estudo publicado na revista “American Anthropologist” revela que em algumas culturas o ato de beijar alguém não é sequer uma prática e muitas vezes pode ser visto até como algo nojento.

Segundo o estudo, o beijo da maneira “convencional”, ou seja, sexual ou romântica, só é encontrado em menos da metade (46%) das 168 culturas estudadas. Na América Central, 100% das 31 culturas estudadas não apresentavam esse tipo de prática. Os cientistas destacam porém que, mesmo nessas regiões, em locais urbanos os beijos acontecem. O continente foi seguido pela África, onde 87% das 31 culturas não enxergam o beijo dessa forma.

Na América do Sul, a taxa de culturas que não utilizam o beijo como uma prática sexual ou amorosa chega a 81% dos povos analisados. Um exemplo são os índios da tribo Menihaku, na região amazônica, que enxerga o ato com repulsa.

“Suspeitamos que o etnocentrismo ocidental —ou seja, ‘a crença de que um comportamento atualmente considerado prazeroso tenha de ser algo universal aos humanos’— pode estar levando ao equívoco comum de que o beijo romântico-sexual é (quase) universal”, afirmou um dos pesquisadores que conduz o estudo.

Por outro lado, no Oriente Médio os pesquisadores encontraram o beijo como prática em 100% das dez culturas observadas. Já na Ásia, 73% de 37 povos beijam romanticamente. Na Europa o índice chega a 70%, seguida pela América do Norte (55%) e da Oceania (44%). A suspeita é de que quanto mais complexa a cultura maior a presença do beijo como prática sexual e romântica.

“Isso não está ligado a nenhuma região geográfica ou cultural. É possível que o surgimento do beijo romântico-sexual coincida com o surgimento de outros fatores, como a higiene oral ou a ascensão de classes sociais de elite que valorizam o autocontrole do afeto e demonstrações afetivas”, afirmam os pesquisadores.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Mudança climática é o maior temor da população mundial, diz pesquisa

A mudança climática é a principal preocupação da população mundial, mostra pesquisa do instituto Pew.

Cidadãos em 19 dos 40 países consultados apontaram o tema como sendo a maior ameaça do planeta, especialmente na América Latina, onde 61% dos habitantes se disseram muito temerosos do futuro ambiental da Terra.

Em alguns países no hemisfério norte, porém, o programa nuclear do Irã é visto com muito temor, sobretudo em Israel, onde é tido como a principal preocupação da população.

Nesta terça-feira (14), o Irã e potências globais anunciaram acordo que põe fim às sanções econômicas em troca do compromisso iraniano de limitar o seu programa nuclear.

Nos EUA, 62% dos cidadãos apontaram o tema como “muito preocupante”. Mas ainda mais gente, 68%, está assustada com a ameaça da facção terrorista Estado islâmico.

Na Europa (70%) e no Canadá (58%), o EI também representa o maior temor do público, segundo a pesquisa. No Líbano, 84% da população tem a milícia no topo de suas preocupações. O instituto Pew ouviu 45.435 pessoas em 40 países entre 25 de março e 27 de maio de 2015.

ECONOMIA

A instabilidade econômica mundial é a segunda maior preocupação para metade das pessoas consultadas na pesquisa. Em cinco países, é a principal ameaça. Na Rússia, 43% se dizem muito temerosos com a economia.

Tensões na Rússia e na China com seus vizinhos são temores restritos às esferas locais. Na média mundial, o temor afeta 24% da população. Mas na Ucrânia, afeta 62% e na Polônia, 44%.

A disputa territorial da China e vizinhos preocupa 60% dos vietnamitas e 56% dos filipinos. Ameaças de ataques cibernéticos não figuram como preocupações, apenas causam ansiedade em países como os EUA (59%) e na Coreia do Sul (55%).

Folha Press

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Mais da metade dos homens brasileiros reconhecem que já traíram, diz pesquisa

Mais da metade dos homens brasileiros admitem que já traíram a mulher ou a namorada. Segundo uma pesquisa que ouviu 3.200 pessoas em oito metrópoles do país, Porto Alegre é a capital da infidelidade masculina. Na cidade gaúcha, 98% dos homens já “pularam a cerca”. O menor percentual foi registrado em São Paulo: 20%. Já no Rio de Janeiro, 63% dos moradores do sexo masculino admitiram a traição.

Os dados integram a consulta divulgada pela Sociedade Brasileira de Urologia nesta terça, véspera do Dia do Homem.Em Recife, o percentual dos infiéis chega a 67%. Em Salvador, 58%. Já em Belo Horizonte o índice é de 42%. Curitiba e Brasília têm, respectivamente, 34% e 27%. De acordo com a pesquisa, 51% dos homens no país admitiram o adultério.

– A palavra traição traz uma carga negativa. Hoje, algumas pessoas têm relações extraconjugais porque depende dos seus valores – opina a psicanalista Regina Navarro Lins, acrescentando que muito casais vivem um conflito entre desejo de liberdade e a vontade de ficar fechado numa relação a dois. – Daqui a um tempo, mais pessoas optarão por relações múltiplas. O grande desafio dos casais, parece, ser uma das partes propor a abertura do relacionamento.

A pesquisa questionou os entrevistados sobre uma série de aspectos relacionados a saúde e comportamento. A consulta dá conta de que 29% dos brasileiros já fizeram uso de algum tipo de estimulante sexual, sendo que 62% deles tomaram essa decisão sem consultar um médico.

O desempenho sexual está entre as principais preocupações dos homens, segundo a pesquisa. Falhar na “hora H” é o pior temor, mas o medo de ser traído também aparece com destaque na consulta. Esta é a maior preocupação para 21% dos brasileiros ouvidos. Sendo que em algumas capitais o índice é bem mais alto. No Rio, por exemplo, 30% dos homens estão mais preocupados com isso. Em São Paulo, o índice fica em 24%.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

O mês em que você nasceu pode influenciar sua saúde, diz pesquisa

doenteCientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, desenvolveram um método computacional que investiga a relação entre o mês de nascimento de uma pessoa e suas chances de contrair certas doenças. O estudo, publicado no jornal da Associação Médica Americana de Informática, indicou que indivíduos nascidos em maio possuem um risco menor de ficarem doentes. Já as pessoas nascidas em outubro têm uma predisposição maior a contrair enfermidades.

Para descobrir essa relação, os pesquisadores utilizaram um algoritmo para analisar as bases de dados médicas em Nova York. Desse modo, eles encontraram 55 doenças que se correlacionaram com determinadas épocas de nascimento. Os novos dados são consistentes quando comparados com outras pesquisas sobre algumas doenças. Por exemplo, os autores do estudo descobriram que o risco de ter asma é maior nas pessoas que nasceram entre os meses de julho e outubro.

Uma pesquisa anterior, feita por cientistas dinamarqueses, relatou que os bebês que nasceram entre maio e agosto têm maiores chances de ter asma. A comparação entre os dois estudos pode ser feita, pois os níveis de luz do sol na Dinamarca nesses meses são similares aos observados no período de julho a outubro em Nova York. “Esses dados podem ajudar os cientistas a descobrir novos fatores de riscos de várias doenças”, disse o autor do estudo Nicholas Tatonetti em um vídeo do Centro Médico da Universidade de Columbia.

Os cientistas planejam fazer o mesmo estudo em outras localidades, nos Estados Unidos e em outros países. Eles querem ver como os resultados variam de acordo com a mudança de estações e fatores ambientais específicos de cada lugar. Assim, se os pesquisadores identificarem o que está causando as doenças em determinados meses, eles poderão tomar medidas preventivas contra essas enfermidades.

Big data a favor da medicina

O uso de big data está se tornando relativamente comum na medicina. Já foi mostrado que cientistas, dentre eles um brasileiro, coletaram dados que ajudaram a conter o avanço do ebola. “Computadores mais rápidos e registros de saúde eletrônicos estão acelerando o ritmo de descoberta”, disse a principal autora do estudo Maria Regina Boland. “Estamos trabalhando para ajudar os médicos a resolver problemas clínicos importantes usando esses dados”, conta Marina.

Pesquisas anteriores sobre o transtorno de déficit de atenção e a asma já sugeriram uma ligação entre o mês de nascimento e a incidência das doenças. No entanto, é a primeira vez que um estudo em larga escala sobre o assunto é feito. Os cientistas norte-americanos compararam 1.688 doenças com as datas de nascimento e os históricos médicos de 1,7 milhão de pacientes atendidos no Hospital Presbiteriano de Nova York entre os anos de 1985 e 2013.

O estudo descartou mais de 1.600 associações e confirmou 39 ligações previamente relatadas na literatura médica. Os pesquisadores também descobriram 16 novas relações entre doenças e meses de nascimento, incluindo nove tipos de doenças cardíacas (que são a principal causa de morte no Brasil e nos Estados Unidos).

Além disso, os cientistas realizaram testes estatísticos para verificar se as 55 associações entre doenças e meses de nascimento não surgiram por acaso. Contudo, o autor do estudo alerta que a pesquisa não é conclusiva. “É importante não ficar excessivamente nervoso sobre esses resultados porque, apesar de existirem as relações, os riscos de se adquirirem as doenças não são tão grandes”, afirma Tatonetti. Segundo ele, “o risco relacionado ao mês de nascimento é relativamente pequeno quando comparado a variáveis ​​mais influentes, como dieta e exercício”.

SuperInteressante

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Número de presos cresce 74% no país em oito anos, diz pesquisa

Em oito anos, o número de presos no país teve aumento de 74%, segundo pesquisa feita a partir de dados do Infopen (Sistema de Informações Penitenciárias) e divulgada nesta quarta-feira (3).

Neste período, a população carcerária saltou de 296.919 pessoas para 515.482. Um aumento que, na visão do governo, foi puxado principalmente pela prisão de jovens, negros e mulheres.

Os dados são do “Mapa do Encarceramento”, divulgado pelas secretarias de Juventude e de Políticas para Igualdade Racial, do governo federal, em parceria com o Pnud (Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento). Neste período, houve um aumento de 146% no número de mulheres presas, contra 70% entre homens.

O estudo traz ainda um perfil da população carcerária no país, formada, principalmente, por jovens até 29 anos, negros e do sexo masculino. Em 2012, por exemplo, foram presos 1,5 vezes mais negros do que brancos.

Apesar de formada principalmente por jovens, a população carcerária acima de 30 anos também têm crescido no país. Também é alto o número de presos provisórios, ou seja, pessoas sob custódia do Estado, mas ainda não julgadas -38% do total da população carcerária brasileira. O percentual restante é composto por presos já condenados (61%) ou que cumprem medida de segurança (1%).

Entre os condenados, no entanto, 18,7% não precisaria estar preso. Segundo o estudo, eles fazem parte do perfil de presos para os quais o Código Penal prevê penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, entre outras.

Entre 2011 e 2012, também houve crescimento de 5% no número de adolescentes em medidas socioeducativas, sendo que apenas 9% deles cometeram homicídio, de acordo com o relatório. Na população prisional, esse índice é de 12%.

ESTADOS

Em 13 Estados, o crescimento foi ainda maior: é o caso de Minas Gerais, onde o aumento no número de presos neste período foi de 624%, o maior salto registrado no país. A variação ocorre em meio a mudanças na política de encarceramento no Estado, que tem presídios privatizados.

Segundo a pesquisa, Estados que desenvolveram programas para redução de homicídios tiveram crescimento de presos acima da média -a maioria, no entanto, acusados por crimes patrimoniais e delitos de drogas.

O levantamento traz ainda um diagnóstico dos crimes que mais levam a população às prisões. Em geral, crimes como roubos, furtos e drogas motivam 70% das prisões. Já os crimes contra a vida, como homicídios, respondem por 12% dos casos de encarceramento.

“A análise conjunta das taxas de encarceramento e das taxas de homicídio por Estado indica que prender mais não necessariamente reduz os crimes contra a vida, porque as políticas de policiamento enfocam os crimes patrimoniais e de drogas”, diz o relatório, que lembra que, entre os Estados, apenas em Pernambuco houve aumento da proporção de presos por crime de homicídio.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. É tudo que o PT quer: não prender o delinquente, não prender quem porta pequena quantia de droga, não prender o menor que comete crimes.
    O Brasil já é o país dos delinquentes.

  2. É tudo que o PT quer: não prender o delinquente, não prender quem porta pequena quantia de droga, não prender o menor que comete crimes.
    O Brasil já o país dos delinquentes.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Homens financeiramente dependentes de suas esposas tendem a trair mais, diz pesquisa

clothes-pin-173589_1280Pesquisadora acredita que atitude vem de uma necessidade de reafirmar sua masculinidade – Reprodução/Pixabay

Um estudo conduzido pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, e publicado na “American Sociological Review”, apresentou mais pistas sobre casos de adultério. Você provavelmente presumiria que os homens que abrem mão do emprego para cuidar da casa e dos filhos são mais dedicados à unidade familiar. Porém, a pesquisa mostra que eles são mais propensos a ter um caso extraconjugal do que aqueles que são os principais provedores do lar.

E quanto maior a diferença de ganho entre o dono de casa e a esposa que trabalha, maior a chance de que ele vá ser infiel. O estudo também constatou que, ao passo que a independência financeira dos homens aumentava, eles eram menos propensos a trair suas esposas. Mas somente até certo ponto. Uma vez que os homens passam a ganhar 70% de renda da família, qualquer aumento na porcentagem resulta em uma maior propensão a ser infiel.

Em contraste, quanto mais independente financeiramente for a mulher, menor a probabilidade de que ela vá procurar outros parceiros. As mulheres que ganhavam 100% da renda familiar foram as mais fiéis de todo grupo estudado.

A pesquisa ouviu 2.757 pessoas heterossexuais com idades entre 18 e 32 anos que tinham estado em um relacionamento por mais de um ano.

Segundo o autor do estudo Christin Munsch, a atitude infiel dos homens financeiramente dependentes é uma reação ao seu papel emasculada na casa.

“Sexo extraconjugal permite que os homens submetidos a uma ameaça a masculinidade – que seria não ser chefe da casa, como é culturalmente esperado – se envolvem em comportamentos culturalmente associados com a masculinidade”, disse ela. “Para os homens, especialmente homens jovens, a definição dominante da masculinidade é roteirizada em termos de virilidade sexual e conquista, particularmente no que diz respeito a múltiplos parceiros sexuais.”

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Einstein foi mais importante que Jesus, diz pesquisa

einsteinwikipediaAlbert Einstein foi considerado o maior “herói” de todos os tempos, segundo uma pesquisa realizada com mais de sete mil estudantes universitários no mundo e publicada pela Plos One nesta quinta-feira (21).

O cientista da Teoria da Relatividade foi considerado mais importante que Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Edward Newton. Jesus Cristo ficou apenas na sexta colocação da pesquisa, que entrevistou estudantes de 37 países em todos os continentes.

Além dos citados, entraram na lista dos 10 mais importantes Nelson Mandela, Thomas Edison, Abraham Lincoln e Buda.

Já por outro lado, entre as personalidades mais negativas da história da humanidade, a liderança ficou com o nazista Adolf Hitler. Ele foi seguido de perto por Osama bin Laden, Saddam Hussein, George W. Bush, Josef Stálin, Mao Tsé-Tung, Vladimir Lenin, Gengis Khan, Saladino, Qin Shihuang e Napoleão Bonaparte.

Terra com Ansa Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *