Polícia

Prefeitura de Recife comprou respiradores de empresa fantasma, diz PF, em operação nesta quinta

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Recife.

A operação investiga supostas irregularidades em contratos celebrados para a compra de respiradores pulmonares durante a pandemia da Covid-19, por meio de dispensas de licitação, pela Secretaria de Saúde da capital pernambucana.

O prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB), já divulgou nota: segundo ele, “a referida compra foi cancelada pela Secretaria de Saúde e o único valor pago, de R$ 1,075 milhão, já foi devolvido pela empresa à Prefeitura no último dia 22. Portanto, não há possibilidade de haver qualquer prejuízo à Prefeitura do Recife”.

A Polícia Federal, em parceria com o MPF e a CGU, deflagrou hoje a segunda fase da Operação Apneia, que investiga irregularidades em contratos da Prefeitura de Recife durante a pandemia da Covid-19.

O alvo é um contrato, com dispensa de licitação, para a compra de 500 respiradores pulmonares em caráter emergencial.

Os mandados de hoje foram cumpridos em Recife e em São Paulo.

Segundo as investigações, empresas com débitos com a União superiores a R$ 9 milhões se valeram de uma microempresa fantasma, que está no nome da ex-companheira do proprietário de fato, para fechar contrato com a Prefeitura.

O total contratado ultrapassava o patamar de R$ 11 milhões. A empresa chegou a fornecer 35 respiradores, em contrato desfeito no dia seguinte após as primeiras notícias sobre suspeitas de irregularidades.

Os respiradores adquiridos nem sequer foram usados.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de dispensa indevida de licitação, uso de documento falso, além de sonegação fiscal e previdenciária e ainda associação criminosa, sem prejuízo de outros delitos que venham a ser apurados no decorrer da investigação.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. PF PARATODOS! Polícia é do Estado não do Governo. Um concursado de 30 anos viu tantas ideologias larápias, inclusive a atual.
    Parem de ser seletivos.

  2. Tá chegando aqui, daqui a pouco acaba o isolamento no RN, esse remédio PF é o melhor para pandemia

  3. Kkkkkkk, tá chegando. Cadê? Ninguém sabe, ninguém viu. Começou a fase de não dormir em casa. Kkkkkkk

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Polícia

Prefeitura de Fortaleza pagou até 4 vezes mais por respiradores comprados durante pandemia, diz PF

Operação da Polícia Federal investiga desvio de R$ 25 milhões na compra de respiradores pela prefeitura de Fortaleza. — Foto: Fabiane de Paula/ SVM

Os respiradores comprados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e o Instituto Doutor José Frota (IJF) para tratamento de pacientes com a Covid-19 custaram cerca de R$ 234 mil, valor até quatro vezes mais caro do que o adquirido por outras instituições e prefeituras brasileiras, segundo a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), que deflagraram a Operação Dispneia para investigar o caso, nesta segunda-feira (25).

O mesmo equipamento foi comprado em outras cidades do país por R$ 60 mil, para o enfrentamento da pandemia. Já o estado do Ceará pagou R$ 117 mil por um respirador, ou seja, metade do preço contratado pelas autoridades de Fortaleza. Dois contratos de dispensa de licitação realizados para compra de 150 respiradores são objeto da operação da Polícia Federal. A suspeita é de que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar ao valor de R$ 25,4 milhões.

Em nota, a Secretaria da Saúde de Fortaleza e a direção do Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital da capital, disseram estar “totalmente surpresas e indignadas com tal operação”. A pasta acrescentou que não existe possibilidade da mesma encontrar qualquer desvio de recurso público e que todos os procedimentos foram adotados conforme a lei. (veja a nota completa abaixo)

A controladora geral do município, Luciana Lobo, se pronunciou afirmando que parte do recurso aplicado pela prefeitura para a aquisição dos equipamentos, que não foram entregues, foi devolvido. Segundo ela, a outra parte vai chegar “ainda essa semana”. A controladora também destacou que as informações do contrato “estão disponíveis pelos órgãos de controle desde sexta-feira da semana passada”.

A operação policial acontece em parceria com o MPF e a Controladoria-Geral da União, e cumpriu, nesta segunda-feira, mandados de busca e apreensão em residências, empresas e órgãos públicos nas cidades de Fortaleza e São Paulo.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Ceará, após representação decorrente de um inquérito da PF.

Até a noite de domingo (24), o Ceará havia registrado 2.324 mortes por Covid-19. Já são mais de 35 mil pacientes com a doença. Fortaleza, epicentro da pandemia no estado já tem mais de 19 mil pessoas com a doença e 1.579 mortes.

Capacidade técnica

O contrato foi assinado em 30 de abril entre prefeitura e uma empresa de São Paulo, prevendo o recebimento dos ventiladores pulmonares até o dia 4 de maio. O prazo curto seria a justificativa para a cobrança do valor acima de mercado, informou a PF. No entanto, a empresa contratada pediu flexibilização do prazo até dia 15 de maio, mas os equipamentos nunca foram entregues.

O pagamento de cerca de R$ 25 milhões pelo material feito antecipadamente pela prefeitura, sem exigência de garantia, é uma das irregularidades investigadas.

A PF afirma que a empresa não tinha condições de fornecer os respiradores, com “duvidosa capacidade técnica e financeira” e capital social que não permite comprar sequer um equipamento. Além disso, a empresa já respondia a uma investigação em Rondônia por não fornecer testes rápidos contratados naquele estado.

Com o descumprimento do prazo, a Prefeitura de Fortaleza cancelou um dos contratos, oficialmente, com publicação no Diário Oficial do Município. Porém, o dinheiro ainda consta nas contas da empresa, de acordo com a PF. Com isso, a investigação segue para identificar se há conluio entre as empresas e favorecimento de personagens públicos.

A operação policial acontece sem prejuízos à continuidade do serviço público de saúde durante a pandemia. A Polícia Federal destacou que não estão sendo apreendidos equipamentos que são utilizados para o atendimento à população na rede hospitalar.

A órgão acrescentou que os investigados poderão responder pelo crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal, e pelo crime de dispensa irregular de licitação, previsto no artigo 89 da Lei 8.666/83. O nome da operação remete ao nome técnico dado a um sintoma comum dos afetados pela Covid-19: a dificuldade de respirar.

Veja o posicionamento da Secretaria da Saúde de Fortaleza:

A Secretaria da Saúde de Fortaleza e a direção do Instituto Doutor José Frota (IJF) dizem estar totalmente surpresas e indignadas com tal operação e que não existe possibilidade da mesma encontrar qualquer desvio de recurso público, visto que todos os procedimentos foram adotados em completa obediência à legislação vigente e que todos os atos da gestão estavam sendo acompanhados por um comitê de governança que atualizava com informações, periodicamente, os órgãos de controle externo. Também destacou que desde a última sexta-feira (dia 22.05), esses órgãos de controle externo já estavam informados sobre a rescisão unilateral do contrato por parte da Prefeitura, com a devida devolução dos recursos, visto que a empresa contratada não entregou os equipamentos no prazo estipulado.

Veja o posicionamento da controladora geral do município, Luciana Lobo:

Nesse período de pandemia há uma oscilação muito grande dos preços de respiradores. Contudo, naquele momento, era extremamente necessário fazer a aquisição e quem demonstrava a melhor condição de entrega era aquela empresa. Com o tempo, ficou claro que o produto não ia ser entregue, a prefeitura correu pra fazer a rescisão do contrato dentro do prazo específico contratual. Após isso, começou o processo de recebimento desses recursos. Parte desses recursos já estão dentro da Prefeitura de Fortaleza e parte vai chegar ainda essa semana. Essas informações já estão disponíveis pelos órgãos de controle desde sexta-feira da semana passada, por isso, nos causou estranheza e perplexidade que essa operação tenha sido deflagrada hoje, especialmente, porque essas aquisições foram feitas com recursos municipais e os órgãos que fizeram a investigação foram órgãos federais. Contudo, acreditamos que é uma oportunidade para que haja melhor esclarecimento dos fatos e melhor explicação para a população de tudo o que está acontecendo. O compromisso da prefeitura é com a transparência.

G1

Opinião dos leitores

  1. Há ladrões, fico pensando na dinheirama que veio pro RN.
    Será que vão da Bagaço no dinheiro destinado a pandemia???
    Por caridade!

  2. Será que esse pessoal governantes do PT vão reeditar a velha ladroeira desenvolvida nos governos de Lulaladrão e de Dilma? Será que teremos uma nova lava jato da Covid 19 pense numa sede de roubar o erário público.

  3. Por isso que a senhora Fátima não quer que acabe a pandemia.
    As pessoas nas ruas e os comercios fechados !!
    Parabéns professora(nunca deu aula ) , você entrará pra a história como a paraivana que deu o ultimato ao RN .

  4. CIRO GOMES fica caladinho.
    Fale algo Sr Ciro Gomes, seu cunhado tá roubando em plena pandemia.

    O prefeito de Fortaleza é cunhado de Ciro Gomes-PDT.

  5. É coincidência, ou quase tudo que é administrado pelo PT tem corrupção no meio? Impressionante como isso se repete! E ainda se acham no direito de questionar a honestidade de qualquer pessoa. é muita cara de pau.

    1. Você tem certeza que leu a matéria direito? A PREFEITURA de Fortaleza não é administrada pelo PT, ao contrário, é um partido de direita.

    2. O prefeito de Fortaleza é do PDT. Já foi PHS, PSB, PROS mas nunca foi do PT. Se informe antes de emitir opinião.

    3. O irmão do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, é o nome que vai comandar os cofres da campanha de Ciro Gomes à Presidência da República.

    4. O vírus da corrupção não se restringe ao PT. Até partidos recentes tem em seus membros pessoas desonestas.

  6. Enquanto o GOVERNO FEDERAL socorre a todos, os governos de ESQUERDA usam mau os recursos enviados.

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Polícia

Operação Spoofing: Hackers pertencem a organização criminosa, diz PF

Na divulgação da Operação Spoofing, a Polícia Federal trata como organização criminosa o grupo de hackers que invadiu os celulares de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.

A legislação penal define a organização criminosa como “a associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Nada contra tem gente que aqui comenta que seus heróis na infância eram o coringa, charada, pinguim, capitão caveira, o bandido da luz vermelha, criminosos, assassinos, ladrões, picaretas, 171, os irmãos metralhas, o queima rosca, corruptos, mentirosos.Cada um escolhe sua turma.
    A minha começa com os heróis nacionais Messias, Moro, Rogério Marinho e etc…

    1. Você não entendeu que os áudios foram editados e a invasão é crime passível de punição. Admitir como legal estes crimes é o mesmo que permitir que sua vida privada seja invadida e manipulada por qualquer um !

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Polícia

Aécio captou R$ 110 milhões para comprar apoio à candidatura presidencial, diz PF

Foto: Ailton de Freitas/4-7-17

A Polícia Federal afirma que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) liderou uma organização criminosa com o objetivo de comprar apoio político de outros partidos para sua candidatura presidencial em 2014. Para isso, captou doações legais e repasses ilícitos do grupo empresarial J&F , dono da JBS, no valor total de R$ 110 milhões, destinadas a ele mesmo e a legendas como DEM, Solidariedade e PTB, diz a PF. O tucano, sua irmã Andréa Neves e o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) foram alvos de mandados de busca e apreensão da Operação Ross, na manhã desta terça-feira .

Com base nesses fatos, os investigadores pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma série de mandados de busca e apreensão e outras medidas contra Aécio e demais parlamentares envolvidos. A PF classifica os fatos investigados de “gravíssimos” e cita a “captação de recursos para campanha presidencial, no valor de quase R$ 110.000.000,00 (cento e dez milhões de reais) a partir das práticas de atos de corrupção passiva para a ‘compra’ de apoios políticos de partidos”.

“O grupo criminoso liderado pelo senador Aécio Neves teria agido de forma a ‘comprar’ o apoio de diversos partidos e candidatos para a campanha presidencial do PSDB nas eleições de 2014, como o PTB, com a interlocução dos deputados federais Cristiane Brasil e Benito Gama, além do tesoureiro do partido Teixeira Magalhães Filho, o Solidariedade, com o envolvimento do deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), além do DEM, em que houve a interlocução com o Senador Agripino Maia, e outros já referidos”, afirmou a PF.

Na representação enviada ao STF, assinada pelo delegado Bernardo Guidali Amaral, são detalhados os valores repassados a cada um. Sobre Aécio, a PF afirma que ele “solicitou e recebeu direta e indiretamente o valor indevido de pelo menos R$ 128.049.063,00 do grupo J&F, sendo R$ 109.344.238,00 no contexto das eleições de 2014”. Segundo a PF, o tucano usou parte desse valor total para viabilizar a compra de outras legendas sob a seguinte divisão: R$ 20 milhões para o PTB, R$ 15 milhões para o Solidariedade e R$ 2 milhões para o DEM, além de R$ 9 milhões para “diversos candidatos e partidos menores”.

“Como contrapartida pelos pagamentos, prometeu a Joesley Batista influência no futuro governo federal, que seria viabilizada pelo grupo político ‘comprado’, além de ter atuado para a restituição de créditos de ICMS junto ao governo de Minas Gerais”, diz a PF.

O nome da operação remete à plataforma de gelo situada na Antártida Ross, que é a maior do mundo, com extensão equivalente ao território da França. Os investigadores que batizaram a operação fazem alusão desta plataforma à plataforma eleitoral de Aécio Neves na disputa pela Presidência em 2014, supostamente abastecida com recursos ilícitos da J&F.

Além dos repasses às legendas, os pagamentos a Aécio também foram feitos por meio de empresas que tinham relações com ele, dentre elas entregas em espécie realizadas por supermercados de Belo Horizonte

“Os elementos existentes nas investigações indicam a manutenção de uma estrutura estável e organizada mantida para viabilizar a captação de recursos para as eleições presidenciais do PSDB em 2014, mediante a ‘compra’ de apoio político de outros partidos e candidatos. O recebimento dos recursos indevidos pelos membros da associação criminosa foi embasado na prática de crime de corrupção e viabilizados por intermédio da lavagem dos recursos financeiros, seja pela realização de doações eleitorais oficiais, por meio da simulação da prestação de serviços e emissão de notas fiscais fraudulentas, pela utilização de doleiros para a realização de entregas em espécie e depósitos em contas correntes de pessoas físicas, ou ainda pelo emprego de supermercados para a realização de entregas em espécie”, escreveu a PF.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Para os comentaristas especialistas em Direito Penal e Direito Processual Penal, a delação premiada não enseja condenação. Ela é válida quando leva a provas de um crime. Ou seja, se Palocci disse que foram 330 milhões, só terá validade a delação se for comprovado.
    Por exemplo, eu posso delatar você como jerico-master e as provas são seus comentários, entendeu? Abraços.

  2. Por isso que perdeu, Palocci disse que os petralhas conseguiram o triplo, 330 milhões. Nem por isso dilmanta ou luladrão sofreu qualquer investigações. Esquerdopatas são inimputáveis, quando moro não bota as mãos.

    1. Realmente parabéns a PF, palmas. Agora precisam também prender dilmanta e luladrão, já que Palocci disse que os petralhas conseguiram arrecadar, através de propina, pra essa mesma eleição 3 vezes esse valor, coisa de 330 milhões. Mas aí é querer demais, pq os petralhas dizem que é perseguição, que é complô dos EUA, uma comédia. Kkkkkk

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Polícia

Temer recebeu R$ 5,9 milhões em propina do setor portuário, diz PF

Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O presidente Michel Temer recebeu diretamente R$ 5,9 milhões em propina do setor portuário, de acordo com o relatório da Polícia Federal (PF). Os pagamentos teriam sido feitos entre 2000 e 2014. A PF diz ainda que Temer captou também junto a empresas do setor R$ 17 milhões em doações para seu grupo político. O relatório indiciou o emedebista por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo o relatório policial, R$ 2,4 milhões foram pagos pela Rodrimar, do porto de Santos, entre 2000 e 2010, para uma empresa de fachada ligada ao coronel João Baptista Lima, amigo de longa data de Michel Temer e seu operador financeiro. Outros R$ 2 milhões foram doações oficiais da JBS para Michel Temer por causa de questões envolvendo um terminal portuário em Santos, em 2014. A PF ainda cita o pagamento de R$ 500 mil por meio de doações oficiais do grupo Libra e R$ 1 milhão entregues em espécie pelo grupo J&F, dono da JBS, para o coronel Lima cujo destinatário final era Michel Temer, todos em 2014.

Além de indiciar Temer, a PF indiciou sua filha Maristela por lavagem de dinheiro e imputou crimes aos seguintes investigados: Rodrigo da Rocha Loures (corrupção passiva e organização criminosa), Antonio Celso Grecco, dono da Rodrimar (corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa), Ricardo Mesquita, ex-diretor da Rodrimar (corrupção ativa), Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra (corrupção ativa e lavagem de dinheiro), coronel Lima (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa), Carlos Alberto Costa, sócio do coronel (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa), Almir Martins Ferreira, contador do coronel que operava empresa de fachada (lavagem de dinheiro), Carlos Alberto Costa Filho (lavagem de dinheiro) e Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima (lavagem de dinheiro).

A investigação, que durou 13 meses, tem como base um decreto assinado por Temer no ano passado que prorrogou e estendeu os prazos de concessão de áreas públicas às empresas portuárias. A PF aponta que Temer recebeu propina pela edição do decreto e diz que ele atendeu aos interesses do setor com o objetivo de continuar mantendo influência e recebendo propina.

“Neste sentido, mesmo com tantos dispositivos contestados quanto à sua legalidade e favoráveis às empresas beneficiadas, o novo Decreto dos Portos visou não apenas servir de contrapartida política e ato oficial do Excelentíssimo Senhor Presidente da República para horar compromissos com um setor do qual se beneficiou com recebimento de recursos indevidos durante quase 20 anos, sendo possível acreditar, levando-se em consideração o histórico de acusações que recaem sobre o Senhor Presidente, que o Decreto questionado poderia permitir um novo período de influência no setor portuário pelo investigado Michel Temer e seus aliados políticos”, diz o relatório, assinado pelo delegado Cleyber Malta Lopes.

A PF obteve provas de que Temer teve despesas pessoais pagas pela Argeplan, empresa do coronel Lima, e que acompanhou os custos e o andamento de uma reforma realizada pela Argeplan na residência de sua filha, Maristela Temer. “Com informações prestadas pela Receita Federal, surgiram extratos de notas fiscais em nome do senhor presidente Michel Temer contendo endereço de entrega de seu imóvel atual no Alto de Pinheiro relacionados com a aquisição de produtos de limpeza, em baixos valores, mas que possuem em campo de observações a anotação do comprador onde consta e-mail funcional da Argeplan, utilizado por Onofre Jesus, dando a entender que tais produtos tenham sido comprados pelo chefe de compras da Argeplan, mas entregues no imóvel do senhor presidente, em 2014”, diz o relatório da PF.

Ao finalizar o relatório, a PF solicita ainda a abertura de um novo inquérito para investigar pagamento de propina no valor de R$ 1,1 milhão feito pelo empresário José Antunes Sobrinho, da Engevix, ao coronel Lima, também com a participação de Michel Temer.

Agora, o relatório final foi enviado à Procuradoria-Geral da República, a quem caberá decidir sobre o oferecimento ou não de uma nova denúncia contra o presidente.

O Globo

 

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Polícia

Arma de eleitor era falsa, diz PF

A Polícia Federal informou que localizou o eleitor que postou vídeo nas redes sociais votando em Jair Bolsonaro com uma arma.

Os investigadores descobriram tratar-se de uma arma falsa.

O cidadão responderá pelo crime de violação de sigilo.

O Antagonista

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Polícia

Petista Jaques Wagner recebeu R$ 82 milhões em propina e doações, diz PF

O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), teria recebido R$ 82 milhões das empreiteiras OAS e Odebrecht pelo superfaturamento do contrato de reconstrução e gestão do estádio da Fonte Nova.

As suspeitas fazem parte do inquérito da Polícia Federal, que cumpriu na manhã desta segunda-feira (26) mandados de busca e apreensão em sete endereços em Salvador no âmbito da Operação “Cartão Vermelho”.

As buscas foram realizadas em endereços ligados a Jaques Wagner e a dois supostos intermediários da propina —o atual secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, e o empresário Carlos Daltro. Ambos são ex-funcionários do Grupo OAS.

Alan Marques – 1.fev.2016 /Folhapress

Wagner, Dauster e Daltro foram indiciados no âmbito do inquérito que investiga o caso. Os três tiveram a prisão pedida pela Polícia Federal, mas negada pelo Tribunal Regional Federal da Bahia. Segundo a PF, a prisão foi pedida dada a impossibilidade de condução coercitiva, vetada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A delegada Luciana Matutino, responsável pelas investigações, afirma que, além dos depoimentos dos delatores da Odebrecht, há provas materiais de que dinheiro tenha sido entregue para emissários de Jaques Wagner. Dentre as provas, estão mensagens de telefone celular que indicam o pagamento da propina.

“Em razão das delações da Odebrecht e materiais apreendidos na OAS, verificamos que, de fato, o então governador [Jaques Wagner] recebeu uma boa parte do valor do superfaturamento para o pagamento de campanhas eleitorais e de propina”, diz a delegada.

Além de propina e recursos para caixa 2, também houve doações eleitorais de R$ 3,5 milhões declaradas feitas pelo Grupo Petrópolis, a pedido da Odebrecht, que beneficiaram a campanha do hoje governador da Bahia Rui Costa (PT).

Procuradas, as assessorias de Jaques Wagner, do governador Rui Costa, do secretário Bruno Dauster e da Fonte Nova Participações ainda não se posicionaram sobre a operação da PF. O empresário Carlos Daltro não foi localizado pela Folha.

A Fonte Nova Negócios e Participações informou que “aguarda informações oficiais sobre a Operação Cartão Vermelho”, mas “se coloca à disposição das autoridades para colaborar no que for preciso”.

SOBREPREÇO E DIRECIONAMENTO

O inquérito relativo ao sobrepreço no contrato de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova foi iniciado em 2013, quando surgira os primeiros indícios de irregularidades nas obras.

Na época, um estudo da Universidade Federal da Bahia apontou que a contratação da obra no modelo de parceria público-privada não era vantajoso para o Estado da Bahia. Posteriormente, laudos periciais da Polícia Federal apontaram que houve direcionamento na licitação para beneficiar o consórcio formado pelas empresas OAS e Odebrecht.

O consórcio foi o único habilitado no certame, que tinha exigências consideradas muito específicas pela PF como a expertise em demolição em áreas superiores a 150 mil metros quadrados.

“O serviço de demolição é notoriamente terceirizado. Não havia a necessidade de que a empresa interessada tivesse essa experiência anteiro porque ela certamente iria terceirizar essa função, como, de fato, aconteceu”, explica a delegada.

Ouvidos pela PF, os secretários estaduais responsáveis pela licitação informaram que as decisões sobre o edital não estariam no âmbito de suas respectivas secretarias, mas da governadoria.

Além do direcionamento, laudos da PF apontam para o superfaturamento da obra. O sobrepreço chegaria a R$ 200 milhões em valores de 2009, o que chegaria a cerca de R$ 450 milhões em valores atuais.

As delações da Odebrecht também apontam que Odebrecht e OAS teriam recebido recursos extras do governo da Bahia para a obra da Fonte Nova por meio do pagamento acordo judicial de R$ 290 milhões firmado entre a Odebrecht e a Cerb —órgão do governo baiano responsável por obras de combate à seca.

Segundo delação de Marcelo Odebrecht e do executivo André Vital, o acordo serviu para quitar uma pendência de R$ 60 milhões que o governo baiano tinha com o consórcio OAS/Odebrecht motivada pela aceleração das obras da Fonte Nova, que tinha que ser entregue a tempo para a Copa das Confederações.

A solução “heterodoxa”, nas palavras do delator, teria sido sugerida pelo próprio Jaques Wagner, que queria evitar um novo aditivo no contrato da Fonte Nova e evitar desgaste político. O acordo da Cerb também teria servido como contrapartida para colaboração da Odebrecht via caixa 2 para a campanha de Rui Costa ao governo do Estado.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Já perceberam que toda vez que se descobre um esquema Tucano, logo acontece uma ação midiática contra alguém do PT pra desviar a atenção?

  2. BG, Aí foi um aluno aplicado de LULADRAO. Começou também como diretor do sindicato dos químicos e petroquímicos da Bahia, mas como bom aluno que era, logo se destacou nas armações e pelegagem. Depois foi questão de tempo, para está no Centro do governo como diretor da maior empresa do país, a Petrobras. La dentro a roubalheira tornou-se desenfreada e por fim ainda vendeu vários Campos de petróleo do pré sal. A copa foi apenas o fechamento do ciclo de corrupç ao que se instalou no país no governo do PT.

  3. E ESTE RAPAZ ESTAVA SEMANA PASSADA PERCORRENDO O STF PARA ANGARIAR VOTOS PARA SEU CHEFE, HA LADRÃO, ESTA COPA SO SERVIU PARA QUADRILHA BARBUDA DEITAR E ROLAR JUNTO COM A SUA FAMOSA BASE ALIADA

    1. Kkkkk o Aécio emproblema do STF vai estudar senão vão cortar seu sanduíche de mortadela pela
      Metade kkkk você já perdeu o suco kkk

  4. Esse senhor com a cara de um bom rapaz é de qual partido? Kkkkkkkkkkk, ainda tem dúvidas.

  5. Esse é um "Pelé", viu!
    Fala mansa, e a conta recheada de proprina…
    O PT pintou e bordou em seu reinado!

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Finanças

Assessor de Henrique Alves foi roubado após receber R$ 200 mil em propina, diz PF

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – 16.abr.2015/Agência Brasil

Um relatório da Polícia Federal indica que R$ 100 mil em dinheiro de propina paga pelo empresário Lúcio Funaro ao ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves teriam sido roubados durante um assalto em 2013. O montante, segundo o relatório, foi roubado um dia depois de Funaro ter repassado R$ 200 mil a um ex-funcionário de Henrique Alves (PMDB-RN).

O advogado de Henrique Eduardo Alves, Marcelo Leal, afirma que o dinheiro roubado de Wellington Ferreira da Costa era fruto de um empréstimo contraído pelo ex-ministro junto ao Banco do Brasil.

Veja matéria completa do UOL aqui

Opinião dos leitores

  1. E alguma pessoa com sanidade mental pega 100 mil emprestado de um banco, saca esse dinheiro todo e o materializa em mãos para correr o risco de ser roubado? Isso é piada, né?!

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Diversos

MAIS UMA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO AFUNDA: Delegado morto em SC não investigava a morte de Zavascki, diz PF

A Polícia Federal lamenta a morte de dois delegados, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (31/05) em Florianópolis/SC. Os dois atuavam em Angra dos Reis e Niterói, respectivamente, e estavam na cidade participando de uma capacitação interna.

O falecimento dos policiais decorreu de uma troca de tiros em um estabelecimento na capital catarinense.

Neste momento de imensa tristeza, a Polícia Federal expressa suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos enlutados.

Sobre informações que relacionam um dos policiais mortos à investigação do acidente aéreo que vitimou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a PF esclarece que o inquérito que apura o caso encontra-se em Brasília/DF, presidido por outro delegado, e apenas foi registrado em Angra dos Reis, local do fato.

Opinião dos leitores

  1. O Delegado Adriano Antônio Soares foi o responsável por abrir o inquérito sobre as circunstâncias da queda do avião que matou o ministro Teori Zavascki, então relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e outras quatro pessoas em Paraty; Soares, que atuava como chefe da Polícia Federal de Angra dos Reis desde 2009, havia sido designado para investigar o caso ainda em janeiro.
    Vamos deixar de ser cínicos ou hipócritas.
    Que tipo de mundo vcs desejam?
    Um mundo onde as coisas só são erradas quando cometidas por nossos inimigos e/ou adversários?

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Educação

Presos no CE e AP viram o tema da redação e gabarito antes do Enem, diz PF

candidato

Candidatos presos no Ceará e no Amapá foram flagrados com o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (6). Em Fortaleza, a polícia encontrou no bolso de um homem de 34 anos o tema e o texto da redação pronto para ser transcrito. Ele recebeu o gabarito pelo celular e usou também um ponto eletrônico na sala do exame.

Para a delegada da Polícia Federal e coordenadora do Enem no Ceará, Fernanda Coutinho, a prova pode ter sido vazada. “Essa prova foi vazada de alguma forma e, não sabemos como ainda, mas os gabaritos chegaram a candidatos antes mesmo de o exame iniciar, isso é fato”, afirmou nesta segunda-feira (7).

O G1 procurou o Ministério da Educação para comentar os casos, mas até a última atualização do texto não tinha tido resposta.

Neste domingo, a PF fez duas operações para combater fraudes no Enem em oito estados: Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Ao todo, 14 pessoas foram presas. Na operação chamada Jogo Limpo, quatro pessoas foram presas em Amapá, Ceará e Pará. Em outra ação, denominada Embuste, a polícia prendeu 10 pessoas.

O principal alvo da Jogo Limpo são criminosos que teriam passado o gabarito da prova para candidatos. Na Embuste, é investigado um esquema de pontos eletrônicos para dizer as respostas aos candidatos durante a realização do Enem.

Gabarito e tema da redação

Segundo a delegada da PF, o candidato preso em Fortaleza já tinha acesso ao gabarito e tema da redação por volta das 11h e 11h30 do dia da prova (horário local). Os portões foram fechados ao meio-dia e o exame começou 12h30. “Ele levou no bolso a redação já feita, somente para fazer a transcrição na hora do exame”, afirmou a delegada.

Fernanda Coutinho disse que, geralmente, o esquema de fraude do Enem tem um “candidato piloto”, que faz a prova informa as respostas para outro que repassar o gabarito. Mas, neste ano, a Polícia Federal no Ceará obteve informações de que os gabaritos foram divulgados no horário da prova e antes, por meio do WhatsApp.

Em Macapá, um homem de 31 anos foi preso logo depois de deixar o local de prova em uma faculdade no Centro. Após abordagem, ele confessou que sabia o tema da redação antes mesmo de iniciar o segundo dia de provas. Com ele, foi encontrado um texto com o assunto “intolerância religiosa”, aplicado no Enem a quase 6 milhões de candidatos em todo o país.

A operação, segundo a polícia, chegou até o suspeito porque havia indícios de fraude em provas feitas por ele em anos anteriores. Os agentes da PF se disfarçaram de aplicadores do exame e fizeram a prisão após o suspeito sair do local.

Operação Jogo Limpo

A Polícia Federal fez duas operações para combater fraudes no Enem em oito estados: Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Ao todo, 11 pessoas foram presas flagradas usando ponto eletrônico.

Na operação chamada Jogo Limpo, a PF informou que foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão.

Em outra ação, denominada Embuste, a polícia desmontou uma quadrilha que transmitia respostas da prova para candidatos de três cidades – Montes Claros (MG), uma na Bahia e outra no Ceará, segundo informou o Fantástico. Foram cumpridos 28 mandados, sendo 4 de prisão temporária.

Em Minas, as respostas eram passadas por celular, mas o esquema era sofisticado. Um ponto ficava bem dentro do ouvido e só podia ser colocado ou retirado com pinça.

“A quadrilha cobrava entre 150 e 180 mil [reais], a depender da universidade que o candidato pretendia ingressar”, disse um delegado da Polícia Federal.

De acordo com a PF, o principal alvo dos candidatos que recorreram à fraude eram cursos de medicina.

G1

 

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Polícia

Dinheiro da Saúde do Maranhão pagou vinho e restaurante de luxo, diz PF

chequeexpand-storeA Polícia Federal descobriu que verbas públicas do Sistema de Saúde do Maranhão bancaram restaurante de luxo, especializado em venda de vinhos, em São Luís. Relatório da Operação Sermão dos Peixes aponta que um cheque de R$ 15.482,55 com a assinatura de Benedito Silva Carvalho, um dos gestores da organização social Instituto Cidadania e Natureza (ICN), foi sacado da conta bancária da OS para pagar a casa de vinhos OAK by EXPAND.

A ICN e a organização de sociedade civil de interesse público (OSCIP) Bem Viver – Associação Tocantina para o Desenvolvimento da Saúde – eram as responsáveis pela gestão das unidades hospitalares do Maranhão.

Duas fases da Sermão dos Peixes, as operações Voadores e Abscôndito, foram deflagradas na quinta-feira, 6.

A PF investiga o desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Saúde, destinados ao Sistema Único de Saúde no estado do Maranhão. A Sermão dos Peixes apura desvios durante a administração de Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), na Secretaria Estadual de Saúde.

O pagamento da adega de alto padrão foi identificado na análise da microfilmagem do cheque 850375, descontado da conta ICN.

operacaovoadores-768x472Os investigadores descobriram a compra junto à empresa Expand Store, no valor de R$ 15.482,55. “Trata-se de um conhecido restaurante de luxo desta cidade, OAK by EXPAND e adega, localizado na Avenida dos Holandeses, n 2, quadra 10 — Calhau – São Luís-MA, especializado na venda de vinhos”, destaca o delegado Wedson Cajé Lopes, que subscreve o relatório da PF.

A investigação da PF mostra que o desvio das verbas dos hospitais era realizado por meio do desconto de cheques de contas bancárias das unidades hospitalares e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas.

“Apesar de curiosa, a leitura do cheque demonstra que enquanto a população sofria com um sistema de saúde precário, os investigados se davam ao luxo de utilizarem dos recursos públicos repassados ao ICN para o custeio de despesas numa adega de vinho, o que robustece ainda mais os indícios de que os gestores do ICN tratavam as verbas públicas como se deles fosse”, diz o documento.

A Federal afirma que Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho, gestores da ICN, desviaram recursos públicos em benefício próprio. Segundo a investigação, Benedito Silva Carvalho sacou R$ 60,5 mil das contas de quatro hospitais: Centro de Saúde Genésio Rêgo (R$ 14,3 mil), Hospital Regional Adelia Matos Fonseca (R$ 23 mil), Hospital Presidente Getúlio Vargas (R$ 15 mil) e Hospital Gerão do Maranhão – Hospital do Câncer – (R$ 8,2 mil).

A Péricles Silva Carvalho foram atribuídos saques que totalizaram R$ 584 mil de 13 hospitais.

“Os investigados Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho, ambos gestores da organização social ICN, que firmou contrato de gestão com o governo do Estado do Maranhão, pelo qual recebiam recursos públicos federais para a administração das unidades hospitalares maranhenses, se utilizaram dessa condição para desviar recursos públicos dos quais tinham a posse em proveito próprio e de terceiros, notadamente pessoas de seus relacionamento familiar”, sustenta o relatório da PF.

A Sermão dos Peixes aponta que o ICN, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2013, emitiu ao menos 4.177 cheques que totalizaram R$ 32 milhões. Segundo a PF, parte dos cheques tinham valores até R$ 10 mil – limite em que não se exige a identificação do sacador.

Benedito Silva Carvalho não foi localizado. A reportagem ligou para um número de telefone em nome de Péricles Silva Filho, mas a chamada não completou. O espaço está aberto para manifestação.

Fausto Macedo, Estadão

Opinião dos leitores

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Finanças

Propina a ex-tesoureiro do PT envolveu parentes, blog e escola de samba, diz PF

O pagamento de propinas ao ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira teve como objetivo não somente irrigar as finanças do partido, como também proporcionar vantagens pessoais a ele, disseram investigadores responsáveis pela 31ª fase da Lava Jato, denominada Operação Abismo, deflagrada hoje (4) pela Polícia Federal. Ferreira está preso desde o dia 23 na superintendência do órgão em São Paulo, em decorrência da Operação Custo Brasil, também da PF.

Os investigadores disseram ter colhido provas de que Ferreira recebeu recursos desviados da Petrobras. Ele usava contas de parentes para receber os recursos, um blog no qual publicava notas favoráveis à sua atuação política e também uma escola de samba de Porto Alegre para receber o dinheiro.

Em delação premiada, o operador financeiro Alexandre Romano disse ter desviado R$ 1 milhão de contratos para a reforma do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro, para Ferreira.

Segundo os investigadores, Romano apresentou talões de cheque que comprovam o pagamento de R$ 2 mil ao próprio Ferreira e outros R$ 3,5 mil a seus dois filhos. Valores diversos foram pagos a assessores da tesouraria do PT e, segundo as investigações, também a uma servidora da Casa Civil da Presidência da República.

No despacho em que o juiz Sergio Moro autoriza a prisão preventiva de Ferreira, consta que o blog do advogado Júlio Garcia, na qual há publicações favoráveis a Paulo Ferreira, recebeu R$ 6 mil por meio de cheque nominal. Outros R$ 45 mil foram pagos à escola de samba Estado Maior da Restinga, também por meio de cheques.

Ferreira foi candidato a deputado federal pelo Rio Grande do Sul nas eleições de 2014, mas não conseguiu se eleger. Durante a campanha, ele recebeu da direção nacional do PT um repasse de R$ 266 mil proveniente de doação da Carioca Engenharia, empreiteira cujos diretores Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior delataram o cartel nas obras do Cenpes. Outros R$ 95 mil foram recebidos da Andrade Gutierrez.

O procurador da República Roberson Pozzobom, que esteve à frente da Operação Abismo, lembrou que Paulo Ferreira é atualmente suplente de deputado federal, indicando mais uma vez que a corrupção tem como meta influir diretamente nas decisões da classe política brasileira.

“Agentes políticos estão no topo da cadeia alimentar das propinas”, disse Pozzobom, “O povo brasileiro hoje já não aguenta mais que os agentes políticos flertem, namorem e casem com a corrupção”, afirmou, antes de explicar os detalhes do esquema. “Precisamos da reforma política. Precisamos mudar esse sistema, só assim conseguiremos virar a página para um Brasil mais justo”, disse.

O procurador estimou que o esquema investigado na Operação Abismo tenha resultado num prejuízo de R$ 39 milhões aos cofres da Petrobras. Como Paulo Ferreira já se encontra preso na Superintendência da PF em São Paulo, em decorrência da Operação Custo Brasil, deflagrada na semana passada, não houve necessidade de cumprir seu mandado de prisão preventiva.

Outros quatro mandados de prisão temporária foram expedidos, contra os executivos ligados ao Consórcios Novo Cenpes: Edison Freire Coutinho, Roberto Ribeiro Capobianco, Genésio Schiavinato Júnior e Erasto Messias da Silva Júnio, em diligências feitas em em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Os dois últimos investigados ainda não foram localizados pela PF.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não há mais adjetivos para qualificar o PT, esgotados os verbetes na língua portuguesa.
    Realmente está devidamente constatado, IMPOSSÍVEL escrever corruPTo sem PT!
    As ilegalidades petistas superam todas as barreiras e imaginação de seriados sobre corrupção, o PT é insuperável em termos de desvio de conduta, desvio de verbas, desvio de finalidade, desvio de comportamento, desvio de consciência, desvio de moralidade. Em termos de corrução o PT SEMPRE PODE MAIS!!

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Diversos

Paulo Bernardo e PT se beneficiaram de desvios no Planejamento, diz PF

O ex-ministro Paulo Bernardo, preso nesta quinta-feira (23), e o PT (Partido dos Trabalhadores) teriam se beneficiado de contratos do Ministério do Planejamento que perduraram de 2010 a 2015, segundo os investigadores da Polícia Federal, Ministério Público Federal de São Paulo e Receita Federal. Cerca de R$ 100 milhões foram desviados na pasta nesse período.

O dinheiro corresponderia a 70% do contrato de R$ 140 milhões que a empresa de tecnologia Consist tinha com o ministério para o gerenciar e controle de créditos consignados para servidores públicos federais.

Desses 70%, o então ministro do Planejamento Paulo Bernardo se beneficiava de 9,5% do montante, disseram os investigadores. O valor teria caído pela metade em 2011, quando ele deixou o ministério, e em 2012, teria sido reduzido para a margem de 2%.

O dinheiro teria sido usado para pagar pessoais, como salários de salários de dois empregados, aluguel de garagem, loft, entre outros. Quem fazia esses pagamentos era, segundo a PF, o advogado Guilherme Gonçalves, que atuou nas campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esposa de Bernardo.

Gonçalves, segundo investigadores, também era beneficiário, e é considerado foragido. Ele está em Portugal em uma viagem com a noiva, mas disse que se entregará quando voltar ao país.

“A operação de hoje foi uma resposta a aqueles que celebraram com champanhe o declínio do caso de Curitiba (PR). Para mostrar que não é só lá que se faz esse trabalho. É uma meta perseguir a corrupção”, afirmou o procurador do MPSP Andrey Borges, em coletiva de imprensa.

Opinião dos leitores

  1. Olha os Golpistas do Brasil ai deram tantos e mais tantos Golpes no Brasil que quebraram o País de vez

    1. Concordo! Agora a PF e PGR irão para dentro dos Ministérios porque com certeza encontrarão mais roubos e desvios

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Diversos

Esquema envolvendo avião pode ter irrigado chapa Campos-Marina, diz PF

15349509Eduardo Campos (à dir.) e sua então candidata a vice Marina Silva durante encontro em SP, em 2014

Um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a compra do avião que caiu matando o ex-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) em agosto de 2014 pode ter servido para irrigar a campanha presidencial da chapa de Campos e Marina Silva em 2014, além da eleição para governador dele em 2010, de acordo com a Polícia Federal.

Quatro pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (21) na operação Turbulência, deflagrada pela PF para investigar o suposto esquema em Pernambuco e Goiás suspeito de ter movimentado cerca de R$ 600 milhões desde 2010.

Entre os detidos estão os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira. Eles são donos do Cessna Citation PR-AFA, aeronave envolvida no acidente que matou o ex-governador pernambucano. Foi a partir do avião que a PF descobriu operações suspeitas na conta de empresas envolvidas na sua aquisição.

“Vimos que a movimentação financeira não foi só para a compra do avião. Eles [empresas de fachadas e laranjas, segundo as investigações] intercambiavam muito entre si. Desde 2010 as empresas tinham transações volumosas, que se intensificaram em 2014. Por coincidência ou não, as transações caíram após o acidente”, detalhou a delegada Andréa Albuquerque.

DÍVIDAS DE CAMPANHA

A empresa Câmara & Vasconcelos Locação, envolvida na compra da aeronave e já citada no âmbito da Lava Jato em delação premiada pelo doleiro Alberto Youssef, recebeu R$ 18,8 milhões da empreiteira OAS por locação e terraplanagem nas obras de transposição do Rio São Francisco.

Este montante, segundo os investigadores, pode ter servido à aquisição da aeronave e também para outras despesas e dívidas de campanha. A operação Turbulência compartilhou informações com a Lava Jato.

Os dados sobre o pagamento de R$ 18,8 milhões da OAS à Câmara & Vasconcelos estão em um dos quatro inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal tendo Fernando Bezerra Coelho como investigado. O esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria financiado a compra do avião, segundo a PF, se utilizou no total de 18 contas bancárias, entre pessoas físicas e jurídicas.

Além das campanhas presidenciais e para governador de Pernambuco, a polícia suspeita que os recursos ilícitos foram injetados também na campanha ao Senado do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional).

PRISÕES

Embora não apareça no quadro societário da empresa, Paulo Cesar de Barros Morato é considerado pela PF como proprietário dela. Ele teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça e não havia sido localizado até o final desta manhã.

Dois empresários, Melo Filho e Bezerra Leite, foram presos ainda de madrugada, quando desembarcavam em São Paulo vindos do Recife. O último transportava US$ 10 mil em espécie e estava com viagem marcada para Miami, nos EUA. Os outros dois, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal, foram detidos na capital pernambucana.

Ao todo, foram cumpridos na operação Turbulência 35 mandados de busca e apreensão e 16 de condução coercitiva, além do sequestro de embarcações, dois helicópteros e um avião.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do PSB em Pernambuco e nacional. O partido informou que ainda irá se pronunciar oficialmente por meio de nota.

A reportagem também entrou em contato com a assessoria de Marina Silva, que só se pronunciará ao longo da tarde.

MORTE DE CAMPOS

O ex-governador de Pernambuco morreu em Santos (SP), na manhã de 13 de agosto de 2014, após o avião em que viajava cair sobre um bairro residencial. O candidato à Presidência da República pelo PSB tinha 49 anos, deixando mulher e cinco filhos.

O mais velho dos homens é chefe de gabinete do atual governador Paulo Câmara e deve disputar um mandato em 2018.

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), a falta de conhecimento da aeronave e da área de pouso, além de erros de julgamento sob estresse fizeram com que os pilotos perdessem o controle do avião após arremeterem pouso.

Folha Press

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Finanças

Lava Jato – 29ª fase: Ex-assessor do PP movimentou R$ 7 milhões em propina entre 2005 e 2013, diz PF

Por interino

O ex-assessor parlamentar João Claudio Genu, preso nesta segunda-feira (23), movimentou R$ 7 milhões, sem justificativa de origem lícita, entre 2005 e 2013. De acordo com a Polícia Federal (PF), há indícios de que o dinheiro tenha saído do esquema de corrupção e desvio de dinheiro descoberto na Petrobras.

Genu foi preso com a deflagração da 29ª fase da Operação Lava Jato em um hospital, em Brasília. O ex-assessor não estava hospitalizado, mas acompanhando outra pessoa.

Genu assessorou o ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão do PT em 2012. Após recurso, em março de 2014, Genu foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Ele também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas a pena para o crime prescreveu.

A força-tarefa da Operação Lava Jato considera a prisão do ex-assessor estratégica para as investigações pelo fato do chamado petrolão ser considerado a continuidade do mensalão. “O petrolão é continuidade do mensalão. Está cada vez vez mais demonstrado”, afirmou.

A força-tarefa da Lava Jato afirma que Genu seria responsável por receber valores em espécie e repassá-los ao ex-diretor estatal Paulo Roberto Costa.

Além disso, Genu seria o beneficiário de até 5% da propina que era paga a partir de contratos firmados no setor de Abastecimento petrolífera.

O delegado Luciano Flores afirma que a investigação acredita que Genu tenha recebido R$ 2 milhões em propina.

O delegado destacou que apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, sempre esteve próximo ao ex-deputado federal José Janene, tido como um dos criadores do esquema do mensalão e das fraudes na Petroras.

“A prisão tem peso estratégico para a Lava Jato porque ele era um dos principais cabeças envolvendo recebimento de vantagens indevidas do PP”, afrimou o procurador Diogo Castor Mattos.

O procurador Diogo Castor de Mattos afirma que João Claudio Genu era ligado ao núcleo político, a parlamentares, e por isso a detenção é importante para o bom avanço das investigações e para ajudar a localizar os ativos envolvidos.

Ainda de acordo com Mattos, Genu tinha percentual fixo e habuital de recebimento de valores. Mesmo após o caso mensalão, Genu recebia mensalmente entre R$ 40 mil a R$ 70 mil até o final de 2013.

A operação também prendeu Lucas Amorim Alves que, conforme a Polícia Federal, era sócio de Genu em empresas cujas contas bancárias movimentaram o dinheiro ilegal. Ele era considerado um “emissário” do ex-assessor.

Outro investigado que teve mandado de prisão expedido foi o empresário Humberto do Amaral Carrilho. Ele é considerado foragido, mas há a expectativa de que o advogado dele entre em contato com as autoridades para combinar como será feita a apresentação.

RESUMO DA 29ª FASE

A operação foi chamada de Repescagem porque tem como alvo ex-assessor parlamentar réu no processo do mensalão.

– Objetivo: investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
– Mandados judiciais: seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária.
– Presos temporários: Lucas Amorim Alves.
– Mandado de prisão temporária em aberto: Humberto do Amaral Carrilho, empresário.
– Preso preventivo: João Cludio Genu, foi assessor do ex-deputado José Janene (PP-PR).
– O que descobriu: Genu seria responsável por intermediar o pagamento de propina dentro da Petrobras. Ele também seria o beneficiário de até 5% do que era pago a partir de contratos firmados no setor de Abastecimento da petrolífera.

A ação foi batizada de “Repescagem” e investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema pelo criminoso descoberto na Petrobras.

G1

Opinião dos leitores

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Finanças

Sítio e tríplex pertencem à família Lula, diz PF

O delegado da Polícia Federal Igor de Paula, coordenador da Operação Lava Jato, disse que os investigadores já não têm dúvidas quanto à propriedade do sítio de Atibaia e do tríplex do Guarujá. Afirmou que, embora estejam registrados em nome de outras pessoas, “a equipe de investigação tem 100% de certeza de que os dois imóveis pertencem à família do ex-presidente” Lula.

Em entrevista à revista Veja, o delegado acrescentou: “Na última perícia minuciosa que fizemos no sítio não encontramos um item sequer pertencente a alguém que não seja da família do ex-presidente. Tudo o que está lá é dele, incluindo camisetas e canecas com o escudo do Corinthians, além de uma série de fotografias de parentes. Está tudo filmado e fotografado.”

Segundo Igor de Paula, a colaboração do fisco foi vital: “A Receita Federal é parte fundamental nessa investigação. Na 24ª fase da Lava Jato, por exemplo, que apura a realização de benfeitorias no sítio de Atibaia e no tríplex do Guarujá, do ex-presidente Lula, os documentos fornecidos pela Receita foram decisivos para levantarmos quem fez as obras, quem encomendou e quem pagou. Hoje, tudo o que é investigado pela PF na Lava Jato é compartilhado com a Receita Federal.”

Em sua defesa, Lula afirma que não é dono de nenhum dos imóveis. Ironicamente, o delegado Igor de Paula disse concordar com a tese segundo a qual a PF foi fortalecida no governo Lula. “Do ponto de vista funcional, tivemos no governo do PT um avanço que hoje nos permite atuar com mais independência em determinados procedimentos, como o destino que se dá a um certo inquérito. Isso não deixa de ser paradoxal — o governo que nos deu mais autonomia para atuar é o mais atingido pelas investigações até agora.”

Josias de Souza, UOL

Opinião dos leitores

    1. Eu prefiro o Triplex! Será que a PF me arruma um no edifício Issa Hazbun? O do Guarujá é fraco!

    2. Trabalhe para ter um, ou peça a o Chefe de Quadrilha que você tanto defende que ele te dar

  1. Eu não queria mais um sítio desses, até parece o Sítio do Pica Pau Amarelo, Cuca, Sacis, Porcos, Sabugos, etc…

  2. É evidente que tem que ser o PT. Antes do PT o roubo existia mais em escala menor, não tinha quadrilha operando.

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