Um baiano e um cearense são os mais novos cidadãos potiguares. Em solenidade esta semana, na Assembleia Legislativa, foi feita a entrega do título de cidadania Norte-rio-grandense ao procurador-geral do Ministério Público de Contas, Luciano Ramos e ao procurador do Estado, Francisco Sales, com proposições feitas pela deputada Larissa Rosado e pelo deputado e presidente da Assembleia, Ricardo Motta. A homenagem é uma forma de reconhecimento aos profissionais pelos relevantes serviços prestados ao Rio Grande do Norte.
No início da celebração, os propositores da homenagem justificaram a escolha. A deputada Larissa Rosado lembro do profícuo trabalho que vem sendo realizado pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, sob o comando de Luciano Ramos, com “fiscal da lei, contribuindo para que os gastos públicos sejam feitos com eficácia e eficiência”. Já Ricardo Motta relatou a trajetória de Francisco Sales, de Técnico “D” na Secretaria de Agricultura a professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Procurador do Estado. Para ambos, a peculiaridade de terem crescido, profissional e humanamente, graças aos estudos.
Outra peculiaridade que une os dois novos cidadãos potiguares podia ser observada na plateia, representada pela jovem Larissa, que carrega o amor dos dois homenageados e estava visivelmente emocionada por vivenciar aquele momento. Trata-se da filha de Francisco Sales e esposa de Luciano Ramos. Ainda participaram da solenidade os familiares e amigos dos dois, sobretudo ligados ao Tribunal de Contas, Ministério Público e poder Judiciário.
Falando de improviso (esqueceu o discurso que tinha preparado até altas horas da noite), Francisco Sales agradeceu a acolhida em solo potiguar, onde vive há quarenta anos, e lembrou os familiares, com destaque para o pai, que deixou como herança a educação dos filhos. “A grande herança que um pai pode deixar aos filhos é uma estante de livros”, teria dito, um dia, numa frase que ficou eternizada na memória do Procurador do Estado.
Luciano Ramos mais uma vez surpreendeu e, emocionando a todos os presentes, fez uma bela homenagem as mulheres que fizeram e fazem a diferença em sua vida: sua mãe, dona Celeste, “uma deusa”, a avó que praticamente morreu em seus braços num hospital público na Bahia, poucos dias antes de tomar posse no cargo de Procurador, em Natal; e a sua mulher, Larissa. Agora, o baiano mais potiguar que existe, lembrou de um dos ensinamentos da mãe quando se mudou para Natal: “Filho, não importa onde você esteja. Se fizer bem, você ganhará”. Luciano e Francisco ganharam, mais do que títulos, o afeto e o respeito do povo potiguar.
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