O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira (28) mais 1,5 milhão de doses de CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Os imunizantes serão disponibilizados para todo o país pelo Programa Nacional de Imunizações.
Até o momento, o Butantan já entregou 61,6 milhões de doses da vacina encomendada por dois contratos assinados com o Ministério da Saúde. A previsão é que até o final de agosto o instituto forneça as 100 milhões de doses contratadas.
A entrega de hoje faz parte das 8,5 milhões de doses que estão sendo processadas a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 26 de junho. A matéria-prima é suficiente para a produção de 10 milhões de doses.
No último dia 13 de julho foram recebidos mais 12 mil litros de IFa que vão permitir o envase de 20 milhões de doses de vacina.
Após cobrança de governadores e prefeitos por mais celeridade na entrega de vacinas contra a Covid-19, o Ministério da Saúde deve distribuir 9,5 milhões de doses entre esta terça (27) e quarta-feira (28).
Nos últimos dias, várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Vitória, Campo Grande e João Pessoa, chegaram a paralisar a campanha de vacinação por falta de doses.
Segundo documentos obtidos pela CNN, estados que enfrentaram ou que ainda enfrentam essa suspensão vão receber uma quantia maior de imunizantes contra o novo coronavírus. O objetivo, com isso, é normalizar a campanha pelo país.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (26), ao ser questionado sobre o assunto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que “até, no máximo, quarta-feira devem ser normalizadas” as entregas de doses de vacinas aos estados.
“As vacinas estão sendo distribuídas para os estados e municípios, como fizemos desde o início da campanha nacional de imunização. Vamos trabalhar forte para todos os estados”, disse o ministro.
O Ministério da Saúde diminuirá para 21 dias o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer, o que pode conter a disseminação da variante Delta, considerada mais agressiva e transmissível. A confirmação foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira.
Detalhes, como a data, o cronograma de abastecimento e a forma como será feita a antecipação, ainda estão sendo avaliados junto ao laboratório, ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A decisão final deve ser anunciada ainda nesta semana.
— A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização — afirmou Cruz.
O novo prazo obedece o que consta na bula da Pfizer. O intervalo adotado atualmente pelo governo é de três meses a fim de ampliar a imunização parcial da população. Contudo, a proteção contra a cepa Delta é baixa com uma única dose: 10%, segundo estudo do Instituto Pasteur, da França. A taxa sobe para 95% quando completado o esquema vacinal.
Programa de testagem
Segundo o secretário, o ministério e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão firmando parceria para realizar um programa de testagem em massa. Ao todo, seriam de 10 a 12 milhões de exames por mês. Faltam detalhes a serem acertados e ainda não há data definida para entrar em vigor. O acordo pode ajudar a dimensionar a contaminação pela variante delta no país.
— A testagem é uma estratégia essencial para a gente conter a circulação do vírus e, neste momento, quando há um certo arrefecimento da pandemia e uma tendência à liberação das atividades econômicas, a estratégia de testagem é fundamental para a gente conter o cenário pandêmico — continuou o número 2 da Saúde.
O gado só me faz um favor, explique as famílias das 550 mil mortes, porque o genocida não comprou vacinas antes, só agora está “chovendo”vacinas…
Comprar a onde jumento útil?
Nas suas ventas era??
Rsrs
Dr. Frinfa, a Pfizer passou 2020 inteiro oferecendo vacinas ao governo do teu mito… o CEO da Pfizer foi na CPI falar isso, você não viu não?
A galhada cobriu os olhos e fechou os ouvidos foi?
Sua fonte de informação é o Zap Patriota né?
Ze se vc acha que é tão simples assim, faz o seguinte.
Va assoar as ventas pra vê se sai mais vacinas, garanto que os prefeitos do Brasil inteiro manda vacinar daqui pra domingo a população brasileira toda nas duas doses.
Mais pra isso acontecer, tem que sair das tuas ventas mesmo, não tem jeito.
Kkkkkkkk
Cerca de 27,1% da população mundial recebeu ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados do site Our World in Data. No entanto, alguns países latinoamericanos ultrapassaram – uns por muito – a média mundial.
Esse é o caso do Uruguai e do Chile, que, com 72,95% e 71,22%, respectivamente, lideram porcentagens de vacinação pelo mundo, superando países como o Canadá, que tem 70,83% da população com ao menos uma dose, e o Reino Unido, com 68,35%.
E eles não são os únicos países da América Latina que superam a média mundial. As nações mais populosas da região também ultrapassam a taxa: a Argentina tem 51,98%; o Brasil, 46,35%; México, 32,22%; e a Colômbia aplicou em 31,20% ao menos uma dose da vacina.
Somam-se ao grupo outros países como o Equador, que possui 41,39%; El Salvador, com 38,97%; Costa Rica, com 38,92%; Panamá, com 34,42%; e Cuba, com 30,48%, segundo dados do our World in Data atualizados até 24 de julho.
México
O México afirmou que enviará na terça-feira (27) 150 mil doses da vacina da AstraZeneca para a Guatemala, a fim que sejam “aplicadas como segunda dose” na população do país, afirmou a Embaixada mexicana.
O anúncio faz parte de um informe enviado do Ministério do Exterior em que se afirmou que o México também enviaria a Cuba insumos médicos e humanitários.
Entre eles, incluem-se “material médio como seringas, tanques de oxigênio tipo T 9.500 litros e máscaras faciais”, além de “insumos como leite em pó, feijão, farinha de trigo, latas de atum, azeite e gasolina diesel”.
Colômbia
Chegou à Colômbia no domingo (25) 3,5 milhões de doses da vacina Moderna doadas pelos Estados Unidos. O presidente Iván Duque e o embaixador americano no país Philip S. Goldberg receberam o lote.
“Essa doação de vacinas por parte dos Estados Unidos é muito importante para seguirmos enfrentando a pandemia, e se soma aos aportes anteriores de vacinas da Janssen, que representam doses para cerca de 10% da população colombiana”, disse Duque.
Venezuela
No domingo (25), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que o país havia detectado a variante Delta do coronavírus em duas pessoas que chegaram do exterior.
Maduro afirmou que os casos eram de um jovem atleta que chegou da Turquia e de um médico que mora em Caracas, que também voltava do exterior. Maduro destacou que ambos estavam vacinados.
Argentina e Brasil
A fronteira entre a Argentina e o Brasil permanece fechada desde o ano passado, quando se instauraram restrições devido à pandemia de Covid-19.
O Instituto Butantan anunciou nesta segunda-feira a entrega de mais 1,5 milhão de doses da CoronaVac para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou em coletiva de imprensa que o Instituto pretende concluir o contrato de 100 milhões de doses no dia 30 de agosto, um mês antes do previsto.
O Estado de São Paulo também anunciou que pretende começar a vacinar as faixas etárias de 12 a 17 anos e 11 meses a partir do dia 23 de agosto. Segundo o secretário, a expectativa é que três dias antes o governo de São Paulo conclua a vacinação (da primeira dose) de todo o público adulto acima dos 18 anos. Atualmente, já foram vacinados 34,5 milhões de pessoas, o que corresponde a 56% de toda a população.
Sobre a paralisação da vacinação para o público de 28 anos na cidade de São Paulo, a coordenadora do programa estadual de imunização do Estado de São Paulo, Rejane de Paula, afirmou que o calendário do estado prevê a vacinação dessa faixa etária até o dia 4 de agosto.
— Toda vez que qualquer município faz uma antecipação de doses tem um certo risco. O calendário estadual só prevê a vacinação de 25 a 29 anos a partir do dia 5 de agosto, até porque nós aguardamos vacinas do Ministério da Saúde — afirmou ela, lembrando que também são aguardadas vacinas da Pfizer.
Variante Delta
Gorinchteyn disse que o Estado de São Paulo não registrou novas identificações da variante Delta, se mantendo nos dez casos previamente identificados.
Segundo ele, há uma atenção redobrada na região do Vale do Paraíba, onde foram identificados casos em Pindamonhangaba e Guaratinguetá.
Ô véi porreta o Bolsonaro.
É vacina chegando que a desgovernadora não da conta de entregar.
E aí ainda tem um monte de galinhas atrás de sentar nos ovos das outras.
O mito show!!!!
O resto é tão somente o resto.
O governador de São Paulo, João Doria, afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta sexta-feira (23), que é possível reduzir o intervalo de 90 dias entre as duas doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca no estado desde que haja estoque suficiente dos imunizantes. Ele disse que o Ministério da Saúde prometeu antecipar as entregas em oito ocasiões, mas não cumpriu e terminou repassando menos vacinas do que o volume anunciado. O governador paulista lembrou que, nos Estados Unidos, o prazo entre as duas aplicações do imunizante da Pfizer é de apenas um mês.
Sobre o anúncio de que São Paulo terá um novo ciclo de vacinação contra Covid-19 em 2022, o político afirmou que, apesar de ainda não haver um consenso sobre a necessidade dessa medida, há reconhecimento. De acordo com Doria, especialistas já sabem que precisaremos ser vacinados anualmente, o que ainda não se sabe é o período entre um ciclo vacinal e outro. Em São Paulo, profissionais da saúde serão o primeiro grupo a receber o imunizante no ano que vem.
Diagnosticado com a Covid-19 pela segunda vez, o governador de São Paulo afirmou que se sente muito bem e que está ‘absolutamente assintomático’. Doria ressaltou que foram as duas doses da vacina Coronavac que o salvaram.
O governador de São Paulo também confirmou que o estado flexibilizará as medidas de restrição a partir de 1 de agosto. Ontem o estado de São Paulo bateu um novo recorde de vacinação, com 619 mil vacinas aplicadas em 24 horas, o que representa um terço de toda a vacinação do país. Doria destacou que o estado já registra redução de quase 50% dos óbitos, a menor média de internação do ano e a menor taxa de ocupação de leitos de UTI.
Questionado sobre as recentes ameaças do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes do seu governo à democracia, Doria afirma que não há nenhum risco delas se concretizarem. ‘A democracia brasileira é maior e mais forte do que golpistas ou do que os que flertam com o autoritarismo’, disse.
Desembarcou na manhã desta terça-feira (13), no aeroporto de Guarulhos (SP), o voo com uma remessa de 12 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) a serem utilizados na produção de 20 milhões de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19, pelo Instituto Butantan. De acordo com o governo do estado, esta é a maior remessa de insumos já recebida pelo Butantan até agora.
O recebimento do insumo faz parte de um acordo firmado com a biofarmacêutica chinesa Sinovac. O voo partiu de Pequim no último domingo (11), fez escala em Zurique, na Suíça, antes de pousar em São Paulo nesta manhã.
A parceira internacional do Instituto Butantan no desenvolvimento do imunizante Coronavac se comprometeu a ampliar o fornecimento de matéria-prima e também assegurar o envio de doses prontas para uso.
“A partir da chegada do IFA e entrega ao Butantan, a produção das vacinas em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas ao Ministério da Saúde. As vacinas produzidas no Butantan são entregues ao Brasil em prazo de 15 a 20 dias a partir do início da produção”, afirmou o governo de São Paulo.
“Com essas 20 milhões de doses, nós vamos a um total de 83 milhões de doses da vacina do Butantan sendo entregues para o Ministério da Saúde”, disse o governador João Doria, em entrevista coletiva no aeroporto de Guarulhos. A previsão é de que o estado entregue 100 milhões de doses ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até agosto, um mês antes do previsto.
A partir de dezembro, o Butantan passará a produzir a matéria-prima da vacina contra a Covid-19 em uma nova fábrica em São Paulo. A construção da unidade deve ser concluída em setembro, com capacidade para fabricação local de 100 milhões de doses por ano, segundo informações do governo de São Paulo.
Mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no Brasil, o que significa que mais da metade da população vacinável já receberam pelo menos uma dose de imunizante, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas.
No país, considera-se público vacinável pessoas maiores de 18 anos, correspondendo a cerca de 160 milhões de brasileiros. Já foram distribuídas, pelo Ministério da Saúde, mais 143 milhões de doses de vacinas para os estados e o Distrito Federal, possibilitando a imunização de 100% dos grupos prioritários da campanha, com pelo menos uma dose da vacina.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que essa marca vai além dos números. “Os efeitos da nossa campanha de vacinação podem ser percebidos na redução de óbitos e de internações decorrentes da doença. Estamos no caminho certo para salvar cada vez mais vidas”.
O ministro ressaltou a importância de a população completar o esquema vacinal com as duas doses dos imunizantes. “A melhor vacina é aquela aplicada no braço do brasileiro. E, para que ela tenha o efeito desejado, é preciso que a pessoa vá até o local de vacinação no prazo correto e tome a segunda dose. Só assim a imunização estará completa”, disse.
Nessa quarta-feira (7), o ministério lançou campanha para incentivar a vacinação com a segunda dose do imunizante. Entre as vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para serem aplicadas no Brasil, estão a AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/BioNTech e Coronavac/Butantan. Apenas a Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, é dose única.
O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca foi reduzido em cidades de ao menos cinco estados no Brasil. O Ministério da Saúde atualmente recomenda 12 semanas (três meses), mas o prazo foi encurtado por gestores que buscam ampliar a proteção da população contra a variante delta do coronavírus.
Em resumo, o que está em jogo:
Ministério da Saúde escolheu o maior prazo previsto em bula para aumentar o total de pessoas vacinadas com ao menos 1 dose, já que a AstraZeneca oferece proteção parcial de 76% já 21 dias após a primeira aplicação;
Estados encurtam o prazo para aumentar a proteção contra a variante delta mesmo sem orientação do governo federal: estudos apontam que somente a vacinação completa protege contra a variante;
O ministério chegou a estudar a redução do prazo, mas reunião da Câmara Técnica manteve as 12 semanas;
Já divulgaram a redução do intervalo: Pernambuco (60 dias), Acre (45 dias), Ceará (60 dias), Espírito Santo (70 dias) e Piauí (70 dias) (Alagoas e Sergipe fizeram mudanças pontuais). O estado de São Paulo também manifestou essa intenção, mas disse ainda depender de aval da Anvisa.
Previsão em bula
A bula da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção e importação da tecnologia da AstraZeneca, já informa que “a segunda injeção pode ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira”.
A AstraZeneca reafirmou em nota ao G1 que “os estudos realizados até o momento demonstram que a vacina é eficaz na prevenção da Covid-19 sintomática quando aplicada neste intervalo de tempo”, de 4 a 12 semanas. A farmacêutica disse, ainda, que a vacinação com a segunda dose após 60 dias “foi avaliada em estudos clínicos – e, por isso, está aprovada”.
Já o Ministério da Saúde informou que “acompanha a evolução das diferentes variantes do Sars CoV-2 no território nacional e está atento à possibilidade de alterações no intervalo recomendado”. A pasta também disse que “o tema foi, inclusive, discutido amplamente na Câmara Técnica Assessora em Imunizações, em reunião realizada no dia 2 de julho deste ano, sendo que o parecer (…) foi a de manutenção deste intervalo”.
Avanço da variante delta
Até o momento, a variante gama é a dominante no país, mas, no último mês, foram confirmados casos da delta inclusive na cidade de São Paulo. Enquanto isso, menos de 14% da população brasileira recebeu as duas doses contra a Covid-19.
A baixa taxa de adesão à segunda aplicação é um risco para o combate a todas as versões do vírus, já que garante um índice maior de proteção contra a versão grave da doença. A necessidade do ciclo completo da vacinação se torna ainda maior quando a delta chega ao Brasil: estudos indicam que apenas com a aplicação do reforço é possível barrar a nova variante.
Proteção só com duas doses
Nesta quinta-feira (8), a revista científica “Nature” apresentou um estudo assinado por cientistas do Instituto Pasteur e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS, na sigla em francês). Os resultados mostram que a delta é parcialmente resistente a alguns tipos de anticorpos, mas que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca/Oxford são capazes de neutralizá-la.
Ao G1, a AstraZeneca apontou outra pesquisa feita pelo governo do Reino Unido que demonstra a eficácia da vacina. O documento sobre o artigo publicado pela farmacêutica diz que “duas doses da vacina COVID-19 AstraZeneca são 92% eficazes contra a hospitalização devido à variante delta e não mostraram mortes entre os vacinados”, dados divulgados com base no estudo.
Medida apoiada por especialistas
“Neste momento, tendo em vista principalmente a possibilidade do avanço da variante delta, que tem um impacto de proteção contra a infecção de pessoas que receberam apenas uma dose, é importante que a gente avance no percentual com segunda dose. Eu acredito que essa medida deva ser tomada pelo estado de São Paulo e também pelo Brasil, pelo Programa Nacional de Imunizações”, avalia Ethel Maciel, pós-doutora em epidemiologia.
André Bon, infectologista do Hospital Sírio Libanês, também esclarece que a eficácia do imunizante “está mais relacionada com a maneira como ele foi produzido e o tipo de antígeno utilizado”.
“Quanto mais rápido possível a gente conseguir aumentar a cobertura vacinal da população, melhor vai ser” – André Bon, infectologista.
Necessidade: planejamento e comunicação uniforme
O ideal, segundo todos os especialistas, é o maior número de pessoas imunizadas o mais rápido possível. Isabella Balalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), explica que a confiança da população a respeito da vacina também está ligada a uma unidade das medidas e de uma liderança dentro do programa de imunizações.
“O ideal seria a gente já ter toda a população com duas doses. Isso é o ideal. Agora, daqui pra frente, que a gente tenha um planejamento único. Por que cada um, cada estado, cada município fazendo diferente isso gera muita dúvida e dúvida leva a não adesão da população” – Isabella Balalai
“Afinal de contas, a gente ainda é um país só. A vacinação, todas as campanhas, todos os resultados que a gente conseguiu com vacinação foi com o país todo fazendo a mesma coisa”, completou.
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira a compra de 4 milhões de doses da vacina CoronaVac para acelerar a campanha de imunização contra a Covid-19 no estado. A primeira entrega deve ocorrer ainda nesta quarta, com 2,7 milhões de ampolas vindas da China. O restante, 1,3 milhão, é esperado para até 26 de julho.
Com essa quantidade extra de imunizantes, negociada diretamente pelo governo paulista junto ao laboratório Sinovac, um novo calendário deve ser apresentado nos próximos dias. O uso dessas vacinas será dedicado exclusivamente ao estado de São Paulo, sem entrar no estoque do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Na mesma coletiva de imprensa, realizada no Palácio dos Bandeirantes, o governador anunciou relaxamento na quarentena a partir desta sexta-feira, 9 de julho, feriado no estado. O horário de funcionamento de atividades econômicas será ampliado até as 23h — anteriormente, o fechamento de estabelecimentos era marcado para as 21h. Assim, o toque de recolher valerá entre as 23h e as 5h.
O governo também permitiu o avanço da ocupação dos estabelecimentos, de 40% para 60%. Essas novas regras valem até 31 de julho.
Em relação à semana anterior, São Paulo apresenta queda de casos (-20,6%), mortes (-10,6%) e internações (-11,4%) por Covid-19, simultaneamente. Trata-se da segunda semana consecutiva em que o estado mira para esse cenário de redução no trio de indicadores.
— A queda não ocorreu no estado de São Paulo de maneira uniforme. Ela começou um pouco antes na Grande São Paulo e na Baixada Santista — explicou o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo. De acordo com o especialista, a redução no interior do estado demorou mais para acontecer, em comparação com essas duas regiões.
O ritmo da doença em velocidade variada no estado ainda causa, portanto, impacto em regiões do interior, que apresentam atualmente ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) superior a 80% — Gabbardo não especificou quais são essas localidades. Por outro lado, a Grande São Paulo tem 64,56% de ocupação de leitos de UTI.
Outra flexibilização anunciada é a da retomada das aulas presenciais nos ensinos técnico e superior. A partir de 2 de agosto, faculdades públicas e privadas poderão voltar a oferecer classes presenciais com até 60% de lotação.
Contrato
Nesta quarta, o governador João Doria (PSDB) também reiterou o compromisso de que o Instituto Butantan antecipará em 30 dias a conclusão da entrega dos 100 milhões de doses da vacina CoronaVac comprados pelo Ministério da Saúde.
— O instituto Butantan entregará 47 milhões de doses complementares (de CoronaVac) até 31 de agosto — afirmou Doria.
Pelo contrato, o instituto poderia entregar esses lotes até 31 de setembro ao PNI. A ideia de finalizar o contrato um mês antes já havia sido anunciada por Doria nos últimos meses, mas a escassez de matéria-prima para a produção da vacina colocava essa proposta em risco.
Uma nova entrega do ingrediente da CoronaVac marcada para 14 de julho, com 12 mil litros, suficientes para 20 milhões de doses, permitirá manter essa perspectiva, segundo o governador. Ainda segundo Doria, a compra de doses extras exclusivas para São Paulo em nada afeta esse cronograma.
Eventos
Outra novidade anunciada pela gestão Doria é a realização de eventos-teste a partir do próximo dia 17. As atividades serão das áreas de cultura, negócios, lazer, esportes e turismo.
O acesso a esses eventos será restrito a pessoas já vacinadas. Eles serão promovidos com “rígidos controles sanitários”. A ideia é que essas experiências sirvam de modelo para uma retomada segura de eventos no estado.
Até agora, está prevista a realização de feiras de economia criativa, shows — no Allianz Parque —, da feira SP Arte, da Campus Party, do Grande Prêmio de Automobilismo de São Paulo, uma prova de corrida de 10 quilômetros, além de eventos sociais, como casamentos e jantares. Os últimos ainda neste mês de julho.
As exigências para o público participante serão: ter concluído o esquema vacinal e testar negativo para Covid-19. Haverá monitoramento entre os participantes e ocupação reduzida dos ambientes que receberão essas atividades.
Pelo menos Dória comprou alguma coisa e a nosGovernadora Fátima, já comprou a Sputnik V?
Só quero ver a presepada, quem vai quere tomar isso. Meu corpo minha regra.
No próximo sábado (26), o Instituto Butantan deve receber mais 6 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), suficientes para produzir cerca de 10 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19.
Segundo o governador de São Paulo, João Doria, os insumos, provenientes da China, devem chegar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. “A autorização já foi emitida pelo governo da China. O embarque já está preparado. Estamos aguardando apenas autorização para que o voo fretado, que está em Bruxelas, na Bélgica, possa seguir até Pequim para o embarque de 6 mil litros de IFA e chegada no Aeroporto de Viracopos no próximo sábado”, disse Doria.
A última remessa de insumos para a CoronaVac chegou no dia 25 de maio, com 3 mil litros.
A produção das vacinas pelo Instituto Butantan, que prevê processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade, leva cerca de 20 dias.
A expectativa do Instituto Butantan é de entregar 100 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde até agosto, cumprindo o estabelecido em contrato assinado com o governo federal.
De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, a expectativa é de que cheguem mais 12 mil litros de insumo em julho e 12 mil litros em agosto, suficientes para uma produção total de 40 milhões de doses da vacina.
Até o momento, 52 milhões de doses da CoronaVac já foram entregues ao Ministério da Saúde para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O primeiro lote com 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen compradas pelo Ministério da Saúde chegou nesta terça-feira (22) ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
De acordo com o Ministério da Saúde, este primeiro lote pode ser usado até agosto. A Janssen pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, equivalente a geladeiras normais.
Até a última semana, o Ministério da Saúde esperava receber um primeiro lote com 3 milhões de doses. Na quinta-feira (17), no entanto, o ministro Marcelo Queiroga informou que a carga não chegaria e apontou “questões regulatórias” dos Estados Unidos como motivo para o atraso.
Total de 38 milhões de doses
O contrato do governo federal com a farmacêutica prevê a entrega de um total de 38 milhões de doses. Em março, quando o contrato foi anunciado, a previsão era a entrega de 16,9 milhões de doses até setembro, e as outras 21,1 milhões de doses até dezembro de 2021.
O contrato da Janssen prevê o valor de US$ 10 por dose, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.
A imunização com a vacina da Janssen é feita com uma dose única, diferentemente de outras vacinas, o que permite uma imunização mais rápida. Este é o único imunizante em etapa avançada de testes que funciona com apenas uma dose.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina da Janssen no Brasil em 31 de março de 2021.
Como é a vacina
Janssen é a vacina desenvolvida pela divisão farmacêutica do grupo Johnson&Johnson, que leva o mesmo nome. O imunizante apresentou eficácia de 66% para os casos moderados a graves, e de 85% para os casos graves.
A eficácia mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa é de 50%.
A Janssen pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, equivalente a geladeiras normais. Em temperaturas de -20°C ela fica estável por 2 anos.
O imunizante usa a tecnologia de vetor viral e funcionou contra a variante da África do Sul, a mais contagiosa.
A companhia diz ter o objetivo de fornecer 1 bilhão de doses da vacina em todo o mundo em 2021.
Prazo de validade ampliado
A chegada das doses da Janssen impacta nas estratégias de vacinação de todo o país. Isto porque os lotes têm prazo de validade até agosto.
A validade inicialmente considerada pelo governo federal era de até 27 de junho. No entanto, uma avaliação técnica da Anvisa identificou que os imunizantes podem ser utilizados até 8 de agosto, desde que armazenados em temperatura de 2° a 8°C.
A agência de regulação sanitária norte-americana (FDA) também já havia prorrogado a validade das doses da Janssen, de três meses para quatro meses e meio.
Como o imunizante é aplicado em dose única, uma aplicação da vacina da Janssen equivale a duas doses das demais vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil (Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca).
Primeira dose para todos até setembro
Segundo o ministro da Saúde, em julho chegarão mais 40 milhões de vacinas no país, e para agosto e setembro a expectativa é de 60 milhões em cada um desses meses.
Pelos cálculos de Marcelo Queiroga, portanto, a previsão é de mais 160 milhões de doses até setembro.
De acordo com ele, o quantitativo permite afirmar que toda a população vacinável – ou seja, acima de 18 anos – estará vacinada com a primeira dose até setembro deste ano.
Queiroga também já reafirmou que todos brasileiros adultos serão vacinados com as duas doses até dezembro.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil receberá nesta terça-feira (22) um carregamento com 1,5 milhão de doses da vacina contra Covid-19 da farmacêutica Janssen.
Esse lote faz parte de um carregamento com 3 milhões de doses do imunizante previsto para ser entregue na semana passada, mas que foi atrasado pela empresa. A vacina da Janssen, ao contrário das outras já em uso no país, é aplicada em dose única.
“Inicialmente, negociamos e eles iriam nos antecipar na semana passada 3 milhões de doses. Lamentavelmente, não foi possível a chegada dessas doses, mas eu já antecipo aqui que amanhã [terça-feira] deve chegar, no aeroporto de Guarulhos, 1,5 milhão de doses de vacinas da Janssen”, disse Queiroga, ao participar de audiência na Comissão Temporária Covid-19 do Senado.
“São vacinas úteis porque [são] em dose única e permitem uma imunização mais rápida”, completou o ministro.
Complementando a fala de Queiroga, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que a previsão é que o avião com os imunizantes chegue ao país às 6h45 da terça-feira.
“Estamos trabalhando para algumas confirmações nesta semana das doses adicionais deste novo imunizante que passará a integrar o Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, disse Cruz.
“Serão quatro imunizantes a serem utilizados no Brasil, por enquanto: AstraZeneca, Coronavac, Pfizer e, agora, a Janssen, que pousará no aeroporto de Guarulhos às 6h45.”
Doses de reforço em 2022
Na mesma audiência, Queiroga disse que o governo ainda estuda a possibilidade da realização de um reforço vacinal contra a Covid-19 em 2022 e que negocia com farmacêuticas mais doses de imunizantes para essa possibilidade.
“Já traçamos um panorama para o ano de 2022. Neste sentido, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter capacidade plena para produção da vacina com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional, estamos em negociações com farmacêuticas, como a Pfizer e a Moderna, para usar esses agentes no ano de 2022, se for o caso – e é possível que seja – de fazermos um reforço”, afirmou.
“Claro que ainda não temos todas as respostas, todas as evidências científicas a esse respeito, se será necessário fazer uma nova vacinação como hoje, com duas doses, ou se apenas precisaremos do reforço”, completou.
Volta às aulas no segundo semestre
Ele também defendeu que não é preciso que a totalidade dos professores tenham recebido as duas doses das vacinas contra a Covid-19 para que as aulas presenciais sejam retomadas em todo o país.
“Já distribuímos doses aos professores da atenção básica para imunizar com a primeira dose cerca de 84% dos professores. No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com as duas doses para o retorno das aulas”, disse o ministro, ao participar de audiência na Comissão Temporária Covid-19 do Senado.
“Com a estratégia adequada de testagem, podemos compatibilizar o retorno das aulas com a identificação dos casos positivos e, a partir daí, ter já no segundo semestre o retorno de aulas”, completou.
Aqui no RN os professor lavaram de chicote da governadora e mesmo assim ainda sao tudo babao do pt. Os professores mesmo vacinados nao vao querer aulas, sao tudo SINDICALIZADOS, odeiam trabalho. Dou 10 minutos pra fazer dizer no instragam que vai chegar estas vacinas, é tipo uma propagando, pra acabar se encantar os burros.
O Instituto Butantan fez nesta sexta-feira (18) a entrega de mais 2,2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. O imunizante vai ser distribuído pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para ser usado em todo o país.
Com o lote de hoje, o Butantan alcança a marca de 52,2 milhões de doses entregues desde janeiro. A previsão é que até o final de setembro o instituto tenha disponibilizado 100 milhões de doses da vacina ao PNI.
A entrega de hoje é referente ao processamento de 3 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 25 de maio. A matéria-prima permitiu a produção de 5 milhões de doses.
O Butantan espera receber até o fim deste mês mais uma remessa com 6 mil litros de IFA para poder envazar mais 10 milhões de doses.
Segundo os últimos dados disponibilizados pelo governo estadual, já foram aplicadas em São Paulo 20,2 milhões de doses, sendo 5,8 milhões da segunda dose da imunização.
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A Pfizer e sua parceira, BioNTech, anunciaram nesta terça-feira (15) que enviarão ao Brasil 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nesta semana, entre quarta(16) e quinta-feira (17).
Conforme comunicado divulgado pelas empresas, a remessa será enviada em três lotes. Hoje chegam 530 mil doses. Outras 936 mil deverão chegar amanhã (16) e igual quantitativo na quinta-feira (17). Com as entregas dessa semana, o número de vacinas disponibilizadas pela farmacêutica chegará a 10,6 milhões.
O consórcio Pfizer BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano que envolve a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, que serão entregues entre outubro e dezembro.
Covax facility
O Ministério da Saúde anunciou também hoje que na próxima semana receberá mais um lote de vacinas contra a covid-19 do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde e que reúne governos e fabricantes.
Serão enviadas ao país 842,4 mil doses pelo consórcio. Até o momento, o Brasil recebeu cinco milhões de doses pela Covax Facility. Pelo investimento feito, o país tem direito a 42,5 milhões até o fim do ano. O Ministério da Saúde não divulgou quando deverá ter a próxima remessa.
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