Política

Dr. Geraldo Pinho terá como principal bandeira a luta pelo setor da saúde

Foto: Divulgação

O médico Geraldo Pinho (PV) é coordenador médico do Instituto de Radiologia de Natal e, se eleito, fará das dificuldades e lutas do setor da saúde, sua principal bandeira. Na medida em que disponibiliza seu nome para o legislativo municipal, Geraldo firma o compromisso de lutar pela humanização do Setor e por seus profissionais, que já sofrem com baixas remunerações, longas jornadas de trabalho e ausência de planos de cargos e carreiras.

Uma proposta de destaque de sua campanha consiste na redução da tarifa do transporte público em 50% para os profissionais de saúde. A redução aconteceria a partir de uma parceria firmada entre o órgão de classe e o Sistema de Transporte Público de Passageiros por Ônibus – STPPO do município. Para ter direito ao benefício, o profissional obrigatoriamente deveria estar em dia com sua anuidade no respectivo órgão.

Opinião dos leitores

  1. Com certeza ele vai fazer um ótimo papel, Homen íntegro de caráter, precisamos mudar o legislativo e apostamos nossas fichas nessas propostas . Por uma melhor cidade e melhores atendimentos na saúde pública.

  2. O candidato já andou de transporte público? Conhece a porta de entrada do SUS? Além do nicho da saúde, quais são as propostas para os demais setores da população?

    1. Provavelmente ele tem perfil em redes sociais. Já procurou? Sua pergunta preguiçosa não resolve

    2. Ele certamente nunca entrou num transporte público, fichinha de papai.

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Saúde

ARTIGO: Tratamento precoce na covid-19: sim ou não!? Polêmica válida, mas não a mais importante – por Dr. Geraldo Pinho

Foto: Arquivo pessoal

Diante da pandemia que o novo coronavírus trouxe ao mundo, muitas questões e polêmicas foram postas e levantadas, em um debate muitas vezes calorosos e acirrados. Dentre elas, a adoção ou não do tratamento precoce na covid-19.

Antes de mais nada, queria me posicionar e proferir opinião pessoal: sou a favor. Médico e paciente, numa relação de confiança e comunhão, com a devida informação e esclarecimentos dos benefícios e riscos de cada medicação, dentro do contexto da individualidade do paciente e do caso, podem e devem instituir tratamento precoce, se assim for a decisão conjunta tomada.

Mas acredito que esse debate e polêmica são rasos e superficiais! O mais importante está mais profundo, em camada mais abaixo.

Ficou escancarado a deficiência das redes de saúde em ofertar a melhor assistência possível à população. Faltas de leitos, UTIs, insumos, EPIs, como de tantas outras coisas, ficaram evidenciadas.

Do que adianta, às vezes, a discussão do tratamento precoce ou não, se nem todos os médicos e pacientes tem o remédio à disposição? Como vou prescrever tal droga se em determinada rede de saúde não tem?

Aqui chego no ponto crucial de minha análise, onde considero que o debate deveria estar sendo realizado: *qualidade e eficiência dos nossos modelos de atenção à saúde.* A pandemia, de uma forma ou de outra, irá passar. Seguirá seu rumo. Seja por descoberta de uma droga eficaz na cura ou pela chegada de uma vacina (que está próxima). A imunidade chegará em algum momento. Mas aí fica a questão: e a humanidade!?

Precisamos dos serviços de saúde 7 dias por semana, 24 horas por dia. A falta de gestão, eficiência e planejamento seguirão presentes, mesmo após o encerramento da pandemia.

Temos nas mãos, mais uma vez, uma oportunidade ímpar de se discutir e pensar a saúde de uma forma mais abrangente e ampla! É essa saúde que queremos para nós? Para nossos amigos e familiares? Para a população?

Não falo apenas dos quesitos materiais e logísticos, mas sobretudo do fator humano! Profissionais de saúde mal remunerados, jornadas de trabalho excessivas, desmotivados e quase sempre desvalorizados pelas gestões.

Que após a imunidade, tratemos e lutemos de humanizar a saúde e daqueles que estão inseridos nela. Que os salários sejam justos e condizentes, que as horas trabalhadas sejam adequadas, que o profissional seja sempre valorizado, em capacitação e reciclagem constante. Que tenha perspectiva de crescimento, de carreira… Porque não!?

Que não falte nada: desde leitos à medicação, desde UTIs a EPIs.

Que as gestões sejam pautadas no planejamento, eficiência e boa governança. Baseadas em indicadores e métricas. Que a qualidade e resultados sejam os nortes e lemas.

Isso que temos que discutir, esse tem que ser o debate. O covid irá embora, mas todas as outras doenças e mazelas permanecerão.

Enquanto isso não acontece, esperamos ansiosamente o fim da pandemia. Mas, sobretudo, sonhamos com uma saúde melhor, maior e mais humana! Para toda população e para os profissionais de saúde.

Dr. Geraldo Pinho
Médico radiologista
CRM/RN: 6921
RQE: 3682

Opinião dos leitores

  1. Excelente. Com destaque para o que entendo ser o ponto crucial do texto: "Que as gestões sejam pautadas no planejamento, eficiência e boa governança. Baseadas em indicadores e métricas. Que a qualidade e resultados sejam os nortes e lemas."

  2. Parabéns, Dr Geraldo!

    Eu e meu esposo fomos atendidos pelo pelo senhor no instituto de radiologia. Conseguimos o encaixe e você já nos entregou o resultado na hora. Mas o que mais nos marcou foi sua forma humana de dar o resultado do covid, nos contando sua experiência pessoal com a doença e explicando o tratamento. Tenha certeza que aqueles pequenos gestos fizeram a diferença para nós naquele momento difícil. Só temos que te agradecer! Que Nosso Senhor te retribua em dobro, abençoando você e sua família. Que tenhamos uma saúde cada vez melhor.

    1. Em termos humanos e atenção não vou colocar em dúvida a capacidade do Dr Gugu . Até parabenizo pelo inédito gesto de entregar pessoalmente o exame . Como sou cliente te do instituto de radiologia a muito tempo , adoro o serviço da clínica , mas nunca tive a sorte de ao menos ver o radiologista . Faço o exame sou muito bem atendido e vou receber depois . No que se refere ao comentário aí é outra história . O dr Gugu , precisa melhorar muito para ficar aceitável , falou , falou e não disse nada . Como é um rapaz novo , tem muito tempo para melhorar .

  3. Concordo com vc, e no tom de brincadeira, vc esqueceu de dizer que anestesista tb não é médico .como os colegas falam!kkkkk esse ai será que sabe dá um diagnóstico de covid? Kkkk brincadeira. Perguntem aos médicos!

  4. Rapaz , fazia tempo que não lia um artigo tão vaselinado . Agora confirmo que os médicos que dizem em tom de brincadeira que radiologista e ortopedista não são médicos . Esse bonitão aí todo engomado com a não nos bolsos do jaleco fez um oito e não disse nada . Pelas caridades

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