O governo federal vem postergando a nomeação de servidores que concluíram Curso de Formação Profissional – exigido para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e perito da Polícia Federal, e agente da Polícia Rodoviária Federal.
No caso da PRF, o treinamento de mais de 3 meses foi concluído no dia 23 de maio de 2014 na cidade de Florianópolis e foi homologado na mesma data conforme edital número 29. A expectativa era que a nomeação ocorresse antes do início da copa do mundo, entretanto o processo de autorização está parado na mesa da ministra do planejamento, Miriam Belchior, desde do dia 04/07 de acordo com consulta no sistema de Controle de Processos e Documentos do governo federal.
Enquanto isso, em 2013 foram registradas 6.651 mortes em rodovias federais, no país. Durante a operação Copa do Mundo, realizada em todo o país, ao longo de 51 dias (23 de maio até 13 de julho), computaram-se 21.256 acidentes nas rodovias federais, com 1.085 mortes e 11.842 feridos, dados fornecidos pela própria PRF. Números estes que poderiam ser consideravelmente menores, caso o efetivo houvesse sofrido o reforço esperado.
Muitos usuários de rodovias, por todo país, sofrem com o déficit de servidores. Inúmeros postos da PRF vêm funcionando com 1 ou 2 policiais, sendo estes responsáveis pela segurança de centenas de quilômetros.
Da mesma forma, a criminalidade cresce, e com menos policias na rua, quem sofre é a população. Ainda mais a PRF, que tem papel decisivo no combate ao tráfico, roubo, exploração de menores, furtos e contrabando, por exemplo, no cenário da segurança pública brasileira.
Vale salientar que mesmo com a nomeação dos 950 candidatos que concluíram o curso de formação, ainda assim, a PRF ficará em má situação, em relação ao efetivo, devido à inúmeras aposentadorias. Sendo assim, ainda existem 766 candidatos aprovados em todas as fases que ainda esperam a convocação para o curso de formação.
Autor desconhecido.
Caro Rivan, ratifico em todos os termos as suas letras. Digo mais, enquanto o MPOG "segura" a nomeação desses novos policiais, Postos da Polícia Rodoviária Federal-PRF encontram-se fechados por falta de efetivo, a consequência disso: aumento dos acidentes nas Rodovias Federais por ausência de fiscalização, já que não há policiais nos postos; aumento da violência em decorrência dos crimes cometidos nas Br's como o tráfico de drogas e armas, roubo de cargas, rotas de fuga para ladrões que praticam diversos delitos, principalmente longe dos grandes centros urbanos, onde o Poder público fecha os olhos para os problemas que decorrem da falta de policiamento nas Rodovias Federais do nosso Brasil.
A PRF precisa desses novos policiais; a população precisa de mais segurança; o Brasil precisa desses Bravos Heróis do Asfalto.
É lamentável esse posicionamento, pois a ação ostensiva da PRF já seria suficiente para inibir várias modalidades de delitos e/ou condutas irregulares no trânsito das rodovias federais. Não é possível conceber que o governo invista milhões de reais na formação de 1.000 PRF's para apenas deixá-los de molho enquanto o cidadão morre à míngua nas rodovias federais. A segurança pública necessita destes policiais prontos para o serviço. O povo precisa desta segurança que está tão defasada, mas os responsáveis fazem questão de piorá-la cada vez mais.