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Inflação acumulada no ano é a menor desde 1998, diz IBGE

A inflação oficial, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (21), ficou em 2,94% no acumulado do ano. Trata-se do menor resultado do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) desde 1998, quando estava em 1,66%.

Já o IPCA-15 — que considera a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro — subiu 0,35%.

Os preços de alimentos e bebidas acumulam queda de 2,15% nos últimos 12 meses Já o grupo de artigos de residência teve deflação de 1,51%.

Alguns dos alimentos que estão mais baratos são: feijão-carioca (-5,02%), batata-inglesa (-3,75%), tomate (-2,88%), frutas (-1,40%) e carnes industrializadas (-1,29%).

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Na outra ponta estão grupos como habitação e transportes, com alta de 6,15% e 6,68%, respectivamente, nesse período.

Os vilões do orçamento têm sido a conta de luz e o botijão de gás. A taxa de água e esgoto também está pesando mais.

Veja o IPCA acumulado por grupo nos últimos 12 meses:

• Alimentação e bebidas: -2,15%
• Habitação: 6,15%
• Artigos de residência: -1,51%
• Vestuário: 2,55%
• Transportes: 4,31%
• Saúde e cuidados pessoais: 6,68%
• Despesas pessoais: 4,75%
• Educação: 6,96%
• Comunicação: 1,5%

R7, com Agência Brasil

 

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Prévia da inflação oficial no acumulado até novembro é a menor desde 1998

A prévia de novembro da inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) desacelerou ligeiramente ao fechar em 0,32%, resultado 0,02 ponto percentual inferior ao de outubro. Em novembro de 2016, o IPCA-15 havia sido de 0,26%.

Os dados relativos ao IPCA-15 foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,58%, inferior aos 6,38% do mesmo período de 2016 e o menor acumulado para um mês de novembro desde o índice de 1,52% registrado em 1998.

O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,77%, acima dos 2,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Apesar da ligeira desaceleração nos preços em novembro, a inflação continua sendo pressionada pela alta da tarifa de energia elétrica, que fez com que o grupo habitação, com alta de 1,33%, fosse o que exerceu o maior impacto individual no índice do mês.

Com variação de 4,42% e 0,16 ponto percentual de impacto na taxa mensal, as contas de luz responderam por metade do IPCA-15 de novembro. “O novo valor do patamar 2 da bandeira vermelha entrou em vigor no dia 1º de novembro e passou a adicionar R$ 5 para cada 100 KWh consumidos. Com isso, o item ficou entre o 1,12% registrado na região metropolitana de Fortaleza e os 21,21% de Goiânia”, constatou o IBGE.

Os números indicam que também o preço do gás de botijão, que subiu 3,3% em razão dos aumentos decorrentes da nova política de preços da Petrobras continuou a exercer pressão sobre o grupo habitação e teve impacto de 0,04 ponto percentual no IPCA-15 do penúltimo mês do ano. Em 5 de novembro, a Petrobras reajustou o preço dos botijões de 13 quilos nas refinarias em 4,5%, em média.

No grupo transportes, houve aumento de 0,27%, também influenciado pela alta autorizada pela Petrobras para a gasolina, que variou nesta prévia de novembro 1,53% e exerceu impacto de 0,06 ponto percentual no resultado final do IPCA-15. O preço do etanol também exerceu pressão sobre a prévia de novembro. Ao subir 2,78%, exerceu impacto sobre a taxa de 0,03 ponto percentual.

Nos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, destacam-se os artigos de residência, com deflação de 0,35%, em razão da queda de 1,19% nos preços dos eletrodomésticos. O grupo alimentação e bebidas apresentou queda de 0,25%.

Regiões metropolitanas

Entre as nove regiões metropolitanas e os dois municípios abrangidos no levantamento do IPCA-15, apenas duas fecharam com resultado acima da média nacional de 0,32%: São Paulo, com alta de 0,44%; e o município de Goiânia, que ao registrar taxa de 1,62% ficou com a maior prévia da inflação de novembro.

As outras sete regiões fecharam a prévia com taxas abaixo da média nacional, com destaque para Fortaleza e Salvador, ambas com deflação: -0,05% e -0,03%, respectivamente.

Prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA ( a taxa oficial), mas com periodicidade e abrangência regional diferentes. Vai da primeira metade do mês anterior ao da divulgação da taxa aos primeiros 15 dias do mês de referência e abrange nove regiões metropolitanas e dois municípios, enquanto o IPCA envolve um total de 13 regiões.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. E esse "índice" cairá ainda mais, será o menor da história mundial, pois o aumento de todos os investimentos federais estão vinculados à inflação, ou não lembram disso?

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