Economia

Produção no pré-sal bate novo recorde e supera patamar de 470 mil barris de petróleo por dia

A Petrobras informa que a produção de petróleo nos campos operados pela companhia, na chamada Província Pré-Sal, nas Bacias de Santos e Campos, superou, no último dia 11 de maio, o patamar de 470 mil barris de petróleo por dia (bpd), o que representa um novo recorde de produção diário.

Esse patamar foi atingido com a produção de 24 poços, sendo nove provenientes da Bacia de Santos. Com isso, a produtividade média por poço no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos alcançou 28 mil barris de petróleo por dia (bpd), um aumento de quase 30% em comparação com fevereiro de 2013, quando foi alcançado o recorde de produção diária de 300 mil bpd.

Esse resultado se deve à entrada em operação, no último dia 9 de maio, do poço 7-LL-22D-RJS. Esse poço, com vazão atual de 31 mil bpd, está interligado ao FPSO (navio-plataforma) Cidade de Paraty, no campo de Lula, através de uma Boia de Sustentação de Riser (BSR).  Por meio dessa tecnologia pioneira, o trecho ascendente das tubulações de produção é sustentado por uma boia submersa. Trata-se do terceiro poço interligado utilizando a tecnologia BSR e o primeiro conectado ao FPSO Cidade de Paraty.

A primeira boia, instalada no FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, já possui dois poços em produção. O primeiro poço interligado vem apresentando desempenho acima da média e mantém-se como o melhor poço produtor do país, com produção de aproximadamente 36 mil bpd. O segundo poço desta BSR foi interligado no início de abril e está produzindo 35 mil bpd. A instalação da terceira boia, também no FPSO Cidade de São Paulo, e da quarta boia, no FPSO Cidade de Paraty, foram concluídas em abril e maio, respectivamente.

O FPSO Cidade de São Paulo produz atualmente cerca de 100 mil bpd, com três poços, e o FPSO Cidade de Paraty, cerca de 60 mil bpd, com dois poços.

Ao longo dos próximos meses, novos poços serão interligados aos FPSOs Cidade de São Paulo e Cidade de Paraty por meio das BSRs, garantindo a continuidade do crescimento sustentável da produção do pré-sal, com o atingimento da capacidade máxima de produção dessas plataformas – que é de 120 mil bpd -, ainda no terceiro trimestre.

O campo de Lula é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%). O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda. (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Opinião dos leitores

  1. E tem entendido que aparece nesse blog para dizer que não é extraida uma única gota de petróleo do pré-sal.

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