A mobilização que a polícia fez no início da noite de hoje diante da informação de um assalto com reféns no prédio 21 de Março, no centro da capital, mostrou duas coisas.
A primeira delas é condenar a figura de quem se presta a desvirtuar o atendimento e funcionamento do serviço público. Sim, caros leitores, foi um trote.
Imaginem vocês que, dada a gravidade da denúncia, a polícia mobilizou equipes e houve até acidente de carro. Um veículo que iria dar suporte à operação tombou no Rio Doce antes da ponte nova na Redinha. Dois oficiais ficaram feridos e foram socorridos pelo SAMU.
Mandaram até negociador para o prédio. Coordenaram a ação, como seria, a partir de onde negociar etc.
Sacanagem, né?
Por outro lado, temos o segundo ponto: por mais lesiva e enganosa que tenha sido a ligação, a polícia deveria estar preparada para identificar uma chamada como essa.
Faz lembrar o caso dos bombeiros no incêndio num prédio do Tirol. Demoraram a chegar cerca de uma hora para atender à ocorrência porque julgaram trote as primeiras ligações que deram conta do incidente.
tem que punir esses deliquentes que ficam bricando de passar trotes uma coisa tão antiga e que hoje ainda continua. PUNIÇÂO.
Nesse caso, antes julgar que seja verdade a informação dada ao telefone do que aferir que seja um trote e acabar colocando as pessoas em risco. Todos que trabalham com esse sistema de denúncias via telefone dependem da boa fé dos que fazem a ligação. Temos sim é que educar a nossa população e fazê-los enxergar a gravidade de uma atitude leviana como essa.
É um doente.