Saúde

COVID-19: Análise em cima de série de estudos destaca efeitos positivos da ivermectina e confirma eficácia no tratamento precoce ou logo após o aparecimento de sintomas

Foto: Getty Images

Estudos significativos sobre o uso de ivermectina para COVID-19 mostram o tamanho do efeito e o valor associado para resultados em comparação com um grupo de controle. Conforme análise, a ivermectina é eficaz contra o novo coronavírus.

Em cima da interpretação de estudo (em destaque na íntegra no fim do post) disponibilizado nesta quinta-feira(26), 100% das análises relatam efeitos positivos. A probabilidade de um tratamento ineficaz gerar resultados tão positivos quanto os 19 estudos até o momento é estimada em 1 em 524 mil (p = 0,0000019).

“O tratamento precoce é mais bem-sucedido, com uma redução estimada de 91% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,09 [0,02-0,40]”, diz introdução.

A introdução do estudo ainda destaca que 100% dos 8 Ensaios Controlados Randomizados (RCTs) relatam efeitos positivos, com uma redução estimada de 72% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,28 [0,13-0,59].

“Também foi realizada uma análise simples da distribuição dos efeitos do estudo. Se o tratamento não fosse eficaz, os efeitos observados seriam distribuídos aleatoriamente (ou mais provavelmente negativos se o tratamento fosse prejudicial). Podemos calcular a probabilidade de que a porcentagem observada de resultados positivos (ou superior) possa ocorrer devido ao acaso com um tratamento ineficaz (a probabilidade de> = k caras em n lançamentos de moeda ou o teste de sinal unilateral / teste binomial). A análise do viés de publicação é importante e podem ser necessários ajustes se houver um viés para a publicação de resultados positivos”.

A Figura em destaque(abaixo) mostra os estágios de possível tratamento para COVID-19. A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) refere-se a tomar medicamentos regularmente antes de ser infectado, a fim de prevenir ou minimizar a infecção. Na Profilaxia Pós-Exposição (PEP), a medicação é tomada após a exposição, mas antes que os sintomas apareçam. O Tratamento Precoce refere-se ao tratamento imediatamente ou logo após o aparecimento dos sintomas, enquanto o Tratamento Tardio se refere ao tratamento mais tardio.

Foto: Reprodução

Discussão

A publicação é frequentemente enviesada para resultados positivos, que precisaríamos ajustar ao analisar a porcentagem de resultados positivos. Para ivermectina, atualmente não há dados suficientes para avaliar o viés de publicação com alta confiança. Um método para avaliar o viés é examinar estudos prospectivos e retrospectivos. É provável que estudos prospectivos sejam publicados independentemente do resultado, enquanto estudos retrospectivos são mais propensos a exibir viés. Por exemplo, os pesquisadores podem realizar análises preliminares com esforço mínimo e os resultados podem influenciar sua decisão de continuar. Os estudos retrospectivos também fornecem mais oportunidades para as especificações da extração de dados e ajustes para influenciar os resultados. Embora alguns efeitos não sejam estatisticamente significativos quando considerados isoladamente, atualmente todos os estudos com ivermectina relatam efeitos positivos. Notamos que 12 dos 19 estudos são estudos prospectivos.

As metanálises típicas envolvem critérios de seleção subjetivos, regras de extinção de efeitos e avaliação do viés do estudo, que podem ser usados ​​para desviar os resultados em direção a um resultado específico. Para evitar vieses, incluímos todos os estudos e usamos um método pré-especificado para extrair os resultados de todos os estudos. Notamos que, atualmente, para a ivermectina, seria uma forma extrema de escolha seletiva por meio de critérios de seleção, regras de extração de efeito e / ou avaliação de viés, a fim de evitar um resultado positivo estatisticamente significativo.

Conclusão

A ivermectina é um tratamento eficaz para COVID-19. A probabilidade de um tratamento ineficaz gerar resultados tão positivos quanto os 19 estudos até o momento é estimada em 1 em 524 mil (p = 0,0000019). O tratamento precoce é mais bem-sucedido, com uma redução estimada de 91% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,09 [0,02-0,40].

Íntegra de estudo pode ser conferida em https://ivmmeta.com/#fig_treatment.

 

Opinião dos leitores

  1. A resposta para esses tipos de tratamento sem " DADOS CIENTIFICOS" é, toma quem quiser, se você quer pelo menos tentar diminuir o efeito do vírus tome ele e outros, se não quiser por não acreditar em nenhum medicamento porque não tem nada comprovado cientificamente, aguarde a tubalina e boa sorte.

  2. O estudo é bom pra quem não entende de pesquisa, porque pela discussão você já vê que trata-se de um amontoado de estudo sem qualidade. Na ciência, quando não se tem evidências suficiente a hipótese é numa!
    Xau.

  3. Kkkkk… Milhares de pessoas morrendo mundo e o município de Natal com todo conhecimento da cura.
    Vacina pra quê???
    Kkkkkkk…

  4. Este estudo foi publicado em periódicos e revisado por pares? É apenas enas uma revisão, na verdade um amontoado de estudos e relatos de casos, sem qualidade suficiente para estabelecer a eficácia da Ivermectina. Não muda nada em relação ao que já tínhamos. Não há um estudo clínico de qualidade (randomizado e controlado) mostrando eficácia dessa medicação.
    A maioria das pessoas se recupera de Covid com ou sem Ivermectina. Por outro lado, nas UTIs Covid há pacientes muitos que fizeram uso desse fármaco.

  5. Não tomem o remédio do Bôzo. Fiquem em casa. Inclusive fique em casa o resto a gente ver depois!

  6. Só procure atendimento médico em caso de falta de ar. Foi o que disse o antigo ministro da saúde, com ampla divulgação e apoio dos cientistas midiaticos e o pessoal da esquerda fique em casa.

  7. A sociedade de infectologia do Brasil e dos EUA têm que analisar os dados e defenir uma posicão,a priori o estudo foi feito,com ampla bibliografia.

  8. Eu já sabia! Aqui em casa, todos tomamos preventivamente. Zero infecção (Ou, se alguém foi contaminado, zero sintomas).

    1. Posologia Ivermectina:
      Como prevenção: 1 comprimido 6mg para cada 30 kg de peso. Repetir 30/60 dias.
      Crianças com menos de 30 kg não devem tomar. Grávidas e mães que amamentam devem consultar seu médico antes.
      Como tratamento precoce, procurar orientação médica, pois, além da Ivermectina, os médicos (com algumas variações) estão receitando também Hidroxicloroquina, antibiótico, anti-inflamatório, anticoagulante, suplementos de Vitaminas C, D e Zinco, etc

  9. Difícil fazer com que alguns doutores saibam. interpretar essa matéria, fazer o que? Se para alguns doutores, ávidos por exposição na mídia, isso é difícil, imagine para os Pixulecos, touros tungoes E Manoeis Manes da vida, todos interesseiros ou burros mesmo.

  10. Lógico que isso tinha salvado a vida de milhões de pessoas, se não fosse a questão política, inclusive, do "maneta" .

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Saúde

MAIS UMA BOA NOVA: Vacina de Oxford contra covid demonstra ser segura e eficaz em jovens e idosos

(Foto: Pexels)

Na mesma semana em que estão sendo divulgados os resultados de diversas das candidatas a vacina contra a Covid-19, o The Lancet Infectious Disease publicou, nesta quinta-feira (19), resultados de um estudo de fase 2 do imunizante desenvolvido na Universidade de Oxford, no Reino Unido. E as descobertas também são animadoras, principalmente para os mais velhos: a vacina performou de maneira similar, em termos de segurança e eficácia, em pessoas acima de 56 anos de idade e aquelas entre 18 e 55 anos.

Em todos os grupos etários, a vacina ChAdOx1 nCoV-19 apresentou poucos efeitos colaterais e induziu as respostas imunológicas esperadas: 14 dias após a primeira dose, houve a produção de células T, que desempenham papel importante em identificar e atacar células infectadas pelo vírus; 28 dias depois da segunda injeção, observou-se a presença de anticorpos específicos contra o Sars-CoV-2; e 14 dias após a dose de reforço, anticorpos do tipo neutralizantes foram vistos em 208 de 209 (99%) participantes selecionados dentre todos os grupos.

Esses achados ainda precisam ser validados em estudos de fase 3, com um grupo maior de pessoas, de diferentes idades e condições de saúde. Mas os autores estão otimistas. “Respostas imunes a vacinas são geralmente menores em adultos mais velhos, porque o sistema imunológico gradualmente se deteriora com a idade, o que também os torna mais suscetíveis a infecções”, explica o professor Andrew Pollard, líder do estudo, em comunicado à imprensa. “Como resultado, é crucial que as vacinas para Covid-19 sejam testadas nesses grupos, que também são prioritários na imunização”.

O estudo

Participaram da pesquisa 560 pessoas: 160 com idades entre 18 e 55 anos, 160 entre 56 e 69 anos e 240 acima de 70 anos. Elas foram divididas em 10 grupos, que receberam ou a vacina ChAdOx1 nCoV-19 em duas dosagens diferentes (uma mais baixa e outra padrão) ou um imunizante que serviu de controle (no caso, a vacina meningocócica conjugada). Dentre os voluntários acima de 55 anos, houve mais uma divisão, em que uma parte recebeu uma única dose e outra levou duas picadas com um intervalo de 28 dias entre cada uma.

Como o recrutamento para a pesquisa ocorreu durante o lockdown no Reino Unido, pessoas do grupo de risco não participaram. Portanto, o estudo incluiu apenas indivíduos saudáveis, sem comorbidades. Antes de receberem a vacina, os voluntários foram testados para saber se já haviam tido contato com o Sars-CoV-2 — os que já contavam como anticorpos foram excluídos, exceto os que tinham abaixo de 55 anos e que iriam receber duas injeções da dose padrão.

Segurança

Imediatamente após a vacinação, os participantes eram observados durante 15 minutos, no mínimo, para avaliar eventuais reações adversas imediatas. Durante sete dias após serem imunizados, eles anotavam qualquer efeito observado.

O acompanhamento continuará ocorrendo por até um ano após a última dose (data que ainda não foi divulgada). Até agora, as reações adversas foram leves, embora mais frequentes do que no grupo que tomou a vacina controle. O que os voluntários mais sentiram foi dor e sensibilidade no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, febre e dor muscular.

Nenhuma reação grave foi associada à ChAdOx1 nCoV-19, e os voluntários mais velhos apresentaram menos reações adversas ao imunizante do que os mais novos.

Próximos passos

Estudos maiores estão em andamento para confirmar esses resultados e responder a perguntas que seguem em aberto. Um ponto a ser analisado, segundo os autores, é a performance da vacina em idosos acima de 80 anos de idade, que foram poucos na fase 2. Outra limitação é que a maioria dos voluntários eram brancos e não fumantes. Por isso, grupos mais diversos estão sendo incluídos nas etapas seguintes.

“As populações com maior risco de ter formas graves de Covid-19 incluem pessoas com condições de saúde pré-existentes e idosos. Esperamos que nossa vacina ajude a proteger algumas dessas pessoas vulneráveis, mas mais pesquisas são necessárias para que tenhamos certeza”, comenta Maheshi Ramasamy, coautora da pesquisa, também em comunicado.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Vacina para pessoas saudáveis é fácil, quero ver o resultado nas pessoas com risco de óbito,como os idosos.
    Atenção idosos esquerdopatas tomem a vacina para o restante da população saber do resultado.

    1. Eu estou fazendo parte da pesquisa, não sei se tomei o placebo ou a vacina, mas saiba que tenho mais de 60 anis, doente dos pés a cabeça, com várias comorbidades mesmo. Fiz isso pq acredito na ciência e quem não acredita, favor nem opinar, se não quer tomar a vacina, não tome, deixe-a pra quem quer viver. Muum

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Saúde

União Europeia libera em casos graves da Covid-19 antiviral ‘eficaz’, o remdesivir

Foto: Gilead Sciences/AP

A União Europeia aprovou nesta sexta-feira (3) o uso do antiviral remdesivir para tratar casos graves de Covid-19. A decisão foi tomada após um acelerado processo na revisão de pesquisas para a liberação do primeiro medicamento, autorizado na região, a combater o coronavírus.

A medida foi tomada uma semana depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou o remédio, produzido pela Gilead Sciences, para uso em pacientes adultos e adolescentes (a partir dos 12 anos), que sofrem de pneumonia e necessitam de um suporte de oxigênio.

“Não deixaremos pedra sobre pedra em nossos esforços para garantir tratamentos ou vacinas eficientes contra o coronavírus”, disse Stella Kyriakides, comissária da UE para Saúde e Segurança Alimentar, em comunicado.

A Comissão informou na quarta-feira (1º) que estava em negociações com a Gilead para obter doses de remdesivir para os 27 países do bloco.

No entanto, isso pode ser difícil depois que o Departamento de Saúde dos Estados Unidos anunciou que havia garantido toda a produção projetada da Gilead para julho e 90% da produção para agosto e setembro.

Remédio promissor

O remdesivir está sob alta demanda depois que o medicamento administrado por via intravenosa ajudou a reduzir o tempo de recuperação hospitalar em um ensaio clínico. Acredita-se que seja mais eficaz no tratamento de pacientes com Covid-19 em estágios iniciais da doença do que outras terapias, como o esteróide dexametasona.

Ainda assim, como o remdesivir é administrado por via intravenosa por um período de ao menos cinco dias, geralmente está sendo usado em pacientes doentes o suficiente para demandar hospitalização.

A autorização condicional de introdução no mercado é um dos mecanismos reguladores da UE criados para facilitar o acesso precoce a medicamentos que respondem a uma necessidade médica não atendida, incluindo aqueles para situações de emergência em resposta a ameaças à saúde pública, como a atual pandemia, informou a Comissão.

A aprovação é válida por um ano no bloco e pode ser estendida ou convertida em uma autorização de comercialização incondicional, se todos os dados necessários estiverem disponíveis sobre sua eficácia e efeitos colaterais.

Bem Estar – G1

Opinião dos leitores

  1. Esse medicamento é fantástico!… para o fabricante. Custa $ 6 para produzir e sai pela bagatela de $ 3.200 , para um tratamento com seis doses, segundo divulgado.

  2. Vários estudos mostram a eficiência da cloroquina no estágio inicial da Covid-19, a um preço bastante acessível.
    O medicamento está em falta em todo país, justamente pelo seu bom resultado no combate a doença.
    Infelizmente os ESQUERDOPATAS politizaram o medicamento e fazem tudo para negar sua eficácia. No entanto quando adoecem, muitos vão atrás desse medicamento.

  3. Trump comprou 90% de toda produção mundial .

    A cloroquina ele está se desfazendo de graça pro GADO

    1. Isso!!
      Quando chegar a vacina, Trump só vai liberar pro gado.
      Por consequência vc estar de fora.
      Me parece que vc é um daqueles adoradores de ladrão, né mesmo??

    2. Os jumentos tomam escondidos para não dar i braço à torcer!!!??????

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Saúde

Cientistas britânicos dizem ter comprovado 1ª droga eficaz para reduzir mortalidade por covid-19

FOTO: GETTY IMAGES

Um medicamento barato e amplamente disponível chamado dexametasona pode ajudar a salvar a vida de pacientes gravemente doentes com coronavírus.

O medicamento faz parte do maior teste do mundo com tratamentos existentes para verificar quais funcionam contra o coronavírus.

E o tratamento com esteroides em baixa dose de dexametasona é um grande avanço na luta contra o vírus mortal, segundo especialistas do Reino Unido.

Seu uso levou a uma redução em um terço no risco de morte para pacientes respirando com a ajuda de respiradores. Para quem demanda oxigenação, reduziu as mortes em um quinto.

Se o medicamento tivesse sido usado para tratar pacientes no Reino Unido desde o início da pandemia, até 5 mil vidas poderiam ter sido salvas, dizem os pesquisadores.

E também poderia ser benéfico em países mais pobres, com grande número de pacientes da covid-19.

Cerca de 19 dos 20 pacientes com coronavírus se recuperam sem serem admitidos no hospital. Dos que são internados no hospital, a maioria também se recupera, mas alguns podem precisar de oxigênio ou ventilação mecânica. Estes são os pacientes em alto risco, que a dexametasona parece ajudar.

O medicamento já é usado para reduzir a inflamação em várias outras doenças e parece que ajuda a interromper alguns dos danos que podem ocorrer quando o sistema imunológico do corpo entra em ação exageradamente ao tentar combater o coronavírus.

A reação exagerada do corpo é chamada de tempestade de citocinas e pode ser mortal.

Na pesquisa, liderada por uma equipe da Universidade de Oxford, cerca de 2 mil pacientes hospitalizados receberam dexametasona e foram comparados com mais de 4 mil que não receberam o medicamento.

Para pacientes em respiradores, reduziu o risco de morte de 40% para 28%. Para pacientes que precisam de oxigênio, reduziu o risco de morte de 25% para 20%.

O pesquisador Peter Horby disse: “Este é o único medicamento até agora que demonstrou reduzir a mortalidade – e a reduz significativamente. É um grande avanço”.

Segundo o pesquisador Martin Landray, os resultados sugerem que para cada oito pacientes tratados em respiradores, pode-se salvar uma vida com a dexametasona. Para os pacientes tratados com oxigênio, você salva uma vida a cada 20 a 25 tratados com o medicamento.

“Há um benefício claro. O tratamento é de até 10 dias de dexametasona e custa cerca de 5 libras (equivalente a aproximadamente R$ 35) por paciente. Portanto, basicamente custa 35 libras para salvar uma vida (R$ 350). E este é um medicamento disponível globalmente”.

Alerta: medicamento não deve ser tomado por pessoas em casa

Landray disse que, quando apropriado, os pacientes hospitalares devem receber o tratamento sem demora, mas fez um alerta: as pessoas não devem sair para comprá-lo e tomar em casa.

A dexametasona não parece ajudar as pessoas com sintomas mais leves do coronavírus – aqueles que não precisam de ajuda com a respiração.

O repórter de saúde da BBC Fergus Walsh aponta que o medicamento é “antigo e barato” e que isso deve ser comemorado pois pode beneficiar rapidamente pacientes em todo o mundo. A dexametasona tem sido usada desde o início dos anos 1960 para tratar uma série de males, como artrite reumatoide e asma.

O medicamento é administrado por via intravenosa em terapia intensiva e em forma de comprimido para pacientes menos graves.

A pesquisa está em execução desde março. Incluiu o medicamento para a malária hidroxicloroquina, que foi posteriormente abandonado em meio a preocupações de que ele aumente as fatalidades e os problemas cardíacos.

Até agora, o único outro medicamento comprovadamente benéfico para pacientes com covid é o remdesivir, um tratamento antiviral usado para o ebola. Seu tratamento antiviral parece diminuir o tempo de recuperação de pessoas com coronavírus e, por isso, já está sendo disponibilizado no NHS, o serviço público de saúde britânico.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Se o JB indicar , a pesquisa vai por água abaixo, terão vários especialistas esquerdopatas dizendo que a pesquisa é mentirosa
    Kkkkkk

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Saúde

Combinação de hidroxicloroquina e zinco pode ser eficaz no tratamento de pacientes com Covid-19, indica estudo

A combinação de zinco com hidroxicloroquina está sendo testada em um estudo clínico randomizado como forma de prevenir a infecção pelo novo coronavírus. Reprodução/Getty Images

Um novo estudo mostrou que adicionar um suplemento de sulfato de zinco à combinação de hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, pode ser uma opção eficaz. De acordo com os autores, da Universidade de Nova York, essa é a primeira vez que as duas combinações – zinco, azitromicina e hidroxicloroquina contra apenas azitromicina e hidroxicloroquina – são comparadas. A pesquisa é preliminar e ainda precisa passar por revisão da comunidade científica.

Depois que Nova York se tornou o epicentro da pandemia nos Estados Unidos, os hospitais da região passaram a adotar o uso de terapias ainda em fase de teste nos pacientes com a doença, incluindo o uso de hidroxicloroquina e azitromicina. Após experimentos em laboratório indicarem uma eficácia do zinco na inibição da transcrição do RNA do Sars-Cov-2 de um efeito mais robusto quando combinado com a cloroquina ou hidroxicloroquina, alguns médicos de Nova York decidiram adicionar o zinco à combinação já utilizada de hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes internados com Covid-19.

Os pesquisadores da Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York, decidiram então revisar os registros de pacientes tratados com a combinação tripla e a combinação dupla e comparar os resultados. Os prontuários de aproximadamente 900 pessoas infectadas foram analisados. Metade foi submetida ao tratamento de hidroxicloroquina, azitromicina e sulfato de zinco e a outra metade recebeu apenas hidroxicloroquina e azitromicina.

Os resultados mostraram que o uso da combinação tripla diminuiu a necessidade de ventilação mecânica, admissão na UTI e mortalidade ou transferência para cuidados paliativos. Também foi observado que esses pacientes tiveram uma probabilidade 1,5 vezes maior de receber alta e uma redução de 44% no risco de morte, em comparação com aqueles submetido à combinação dupla dos medicamentos.

Por outro lado, fatores como o tempo médio de permanência no hospital (seis dias), o período no respirador (cinco dias) e a quantidade total de oxigênio necessária não foram alterados. Vale ressaltar que este é um estudo observacional retrospectivo e, portanto, não um ensaio clínico que busca comprovar a eficácia da intervenção. A pesquisa foi publicada em um site médico de pré-impressão na segunda-feira, 11, e ainda precisa ser revisada por pares.

“O próximo passo lógico seria fazer um estudo prospectivo para verificar se isso é válido para as pessoas às quais você está aplicando zinco e, então, procurar e comparar”, disse Joseph Rahimian, especialista em doenças infecciosas e principal pesquisador, à Agência France-Presse.

A combinação de zinco com hidroxicloroquina será testada como prevenção da Covid-19. O estudo acontece nos Estados Unidos, em trabalhadores de saúde do serviço militar. Outro estudo, em andamento na Turquia, avalia a eficácia da hidroxicloroquina em combinação com zinco e vitaminas A e D na prevenção da infecção em profissionais de saúde e suas famílias.

Veja

Opinião dos leitores

  1. 23 horas e os que dizem ser invenção do cientista leigo Bolsonaro ainda não se manifestaram. Uau! E olha que não sou fã dele.

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Saúde

É FAKE que água tônica seja eficaz contra o novo coronavírus

Foto: Reprodução

Circula nas redes sociais um vídeo em que uma mulher diz que a água tônica combate o novo coronavírus por conter quinino. Segundo ela, é a mesma substância que vem sendo usada em hospitais para tratar alguns casos mais graves de Covid-19. É #FAKE.

“Eu estou comprando água tônica, que tem quinino. Quinino é a base da cloroquina. E isso daqui você pode comprar tanto no supermercado, como eu estou fazendo, quanto na conveniência, no barzinho da esquina. Isso a Globo não te conta”, diz a mulher, identificada como Victoria Peixoto. Em suas redes sociais, ela se autodenomina “ativista política”.

O refrigerante, de fato, tem sulfato de quinina, ou quinino, uma substância que lhe dá o gosto amargo e que possui função antimalárica, tendo sido usada décadas atrás no país em pacientes com a doença.

É por isso que se dá a confusão com a cloroquina, remédio que já é utilizado contra a malária há mais de 60 anos e que vem sendo ministrado de forma experimental para conter a Covid-19, sozinho ou combinado com outras drogas.

O pneumologista Rodolfo Fred Behrsin, professor do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, explica, porém, que não há qualquer fundamento na afirmação de que a água tônica combate o novo vírus. “O quinino era um remédio que antigamente era usado para o tratamento da malária. Ocorreu que, devido ao seu uso indiscriminado, as variedades de malária presentes no Brasil ficaram resistentes a ele, e foi necessário substituí-lo pela hidroxicloroquina e pela cloroquina. A gente pode dizer que essas são substâncias ‘parentes’ do quinino, mas são medicamentos diferentes.”

Patricia Canto, pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública, lembra que, em meio a tanta disseminação de informação sobre a pandemia, é preciso atentar para fontes oficiais. “Realmente o quinino é um componente da água tônica, e era usado contra malária. Mas isso não significa que beber água tônica vá proteger alguém do novo coronavírus. Até o momento, nenhuma substância ou medicamento se mostrou útil na prevenção à infecção pelo vírus”, afirma.

Mesmo que o quinino fosse eficaz, sua concentração na bebida é muito pequena. O professor da UFRRJ e doutor em ciências farmacêuticas Cedric Graebin fez um post no Twitter dizendo que em cada lata há, em média, 29 mg da substância. E as doses antimaláricas em um comprimido variam entre 500 mg e 1g. Isso dá 17 ou 34 latas de água tônica, dependendo da dose necessária.

“Embora a cloroquina e a quinina tenham semelhanças estruturais, dizer que a quinina é a base da cloroquina está muito errado. A quinina serviu de inspiração para se criar a estrutura da cloroquina? Sim. É utilizada para fazer cloroquina? Não”, afirma o especialista.

“As pessoas devem se guiar por informações passadas pelos sites oficiais, como o do Ministério da Saúde e o da Fiocruz. Nunca utilizar medicamentos, alimentos ou vitaminas achando que eles vão trazer alguma proteção. Até agora, as únicas medidas eficazes na prevenção são: isolamento social, higiene das mãos, etiqueta respiratória e o uso das máscaras. Podemos nos colocar em risco acreditando em vídeos realizados por leigos”, alerta a médica Patricia Canto.

Sobre a cloroquina, é preciso frisar que o seu uso até o momento é experimental no Brasil. Os médicos não sabem ainda qual a dose a ser ministrada nem em que momento da infecção o paciente deve tomá-la. Isso porque faltam testes que mostrem que o medicamento é, de fato, seguro. Os efeitos colaterais incluem arritmia cardíaca.

Estudos vêm sendo realizados em vários centros de pesquisa no mundo para atestar a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina no bloqueio da multiplicação do coronavírus no organismo de pacientes com Covid-19. Esses testes demandam tempo.

O Ministério da Saúde autoriza médicos brasileiros a prescrever cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, mas cada profissional tem que informar aos pacientes e às suas famílias os riscos implicados e a falta de dados consistentes sobre o remédio.

O ministro Luiz Henrique Mandetta tem reiterado que é preciso cautela, principalmente porque os quadros mais graves da doença são em pacientes idosos ou com comorbidades, o que eleva o risco para o uso da cloroquina.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Remédio contra Ebola é eficaz para quebrar ciclo de replicação da Covid-19

Foto: LUKE CUNNINGHAM / US NAVY / AFP

Desenvolvido originalmente para combater o ebola, o medicamento antiviral remdesivir apresentou bons resultados em testes contra o Sars-Cov-2, vírus que causa a Covid-19. Dois estudos independentes relataram que a substância é eficaz para quebrar o ciclo de replicação do micro-organismo. Um deles, baseado em testes com um pequeno número de pessoas, mostrou índice alto de recuperação de pacientes que estavam internados em estado grave.

No fim de fevereiro, pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, haviam descoberto que o remdesivir era eficaz contra o vírus da síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), um coronavírus relacionado ao Sars-Cov-2. A substância é um dos vários medicamentos que estão tendo os ensaios clínicos acelerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em pacientes com Covid-19 hospitalizados em diversos países.

Um dos hospitais que testam o medicamento é o Cedars-Sinai, nos Estados Unidos. Em um artigo publicado na revista The New England Journal of Medicine, pesquisadores dessa e de outras instituições nos EUA, na Europa, no Canadá e no Japão relatam que, em um pequeno grupo de pacientes internados em estado grave e tratados com a substância, 68% tiveram melhora clínica e 47% receberam alta hospitalar.

Jonathan Grein, diretor de Epidemiologia Hospitalar do Cedars-Sinai e um dos autores do estudo, explica que a terapia experimental foi fornecida aos pacientes por uso compassivo. Esse programa permite, nos Estados Unidos, acesso a tratamentos ainda não aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) quando um paciente tem uma condição com risco de morte e nenhuma outra opção está disponível.

A análise incluiu dados de 53 pacientes, que receberam pelo menos uma dose de remdesivir até 7 de março. Os resultados mostraram que 68% das pessoas tratadas com a substância apresentaram melhora no nível de suporte de oxigênio ao longo dos 18 dias de acompanhamento. Além disso, das 34 que foram intubadas e necessitaram de ventiladores mecânicos, 57% tiveram os tubos respiratórios retirados. Quase metade (47%) recebeu alta hospitalar.

“Atualmente não há tratamento comprovado para a Covid-19. Não podemos tirar conclusões definitivas desses dados, mas as observações sobre esse grupo de pacientes são esperançosas”, afirma Grein. “Estamos ansiosos pelos resultados de ensaios clínicos controlados para validar potencialmente essas descobertas.”

O pesquisador ressalta que programas de uso compassivo são menos rigorosos do que um estudo controlado randomizado — no qual se compara pacientes que estão recebendo o tratamento experimental àqueles que foram submetidos à terapia padrão. Porém, durante a pandemia de Covid-19, os dados de uso compassivo podem ajudar os cientistas a entender os riscos potenciais, além de dar uma ideia sobre a viabilidade de um tratamento experimental, destaca Grein. “É fundamental que a comunidade médica encontre um tratamento seguro e eficaz para a Covid-19 e que seja suportado por dados sólidos”, afirma o pesquisador.

“Ação direta”

Em outro estudo, publicado ontem na revista Journal of Biological Chemistry, pesquisadores da Universidade da Alberta relatam que o remdesivir é “altamente eficaz para interromper o mecanismo de replicação do coronavírus que causa a Covid-19”. Matthias Götte, chefe de microbiologia médica e imunologia da instituição, conta que dados de pesquisas anteriores deram esperança à equipe de que o mecanismo de ação da substância teria um bom efeito contra o novo coronavírus.

“Estávamos otimistas de que veríamos os mesmos resultados do vírus da Mers contra o Sars-Cov-2”, diz Matthias Götte. “Obtivemos resultados quase idênticos aos relatados anteriormente com a Mers. Portanto, vemos que o remdesivir é um inibidor muito potente das polimerases de coronavírus”, diz. Polimerases são enzimas usadas pelos vírus para se replicarem dentro das células dos hospedeiros. “Se você atingi-las, o vírus não pode se espalhar, por isso é um alvo muito lógico para o tratamento da Covid-19.”

No laboratório, os cientistas demonstram como o remdesivir confunde o vírus, imitando seus blocos de construção. “Conseguimos enganá-lo incorporando um inibidor de polimerase no coronavírus, de forma que ele não consegue se replicar”, explica o cientista.

Götte afirma que as descobertas do estudo, com resultados de pesquisas publicadas anteriormente em modelos celular e animal, significam que o remdesivir pode ser classificado como um “antiviral de ação direta” contra o Sars-Cov-2. Esse termo foi usado pela primeira vez para descrever novas classes de antivirais que interferem em etapas específicas do ciclo de vida do vírus da hepatite C (HCV).

De acordo com Götte, a descoberta dessa ação direta reforça a promessa de ensaios clínicos para o remdesivir em pacientes com Covid-19. Porém, ele alerta que os resultados obtidos em laboratório não podem ser usados para prever como o medicamento funcionará com as pessoas. “Temos que ser pacientes e aguardar os resultados dos ensaios clínicos randomizados”, destaca.

Diário de Pernambuco

 

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Saúde

Remédio contra asma pode ser eficaz contra novo coronavírus; com o uso, uma mulher de 73 anos teria recebido alta

Foto: Reuters/Heo Ran/Direitos Reservados

Médicos japoneses afirmaram que um remédio contra asma parece ser eficaz na redução de sintomas em pacientes de coronavírus que desenvolveram pneumonia.

Uma equipe médica do Hospital Ashigarakami, na província de Kanagawa, tratou pacientes que ficaram doentes a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Ela anunciou os resultados de seus estudos no site na internet da Associação Japonesa para Doenças Infecciosas.

Segundo o documento, três pacientes foram tratados com um remédio contra asma chamado Ciclesonida, um esteroide inalável que inibe o sistema imunológico.

A equipe médica declarou que todos os pacientes tinham mais de 65 anos de idade e respiravam por aparelhos, mas que não se encontravam em estado grave.

A pesquisa mostrou que os pacientes foram tratados com a Ciclesonida, em 20 de fevereiro, e suas condições de saúde melhoraram em cerca de dois dias. Uma mulher de 73 anos teria recebido alta.

Os médicos disseram que o remédio foi empregado depois de terem sido informados a seu respeito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

Eles afirmaram que o remédio chega aos pulmões, onde o vírus se multiplica. Portanto, ele pode ser eficaz na redução de inflamações no local.

A equipe planeja investigar a eficácia do tratamento, em conjunto com outras instituições médicas porque ela cuidou somente de um pequeno número de pacientes.

Agência Brasil

 

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Diversos

Pular de avião com mochila vazia pode ser tão eficaz quanto paraquedas. Mas não vá tentar! Pesquisa mostra a importância de ler as coisas até o final

(FOTO: FORÇA AÉREA BRASILEIRA)

Pular de um avião com com um paraquedas não é necessariamente mais seguro que com uma mochila vazia nas costas, comprovou um estudo publicado na revista The BMJ, uma tradicional publicação científica britânica ligada à Associação Médica Britânica.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores reuniram um grupo de 23 pessoas, sendo que metade recebeu um paraquedas e a outra mochilas vazias. Depois fizeram com que saltassem de um avião para analisar a diferença nas taxas de sobrevivências dos participantes.

“Nosso estudo inovador não encontrou diferença estatisticamente significativa no desfecho primário [morte] entre o tratamento [paraquedas] e controle [sem paraquedas] braços”, escreveram os pesquisadores. “Nossas descobertas devem dar uma pausa momentânea a especialistas que defendem o uso rotineiro de paraquedas para saltos de aeronaves em ambientes recreativos ou militares.”

Dos voluntários que saltaram do avião com o paraquedas, nenhum morreu. Já entre os que pularam com a mochila vazia, também ninguém morreu. Acontece que o salto não superava os dois metros de altura, já que o avião estava estacionado na segurança do chão.

É que a edição da The BMJ publicado no último dia 13 de dezembro é um especial de natal, em que as publicações não mantém a seriedade do resto do ano. A publicação, no entanto, não se resume a uma mera piada. Afinal, o método científico foi respeitado, e serviu para mostrar as limitações na interpretação dos estudos.

“O teste de paraquedas destaca satiricamente algumas das limitações dos ensaios clínicos randomizados”, em que os participantes são aleatoriamente designados para o tratamento ou grupo de controle, a fim de reduzir o viés, eles escreveram.

“Acreditamos que tais testes continuem sendo o padrão-ouro para a avaliação da maioria dos novos tratamentos”, defendeu a publicação. “No entanto, o teste do paraquedas sugere que sua interpretação precisa exigir mais do que uma leitura superficial do resumo do artigo.”

Eles também defendem que os estudos sobre tratamentos que já são bem estabelecidos deve garantir o foco nas pessoas que mais precisam de determinado tratamento. Ou seja, para testar a eficácia dos paraquedas, o estudo precisa necessariamente utilizar aviões que estejam voando, ou, como evidencia o resultado deste, não servem para nada.

Galileu

 

Opinião dos leitores

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Tecnologia

Reclamar no Twitter é 8,4 mil vezes mais eficaz que no Procon

Está no Link do Estadão: “Xingar muito no Twitter” virou frase feita na rede. E na hora de reclamar seus direitos de consumidor, é a melhor saída. Por que? As empresas não querem ter suas imagens arranhadas. Se você ligar no 0800, só você, o atendente e a empresa saberão. Ídem no Procon.

No Twitter e no Facebook, por outro lado, a reclamação se espalha entre seus amigos e estranhos. E as empresas saem correndo para resolver o problema para não correr risco de perder clientes.

A Folha publicou o tempo médio de resposta pelas redes sociais e nos canais tradicionais. Espantem-se: quem reclama pelo Twitter, tem resposta até 8,4 mil vezes mais rápida do que pelo Procon. Pelo Facebook, até 1,4 mil. Vamos à tabela:

Twitter: resposta entre 5 min. e 2 horas; resolução do problema em até 24h

Facebook: resposta entre 30 min e 6 horas; resolução em até 24h

Chat: resposta em anté 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis

0800: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis

Procon: resposta em até 1 mês; sem prazo para resolução

Opinião dos leitores

  1. Tenho coleção de reclamações, porque faço questão de ter meus direitos preservados, principalmente quando atinge o lado consumidora.
    Porém, um que estou vivenciando, se tornou um desafio na minha vida. Resumo: no dia 24 de janeiro a inoperante vivo/telefônico efetivou portabilidade de duas linhas telefônicas da empresa que trabalho sem autorização. Desde então, por incompetência da inoperante oi o principal telefone não funciona 100%. Até uns quinze dias atrás não recebia nenhuma ligação, hoje continua sem receber ligações originadas de celular. 17 protocolos no 0800 empresarial, três reclamações na ANATEL, publicação no facebook (que foi o canal que cutucou o ego deles). A inoperante oi ainda teve a capacidade/competência de enviar fatura, que contestei, e a inoperante deu como procedente parte da fatura. Dá para acreditar? Só que amanhã teremos mais capítulo, pois, devido a portabilidade feita sem autorização, em uma das linhas a internet foi embora. Solicitei reinstalação e a partir daí, recebi diversas ligações de pesoas sempre dizendo alguma coisa parecida com: favor anotar login e senha para acessar provedor (que a empresa tem além do registro de domínio) e em todas as ligações eu solicitava que ligassem no celular, porque assim eu poderia gravar. Na sexta-feira, ligação, solicitação de que ligasse no celular, e assim foi feito. Cutuquei, perguntei até que a atendente Daiane, do provedor Terra, confirmou que estava ligando porque a inoperante oi havia disponibilizado os dados da empresa. NA CONTRAMÃO DA LEI, DA RESOLUÇÃO DA ANATEL, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, ALÉM DE TODA A TRAPALHADA, AINDA DISPONIBILIZA OS DADOS SEM AUTORIZAÇÃO. Inoperante oi, aguarde ação, inclusive por danos morais.

  2. O Procon é órgão público. Alguém já viu algum órgão público funcionar nem que seja de forma medíocre?

  3. Verdade, já tive sérios problemas para trocar um produto e quando reclamei pelo Twitter rapidamente ele foi resolvido.

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