Foto: Jorge WilliamJorge William | Agência O Globo
Escritórios de advocacia que trabalhavam nos casos de Eike Batista abandonaram a defesa do empresário nas últimas semanas. O motivo é que, há meses, Eike não paga as três bancas que o atendiam.
O calote despertou nos advogados o receio de que o empresário não honre, inclusive, os pagamentos do acordo de delação que firmou ano passado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na negociação, foi acertado o pagamento de R$ 800 milhões pelo empresário. Eike chegou a ser preso e, hoje, seu caso corre no Supremo Tribunal Federal, porque a delação firmada por ele envolve pessoas com foro privilegiado.
Procurado pela coluna, Eike Batista disse por meio de sua nova defesa, conduzida pelo advogado Bruno Fernandes, que mudou de escritório “por entender que, estrategicamente, era o melhor para a representação de seus interesses”. Ele não comentou as dívidas com sua antiga defesa. Em relação a eventuais obrigações com qualquer órgão público, o empresário afirma que “as quitará oportunamente, como sempre fez até hoje”.
O caso dele “corre” no STF? Ah, então ele não deve se preocupar. Os advogados não serão necessários. Os próprios ministros do STF acharão alguma “marmota jurídica” para inocentá-lo. Talvez algum dos ministros chore durante o julgamento. Enfim, Brasil, país da IMPUNIDADE.
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber homologou a delação premiada do empresário Eike Batista, que prevê a devolução de R$ 800 milhões aos cofres públicos como compensação aos crimes confessados. Após ter solicitado à Procuradoria-Geral da República (PGR) que fizesse alterações nas cláusulas do acordo, Rosa Weber proferiu decisão nesta terça-feira dando seu aval ao acordo.
Com isso, a delação premiada de Eike Batista passa a ter valor jurídico e poderá ser usada para a abertura de novas investigações. No total, são 18 anexos contendo relatos de diferentes fatos criminosos dos quais participou. O empresário cita repasses de propina a parlamentares federais, por isso o acordo teve que ser homologado junto ao STF. Parte das acusações será enviada para a Lava-Jato do Rio.
Parte dos valores pactuados no acordo de Eike serão destinados para o combate à pandemia do coronavírus, conforme estabelecido nas cláusulas definidas pelo procurador-geral da República Augusto Aras. O total de R$ 800 milhões será pago de forma parcelada ao longo dos próximos anos. É a segunda delação de maior valor individual fechada pela PGR. A primeira havia sido do fundador da antiga Hypermarcas, João Alves de Queiroz Filho, de R$ 1 bilhão, também já homologada pelo STF.
No acordo, ficou estabelecido que Eike cumprirá pena de um ano em regime fechado, um ano em regime fechado domiciliar e dois anos em regime semiaberto.
Uma das alterações feitas na PGR foi retirar do acordo a definição do estabelecimento prisional específico onde Eike começaria a cumprir pena. A ministra Rosa Weber entendeu que essa definição caberia ao Judiciário. A PGR também encaminhou documentos sobre o patrimônio do empresário, que a ministra havia apontado como pendentes.
O empresário Eike Batista é investigado pela Lava-Jato do Rio e já chegou a ser preso por duas vezes, por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro. Na última vez, foi solto por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em agosto do ano passado. Em 2018, ele foi condenado a 30 anos de prisão pelo juiz Marcelo Bretas, sob acusação de ter pago US$ 16,5 milhões de propina ao grupo do ex-governador Sérgio Cabral.
A galera petista emprenhada pelos os ouvidos e o encantador de jumento não quer comentar não??
Ficam calados né??
Esperem que o pilantrào aí, vai falar.
Kkkkk
Por isso que digo que o crime compensa.
Só fazer as contas, o cara deve ter ganho pelo menos umas 10x este valor a ser devolvido, ou seja, vai dar troco de pão, sair com uma fortuna e ainda vai pagar de bom moço por "devolver" aos cofres públicos.
O certo seria PEGAR TODO O DINHEIRO independente se honesto ou não isso para todo e qualquer envolvido em escândalo de corrupção.
Personagens outrora importantes da política e do mercado financeiro trocaram nos últimos três anos o conforto de seus gabinetes, salas e casas de luxo pelas celas da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, mais conhecida como Bangu 8 . Além desta coincidência, eles têm em comum o fato de hoje serem acusados de corrupção nas investigações da Lava-Jato .
O mais longevo “hóspede” desta unidade do Complexo de Gericinó é o ex-governador Sérgio Cabral ( preso desde novembro de 2016 na Operação Calicute ), condenado a 215 anos e 11 meses pelos mais variados crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pertencimento à organização criminosa. Pesam contra ele ainda denúncias sobre fraude em licitação e formação de cartel. No total, ele responde por ao menos 28 processos, tendo sido condenado em 10 deles.
Entre os mais antigos estão também os ex-deputados estaduais do MDB Paulo Melo (corrupção passiva e organização criminosa) e Edson Albertassi (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa), condenados a 12 anos e 10 meses e 13 anos e 4 meses, respectivamente, na Operação Cadeia Velha .
Recém-chegado a Bangu 8 transferido de Curitiba, onde permaneceu por dois anos e meio , o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha é outro político influente a cumprir o resto de sua pena de 14 anos e seis meses no presídio carioca. Cunha foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Cunha e Cabral têm planos em comum: prometem contar em livro os bastidores do que viveram na política .
Outros dois “novatos’ que completam a lista não são ligados diretamente à politica, mas aparecem em investigações contra o ex-governador Cabral.
São eles: Dario Messer, preso em São Paulo e depois transferido após ficar mais de um ano foragido , e Eike Batista, de volta a Bangu 8 depois de dez meses livre após habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Messer foi alvo da operação Câmbio, Desligo deflagrada em maio do ano passado e considerada a maior ação da Lava-Jato , com 53 mandados de prisões contra doleiros e operadores envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro que atinge a astronômica cifra de US$ 1,652 bilhão.
Condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na Operação Eficiência, Eike cumpria prisão domiciliar em sua mansão no Jardim Botânico, zona sul do Rio, e foi preso temporariamente na ação denominada Segredo de Midas , que investiga a atuação do empresário no movimento de R$ 800 milhões em operações financeiras com indícios de manipulação do mercado.
A Polícia Federal prendeu novamente, na manhã desta quinta-feira (8), o empresário Eike Batista. É a segunda vez que o dono da EBX vai para a cadeia.
Eike estava em casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde há cerca de dois anos e meio cumpria prisão domiciliar.
Batizada de Segredo de Midas, a operação, um desdobramento da Lava Jato, busca provas de manipulação do mercado de ações e de lavagem de dinheiro. É baseada em uma delação recém-homologada do banqueiro Eduardo Plass.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu para esta fase da Lava Jato dois mandados de prisão:
Eike Furkhen Batista, já cumprido;
Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, contador de Eike. Ele está no exterior.
Há ainda mais quatro mandados de busca e apreensão.
Equipe da PF cumpre mandado na casa de Eike, no Horto, Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Depoimento em CPI
Eike foi nesta terça-feira (6) prestar depoimento na comissão parlamentar de inquérito da Câmara (CPI) que investiga denúncias contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na ocasião, ele negou irregularidades em empréstimos contraídos com o banco.
Ainda no depoimento à CPI, Eike Batista foi questionado se fez doações com o objetivo de ter acesso a integrantes do governo. O empresário, então, respondeu que “acredita na democracia” e fez doações para todos os partidos.
“Eu estou no Brasil inteiro, em vários partidos. Eu fazia doações para partidos de oposição também. Existia uma filosofia, eu acredito na democracia, havia doações para todos e volta e meia eu doava mais para alguém que eu gostava mais”, disse.
Condenado a 30 anos
Eike Batista já chegou a ser o homem mais rico do Brasil. Entre 2010 e 2012, período em que chegou a ser listado como o 8º mais rico do mundo, Eike acumulou fortuna que variou entre US$ 27 bilhões e US$ 34,5 bilhões.
O empresário foi preso pela primeira vez no final de janeiro de 2017 logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo do exterior.
Cerca de três meses depois, no final de abril de 2017, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para cumprir prisão domiciliar.
A primeira condenação saiu em julho do ano passado. O juiz Marcelo Bretas sentenciou Eike a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
O empresário foi réu no mesmo processo em que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão.
Dois doleiros haviam afirmado que o empresário pagou US$ 16,5 milhões (ou cerca de R$ 65,74 milhões, na conversão atualizada) a Cabral em propina. O pagamento teria sido feito em troca de contratos com o governo estadual.
Condenação na CVM
Em maio deste ano, o empresário foi condenado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por usar informações privilegiadas para lucrar no mercado de ações e por manipular preços quando era acionista controlador e presidente do conselho de administração da OGX Petróleo e Gás Participações S.A.
Vinculada ao Ministério da Economia, a CVM é responsável por fiscalizar e regular o mercado de ações no país. A comissão estabeleceu uma multa de R$ 440,8 milhões e outra de R$ 95,7 milhões, e inabilitou Eike, pelo prazo de sete anos, de ser administrador ou conselheiro de companhia com capital aberto.
Quem é Eduardo Plass
O banqueiro Eduardo Plass foi preso há um ano pela força-tarefa da Lava Jato, suspeito de lavar dinheiro para o ex-governador Sérgio Cabral.
O banqueiro teria lavado mais de US$ 22 milhões, o equivalente a R$ 90 milhões, da joalheria H. Stern, dinheiro de clientes que compravam sem nota fiscal. Cabral gastava parte do que recebia em propina em anéis e brincos.
O Ministério Público Federal explica que Eduardo Plass transferia o dinheiro recebido pela H. Stern para empresas de fachada no exterior. Depois, o banqueiro repassava os valores para contas da própria joalheria também fora do Brasil.
Os investigadores dizem que Eduardo Plass assinava contratos falsos de empréstimos com a joalheria para a movimentação financeira parecer legal. O esquema foi revelado por diretores da H. Stern que fizeram delação premiada.
“A joalheria precisava que esse dinheiro fosse mandado para fora e fosse lavado para se distanciar da sua origem ilícita. Então Eduardo Plass, usando-se dos mecanismos aos quais ele tinha acesso justamente por ser uma pessoa do mercado financeiro e dono de banco no exterior, acabava ajudando e promovendo essa lavagem de dinheiro e evasão de divisas”, explicou o procurador da República Almir Teubl Sanches.
Plass não ficou nem uma semana preso. Ele pagou fiança de R$ 90 milhões e deixou a prisão.
Eduardo Plass é ainda sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus, no Brasil.
Eike Batista atualmente está em prisão domiciliar. É acusado de corrupção e lavagem de dinheiro (Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Nove minutos após a abertura do leilão, às 13h desta terça-feira (18), um lance presencial com valor a ser pago de forma parcelada arrematou por R$ 14,4 milhões o iate Pershing SPA, modelo 115, de propriedade do empresário Eike Batista, avaliado em R$ 18 milhões. A identidade do comprador não foi revelada.
O leilão foi determinado pelo juiz federal Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelo julgamento de processos derivados da Operação Lava Jato no estado.
Em julho deste ano, Bretas condenou Eike Batista a 30 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Eike foi acusado de ter pago propina – US$ 16,5 milhões ou o equivalente a mais de R$ 60 milhões – ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, que está preso.
Atualmente, Eike Batista se encontra em prisão domiciliar e aguarda o julgamento de recurso contra sua condenação em primeira instância. Ele foi preso em janeiro do ano passado, mas foi solto, beneficiado por liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Embarcação
O iate Pershing SPA, modelo 115, tem capacidade para 21 passageiros. A embarcação tem salas, quatro quartos, sendo duas suítes, uma das quais com sauna e closet, além de três cabines, cozinha e espaço para guardar dois jet skis Sprit of Brazil VIII, ano 09.
Foto: (Divulgação Polícia Federal)
De acordo com o edital, o iate tem a parte interna bem cuidada, mas exige do comprador a realização de manutenções corretivas na parte exterior. Por contga da apreensão determinada pela Justiça, não foi emitido pela Capitania dos Portos o documento de autorização para navegação nos anos de 2016, 2017 e 2018, embora as taxas e impostos continuem sendo pagos.
Uma primeira tentativa de venda do iate de Eike Batista ocorreu no último dia 13. De acordo com informação da Central de Atendimento do leiloeiro Renato Guedes, que comandou o pregão, o comprador tem 24 horas para efetuar o pagamento da entrada do lance pelo iate, correspondente a 25% do valor ofertado. O restante será quitado em 30 parcelas.
O juiz federal aposentado Flavio Roberto de Souza, que julgou processos contra Eike Batista, foi condenado por apropriação de bens do empresário. A decisão, do juiz Marcelo Brêtas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi noticiada pela GloboNews.
Pela sentença, o magistrado foi condenado a sete anos de prisão por peculato e a um ano por fraude processual. Ele pode recorrer em liberdade.
Brêtas também determinou a perda do cargo de juiz federal e da aposentadoria, além de multa de 25 mil reais como reparação de danos.
No dia 5 de março de 2015, o Órgão Especial do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF2) já havia decidido, por unanimidade, pelo afastamento do juiz das funções do cargo, bem como decidiu abrir investigação para apurar os indícios de irregularidades na atuação do magistrado.
Segundo o processo, Flávio Roberto de Souza foi flagrado dirigindo um dos carros do empresário Eike Batista que estavam apreendidos – um Porsche Cayenne. Também estavam no prédio onde ele vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, um outro automóvel e um piano.
No dia 3 de março de 2015, uma junta médica formada por três médicos, reunida pelo TRF2, já havia concedido licença para o juiz até o dia 8 de abril daquele ano. O magistrado foi afastado do caso Eike Batista por decisões do Conselho Nacional de Justiça e do próprio TRF-RJ.
O problema de saúde que obrigou ao afastamento do juiz não foi divulgado. Porém, o laudo afirmava que “a concessão da licença médica não é impeditiva para que o juiz responda por seu atos em uma apuração disciplinar”.
No mesmo dia, a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro decidiu afastar o juiz do processo que tem Eike como réu, por manipulação do mercado e uso indevido de informações privilegiadas. Todas as decisões tomadas pelo magistrado foram anuladas, com exceção do bloqueio dos bens do empresário.
Ridículo isso. Deveria ser DEMITIDO. Entretanto no Brasil tudo só gira para beneficiar quem tem poder ou dinheiro. Tudo ira termina em uma aposentadoria compulsória como punição para o nobre magistrado.
O juiz Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acaba de decretar uma fiança de R$ 52 milhões para Eike Batista. Pela decisão, se Eike não pagar o valor em cinco dias, ele deverá retornar para a prisão.
Escreveu Bretas na decisão:
“Assim, considerando a finalidade que o artigo 336 do CPP preceitua, e em razão do poder cautelar geral que é imanente ao exercício regular da jurisdição, entendo necessária a decretação de medida cautelar adicional e fixo para o acusado Eike Fuhrken Batista a fiança de R$52.000.000,00 (cinquenta e dois milhões de reais) nos termos dos arts. 321 e 326 do CPP, a qual, ao lado das medidas cautelares anteriormente fixadas, substituirá a prisão preventiva inicial.”
Juiz singular manda prender e o STF soltar.
Juiz singular estipula multa e se não pagar volta para cadeia. Quem vai pagar uma multa dessas? Será que vão fazer vaquinha para chegar ao montante? Quem gosta disso é a turma do PT, pede a eles, afinal Eike sempre foi uma dos amigos de Lula, ou será que depois de preso, Lula nem o conhecia? Ser descartado por Lula é apenas um detalhe, mais um a ser abandonado pela esquerda, depois de devidamente usado para destino das verbas publicas.
Ué, em outro post vc afirma com todas as letras que Aécio Neves é cheirador de cocaína…Você já cheirou com ele? Vc já o viu usando? Então, mais cuidado com que fala…Quanto a Lula, o cara tem um monte de acusações, processos…Tudo isso é mentira? Todo mundo tá falando mentira, menos ele? É a teoria da conspiração? Todos querendo pegar o probo Lula, o bonzinho? Ora bola, nem vc acredita nisso! Vai pra lá maracatu!
A OSX, de Eike Batista, participou de um esquema de propinas para obter contratos na Petrobras, segundo o novo delator da Lava Jato, Eduardo Musa.
O consórcio formado por OSX e Mendes Jr negociou uma propina de 5 milhões de reais com o operador do PMDB, João Augusto Henriques, pelo contrato fraudado de dois navios-plataforma, P-67 e P-70.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro informou hoje (7) que entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região para reverter a decisão do tribunal que liberou parte dos bens do empresário Eike Batista.
A promotoria pede que voltem a ser bloqueados bens e imóveis até um montante de R$ 1,026 bilhão, para que seja garantido o pagamento da pena de multa, caso haja condenação por parte da Justiça Federal.
“Nesse momento é necessário garantir bens para o cumprimento da pena de multa qualquer que seja o patamar possível, sob pena de se permitir o esvaziamento do patrimônio pelo réu”, afirma procurador da República José Maria Panoeiro, responsável pelo recurso. O promotor defende que a multa é tão importante quanto a pena de prisão nos casos de crime cometido contra o mercado de capitais.
O MPF calcula que o valor que Eike teria obtido de forma ilícita com a venda de ações utilizando informações privilegiadas seria de ao menos R$ 342 milhões.
O recurso também inclui o pedido de bloqueio de bens cedidos, doados ou transferidos a sua mulher, Flavia Soares Sampaio, e aos filhos do empresário, Thor de Oliveira e Olin de Oliveira Batista. Segundo o MPF, essas doações ou empréstimos podem ser enquadrados como “ocultação de proveito decorrente da desoneração fraudulenta operada pelo empresário em relação ao crime de manipulação de mercado”.
A decisão que liberou os bens foi do final de abril, depois que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região afastou o juiz Flávio Roberto de Souza do caso, declarando-o suspeito de irregularidades durante o processo. A liberação dos bens foi determinada pelo juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que assumiu o caso.
Para a defesa do empresário, o Ministério Público está “cumprindo tabela” com o recurso, pois “não há respaldo legal para uma reforma da decisão”.
“Tão logo tenhamos conhecimento, vamos apresentar nossas contrarrazões”, disse o advogado Ary Bergher, ao defender que o juiz que liberou os bens do empresário foi imparcial, e sua decisão, “calcada e fundamentada, não merecendo nenhum reparo”.
O advogado acrescentou ainda que a defesa do empresário vai buscar na Justiça o desbloqueio de cerca de R$ 200 milhões que continuam confiscados. “Não há porque manter o bloqueio, não há nenhum fato”.
A Justiça concedeu na tarde desta terça-feira (24) liminar determinando a suspensão do leilão de cinco carros de Eike Batista, agendado para o dia 26.
Entre os carros, estava a Lamborghini avaliada em R$ 1,62 milhão.
A liminar atende a pedido da defesa de Eike, que entrou com mandado de segurança para impedir o leilão.
A suspensão vale até que o mandado de segurança seja julgado pelos desembargadores. O leilão havia sido agendado pelo juiz federal Flávio Roberto de Souza, que está à frente de duas ações penais em que Eike é réu por crimes contra o mercado de capitais.
No Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro há um pedido de afastamento do juiz do processo. A defesa do empresário afirma que há parcialidade de Souza no caso. Dois desembargadores do TRF já decidiram pelo afastamento do magistrado. O terceiro desembargador pediu vistas e analisa o caso.
Nesta terça-feira (24), a defesa de Eike acusou Souza de dirigir uma Porsch Cayenne de Eike Batista retido pela justiça.
O juiz confirmou que estava com o Porsche de Eike Batista e justificou a razão de ter guardado o veículo na garagem do prédio onde mora, na Barra da Tijuca. Segundo ele, o objetivo era garantir a segurança do veículo.
Eike Batista está voltando ao mundo dos negócios. Segundo informações do jornal britânico Financial Times desta quinta-feira, a holding do empresário, a EBX, assinou um acordo de 12 milhões de dólares para constituir uma joint venture com uma farmacêutica sul-coreana C. L. Pharm, especializada em medicamentos para impotência. Procurados, advogados de Eike Batista e EBX não se pronunciaram sobre a parceria.
Eike Batista começou as negociações com a C. L. Pharm durante uma viagem para a Coreia do Sul em abril deste ano. De acordo com o livro Tudo ou Nada, que será lançado nesta sexta-feira pela jornalista Malu Gaspar, editora da sucursal de VEJA no Rio de Janeiro, o empresário desembolsou 1 milhão de dólares somente pelos direitos de abrir uma fábrica da farmacêutica no Brasil.
O livro também revela que Eike Batista teria participado de reuniões de negócios com o cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, que pretende abrir um laboratório para a clonagem de cães no país. Depois de produzir a primeira clonagem canina do mundo em 2005, Woo-suk foi acusado de falsificar pesquisas de clonagem de células tronco. O cientista não foi encontrado para comentar o assunto.
Trata-se da terceira vez que Eike Batista tenta se reinventar no mercado. Após colapso de seu império no ano passado, o empresário pretendia criar um fundo de infraestrutura. Mas por causa da falta de interesse de investidores, especialmente de Nova York, decidiu voltar-se para oportunidades nos setores de saúde e de tecnologia na Ásia. “Não quero mais negócios que apenas dependam do governo”, disse o empresário em um trecho da publicação.
Depois de ver seu império ruir no ano passado, o empresário Eike Batista se desfez de sua Lamborghini Aventador LP 700-4 modelo 2012. Um veículo zero quilômetros do mesmo modelo está anunciado no site Webmotors por R$ 2,750 milhões.
O carro esportivo de cor branca ficou por muito tempo estacionado no meio da sala da casa do empresário, ao lado de um outro, o Mercedes SLR McLaren prata, que era dirigido pelo seu filho Thor Batista, quando o jovem atropelou e matou um ciclista em março de 2012 no Rio.
Procurada, a assessoria de imprensa do grupo EBX não comentou a venda, mas a reportagem apurou que o empresário passou o veículo adiante há poucos meses.
Lançado em 2010 no Salão de Genebra, na Suíça, o carro tem motor 6.5 litros V12, de 700 cavalos de potência. O veículo vai de 0 a 100 quilômetros em 2,9 segundos. A velocidade máxima é de 350 quilômetros por hora.
Na última quarta-feira, o empresário entregou mais uma participação no que restou do seu império para o fundo árabe Mubadala em uma tentativa de equacionar suas dívidas.
Conforme comunicados divulgados nos últimos dois dias, Eike se comprometeu a transferir 10,4% da Prumo Logística (antiga LLX) e 10,5% da MMX (mineração) para o Mubadala.
Em junho, uma assembleia de credores do grupo na Bolsa de Valores do Rio decidiu pela recuperação judicial da antiga petroleira OGX, hoje chamada Óleo e Gás Participações.
A derrocada do império ocorreu depois que os primeiros poços adquiridos pela empresa não renderam o esperado e os investidores passaram a duvidar da capacidade da companhia de arcar com suas dívidas e fazer novos investimentos.
A OSX, estaleiro do empresário Eike Batista, está com sérias dificuldades. A empresa deu calote em ao menos um fornecedor e está sendo pressionada por bancos a pagar ou renegociar R$ 2 bilhões em dívidas de curto prazo.
Segundo a Folha apurou, a OSX não honrou um pagamento de cerca de R$ 500 milhões à construtora espanhola Acciona. As duas empresas seguem negociando, mas a Acciona não descarta pedir a falência da OSX.
Os espanhóis estavam construindo o píer de atracação de navios do estaleiro da OSX no porto do Açu, em São João da Barra, no litoral norte do Rio de Janeiro (RJ). O porto, que pertence a empresa de logística LLX, é outro megaprojeto de Eike.
Por meio de nota, a OSX informou que “os contratos com fornecedores têm cláusulas de confidencialidade que impedem a empresa de comentar”. Os porta-vozes da Acciona na Espanha não foram localizados até o fechamento desta edição.
Advogados contratados por Eike e a equipe do banco BTG estão negociando intensamente nas últimas semanas com fornecedores e bancos credores para evitar a recuperação judicial ou até a falência da OSX.
O maior receio é um efeito dominó nas empresas do grupo EBX, que já sofrem com uma crise de confiança dos investidores. No último ano, o valor de mercado das companhias do “império X” (que reúne OGX, MPX, OSX, LLX, MMX e CCX) caiu R$ 36 bilhões, para R$ 9,74 bilhões.
A situação da OSX é tão grave que o estaleiro conta com a assessoria do escritório de advocacia Mattos Filho e contratou a empresa especializada em reestruturação de dívidas Alvarez & Marsal. Esta foi a responsável pela recuperação judicial da Varig.
A Acciona é uma das principais fornecedoras da OSX. Segundo o balanço do primeiro trimestre do ano, a OSX deve R$ 724 milhões a fornecedores -R$ 623 milhões a companhias de fora do país.
Os estrangeiros estariam sendo mais duros nas negociações com a OSX do que os bancos nacionais, que temem arcar com prejuízos importantes em seus balanços.
As dívidas bancárias da OSX com vencimento nos próximos 12 meses chegam a R$ 1,922 bilhão. Os principais credores são Itaú BBA, BNDES, Caixa Econômica Federal e o Arab Banking Corporation. Segundo a nota da OSX, suas dívidas de curto prazo estão “equacionadas”. (mais…)
Espero que em meio a crise do governo em geral, o governo federal não invente de financiar esse prepotente e arrogante do Eike com dinheiro público como fez lula a Silvio santos, que pegou dinheiro da CEF para se associar a barca furada do Panamericano.
Espero que o governo federal nao se torne socio desta barca furada ou indicar que a petrobras compre as empresas de Eike. Interessante que o empresario passe o que nós batalhadores passamos para suportar este peso os ladroes sangue sugas ( políticos)
O império de negócios criado ao longo de mais de uma década pelo empresário Eike Batista, de 56 anos, que abrange desde o ramo de petróleo e mineração até o mercado de entretenimento, está ameaçado por uma crise de credibilidade que vem contaminando os resultados das companhias do grupo com ações negociadas na Bolsa (OGX, OSX, LLX, MPX, MMX e CCX). Além de perderem R$ 86 bilhões em valor de mercado desde outubro de 2010, quando viveram seu apogeu na Bolsa, o patrimônio líquido dessas seis empresas X — letra com a qual Eike batiza seus negócios — é insuficiente para cobrir o que as mesmas empresas devem “na praça”. Ou seja, numa situação extrema de falta de crédito no mercado, mesmo se o empresário vendesse por completo suas seis companhias pelo valor do patrimônio, que hoje soma R$ 18 bilhões, o dinheiro recebido seria insuficiente para cobrir as dívidas de R$ 18,8 bilhões com investidores, bancos privados e públicos. Somente o BNDES concedeu R$ 10 bilhões ao empresário, sendo que, neste caso, uma parte já foi paga.
— Em empresas pré-operacionais, como as do Eike, endividamento alto é comum. Não quer dizer, no entanto, que esteja tudo bem. Ter dívidas altas não é um problema para empresas que têm uma geração de caixa e lucro constantes. Como não é o caso (das empresas do grupo de Eike), acho que elas não poderiam se dar a esse luxo — explica Hersz Ferman, economista da Elite Corretora.
Entre 2006 — quando a MMX lançou ações, a primeira empresa do grupo a abrir capital — e o fim do primeiro trimestre deste ano — e o primeiro trimestre deste ano, as seis companhias acumulam prejuízo de R$ 6 bilhões.
Nesta quinta-feira, numa tentativa de aliviar as preocupações do mercado com o endividamento de suas empresas, Eike anunciou a conclusão da reestruturação da dívida do grupo EBX, holding que controla todas as companhias. Num comunicado assinado pelo próprio Eike, o que não é comum no mercado financeiro, o empresário garantiu que restaram “somente dívidas com vencimento de longo prazo”. Em nota, disse ainda que não pretende mais vender ações da OGX, como ocorreu no mês passado para ajudar a reestruturar a dívida.
Segundo Rogério Freitas, da Teórica Investimentos, a única maneira do grupo retomar a confiança do mercado é fazer com o que Eike saia da frente dos negócios.
— É uma pessoa só à frente de vários projetos grandes demais, que exigem investimentos grandes demais. O próprio Eike, no passado, guiou o mercado para uma visão superestimada do grupo. Ele soube vender bem os próprios negócios, como muitos bons empresários. Mas, agora, chegou-se a um ponto em que as ações das empresas são contaminadas por ele próprio. Ele tem que sair — afirma Freitas.
A recente parceria com André Esteves, fundador do BTG Pactual chamado para ajudar na gestão dos negócios, foi vista como uma tentativa de recuperar a credibilidade. nesta quinta-feira, após o fechamento dos mercados, a MPX informou ainda que fechou um contrato financeiro de R$ 100 milhões com o BTG Pactual. Um analista identificou a operação como um empréstimo do banco à empresa.
Segundo informações no mercado, o empresário começa agora a se desfazer de parte de projetos, como o Hotel Glória, o restaurante Mr. Lam, além de ter já perdido o projeto de revitalização da Marina da Glória. O grupo nega que o Mr. Lam esteja à venda. (mais…)
Apesar das tentativas de mudar o perfil das dívidas e torná-las menos onerosas para o seu caixa, as empresas do grupo EBX, de Eike Batista, registraram no primeiro trimestre aumento da proporção dos débitos com vencimento em até um ano em relação ao endividamento total.
De acordo com levantamento feito pelo professor Marcos Piellusch, da FIA (Fundação Instituto de Administração), a pedido da Folha, as dívidas de curto prazo, mais caras do que as de longo, das cinco empresas de capital aberto do grupo foram de 24%, no primeiro trimestre de 2012, para 36% nos três primeiros meses deste ano.
Foram considerados no levantamento empréstimos, dívidas com fornecedores, provisões, entre outros. No 4º trimestre de 2012, a proporção também era menor: 32%.
As cinco empresas ampliaram o endividamento de curto prazo no período de um ano. Só MMX (mineração) e OSX (estaleiros) conseguiram diminuir o percentual entre o quarto trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013.
“O endividamento de curto prazo tem aumentado consistentemente. Esse é o indicador que apresenta pior resultado em termos de tendência”, afirma Piellusch.
Segundo o especialista, o cenário preocupa, “pois a receita das empresas do grupo ainda está incipiente”, afirma, lembrando que a maior parte das companhias são pré-operacionais. Ou seja, ainda não geram receita.
Em relatório divulgado em abril, o Deutsche Bank alertou para a situação do caixa da OGX (petróleo e gás). O balanço da companhia foi considerado muito alavancado pelo banco. As agências de rating Standard & Poor’s e Fitch reduziram a avaliação da companhia nos últimos dois meses, o que encarece ainda mais as captações.
“O pior é que para tocar os investimentos, novos recursos precisam ser adicionados”, disse o economista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.
O grupo EBX informa que o prazo médio de vencimento da dívida de suas companhias é de cinco a seis anos e afirma que tem caixa suficiente para os débitos de curto prazo.
“A maior parte dos empréstimos ponte [de curto prazo] com vencimento em 2013 foi convertida em financiamento de longo prazo, conforme planejado pelas empresas e seus credores”, diz em nota.
Sobre o levantamento da FIA, afirma que não foram considerados empréstimos-ponte das companhias do grupo para os quais o financiamento de longo prazo já fora contratado. Na nota, cita exemplos da LLX e da MPX.
A MPX informa que parte do saldo de sua dívida de curto prazo deve ser quitada ao longo do ano.
Esse Eike é uma farsa que teve informações privilegiadas e esta apoiado pelo PT, So tem papel e muitas balelas, antes do PT a Petrobras era a 3ª maior empresa de petróleo do mundo, hoje depois dos PTralhas a PTbras é um cabide de emprego para seus companheiros e é a 22ª empresa no ranking. Ou seja o PT esta destruindo a nossa maior estatal, Acorda Brasil!!!!!
O caso dele “corre” no STF? Ah, então ele não deve se preocupar. Os advogados não serão necessários. Os próprios ministros do STF acharão alguma “marmota jurídica” para inocentá-lo. Talvez algum dos ministros chore durante o julgamento. Enfim, Brasil, país da IMPUNIDADE.
AMIGO INTIMO de quem?
Esse tipo de gente foi beneficiada pelo roubalheira dos governos do PT. Levou bilhões do BNDES e não vai pagar. Eram os “campeões” do PT.
Nisso concordo com vc… Fora o que foi financiado pelo BNDES no exterior como em Cuba, Venezuela…