Diversos

Número de candidatos trans e travestis cresce 10 vezes nas eleições de 2018 e mira Congresso

Concorrendo por Minas Gerais, Duda Salabert (PSOL) é a primeira candidata travesti ao Senado – Divulgação

Cinquenta e dois candidatos trans e travestis concorrem a um cargo no Legislativo nas eleições deste ano. O número é dez vezes maior do que em 2014, segundo levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), organização que reúne 127 instituições que promovem ações afirmativas em todo o Brasil.

O aumento vem na esteira de duas decisões do Judiciário — uma do Supremo Tribunal Federal (STF), outra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — que possibilitou a alteração para o nome social e identificação de gênero de eleitores e candidatos transexuais e travestis.

Primeira mulher trans no vôlei profissional, Tifanny Pereira de Abreu, de 34 anos, jogadora do Sesi Bauru, é candidata à Câmara pelo MDB de São Paulo. No esporte, a atleta disputou em times masculinos antes de terminar a transição de gênero. Depois de decisões de entidades superiores da modalidade, passou a jogar em equipes femininas. Na urna, não terá problemas por causa da resolução do TSE.

Nestas eleições, o Brasil tem, pela primeira vez, uma candidata travesti ao Senado.

É Duda Salabert, 36, que concorre em Minas Gerais pelo PSOL. É professora e preside uma ONG que oferece apoio a travestis e transexuais em Belo Horizonte.

— A expectativa de vida de uma travesti não chega a 35 anos no Brasil. Existe preconceito na sociedade, dentro do meio LGBT e dentros dos partidos de esquerda e de direita. Os partidos são espelhos da sociedade — afirma Duda.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. quem danado vai sair de casa enfrentar uma fila para votar em baitola, é melhor queimar o titulo de eleitor

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Política

Pesquisa: Doria é o tucano mais forte para eleições de 2018; “adversário”, Bolsonaro também vem crescendo

Se as eleições fossem hoje, o prefeito de São Paulo, João Doria, seria o único nome dentro do PSDB com reais chances de digladiar com os principais pré-candidatos à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PSC).

É o que mostra pesquisa do DataPoder360 realizada nos dias 16 e 17 de abril, menos de uma semana depois da divulgação da lista do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

Segundo a sondagem, Doria aparece com 13% das intenções de voto contra 8% do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e 7% do senador Aécio Neves.

Desses três tucanos, Doria é o único que não aparece na lista de citados pelos executivos da construtora Odebrecht em acordo de delação premiada– fato que teria fortalecido seu nome dentro do partido para a corrida presidencial.

Empate técnico com Bolsonaro

Lula lidera os três cenários analisados pela pesquisa. Mas é o desempenho de Jair Bolsonaro que espanta. Com Aécio e Alckmin no páreo, ele pontua respectivamente 19% e 18%.

Mas fica com 14% das intenções de voto quando Doria entra na disputa. O prefeito de São Paulo, por sua vez, tem 13% das declarações de voto – o que o deixa em empate técnico com o deputado do PSC.

Por outro lado, Doria rouba espaço da candidata da Rede, Marina Silva, que fica com 11% das intenções de voto quando comparada com os outros tucanos, mas com 9% diante do desempenho do prefeito de São Paulo.

A pesquisa revela que, entre todos os possíveis candidatos, Doria é o menos conhecido do eleitorado: 53% dos entrevistados não o conhecem e entre aqueles que sabem quem é ele, há empate entre as avaliações positivas e negativas.

Aécio, por sua vez, lidera em avaliação negativa (66%) seguido de Lula, com 59%.
No total, foram ouvidos 2.058 brasileiros de 2017 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Doria 2018?

Na semana passada, o prefeito de São Paulo completou cem dias no comando da maior cidade do país com uma aprovação recorde entre os paulistanos e um desempenho de dar inveja a qualquer marca ou político nas redes sociais.

Diante de dados tão contundentes, a questão que resta é: Doria, que não tinha assumido o cargo eletivo até o início de 2017, tem mesmo fôlego para encarar a disputa ao Palácio do Planalto já no próximo ano?

Nas últimas semanas, EXAME.com conversou com uma série de analistas políticos para tentar responder a essa questão. Todos concordaram que o prefeito de São Paulo merece aplausos por sua exímia estratégia de marketing político, que cativou uma multidão de seguidores nos últimos três meses.

Mas uma disputa presidencial exige mais do que isso. “O eleitorado brasileiro não é o paulistano”, lembra Roberto Romano, professor emérito da Unicamp em artigo para EXAME.com.

“O fato é que Doria propagandeia muito, nacionaliza atitudes, se mostra apressado em um universo público lento e, a despeito de colher simpatias, pode colecionar ansiedade e fracassos, sobretudo em termos do ritmo que deseja impor”, escreveu o cientista político Humberto Dantas para EXAME.com.

Falta um ano e meio para as eleições de 2018. Doria insiste, por ora, que não tem intenções para entrar na corrida presidencial.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Muita água ainda irá rolar até 2018!
    O sentimento hoje é que quem apresentar a melhor proposta para conter a violência, seja urbana ou rural , estará defendendo a bandeira da população.
    Nesse momento vejo Doria ágil na gestão vejo Bolsonaro com vontade de resolver os graves problemas da violência e vejo Lula em completa decadência ética e moral que o levará a linchamento em Praça Pública.
    Lula traiu a população ao se vender pela ganância do poder e ao se enebriar pelos tentáculos da corrupção.

  2. É interessante observar que após um longo período sem representantes com relevância nas pesquisa, a direita finalmente consegue ter um representante (Bolsonaro) na disputa presidencial que começa a incomodar.

    1. É votem em Lula e também mudem o nome do País para BRAZUELA, pois mais treze anos de PT, certamente transformará o Brasil em uma Venezuela.

  3. E os % de Lula??? Não divulgam??? Será q foi pq deu vitória disparada no primeiro turno???

    1. Que matéria interessante…divulgou os percentuais dos candidatos jogando confetes no Dória e Bolsonaro justificando seu respectivos crescimento, mas ninguém divulgou o percentual de Lula que fala que está na frente…eu teria vergonha de divulgar esta matéria na internet.

  4. Kskakakakakakakakaka…….Olha o nível dos caras para presidente: dória, bolsonaro….É o Apocalipse!

    1. O pior é quem vota em Bandido como se ele fosse um Rei da Papuda

    2. Engraçado, quer dizer que esses candidatos são de nível baixo? Agora, um cara com um monte de processos nas costas, esse não, esse é de nível alto? Olha, o cara que vota em ladrão, cínico, deveria ficar calado, pois, calado é um poeta!

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Política

Eleições de 2018 já começaram nas redes sociais

Apontados por aliados em seus respectivos partidos como potenciais candidatos à Presidência em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra Marina Silva e o senador Aécio Neves já disputam espaço nas redes sociais.

Depois de fazer um pronunciamento rápido, discreto e contemporizador após a derrota no domingo, Aécio interrompeu o descanso na fazenda da família, em Cláudio, no interior de Minas para gravar um vídeo pelo celular. Na mensagem, o tucano agradeceu os votos que recebeu, disse que estará “atento e vigilante” ao novo governo da presidente reeleita Dilma Rousseff e criticou os adversários.

“Temos que nos lembrar que disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a mentira contra nós”, afirmou. Em seguida, Aécio fez uma menção às manifestações de 2013 ao falar sobre o processo eleitoral. “O Brasil acordando e as pessoas indo para as ruas para serem protagonistas da construção do seu próprio destino e esta é a maior força que temos hoje, a união para fiscalizar as ações deste governo.”

O discurso coincide com a estratégia de manter o PSDB como principal referência do antipetismo no Congresso e ainda tentar se aproximar dos movimentos sociais e de juventude.

Medidas

Dois dias depois de dizer que não ficaria na “cadeira cativa de candidata”, Marina divulgou um vídeo nas redes sociais no qual fez um balanço do resultado das eleições presidenciais. Na gravação, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que a presidente terá de adotar durante o segundo mandato “medidas que atacou em sua campanha” e listou uma série de mudanças que deveriam ser implementadas por Dilma na economia, no combate à corrupção e no sistema político.

Apesar de evitar falar sobre o seu futuro político, seus aliados afirmam que Marina continua sendo um nome forte para 2018. “É claro que quem teve 22 milhões de votos, tem respeitabilidade e ainda é muito jovem é uma potencial candidata”, afirmou Sérgio Xavier, que fez parte do núcleo duro da campanha da ex-ministra. Após um período de descanso, os marineiros vão recomeçar a coleta de assinaturas para tirar do papel a Rede Sustentabilidade.

Todos juntos

Um dia depois de comemorar o aniversário de 69 anos, Lula vestiu uma camiseta com a estrela do PT e gravou dois vídeos no estúdio montado nos fundos do instituto que leva seu nome, ambos divulgados nas redes sociais.

No primeiro deles, voltado para a classe média que repudiou o PT nas urnas, Lula faz uma defesa enfática do Bolsa Família, diz que os adversários do programa são preconceituosos e pede mais solidariedade à população. “Todo mundo ganha com a ascensão das pessoas mais humildes”, disse Lula.

No segundo vídeo, o ex-presidente criticou os adversários que apostam em um 3.º turno da disputa presidencial e rebateu a afirmação feita por Aécio sobre a “obrigação” de Dilma reunificar o Brasil.

“Não tem essa de jogar a responsabilidade apenas nas costas da presidenta. A obrigação é dos partidos políticos, do candidato que perdeu, dos candidatos que não foram para o 2.º turno. A responsabilidade é de todo mundo”, afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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