O presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, de 74 anos, foi eleito nesta quarta-feira presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Del Nero formou a chapa única na eleição, que não teve candidato de oposição. O dirigente assumirá a entidade em abril de 2015, com mandato até 2019.
Del Nero substituirá José Maria Marin, que será um dos seus vice-presidentes no novo mandato. A chapa “Continuidade Administrativa” conta ainda como vice-presidentes com Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense, Gustavo Feijó, presidente da Federação Alagoana, Marcus Vicente, que comanda o futebol capixaba, além de Fernando Sarney, mantido como vice da Região Norte.
Del Nero foi eleito com 44 dos 47 votos possíveis. Dois votos foram em branco. Já o Figueirense não quis votar. O presidente Wilfredo Brillinger não quis votar porque não se sentia à vontade em função da liminar conseguida pelo Icasa para disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
O time cearense conseguiu na Justiça o acesso para a elite por causa de um jogador que o Figueirense teria escalado irregularmente na reta final da Série B. E só têm direito a voto os 20 clubes da Série A e os 27 presidentes de federação.
Um dos que votaram no dirigente paulista foi o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes. O dirigente carioca era um dos cotados para formar uma chapa de oposição, mas desistiu.
Rubens Lopes disse que nunca foi uma oposição na CBF, e sim tinha uma divergência de opinião. E votou em Del Nero por uma convicção, mas não disse qual era.
– O importante é ter uma unidade e não uma unanimidade – afirmou.
Del Nero começou sua carreira como cartola do Palmeiras, tendo sido diretor da comissão de sindicância do clube. Na década de 80, trabalhou no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. Em seguida, se tornou vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, durante a gestão de Eduardo José Farah. Assumiu a presidência da entidade em 2003 e foi reeleito em 2010. Em 2012, ele substituiu Ricardo Teixeira, no Comitê Executivo da Fifa.
Marin ficará no comando da CBF até abril de 2015. Ele assumiu a entidade em março de 2012, quando Ricardo Teixeira renunciou após denúncias de corrupção envolvendo o dirigente. Na ocasião, Marin também assumiu o lugar de Teixeira no Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo do Brasil.
O Globo
A melhor palavra que encontro para definir essa eleição é: Lastimável
A CBF demonstra que não sabe o que é democracia, a eleição é uma mera satisfação social de carta marcada. Continuam os mesmos mandando na entidade a anos. Ricardo Teixeira continua dando as cartas dos EUA e seus bonecos de recado ocupando os cargos. Até o dia que o futebol brasileiro consiga ser pior do que está. Nossos times são um fiasco na libertadores, prova que nosso nível está próximo da lama.
Se salva a seleção que é formada por duas dezenas de jogadores que vão para o futebol europeu e lá crescem como jogador e homem.