Finanças

Os EUA podem até trincar. Mas estão muito longe de quebrar….

Há tempos que a situação Americana está em check, muitos até apostam no início do fim do império. Em artigo levado às páginas desta quarta (3), o repórter Elio Gaspari destoa da multidão.

No artigo dele, muito bem escrito na Folha, Gaspari recorda: no último século e meio, quem jogou as fichas na derrocada perdeu a aposta.

Em vez dos EUA, acabaram a escravidão, o fascismo e o comunismo. Vai abaixo o artigo:

Os Estados Unidos iam acabar. Não nesta semana, mas há exatos 150 anos, depois que as tropas do Sul venceram em Manassas a primeira grande batalha da Guerra Civil.

Grandes políticos ingleses, bem como ‘The Economist’ e ‘The Times’ (pré-Murdoch), achavam que o presidente Lincoln forçara a mão com o Sul. Quatro anos e 620 mil mortos depois, a União foi preservada e acabou-se a escravidão.

Passou pouco mais de meio século e, de novo, os Estados Unidos iam acabar. A Depressão desempregou 25% de sua mão de obra e contraiu a produção do país em 47%. A crise transformou fascismo e nazismo em poderosas utopias reacionárias.

De Henry Ford a Cole Porter, muita gente se encantou com o ditador italiano Benito Mussolini. Dezesseis anos depois, as tropas americanas entraram em Roma, Berlim e Tóquio.

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