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FOTO: Recuperação emergencial em Mãe Luiza deve ser concluído em 15 dias

19304Foto: Alex Régis

Com a paralisação parcial das chuvas, a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Semopi), segue de forma acelerada o trabalho emergencial em Mãe Luiza, bairro esse que foi duramente castigado pelo fenômeno natural que ocorreu no último dia 14 de junho. O trabalho de emergência tem um prazo de mais 15 dias para ser concluído, afirma o secretário adjunto de Operação da Semopi, Caio Mucio.

“Dentro desse serviço emergencial estamos fazendo as ligações de esgoto e drenagem; refazendo o aterro; e protegendo as encostas com lonas e barragens com sacos de areia geoforma flexível do tipo bigbag (de uma tonelada cada um)”, informa o secretário. Segundo ele, o trabalho definitivo no local vai constar de reconstrução das vias afetadas, da contenção da encosta, da galeria de drenagem e da escadaria, além da construção de rampas de acessibilidade. Esse projeto está em fase de elaboração.

Nesta terça-feira (01), o prefeito Carlos Eduardo, o secretário da Semopi, Tomaz Neto, e o secretário municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes, Homero Grec, apresentam ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, as ações da atitude de resposta em andamento e o decreto pedidno o reconhecimento, por parte do Governo Federal, da situação de emergência em Mãe Luiza, para obter recursos para a reconstrução da comunidade. O ministro da Integração Nacional quando visitou a comunidade de Mãe Luiza no dia 20 de junho, para verificar in loco a situação, prometeu recursos técnicos e financeiros do Governo Federal, para solucionar o problema na área.

O trecho afetado na Praia de Areia Preta, próximo do centro do desabamento da encosta, ainda não foi liberado ao trânsito, o que só acontecerá quando a área for considerada segura.

Assistência Social

A população dos locais atingidos pelas chuvas também estão recebendo o apoio permanente da secretaria municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). O cadastramento das famílias atingidas continua enquanto houver demanda, vez que as chuvas ainda continuam. Até o momento, foram entregues mais de 12 toneladas de alimentos não perecíveis, além de água potável, colchões, fraldas, roupas e calçados. A entrega de donativos continua em menor proporção e de forma pontual.

Até o dia 30 de junho, a Semtas registrou na comunidade do Jacó, um total de 20 cadastros e 16 autos de interdição; em Mãe Luiza, 307 cadastros, 48 famílias desabrigadas (193 pessoas), 53 famílias desalojadas (214 pessoas) e atingidas 206 famílias (824 pessoas); na zona norte, 55 cadastros, sendo 32 na Rua Tarauacá, 7 na Redinha e 10 no conjunto Pajuçara; na Lagoa do Preá, 12 cadastros; na zona oeste, 69 cadastros. No geral, foram atingidas pelas chuvas um total de 463 famílias, aproximadamente 1.852 pessoas.

Somente na Rua Guanabara foi constatado um total de 37 casas destruídas e 109 interditadas. No dia 15 de junho essas famílias, num total de 50 pessoas, foram alojadas no NASC (Ong não governamental); na Escola Espaço Livre, foram alojadas 13 pessoas, na Escola de Santos Reis, 12 pessoas e no CRAS de Mãe Luiza, 40 pessoas.

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