Lubrificante argina S3 30 da Shell — Foto: Divulgação
A empresa Shell Brasil afirmou nesta segunda-feira (14) que, embora tenham sido encontrados tambores de sua marca na Praia da Formosa, em Sergipe, o conteúdo original dessas embalagens não tem relação com o óleo cru que manchou o litoral brasileiro nos últimos dias. A Shell avalia que as embalagens foram reutilizadas por outras pessoas.
Análises feitas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) verificaram que o material encontrado no interior dos barris é o mesmo das manchas de óleo que atingiram praias nordestinas nas últimas semanas. Pelo menos dois testes realizados pela UFS chegaram ao mesmo resultado.
Diante disso, e após questionamento do G1, a Shell alegou que:
“Tratam-se de embalagens de lubrificante para embarcações, de um lote não produzido no Brasil. Vale ressaltar que o próprio adesivo em um dos tambores encontrados em Sergipe traz a data de 17/02/2019 associada ao transporte do lubrificante Argina S3 30, e que a mancha de óleo cru que está atingindo o litoral começou a impactar a costa em setembro. Isso aponta para uma possível reutilização da embalagem em questão – reutilização esta que não foi feita pela Shell.”
Além disso, a empresa afirma que não transporta óleo cru acondicionado em tambores em rotas transatlânticas. E enviou a foto abaixo, de amostra do lubrificante Argina S3 30, para demonstrar que não se trata do mesmo óleo encontrado nas praias.
O lubrificante Argina S3 30 é multifuncional, muito usado em partes metálicas de máquinas que funcionam com diesel.
Esclarecimentos ao Ibama
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse à GloboNews no sábado (12) que solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que intimasse a Shell a prestar informações sobre barris com inscrição de um lubrificante fabricado pela empresa, que foram encontrados no litoral de Sergipe.
Salles disse ter feito a solicitação ao Ibama na última sexta-feira (11) e acrescentou que a Shell seria notificada nesta segunda. De acordo com o ministro, a empresa terá 24 horas para prestar esclarecimentos depois de notificada.
Segundo Salles, o objetivo da intimação é obter mais informações na tentativa de descobrir qual navio teria sido o responsável pelo despejo do material no mar. Conforme o ministro, não está descartada a hipótese de o óleo ter origem em um navio irregular, o que dificultaria a identificação dos responsáveis.
G1
PRIVATIZA QUE MELHORA!
KKKKKKKK
A SHELL NAO ESTÁ NEM AÍ.
ABOCANHARAM O PETRÓLEO BRASILEIRO E JOGAM A BORA NO MAR SEM TRATAMENTO ALGUM.
Só não entendo porque ainda não acionaram as imagens por satélite.
Será que querem descobrir mesmo? Ou é igual as investigações da morte de Marielle, a facada do Zé e as laranjas do Queiroz?
Isso petralhas, desdobrando. Declara logo "não sei quem fui", destruiram as finanças do país, agora o ganha pão dos que vivem no litoral nordestino. CANALHAS da pior espécie.