Jornalismo

Globo exibe último trabalho de Tino Marcos na emissora com 1º episódio tendo Baía Formosa-RN e Ítalo Ferreira rumo aos jogos olímpicos como destaques

Tino Marcos (Foto: Divulgação/Globo)

Referência de jornalismo esportivo no Brasil, Tino Marcos encerrou em fevereiro um ciclo de 35 anos na Globo. Mas deixou um último trabalho, uma série olímpica que entrou no ar a partir dessa segunda-feira, dia 5, no ‘Jornal Nacional’. Em oito reportagens, feitas em parceria com Kiko Menezes, Tino mostra a conexão de regiões do Brasil e dos brasileiros com esportes que serão disputados em Tóquio. No primeiro episódio, o destino é Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, onde se respira surfe e mora Ítalo Ferreira, campeão mundial do esporte e um dos representantes do Brasil na estreia da modalidade no programa olímpico.

“Esta série tem um formato diferente e foi uma experiência enriquecedora. Os grandes ídolos do esporte olímpico não foram os únicos protagonistas na nossa abordagem. A série mostra “Brasis” surpreendentes, que aprendem a aproveitar os benefícios de uma modalidade olímpica. O esporte vira trabalho, diversão, cultura, comportamento. Foi um projeto muito especial. Fico muito contente por ver no ar algo tão realizador como meu último trabalho na TV Globo. Vai ser um momento para curtir e aproveitar”, afirma Tino Marcos.

A série também vai passar por Florianópolis, em Santa Catarina, terra natal do skatista Pedro Barros, seis vezes campeão mundial – a popularidade do esporte faz com que as pessoas construam pistas de skate em suas casas; e por Bastos, a capital do ovo, no interior de São Paulo, para mostrar como o judô faz parte da rotina da cidade. Já uma tribo indígena, que depende das canoas às margens do Rio Negro, no Amazonas, tem no medalhista olímpico Isaquias Queiroz uma fonte de inspiração. Bruno Rezende e Jackie Silva, que já estiveram no alto do pódio dos Jogos, falam sobre a ligação do vôlei com o Rio de Janeiro; enquanto as medalhistas da vela Martine Grael e Kahena Kunze disputam uma regata em Camocim, no Ceará, que tem o mar e a pesca como centro de sua economia. Em São Paulo, a série mostra como um drama familiar e um problema de saúde transformaram, respectivamente, Thiago Pereira e Etiene Medeiros em atletas da natação que já disputaram o maior evento esportivo do planeta. O último episódio mostra como o atletismo está presente nos movimentos dos brasileiros desde a infância, e muitas vezes nem percebemos isso.

“De todos os lugares por onde passamos, dois me chamaram a atenção. Um deles é Camocim, cidade no litoral do Ceará, pela quantidade de pessoas envolvidas com o transporte à vela. Foi impressionante ver como a comunidade de pescadores se envolve com esse tipo de embarcação e se afinou com as campeãs olímpicas, que puderam conhecer esta realidade. Outro foi Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, cidade do surfista e campeão Ítalo Ferreira, pela imensa integração da população com o esporte. Foi lindo ver surfistas de todas as idades dividindo as ondas com um campeão mundial“, relembra Tino Marcos.

Kiko Menezes será um dos mais de 50 profissionais que estarão em Tóquio na cobertura da TV Globo, com mais de 200 horas de transmissões; e do SporTV, com quatro canais dedicados ao evento e mais de 40 sinais de competições ao vivo. E falou da emoção de participar do último trabalho de Tino Marcos na Globo. “O escritor alemão Goethe disse: “Nós somos talhados e moldados por aquilo que amamos”. E o Tino sempre foi uma das minhas maiores referências e inspirações na TV. Então, com essa série, foi um pouco assim”.

Área Vip

Opinião dos leitores

  1. Camocim e Aracati duas cidades praianas lindas, qualquer dia volto a visita-las. Amo Fortal e a costa do litoral cearense.

  2. Praia linda, sempre quando vou a minha Barra de Cunhaú, tiro um tempo e vou na minha maravilhosa Baia Formosa.

    1. Barra de Cunhaú. Qualquer lugar cujo nome te lembra o saco do Bozo você está dentro.

    2. Titia é motivo de alegria entre os boys das praias potiguares e cearenses. Todos adoram quando ela chega.

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Diversos

Covid-19: Telespectadora vai à Justiça contra a Globo por entender que emissora gera pânico

Foto: Reprodução

A Globo ganhou muitos “haters”, pessoas que criticam o trabalho do Jornalismo da emissora, durante a pandemia do coronavírus –como o caso da mulher que invadiu uma transmissão para dizer que a emissora mentia. Mas uma telespectadora foi além. Ela entrou com liminar contra a emissora por ser contra a maneira com que os telejornais divulgam os números da Covid-19 e por achar que isso causa pânico na população.

Em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, uma mulher chamada Rosemary Matias de Lima entrou com a ação judicial em junho para solicitar que a Globo mudasse a forma de divulgar as estatísticas sobre os casos confirmados e óbitos pelo novo coronavírus.

Rosemary considerou que a emissora deveria divulgar somente os números diários sobre a doença, e não os dados acumulados desde o início da pandemia (os telejornais da Globo oferecem ambos os tipos de informação). A telespectadora alegou que, por divulgar os números acumulados de casos e mortos, a Globo faltaria com dignidade às pessoas; que os dados divulgados seriam contraditórios e não dariam a exata dimensão da doença; que a emissora passaria a ideia de que a pandemia torna-se mais intensa a cada dia e que, consequentemente, essa forma de divulgação geraria pânico na população.

Diário do Centro do Mundo – via Notícias da TV – UOL

Opinião dos leitores

  1. Desligue a televisão e vá ler um livro. Por pior que seja a obra, ainda pode ajudar no vocabulário…

  2. Se todo problema do Brasil fosse esse, seria ótimo, porque era só mudar o canal! A questão é que se fala da globo isso, globo aquilo, mas pergunte que sabem a programação todinha!

  3. Será que a tv dela veio travada na globo? Eu só assisto a Globo desde de 1974 e aí mudo a hora que quero ver outras programações.

    1. Desde de que me entendo de gente que eu e os que criticam, preferem ficar ligados na telinha esperando o "PLIM…PLIM". É O NOVO!KKKK.

  4. Até onde eu assistia a cerca de 04 meses atrás, realmente era um canal que só tocava o terrorismo, inclusive, fizeram questão de mostrar um por um, no fantástico, os primeiros 100 óbitos. Drama puro! Em nenhum momento eles divulgam o número de recuperados, ou pelo menos não divulgavam, quando eu assistia. É muito mais light assistir o canal da Record, ou Band. Ambas, que não fazem parte do tal consórcio, divulgam sempre todos os dados, incluindo o número de curados, que já ultrapassou a marca de um milhão e meio!

  5. Tem que divulgar sim, não pode ficar escondendo o estrago que o coronavírus tá fazendo no Brasil. Mesmo divulgando os extremistas dizem que é fake, imagine se não divulgassem. Deve ser uma negacionista de plantão.

  6. Como diz nosso grande BG, é simples, basta trocar o canal. É interessante como os que mais criticam de Globo Lixo são os que mais elevam a audiência da emissora. Faço sempre uma pesquisa anônima com alguns deles ligando na hora do Jornal Nacional e consigo ouvir o som da TV ligadinha na campeã de audiência.

  7. Tem um amigo meu qu desenvolveu uma crise de ansiedade muito grande por causa dessa emissora.
    Um grande estrago psicológico na sociedade brasileira.

    1. Absurdo. Assiste quem quer. A verdade é que o que passa no jornal nacional pauta todos os outros meios de comunicação, aí todo mundo acaba assistindo mesmo o jornal, para saber as maiores notícias. Quem não quiser assista o do sbt ou record, só que ninguém resiste e acaba indo para Globo aí depois reclama. Vai prá lá!!!!

  8. O gado que fala tanto das ditaduras da Venezuela e Cuba…..(esquecem sempre dos aliados dos americanos: Arabia Saudita, Bahrain, Qatar, Emirados Arabes, Jordânia…) querem o mesmo aqui. Hipócritas.

  9. Pode sofrer é uma sucumbência.
    Esta aí é outra negacionista.
    Coitada,vive num mundo irreal.
    As coisas estão melhorando,mas o vírus ainda está vivo.Com as vacinas,quase tudo voltara ao normal.

  10. Pessoal da Terra plana consegue se superar ……minha nossa!!! Toma cloroquina que melhora o pânico!!

  11. Judiciário caríssimo, e essa adoida me ajuiza uma ação, ainda deve ter pedido justiça gratuita! Piada pronta.

  12. A Globo vai mudar tudo com medo dessa ação. Fala sério, se não quer ver a Globo vai assistir o canal da igreja Universal logo.

  13. A Globo , só fala em mortes! Já deixei de assistir os jornais dela ! Ela causa pânico na população!

  14. É muito simples resolver esta questão. Não assistir os telejornais da Globolixo, simples assim! Temos tantas opções de outros telejornais.

  15. E o que a Justiça tem a ver com isso? O telespectador incomodado que faça o uso que julgar adequado do seu controle remoto.

    1. Né isso! Se dentro de casa as pessoas não sabem como usar seus objetos, ter ciência de como pode mudar as coisas, imagina essa criatura nas ruas, nas urnas !!

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Jornalismo

Globo responde ataques de Glenn Greenwald revelando bastidores de como ele tentou emplacar as mensagens roubadas na emissora

Glenn Greenwald, o cúmplice de hackers, atacou a Globo na entrevista que deu a um blog de esquerda e depois reproduzida por outros blogs. A emissora rebateu os ataques de Greenwald em nota enviada a quem publicou a entrevista, contando que ele ofereceu as matérias com mensagens roubadas à Globo, mas sonegou informações básicas para a prática de um jornalismo minimamente sério.

Leia a nota que a emissora enviou aos blogs:

“Glenn Greenwald procurou a Globo por e-mail no último dia 29 de maio para propor uma nova parceria de trabalho. Em 2013, a emissora já havia dividido com ele o trabalho sobre os documentos secretos da NSA referentes ao Brasil. Uma parceria que mereceu elogios dele pela forma como foi conduzido o trabalho.

Greenwald ficou ainda mais agradecido por um gesto da Globo. Nas reportagens que a emissora divulgou, em algumas frações de segundo era possível ver nomes de funcionários da agência americana, que não trabalhavam em campo, mas em escritório. Mesmo assim, tal exposição poderia levá-lo a responder a um processo em seu país natal, os Estados Unidos. A Globo, então, assumiu sozinha a culpa, declarando que, durante a realização da reportagem, Greenwald se preocupava sobremaneira com a segurança de seus compatriotas. Tal atitude o livrou de qualquer risco.

Ao e-mail do dia 29 de maio seguiram-se alguns telefonemas na tentativa de conciliar agendas (ele estava viajando) para um encontro, finalmente marcado. Ele ocorreu na redação do Fantástico no dia 5 de junho. Na conversa, insistindo em não revelar o tema, ele disse que tinha uma grande ‘bomba a explodir’ e repetiu que queria voltar a dividir o trabalho com a Globo, pelo seu profissionalismo. Mas, antes, gostaria de saber se a emissora tinha algo contra ele, sem especificar claramente os motivos da pergunta, apenas dizendo que falara mal da Globo em algumas ocasiões. Provavelmente se referia a um artigo que seu marido, o deputado David Miranda, do PSOL, tinha publicado no Guardian com mentiras em relação à cobertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O artigo foi rebatido por João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, fato que deu origem a comentários desairosos do próprio Greenwald.

Na conversa de 5 de junho, ele afirmou que ‘tudo estava no passado’. Prontamente, ouviu que jamais houve restrição (de fato, David Miranda já foi inclusive convidado para entrevista em programa da GloboNews). Greenwald ouviu também, com insistência, por três vezes, que a Globo só poderia aceitar a parceria se soubesse antes o conteúdo da tal ‘bomba’ e sua origem, procedimento óbvio. Greenwald se despediu depois de ouvir essa ponderação.

A Globo ficou aguardando até que, na sexta-feira à tarde, Greenwald mandou um e-mail afirmando que não recebeu nenhuma resposta da Globo e que devia supor que a emissora não estava interessada em reportar este material. Como Greenwald, no e-mail, continuava a sonegar o teor e origem da ‘bomba’, não houve mais contatos. Não haveria como assumir qualquer compromisso de divulgação sem conhecimento do que se tratava.

No domingo, seu site, o Intercept, publicou as mensagens atribuídas ao ministro Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato, assunto que mereceu na mesma noite destaque em reportagem de mais de cinco minutos no Fantástico (e depois em todos os telejornais da Globo).

Na segunda, uma funcionária do Intercept sugeriu que o programa Conversa com Bial entrevistasse um dos editores do site para um debate sobre jornalismo investigativo. Como o próprio site anunciou que as publicações de domingo eram apenas o começo, recebeu como resposta que era conveniente esperar o conjunto da obra, ou algo mais abrangente, antes de se pensar numa entrevista.

Por tudo isso, causam indignação e revolta os ataques que ele desfere contra a Globo na entrevista publicada na Agência Pública. Se a avaliação dele em relação ao jornalismo da Globo e a cobertura da Lava-Jato nos últimos cinco anos é esta exposta na entrevista, por que insistiu tanto para repetir “uma parceria vitoriosa” e ser tema de um dos programas de maior prestígio da emissora? A Globo cobriu a Lava-Jato com correção e objetividade, relatando seus desdobramentos em outras instâncias, abrindo sempre espaço para a defesa dos acusados. O comportamento de Greenwald nos episódios aqui narrados permite ao público julgar o caráter dele.”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Fonte: O Antagonista

    Nada mais nada menos que o blog da Lava Jato. E quem discordar, basta ler as mensagens vazadas.

  2. O Planalto deveria negociar a extradição dessa biba reincidente, e deixar que os EUA lhe aplique o mesmo remédio moral com que pretende brindar a Julian Assange.

  3. Impressiona ver a turma do quanto pior melhor pra eles vibrando com todas essas ilegalidades, não tem nada que seja aproveitado, tudo montado!
    A globo sabe melhor que ninguém como e de que forma usar a informação, mas tomou um cuidado básico de saber antes como foi obtida e como seria exposta, então resolveu não entrar na roubada
    A globo detecta o que presta e o que não presta, decidiu não entrar no jogo da manipulação montado e de altíssimo risco
    A globo saiu dessa situação, ou seja, viu que havia muita coisa errada na situação e calculou que o resultado seria desastroso, caiu fora
    Escutando um advogado falando, ele disse: "No mundo jurídico nunca foi aceito fruto de árvore podre", será que isso vai mudar agora? Será que fruto produzido na ilegalidade vai suplantar aos fatos? Até a globo caiu fora, a situação deve realmente ter muita sujeira, ilegalidade, montagens, armação e tudo mais que vem do submundo da corrupção

    1. É o seguinte: no mundo jurídico, não é aceita prova ilícita como você mencionou. Todavia, ela poderá ser usada para absolver o réu. Exemplo se uma carta for aberta criminosamente (violação de correspondência) e nela se descobrir que um inocente está pagando por um culpado, o inocente poderá se beneficiar dessa prova ilícita.

    2. Potiguar, isso é verdade, mas, no caso de suspeição, tem de se provar que as decisões não condizem com a realidade. Bom lembrar que as provas e as sentenças foram objeto de recursos no tribunal superior. Se houvesse alguma prova que fosse ilícita ou se o juiz desse a decisão sem calço, testemunha falsa, algo assim, seria passível de anulação. Neste caso, o juiz seria somente retirado do caso, o que já ocorreu.

  4. A globo fazendo uma defesa prévia do que vem por ai. Está claro, tanto para bolsominions, coxinhas, mortadelas e outras iguarias que a globo nunca foi sinônimo de isenção e que sempre esteve por trás ou junto a todos os ataques que sofreu a democracia nos últimos 60 anos, além de sempre ser porta voz da elite brasileira. Embora sabe-se de todo seu potencial e capacidade de influência como empresa de comunicação. Talvez tenha sido isso que o jornalista quis usar.

    1. É óbvio. O Greenwald passou a perna na CIA. Agora, pegou o Moro. A próxima é a rede globo. Vem bomba por aí!!!

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Diversos

Emissora anfitriã da Copa promove curso em Natal

A Host Broadcast Services (HBS), emissora anfitriã da Copa do Mundo, vai promover um workshop, cujo público alvo são universitário das áreas tecnológica e comunicação, para estágio remunerado. O minicurso acontecerá das 9h às 11h desta quarta-feira, 31, no auditório de Infraestrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Esse será o primeiro treinamento para os estudantes universitários, que proporcionará a  possibilidade de desempenhar diferentes funções no Mundial de 2014 da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Os interessados poderão estagiar como Assistente do Gerente de Logística Local nas áreas de Turismo, Administração e Gestão de Eventos, com duas vagas; Assistente do Local Manager Broadcast, para Recursos Humanos, Administração, Gestão e Produção de Áudio Visual; Assistente do Gerente Técnico Local, para Engenharia Eletrônica, Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Ou ainda nas funções de IS/IT Assistente, para Tecnologia da Informação e Informática; Assistente de Comentarista, para Comunicação, Línguas Estrangeiras, Engenharia Eletrônica, Tecnologia da Informação, Telecomunicação e Produção Audiovisual, com 15 vagas; Assistente de Transmissão de Informações, para Gestão de Eventos e Comunicação, com seis vagas; e FBST Assistente Local, para Gestão de Eventos e Comunicação.

As inscrições poderão ser feitas 30 minutos antes do curso, no local do evento. Mais informações estão disponíveis no site do UFRN na Copa: www.ufrnnacopa.ufrn.br

HBS

É uma organização anfitriã especialista em radiodifusão de eventos esportivos, originalmente estabelecida com o mandato de produzir os sinais de televisão e rádio para a Copa do Mundo de 2002. A HBS é responsável por produzir a cobertura multilateral, a transmissão, os comentários e os serviços associados para emissoras mundiais. Para conseguir isso, ela constrói, instala e gerencia um Centro Internacional de Transmissão.

Opinião dos leitores

  1. Assistente de Comentarista. Sem querer querendo parte 2. Leia, leia sempre e muito, sob pena de o seu vocabulário ficar enferrujado, como acontece; reconheça suas limitações e saiba que você não é dono da verdade; nunca se esqueça e nunca se esqueça: comentarista e jornalista não são artistas; você é tanto quanto o colega do estúdio; negocie bem o seu salário para não ficar bicando dirigentes; não aceite convites para jantar nem almoçar; não aceite presentes acima de 100 reais. Devolva, é lobby, é cala-boca; alerte seu colega que se apodera de slogans e bordões dos outros profissionais, que isso é feio; crie seu próprio slogan ou bordão. Não importa que seja fraco ou pobre, mas é seu; porque fraco e pobre é imitar os outros; inove, use metáforas e analogias novas, e não repita clichês; não misture o pessoal com o profissional; não seja prolixo e seja relevante nas suas colocações; a redundância é uma invenção do diabo. Juntando a parte 1 com esta parte, pregue-as no banheiro, no carro, no espelho, no seu computador e salve os textos no celular. E siga. Duvido que um ouvinte largue você pelo caminho. Mas ainda tem a parte 3.

  2. Sem querer querendo, seguem umas dicas para o curso de Assistente de Comentarista. Nunca diga: como eu havia dito "antes" (você é adivinho? E se não acontecer, você vai dizer, "errei no que havia dito antes? Nunca vi); eu avisei aqui; jogar fechadinho mas tem que atacar; tem que atacar mas jogar fechadinho lá atrás; essa substituição eu falei aqui; não levante a bola para o dirigente chutar (quando de uma entrevista); renda-se ao óbvio: no Palmeiras e ABC, nos 2X0, houve comentarista que acenou com uma possibilidade de virada; respeite a inteligência do torcedor; lembre-se que a informação está democratizada; o que você leu ou ouviu, ele também leu e ouviu; lembre-se que o replay do jogo pode lhe desmoralizar; não deixe o seu repórter de campo cochilar, enquanto o jogador ou dirigente blablablá e blablablá; mandar abraço é do tempo do rococó – ninguém quer saber da sua vida particular -; se você não tem jeito de engraçado não seja engraçadinho; seja imparcial até com a sua mãe. Feito isto, você começa a ter cacoete de comentarista. Esta é só a parte 1.

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