Diversos

Pesquisa indica ligeira queda no endividamento das famílias

endividamento-familias-1A proporção de famílias em todo o país com algum tipo de dívida atingiu, em outubro, 57,7%, taxa ligeiramente inferior ao percentual de setembro último (58,2%) e também abaixo de igual mês do ano passado (62,1%). É o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). As informações são da Agência Brasil.

Apesar desse recuo, comparado a outubro do ano passado, cresceu a parcela dos endividados sem condições de quitar os seus débitos. O levantamento mostra que 9,4% dos entrevistados alegaram que não conseguirão pagar as suas dívidas -e a taxa é superior aos 8,5% registrados há um ano, porém, um pouco abaixo de setembro último (9,6%).

Quase não houve alteração sobre o mês anterior, na parcela de famílias que se declararam muito endividadas, passando de 14,4% para 14,2%.

Sobre o mesmo mês de 2015, houve pequena elevação de 0,3 ponto percentual. Entre as que estão atrasando o pagamento das dívidas, elas declararam ter passado em média 62,9 dias do prazo de vencimento. Em média, os débitos foram parcelados em sete meses e 33,4% disseram que costumam dividir a forma de pagamento pelo período de um ano.

E mais: 21% declararam estar com mais da metade da renda comprometida com o pagamento de dívidas. O tipo de dívida mais apontado é com o cartão de crédito, citado por 77,1% dos entrevistados, seguido pelos carnês (14,1%), e pelo financiamento de carro em terceiro (10,2%).

Para o economista da CNC, Bruno Fernandes, o nível de endividamento ainda é uma preocupação porque, no curto prazo, ainda deve prevalecer um cenário desfavorável na economia em consequência de um consumo fraco. “As famílias estão mais cautelosas e perderam o poder de compra diante da renda menor, da falta de emprego e crédito caro”, justificou.

Na avaliação dele, por pelo menos até o final do primeiro trimestre de 2017 não deve ocorrer uma reversão da situação financeira dos endividados.

Folha Press

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Economia

Endividamento das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

O número de famílias endividadas registrou leve aumento em fevereiro, informou nesta quinta-feira, 26, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de consumidores que relataram ter dívidas chegou a 57 8% neste mês, após ter ficado em 57,5% em janeiro. Apesar disso, o nível é inferior ao observado em fevereiro do ano passado, quando o endividamento ficou em 62,7%.

Na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o conceito de dívida compreende cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros.

“Fatores sazonais relacionados ao maior comprometimento de renda das famílias, com gastos extras de início de ano, ajudam a explicar essa alta mensal. Na comparação anual, entretanto, manteve-se a tendência de queda”, explicou a economista da CNC Marianne Hanson, em nota.

Apesar da alta no endividamento, o índice de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu de 17,8% em janeiro para 17 5% em fevereiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a fatia também era maior, de 19,7%.

Por sua vez, o porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou em 6,4% neste mês. O resultado é idêntico ao observado em janeiro e maior do que a taxa de 5,9% registrada em igual mês de 2014.

“A maior cautela do consumidor em relação ao consumo, além das taxas de juros mais elevadas, levou à redução não apenas do endividamento, mas também dos indicadores de inadimplência”, disse Marianne.

Segundo ela, a moderação do crescimento do crédito para as famílias e o perfil mais favorável de endividamento, concentrando-se em modalidades de risco mais baixo e prazos mais longos, melhorou a percepção das famílias em relação ao seu endividamento e manteve a inadimplência em patamares baixos.

A Peic é apurada mensalmente pela CNC a partir de janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. “Fatores sazonais relacionados ao maior comprometimento de renda das famílias, com gastos extras de início de ano, ajudam a explicar essa alta mensal. Na comparação anual, entretanto, manteve-se a tendência de queda”, explicou a economista da CNC Marianne Hanson, em nota.

    Blog do BG: http://blogdobg.com.br#ixzz3Sse6FEW7

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Economia

BANCO CENTRAL: endividamento das famílias em outubro foi o maior desde janeiro de 2005

Após três meses consecutivos de queda, o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro subiu em outubro, conforme informou nesta segunda-feira, 22, o Banco Central. O dado considera o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.

Segundo a instituição, a taxa passou de 45,90% em setembro para 46,05% em outubro. Esta é a taxa mais elevada desde que a instituição começou a fazer o levantamento, em janeiro de 2005. Até então, o dado mais alto havia sido verificado em junho, de 46,00%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,38% da renda anual em outubro ante 28 50% de setembro. Esta taxa de dois meses atrás – a mais recente disponibilizada pelo BC – é a mais baixa desde agosto de 2009, quando os reflexos da crise internacional de um ano antes estavam mais latentes. Na ocasião, estava em 28,33%.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 21,78% em outubro – estava em 21,86% no mês anterior. O dado, apresentado com ajuste sazonal, é o mais baixo desde agosto deste ano, quando ficou em 21,53%.

fonte: Estadão Conteúdo

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