Educação

Enem 2013 terá custo de R$ 49,86 por candidato

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 vai custar R$ 49,86 por candidato, segundo divulgou hoje (21) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O exame tem 7.173.574 candidatos inscritos. O gasto total será R$ 357,6 milhões. O custo é superior ao do Enem 2012, que foi R$ 47,82 por aluno. Nesta edição, 73,1% candidatos foram liberados do pagamento da taxa de inscrição de R$ 35. No ano passado, a isenção beneficiou 68% dos inscritos.

Além do número de inscritos superar em 24% o do ano passado, neste ano haverá ampliação na logística do exame. Serão impressas 15,7 milhões de provas, a serem distribuídas em 1.661 municípios e em 15.576 locais de aplicação. Na entrega de 63.340 malotes serão utilizadas 9.480 rotas de distribuição em.

Estarão envolvidas na aplicação das provas 648 mil pessoas, entre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e pessoal de apoio. Haverá ainda 48.048 atendimentos especiais para pessoas com deficiência, gestantes, idosos e lactantes.

O Enem 2013 será nos dias 26 e 27 de outubro. Para ajudar o estudante a se preparar para a prova, o Portal EBC criou uma página na internet que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2012. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento o candidato quer estudar. O banco de provas seleciona as questões de maneira aleatória.

Agência Brasil

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Educação

Justiça condena professor por vazar questões do Enem de 2011

O professor Jahilton Motta, responsável por vazar questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 em um colégio em Fortaleza, foi condenado na noite desta segunda-feira (19) a seis anos de prisão em regime semi-aberto e mais o pagamento de uma multa no valor de 400 salários mínimos do ano-base 2011, totalizando R$ 21.800.

Em outubro daquele ano, logo após a aplicação do Enem, vieram à tona evidências de que 14 questões da prova tinham caído em um simulado do Colégio Christus, realizado dias antes. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Jahilton havia tido acesso ao conteúdo das perguntas durante a realização de pré-testes do Enem, responsável por testar a dificuldade e a eficácia do banco de dados dos itens que poderia cair no exame.

De acordo com a setença do juiz Danilo Fontenelle Sampaio, da 11ª Vara de Execução Criminal da Justiça Federal no Ceará, o réu errou ao “abusar de relação de confiança de seus alunos e companheiros professores”, ocasionando consequências graves, pois causou “transtornos a diversos alunos em todo o Brasil e à própria administração pública federal, que se viu obrigada a fazer profundo levantamento quanto à real extensão do ato delituoso que comprometeu a própria credibilidade da seleção de alunos pelo Enem”.

O MPF pediu a anulação das questões para todos os 300 mil candidatos inscritos no Enem daquele ano, mas as mesmas só foram anuladas para os alunos do Colégio Christus. Outras quatro pessoas denunciadas pelo Ministério Público no Ceará foram inocentadas na senteça.

O professor Jahilton Motta ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Para o advogado do réu, Victor Pompeu, a setença foi recebida com surpresa, já que o próprio MPF teria reconhecido ao longo do processo a inocência do professor. Segundo Pompeu, a defesa irá recorrer da decisão. O advogado afirmou o Colégio Christus foi uma das quatro unidades escolares do Ceará que selecionadas para os pré-testes do Inep, mas segundo ele, o professor Jahilton não teria participado. Apenas técnicos da Fundação Cesgranrio estariam envolvidos. Questionado sobre o fato de 14 questões do simulado terem caído no Enem, Pompeu declarou:

– O Colégio Christus tem um banco de dados de questões que é alimentado pelos professores e por alunos. Não tenho certeza, mas pode ter acontecido de um aluno ter feito o pré-teste na escola e depois incluído as questões no banco de dados.

O Globo

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Educação

Estudantes que fizerem o Enem terão maior oferta de vagas no ensino tecnológico

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (1°) que vai lançar um programa para ampliar a oferta de ensino tecnológico profissionalizante com seleção a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os detalhes serão anunciados na próxima semana, segundo Mercadante.

Nos moldes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior e nos institutos federais de ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica – o SisuTec vai concentrar a oferta de vagas nas instituições federais de ensino tecnológico profissionalizante. De acordo com o ministro, a quantidade de vagas passará por grande ampliação e participação das melhores escolas da área.

“Dentro do Sisu, além das vagas nas universidades públicas, vamos fazer grande oferta de vagas no ensino tecnológico profissionalizante”, disse Mercadante após participar de cerimônia de entrega de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola para o Distrito Federal.

O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Enem. A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.

Agência Brasil

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Educação

Candidatos no Enem superam 6 milhões; inscrições terminam às 23h59 desta segunda

No último dia de inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, o número de candidatos chegou a 6.342.250 no fim da manhã de hoje (27). O total de inscritos já é maior que o do ano passado, com 5.971.290 candidatos, e superou também a expectativa inicial do Ministério da Educação para essa edição, que era de aproximadamente 6,1 milhões de inscritos.

As inscrições para o Enem terminam às 23h59 de hoje e podem ser feitas pelo site do exame. As inscrições devem ser pagas até a próxima quarta-feira (29) e a confirmação só ocorre após o pagamento. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.

A nota no exame pode ser usada para classificação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Uma boa avaliação no Enem é também requisito para conseguir bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-la por meio do Enem. Eles devem pedir, no ato da inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação.

Da Agência Brasil

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Educação

Inscrições para o Enem terminam hoje; saiba como se inscrever

Termina às 23h59 de hoje (27) o prazo para as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereçohttp://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem. Para aqueles que se inscreveram e ainda não fizeram o pagamento da taxa, o prazo para quitação termina na quarta-feira (29). A inscrição só será confirmada após esse procedimento.

Para fazer a inscrição, o candidato deve ter em mãos os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do documento de identidade. Será cobrada uma taxa de R$ 35. Estudantes que concluírem o ensino médio em escolas públicas no ano de 2013 e participantes com renda mensal per capita de até 1,5 salário mínimo estão isentos da taxa de inscrição. Aqueles que solicitarem a isenção deverão dispor dos documentos que comprovem a renda. No caso de isenção, a confirmação da inscrição ocorrerá após comprovados os dados fornecidos.

O participante que precisa de atendimento diferenciado ou específico deverá informar (mais…)

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Educação

Enem já registra mais de 5 milhões de inscritos; prazo termina segunda-feira

Termina na próxima segunda-feira (27), às 23h59, o prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Segundo o Ministério da Educação (MEC), até as 18h18 de hoje (24), 5.199.918 estudantes fizeram o cadastramento. O número se aproxima do total de inscritos no ano passado, 5,8 milhões. A expectativa é ultrapassar a estimativa inicial de 6 milhões. O prazo de inscrição não será prorrogado.

De acordo com o balanço divulgado pelo MEC, São Paulo registra o maior número de inscrições por estado, 809.608, seguido de Minas Gerais, com 564.401 inscritos. O Ceará vem em terceiro, com 393.454, depois vem o Rio de Janeiro, com 379.318 candidatos.

O Enem é destinado aos estudantes que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também por quem quer apenas treinar para a prova. O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.

A inscrição é confirmada apenas após o pagamento da taxa ou a confirmação dos dados de isenção. O prazo para o pagamento termina na próxima quarta-feira (29). Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa quem tiver renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio. Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição é R$ 35.

Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereço do Enem. Para os estudantes que têm dúvidas, a página também traz um passo a passo com orientações detalhadas sobre como fazer a inscrição no exame.

O resultado do exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. O desempenho no Enem é também requisito para participação nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

Da Agência Brasil

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Educação

A partir do 2º semestre 2013, vagas na UFRN serão preenchidas pelo Sisu/Enem

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou novas regras que serão adotadas pela instituição no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a partir do segundo semestre de 2013 (2013.2).

A partir de 2013.2, 100% das vagas da UFRN serão preenchidas pelo ENEM/SiSU, com exceção dos cursos que fazem Teste de Habilidade Específica, como Música.

Na reunião, ficou definido que no período letivo de 2013.2 serão reservadas 25% das vagas do SiSU para as cotas e, em 2014, esse percentual atingirá 37,5% . Já a partir de 2015, 50% das vagas serão reservadas para cotas no Sistema. Os pesos e notas mínimas também foram diferenciados em função da área do curso (Biomédica, Humanística I, Humanística II, Tecnológica I ou Tecnológica II).

Para conferir os pesos e notas de cada área, basta acessar o site da Pró-Reitoria de Graduação da UFRN (PROGRAD): www.prograd.ufrn.br .

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Educação

Divulgada data de inscrições e provas para o Enem

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 começam no próximo dia 13 e vão até o dia 27 de maio. A data foi divulgada há pouco pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Os candidatos têm até o dia 29 de maio para pagar a inscrição. O edital com a regras do exame será divulgado amanhã (9). As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. No primeiro dia, será a prova de ciências humanas e da natureza. No segundo dia, os candidatos passarão pelo teste de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática.

Da Agência Brasil

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Educação

Justiça Federal volta a garantir apenas vista pedagógica das redações do Enem

A Justiça deu mais uma decisão favorável à vista pedagógica da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desta vez, foi a Justiça Federal no Ceará, que divulgou hoje (4) sentença referente a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em janeiro.

O MPF pedia, na ação, que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) permitisse o acesso às imagens das redações do Enem 2012, acompanhadas de justificativas de pontuações e aos espelhos das provas, bem como abrisse prazo para interposição de recurso.

No entanto, a Justiça deu parecer favorável à Advocacia-Geral da União (AGU), que, representando o Inep e o Ministério da Educação, usou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em agosto de 2011 e homologado judicialmente, como justificativa para que fosse assegurada apenas a vista das provas aos participantes do Enem, para fins meramente pedagógicos. O acordo tem validade para as edições do exame a partir de 2012. (mais…)

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Diversos

Enem 2012: estudante escreve receita de miojo na redação e recebe nota 560

Redação do Enem em que um candidato ensina como preparar miojo Foto: Reprodução

O que culinária tem a ver com movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI, tema da redação da última edição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem)? À primeira vista, nada. No entanto, dois corretores da prova entenderam como “adequada” a abordagem temática por parte de um candidato que descreveu como preparar um Miojo no meio de seu texto. Enquanto estudantes tiraram nota 1000 cometendo erros como “trousse”, “enchergar” e “rasoavel”, como mostrou O GLOBO na segunda-feira, o candidato que agiu com deboche ficou com 560 pontos.

“Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml’s de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva”.

Como se nada tivesse acontecido, o candidato retoma o tema da imigração no parágrafo seguinte e conclui que “uma boa solução para o problema o governo brasileiro já está fazendo, que é acolher os imigrantes e dar a eles uma boa oportunidade de melhorarem suas vidas”. Das 24 linhas da redação, quatro foram reservadas apenas para descrever o modo de preparo da massa. (mais…)

Opinião dos leitores

  1. Deve ser do PT, nao trabalhou, nao estudou, todos tem vez, se brincar vai ser ministro da educação!!!

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Educação

Estudantes que fizeram o Enem 2012 já podem ver correção das redações

A partir de hoje (6), os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio 2012 (Enem) terão acesso à correção das redações. O estudante deverá acessar o site do Enem com o CPF ou o número de inscrição e a senha. As correções terão apenas finalidade pedagógica, ou seja, não serão passíveis de recurso. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foram corrigidas 4.113.558 redações, das quais 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Os candidatos já tiveram acesso às notas, divulgadas no dia 28 de dezembro do ano passado.

No início do ano, estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem.

Agência Brasil

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Educação

Portal reúne 50 links úteis para quem vai prestar o Enem

O portal Universia Brasil acaba de divulgar uma lista com 50 links essenciais para que os alunos estudem para as provas do Enem, que irão ocorrer 3 e 4 de novembro.

Há alguns meses, a Universia Brasil lançou mapeamento inédito de todas as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde a primeira prova, em 1998, até a edição mais recente, em 2011. O estudo apontou quais são os assuntos mais recorrentes em cada uma das disciplinas cobradas pelo exame.

O portal também selecionou uma série de informações sobre a correção das provas, dicas de memorização, como arte e até mesmo músicas podem ser cobradas no exame, entre outras dicas.

As provas do Enem ocorrem nos dias 3 e 4 de novembro. No total, são quatro provas objetivas compostas por 45 questões de múltipla escolha e uma redação. O exame é interdisciplinar e trata das quatro áreas principais de conhecimento do ensino médio: matemática e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias.

Os links estão disponíveis em http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2012/09/12/965641/50-links-essenciais-enem-2012.html.

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Educação

De olho no Enem/Sisu, curso debate Rio+20 com vestibulandos

O que é teoria da resposta ao item? Quanto é a nota de corte? Quais as competências e Habilidades exigidas? Essas e muitas outras questões tem feito parte da vida dos vestibulandos. Diante de todas as mudanças e exigências do MEC, fica difícil para o estudante entender o funcionamento do Exame Nacional do Ensino Médio.

Pensando nesses detalhes, o Lógico Cursos Aliados realiza o Dialog 2012 neste domingo (02/09) trazendo ENEM/SISU como um dos temas do evento. Um debate sobre a Rio + 20 e uma mesa interdisciplinar completam a programação.

Programação

8h-10h – Desvendando o Enem: Vestibular x ENEM – O Ingresso nas Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Norte. Debate com os especialistas: José Everaldo Pereira – Mestre em Educação e Doutorando em Educação pela UFRN e Fabia de Meneses – Mestre e Doutoranda em Ensino de Química pela UFRN.

10:20h-12:30 – Rio + 20: Reflexos da conferência nos problemas sócio-ambientais de Natal e grande Natal com o Professor PhD em Ecologia, Aristotelino Monteiro.

14h-17:30h – Mesa Interdisciplinar: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”.

Serviço: 

Dialog 2012
Data: 02/09/12
Local: Praimar Hotel
Senhas: R$10,00 na Secretaria do Lógico (Unid. I)

Opinião dos leitores

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Educação

MEC gastará R$ 17 milhões a mais se usar Enem para avaliar ensino médio

Vai pesar no bolso, mas esse será o custo anual para tornar Enem obrigatório, o que significaria incluir entre os avaliados mais de 300 mil concluintes do ensino médio.

Confira a matéria na íntegra

A substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), como planeja o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pode custar pelo menos mais R$ 17 milhões por ano.

A primeira mudança a ser feita – caso se concretize a ideia do ministro, que pretende com a mudança “turbinar” o Ideb – é tornar o Enem obrigatório, o que significaria incluir entre os avaliados mais 300 mil concluintes do ensino médio. A conta, feita com base no custo por aluno da prova deste ano, pode ser maior se o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), que prepara o estudo pedido por Mercadante, concluir que será necessário também ampliar a estrutura de aplicação da prova.

Este ano, com o Enem sendo realizado em 1.680 municípios, o custo foi de aproximadamente R$ 57 por candidato. A perspectiva do MEC é trabalhar com o mesmo valor. Os 300 mil concluintes que não farão a prova e terão de ser incluídos, no entanto, podem estar em cidades mais distantes e locais de mais difícil acesso, o que poderia obrigar o ministério a ter de ampliar o número de cidades onde a prova é realizada e, consequentemente, toda a estrutura de distribuição e pessoal e o gasto necessário.

O custo, porém, não é uma grande preocupação no MEC. Com um dos maiores orçamentos da Esplanada, o ministério já gastará este ano R$ 332,6 milhões para que 5,79 milhões de candidatos possam fazer o Enem – número que inclui estudantes de outras séries e os que já concluíram o ensino médio.

Os R$ 17 milhões a mais, avaliam integrantes da pasta, não são considerados um grande problema. Há outros, mais complicados, que podem até mesmo impedir que a proposta de Mercadante se torne realidade.

A ideia saiu da cabeça do próprio ministro. A proposta logo entusiasmou o resto da equipe porque poderia ampliar a quantidade de alunos avaliados. Hoje, a Prova Brasil é a única do Ideb que é por amostra, e não censitária como os testes das 4.ª e 8.ª série. Em 60 dias, o Inep precisa entregar um estudo que deverá dizer se é viável usar o Enem como parte da Prova Brasil.

Há pouco mais de duas semanas, o ministro havia descartado a hipótese, já estudada há algum tempo, de tornar o Enem obrigatório. Seu antecessor, o hoje candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, pensava em transformar a prova em uma certificação nacional para os concluintes do ensino médio.

Agora, porém, para evitar distorções nos resultados, fazer com que todos os formandos do ensino médio participem da avaliação é condição básica para usá-la no Ideb. De acordo com as contas do ministério, faltam apenas 300 mil dos 1,8 milhão de estudantes que terminam o 3.º ano em escolas públicas anualmente no País – este ano, há 1,5 milhão inscritos no Enem nessa condição. Esses, no entanto, representante 20% dos concluintes e podem ter um peso significativo na nota, já que são justamente aqueles que parecem não ter interesse em fazer universidade.

A avaliação de Mercadante é que os alunos que fazem o exame do ensino médio têm melhor empenho, pois esse pode ser o caminho para a universidade. Aqueles que participam da Prova Brasil não teriam essa motivação.

No entanto, o que diferencia dos candidatos do Enem e os estudantes da Prova Brasil não é apenas o empenho. O Enem, que tem este ano 5,79 milhões de candidatos, atrai um público com maior perspectiva de entrar em uma universidade, o que já garante estudantes não apenas com mais empenho, mas também com melhor formação.

Além disso, apenas 1,5 milhão dos que farão a prova este ano são concluintes do ensino médio. A grande maioria já terminou a escola. Se é verdade que parte desse público pode ter esquecido parte do conteúdo aprendido na escola, outra parte pode ter melhorado sua aprendizagem após o ensino médio.

Outro risco é que se perca a série histórica, já que a prova que compõe o Ideb e o Enem são diferentes na formulação e na abrangência e não podem ser comparadas. Enquanto o Enem avalia todo o conteúdo do ensino médio, a Prova Brasil se concentra em português e matemática.

Um dos pontos estudados é a possibilidade de se reunir conteúdos de ciências em apenas uma prova para que esse passasse também a entrar na avaliação da Prova Brasil, mas dentro do próprio ministério há quem se pergunte como fazer isso se até mesmo a formação dos professores de química, biologia e física são separadas.

Apesar do desejo de Mercadante, não há garantias de que a mudança possa ser colocada em prática. Trabalha-se, já, com a ideia de que se tenha dois índices para o ensino médio, um com a Prova Brasil e outro com o Enem.

Fonte: Estadão

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Educação

Para MPF, nota do Enem é insuficiente para certificar de conclusão do ensino médio

Uma ação do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN), ajuizada nesta quarta-feira , 15 de agosto, questiona o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. A medida quer evitar que alunos obtenham o certificado de conclusão do ensino médio somente com a nota obtida no Enem, sem terem concluído este nível de escolaridade e recebido uma educação completa.

Tendo em vista a previsão em editais anteriores do Enem, diversos estudantes do município de Mossoró entraram na justiça para requerer a emissão do certificado de conclusão pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Este ano, o item 16 do Edital nº 03/2012, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), prevê novamente a possibilidade de certificação de conclusão do ensino médio a partir das notas do Enem.

O Enem será realizado nos dias 03 e 04 de novembro. Dessa forma, a ação pede antecipação de tutela para que o item 16 seja suspenso o mais rápido possível. Além disso, o Inep deve se abster de incluir cláusulas semelhantes nos próximos editais, sob pena de multa diária a ser fixada pela justiça.

Na atual sistemática, qualquer aluno do ensino médio, mesmo cursando o 1º, 2º ou 3º ano, poderá entrar no ensino superior sem concluir a etapa anterior, desde que consiga a pontuação mínima requerida para o curso de sua escolha. Para o MPF/RN, a previsão está em desacordo com a Constituição e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que restringe o acesso ao ensino superior somente ao aluno que terminou o ensino médio.

O procurador da República Fernando Rocha de Andrade afirma na ação que a educação tem como fim o pleno desenvolvimento da pessoa e que o ensino médio é parte fundamental desse processo. Admitir a certificação do ensino médio, como consta no item 16 do edital, sem que o aluno conclua essa etapa, seria admitir o ensino médio como mero trampolim para o ensino superior, o que não é o caso, disse.

O MPF/RN entende que o edital pode estimular os adolescentes e jovens a não frequentarem as salas de aula, pois o certificado de conclusão do ensino médio e o acesso ao ensino superior poderiam ser obtidos  apenas estudando para o Enem. Isso representaria a substituição gradativa da escola pelos cursinhos preparatórios, muitas vezes sem  compromisso com as finalidades educacionais plenas.

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Educação

[ENEM] Aluno branco de escola privada tem nota 21% maior que negro da rede pública

Recorte inédito de dados de desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 nas capitais do País, além de confirmar a distância entre as notas médias dos estudantes de colégios particulares e os de escolas públicas, revela o abismo que separa estudantes brancos e negros das duas redes.

Os números mostram que as notas tiradas pelos alunos brancos de escolas particulares no exame são, em média, 21% superiores às dos negros da rede pública – acima da diferença de 17% entre as notas gerais, independentemente da cor da pele, dos estudantes da rede privada e os da rede pública.

 O levantamento também aponta distorções entre os Estados. De acordo com especialistas, esse cenário é o reflexo da desigualdade social e também da diferença dos níveis de qualidade das redes estaduais.

 A reserva de vagas por cor de pele está na Lei de Cotas aprovada no Senado na semana passada (mais informações nesta página). O projeto, que precisa ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff, prevê que 50% das vagas das universidade federais sejam reservadas para alunos da escola pública – respeitando critérios de renda e reservas proporcionais por Estado para pretos, pardos e indígenas.

 Como a maioria das federais adota o Enem como critério de seleção, o levantamento indica um cenário aproximado sob a nova Lei das Cotas.

 Vantagem da escola paga. Por sua vez, a nota média de negros que estudam em escola privada é 15% superior às dos negros da rede pública – próxima dos 17% entre todos os estudantes da rede particular e da rede pública.

 Embora em menor dimensão, a variação de desempenho entre negros e brancos dentro da escola pública também é desvantajosa para o primeiro grupo. Na média, os brancos têm médias 3% maiores que os negros. O fato de os negros terem rendimento menor do que os brancos, mesmo dentro da rede pública, tem explicações econômicas e pedagógicas, segundo a diretora do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

 Na questão econômica, segundo ela, a explicação é que “entre os pobres, os negros são os mais pobres”. O lado pedagógico refletiria a baixa expectativa. “Em uma sala de aula, se uma criança negra começa a apresentar dificuldade, a professora desiste de ensiná-la muito mais rapidamente do que desistiria de um estudante branco.”

 O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes Lima, ressalta que há um “acúmulo de desigualdades”. “Fica claro que temos dois tipos de desigualdade: a social e racial. É a soma de dificuldades”, afirma ele, que defende a combinação do fator racial com a cota cujo princípio é a escola pública. “Se os alunos da escola pública entram em desvantagem com a rede privada, os alunos negros da escola pública têm uma desvantagem ainda maior.”

 Abismos. Segundo Lima, há outros fatores importantes para entender os dados, como a qualidade das redes públicas – principalmente estaduais -, índices de reprovação e até realidades culturais locais.

 Essa complexidade de fatores fica clara ao analisar os dados por capitais. O mapa do desempenho pelo fator racial mostra verdadeiros abismos. O negro de Belo Horizonte que estuda em escola pública, por exemplo, tem nota 12% superior à do negro da mesma rede em Manaus. As duas cidades têm os extremos de notas desse grupo: 521,03 e 463,85, respectivamente.

 Vitória, capital capixaba, tem uma média de 502,59 nas provas objetivas (sem a redação) dos estudantes negros, a sexta maior entre as capitais. Mas na comparação com os alunos brancos de escolas particulares, a diferença é a maior de todas: os brancos da rede privada têm média 27% superior à dos negros das públicas.

 Não por acaso, os negros de escolas públicas de Vitória têm o pior desempenho na comparação com os brancos da mesma rede: nota 8% inferior, demonstrando que as diferenças raciais se reforçam até na mesma realidade escolar daquele Estado. Os negros das escolas particulares não têm o mesmo sucesso em notas que os brancos da mesma rede.

 A proporção de negros por Estado, que vai servir como critério para a reserva de vagas nas universidades e escolas técnicas federais, influencia as médias. Salvador, por exemplo, tem uma das maiores proporções de negros na sua população. Apesar da participação maciça desse grupo na escola pública, a diferença de nota para os brancos de escolas privadas bate em 25% – só perde para Vitória.

 Textos. Em geral, as diferenças de desempenho entre negros e brancos sempre são menores nas notas das redações. Em Florianópolis, considerando a parte objetiva do Enem, há uma distância de 20% entre a nota média de negros de escolas públicas e a de brancos das particulares. Na redação, essa diferença cai para 8%.

 Segundo o professor Francisco Platão Savioli, da USP e do Anglo, a explicação envolve os tipos de competências que a redação consegue avaliar. “A redação não mede um conhecimento momentâneo, mas um conhecimento calcado na experiência de vida, até mesmo na luta contra as contrariedades”, diz ele. “O texto avalia competências que outras matérias não avaliam.”

Fonte: Estadão

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