Polícia

Idosa sofre infarto após ser acusada de furtar chinelo em supermercado no DF; empresa admitiu que cliente foi “constrangida” e pediu desculpas

Foto: Arquivo pessoal

Uma idosa sofreu um infarto, no último sábado (28), após ser acusada de furtar um chinelo, em um supermercado, no Jardim Botânico, em Brasília. Milta de Jesus Oliveira, de 75 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

A família da idosa registou ocorrência, por calúnia, na 30ª Delegacia de Polícia de São Sebastião, contra a rede atacadista Super Adega. Em nota, o supermercado admitiu que Milta foi “constrangida” e pediu desculpas pelo ocorrido (veja integra no final da reportagem).

De acordo com a ocorrência policial, a aposentada estava acompanhada de duas filhas e um neto. “Após passar todas as compras, cujo valor foi mais de R$ 600,00, [a funcionária do caixa] teria lhe perguntado se ela iria pagar as sandálias que ela furtou também”, diz o documento.

“Milta começou a ficar nervosa, e explicou o chinelo que estava usando foi um presente de sua filha. A idosa chegou a afirmar que as sandálias que ela calçava não eram novas, como alegava a funcionária do caixa”, aponta o boletim.

“A funcionária do caixa teria, então, chamado um dos seguranças que fez com que a aposentada provasse que a sandálias não eram produto de furto”, diz a ocorrência policial.

Internação no hospital

Segundo o relato da família de Milta de Jesus Oliveira, após a discussão, um fiscal se desculpou. Ele afirmou que a idosa era muito parecida com uma suspeita de furtar sandálias no local.

As filhas e o neto da aposentada procuraram a delegacia. Foi quando a idosa começou a passar mal e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de São Sebastião.

Depois uma dia internada na UPA, a mulher necessitou de uma UTI. Milta foi encaminhada para a UTI do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Ao G1, o neto da aposentada contou que a avó está estável e aguarda por um cateterismo. Johnny Rodrigues de Jesus disse que a família vai procurar a Justiça.

“O que a gente mais quer é que ela fique bem e que tenhamos justiça, diante de tudo que aconteceu. Se aconteceu com minha família, pode acontecer com qualquer uma. Por causa da falta de capacidade dos funcionários e da má administração de gestão, isso acontece”, disse Johnny.

O que diz o supermercado

Nota supermercado sobre idosa que sofreu infarto após ser acusada de furtar chinelo em supermercado no DF — Foto: Reprodução

G1

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Judiciário

Juiz alega engano, e Lula volta a ter título de doutor honoris causa em AL

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser doutor honoris causa da Uneal (Universidade Estadual de Alagoas). Quatro dias após decidir anular o título, o juiz Carlos Bruno de Oliveira Ramos voltou atrás e alegou um “comando dado no sistema, de forma não voluntária”, e arquivou o processo por prescrição.

Na nova sentença dada hoje, o magistrado da 4ª Vara Cível de Arapiraca (AL) explica que, como o ato do conselho universitário que concedeu o título a Lula ocorreu em março de 2012, e a ação popular da advogada Maria Tavares Ferro —hoje candidata a vereadora pelo PSDB em Maceió— só foi impetrada apenas em agosto de 2017, o prazo máximo de cinco anos para reclamação foi descumprido, e a ação deveria ser arquivada.

“Sabe-se que a pretensão surge para o titular a partir do momento em que é violado o direito. No caso dos autos, não havendo causa legal de impedimento, suspensão ou interrupção do prazo prescricional, o termo inicial corre a partir da data da publicação do ato que pretende obter a declaração de nulidade”, diz o juiz, dando “solução de mérito pela prescrição.”

Sobre a decisão do último dia 10, em que ele mesmo anulou o título de Lula, o juiz alega erro. “A sentença foi liberada nos autos digitais de forma inadequada, possivelmente por algum comando dado no sistema, de forma não voluntária, uma vez que a minuta ainda em edição estava na fila de processos em elaboração e acabou sendo finalizada juntamente com outras decisões corrigidas no mesmo dia.”

Na ação original, a advogada alegou que o título era “lesivo ao patrimônio público em razão do desvio de finalidade.” Na primeira decisão, o juiz acolheu o argumento citando que “não é razoável, nem atende à moralidade administrativa conceder honraria a alguém condenado judicialmente e que ainda responde a outras ações penais.”

Procurada pelo UOL, a advogada Maria Tavares Ferro informou que não concorda com a nova decisão e vai recorrer. “Entendo que o direito está lá, ainda latente, do que pleiteei na petição inicial. Vou retirar esses termos da petição e vou recorrer ao Tribunal de Justiça. Eu vou discutir isso —se preciso for— até o Supremo Tribunal Federal”, afirma.

O título

Lula recebeu o título de doutor honoris causa da Uneal em 23 de agosto de 2017, em Arapiraca (AL), em uma cerimônia durante a caravana que fez pelo Nordeste, oito meses antes de ser preso por condenação do então juiz Sergio Moro.

À época, a Justiça negou o pedido de liminar apresentado pela advogada para suspender a entrega do título. O MP (Ministério Público) de Alagoas se manifestou pelo arquivamento do processo.

Segundo a justificativa oficial, a homenagem da Uneal ao ex-presidente “foi baseada nos resultados obtidos pela universidade com as políticas públicas viabilizadas durante o governo do então presidente.”

Ao todo, Lula já recebeu 35 títulos de doutor honoris causa de universidades brasileiras e do exterior, entre elas o Instituto de Estudos Políticos de Paris, na França; a Universidade de Coimbra, em Portugal; e a Universidade de Salamanca, na Espanha. Quando ainda estava preso, também lhe foi concedida a honraria pela Universidade de Rosário, na Argentina.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Esse juiz, é a cara do judiciário brasileiro. Pelo menos, em sua grande maioria. Ou é incompetente, ou ….. Pobre Brasil. João Macena.

  2. Meu Deus… só tem 36 honoris causa…
    Eita que NORDESTINO veio porreta!
    Na história, quando Bolso for apenas uma nota de rodapé de um livro, a capa ainda vai ser Lula… melhor presidente do Brasil..

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Judiciário

Reportagem destaca homem que ficou 2 anos preso por engano no lugar do irmão no RN: “jamais vou esquecer”

Foto: Emmily Virgílio

“Não era para ter deixado que eu passasse dois anos preso sem ter feito nada. O que eu passei eu jamais vou esquecer na minha vida”. A declaração é do agricultor Eldis Trajano da Silva, de 36 anos, que passou dois anos e três meses preso no lugar do irmão, Eudes Trajano da Silva. Eldis – com L – foi preso em 2017. O erro só foi corrigido no último dia 9 de dezembro, quando ele foi solto. A reportagem é destaque no portal G1-RN.

Segundo a advogada do agricultor, policiais o abordaram, perguntaram o nome dele e mandaram que ele entrasse no carro dizendo que o levariam para casa. Os policiais estavam atrás de Eudes, com “u” no início e “e” no final, irmão dele.

Quando passou da entrada da comunidade, Eldis relatou perceber que não estava sendo levado para casa. “E no momento desse cumprimento, em vez de levarem o Eudes com U, levaram Eldis com L”, disse Marilene Batista de Oliveira, advogada que defendeu o homem.

De acordo com Henrique Baltazar, juiz de Execuções Penais, Eldis foi preso no lugar do irmão em agosto de 2017. Segundo o magistrado, nesta época o sistema de identificação criminal não fazia exames de impressão digital, o que comprovaria que Eldis não era fugitivo. “Não havia nenhum outro tipo de sistema que pudesse confirmar que aquela pessoa era quem devia ser”, disse.

Para a advogada, a sensação é de espanto por não ter sido feito nenhum levantamento para identificar o detento. “Não consigo imaginar como alguém pode estar preso sem ter sua identificação, seja a civil ou criminal”, observou Marilene.

Leia todos os detalhes aqui em reportagem completa.

Opinião dos leitores

  1. Isso acontece por um fato estranho e até simples: Por não ser adotado no sistema prisional e criminal no Brasil um sistema informatizado de identificação dos criminosos e de digitais do povo.
    Em pleno mundo digital as polícias militar e civil não possuem um sistema único de registro de criminosos e procurados.
    Cada um tem seu sistema, cada estado e corporação policial tem sua base de informações e cada um trabalha isolado do outro. Então acontece esse tipo de barbaridade.
    Qual a razão desse isolamento? O que justifica não existir um sistema único em cada estado, integrado a uma base de informações de todo Brasil?
    Não tem justificativa plausível para isso, a não ser que o STF vá impedir um serviço desse alegando falta de recursos como fez para impedir a impressão do voto.
    MUDA BRASIL… Precisamos de segurança, ordem e progresso

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Polícia

Trabalhador é morto por engano na Grande Natal após ser confundido por criminosos

Foto: Ilustrativa

O portal G1-RN destaca nesta quarta-feira(27) a morte de um homem de 30 anos na comunidade Olhos D’água do Carrilho, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, na noite dessa terça-feira (26). De acordo com a reportagem, a família acredita que ele pode ter sido confundido pelos criminosos e morto por engano. Na ocasião, conta a Polícia Militar, três homens armados deixaram um veículo longe do local do crime para procurar duas pessoas, teriam passado por Ronilson Barbosa de Lima,  e confundido a vítima com um dos homens procurados.

A esposa de Ronilson confirmou a versão da PM e relatou que ele não sofria ameaças. A vítima trabalhava em uma empresa de jardinagem no bairro Ponta Negra, Zona Sul de Natal. O emprego era a única fonte de renda da família. Ele deixa a mulher e dois filhos. Matéria completa aqui.

 

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Judiciário

Juiz manda soltar ator da Globo preso por engano

vinicius-romaolado-a-lado2Depois que a Polícia Civil do Rio reconheceu que o ator da Globo estava preso por engano desde o dia 10 sob acusação de roubo, a Justiça mandou soltar na tarde desta terça-feira, 25, Vinícius Romão de Souza. A vítima do roubo prestou novo depoimento na manhã na delegacia.

Desta vez, a mulher, uma copeira do Hospital Pasteur, de 51 anos, disse que se confundiu ao reconhecer Souza como o homem que roubou sua bolsa na Avenida Amaro Cavalcanti, no Méier, zona norte do Rio.

“A vítima disse que estava nervosa e estava escuro no local do roubo, mas não tinha firmeza em apontar Souza como o autor do crime. Ela foi levada ao erro e afirmou que, desde o dia seguinte, pretendia retornar à delegacia para dizer isso, mas não o fez porque não tinha o dinheiro da passagem. A polícia não tem interesse em manter um inocente preso, por isso, vou pedir à Justiça que solte o rapaz”, afirmou o delegado.

Lima disse ainda que não foram encontradas imagens do momento do assalto. O único vídeo obtido pela polícia era da vítima saindo do Hospital Pasteur, onde trabalha, pouco antes de ter sido assaltada em um ponto de ônibus próximo.

O processo ao qual Souza responde pelo crime de roubo está tramitando na 33.ª Vara Criminal do Rio. Não há previsão de quando o habeas corpus será analisado.

Caso. O caso ganhou repercussão depois que a família e amigos do ator Vinícius Romão, de 27 anos, que atuou na novela Lado a Lado, da Rede Globo, iniciaram uma campanha nas redes sociais por sua libertação. Ele está preso desde o dia 10, acusado de ter assaltado uma mulher, no Méier, zona norte do Rio. Negro e com cabelo black power, Vinícius teria sido confundido com o assaltante.

“Meu filho foi completamente injustiçado, principalmente pelos policiais, que não apuraram nada. Só chegaram para a moça assaltada e disseram: ‘Foi ele, não foi’? Ela acabou confirmando. Era apenas a palavra dela”, disse o tenente-coronel da reserva do Exército Jair Romão, de 64 anos.

Romão contou que, depois da novela, o filho passou a trabalhar como vendedor no Norte Shopping. Ele saiu da loja Toulon depois das 22 horas de segunda-feira, 10, e caminhava para casa, a cerca de 20 minutos dali. Quando estava sobre o Viaduto de Todos os Santos, foi abordado por PMs, que ordenaram que ele deitasse no chão. Vinicius foi revistado e levado algemado para a 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo). Lá, foi reconhecido por uma copeira do Hospital Pasteur, assaltada naquela noite a 600 metros de onde Vinícius foi preso.

Estadão 

Opinião dos leitores

  1. Já imaginou, se os "justiceiros" da apresentadora Rachel Sherazade tem pego esse rapaz antes da polícia?

    Esse é um dos motivos que não defendo o "justiçamento" de Sherazade – que na verdade faz apologia à violência e propõe violações aos direitos. Pois, nessa de fazermos justiça com as próprias mãos poderemos dar espaço para legitimar a violência e a barbárie. O caminho é outro, é a defesa das instituições, a cobrança aos legisladores e representantes da justiça.

    Desejo que acontecimentos como esse não se repitam mais e que sirvam de reflexão e debates para que possamos criar uma sociedade mais justa e de igualdade entre brancos e negros (que nunca existiu no Brasil).

    1. Parabéns João por lembrar, esses tais justiceiros, imagina nessa situação.

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Polícia

Mulher faz sexo com vizinho por engano em MG e caso vai parar na Polícia

10_55_51_813_fileA Polícia Militar de Araxá foi chamada na última segunda-feira (11) para atender uma ocorrência inusitada. Uma mulher de 53 anos contou aos militares que, por problemas particulares, dorme em quarto separado do marido. No entanto, durante a madrugada, ela acordou com o um homem fazendo carinhos em seu corpo e, acreditando se tratar do companheiro, manteve relações sexuais com ele.

No entanto, ao ouvir a voz do  homem ao seu lado, ela percebeu que se tratava na verdade de seu vizinho, identificado como I.V, de 27 anos. Ao notar o engano, a mulher ficou desesperada e gritou. Seu vizinho então saiu correndo, fugiu pela janela e deixou as roupas para trás. A PM compareceu à casa do suspeito, que estava dormindo nu no nomento da abordagem.

O pai do rapaz alegou à corporação que o filho sofre de problemas mentais. Mesmo assim, o homem foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

R7

Opinião dos leitores

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Política

Por engano, prefeitura planta maconha em vez de grama

Cerca de 230 pés de cannabis sativa, planta mais conhecida como maconha, foram encontrados em um jardim próximo a construção de uma estação de metrô na capital russa, Moscou. Segundo o site “Moscow Times”, funcionários da própria prefeitura teriam cultivado a planta “por acidente”.

Em comunicado, a administração municipal alegou que os pés de maconha simplesmente “brotaram”, após a área ter sido preenchida com terra e sementes de grama.

Em tom de ironia, o Serviço Federal de Controle de Drogas russo disse que seus agentes tiveram que “experimentar a profissão de jardinagem” para retirar as centenas de pés em uma área próxima a construção da estação de Brateyevo, no sul de Moscou. Toda a terra do jardim será substituída.

A prefeitura também explicou que a criação do jardim fazia parte de um projeto de desenvolvimento da área. Uma investigação policial foi aberta para apurar o fornecedor da terra colocada no local e como as sementes de maconha foram parar no jardim.

Fonte: O Globo

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Humor

[FOTOS] Enganados por GPS, turistas param carro alugado no mar

Foto: Chris McCormack/Redland Times/Reuters

Três turistas japoneses foram enganados pela maré baixa e o GPS e acabaram atolando na quinta-feira (15) um carro alugado na baía de Moreton, próximo a Brisbane, na Austrália, na tentativa de chegar à ilha North Stradbroke.

Segundo o jornal “Redland Times”, o trio formado por Yuzu Noda, de 21 anos, Tomonari Saeki, de 22, e Keita Osada, de 21, acabou com o carro preso na lama e teve que abandonar o veículo. A maré depois subiu e deixou o carro parcialmente debaixo d’água.

Os três estudantes de Tóquio acreditavam que o GPS seria capaz de orientá-los. No entanto o dispositivo não mencionou que havia uma área de mangue entre o continente e a ilha. Segundo eles, o navegador indicou que iriam entrar em uma estrada.

No entanto eles ficaram presos depois que seguiram a orientação do GPS e entraram na baía, na região de Oyster Point. O carro acabou preso na lama após rodar 500 metros. Sem alternativa, eles tiveram que abandonar o veículo e chamar o resgate.

Foto: Chris McCormack/Redland Times/Reuters

Fonte: G1

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Jornalismo

Justiça absolve PM que matou por engano homem com furadeira pensando que era arma de fogo

A Justiça do Rio de Janeiro absolveu o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Leonardo Albarello, que matou um fiscal de supermercado que segurava uma furadeira, em maio de 2010, na zona norte da cidade.

O policial, que participava de uma operação policial no Andaraí, confundiu a furadeira com uma arma.

Na sentença do dia 12 de dezembro do ano passado, o juiz Murilo André Kieling Pereira, da 3ª Vara Criminal do Rio, afirmou que “qualquer policial teria a mesma ação que o agente, nas mesmas circunstâncias em que este se encontrava”.

O juiz escreveu ainda que “deve ser ressaltado que a distância, a influência dos raios solares e a presença de vasos do tipo xaxim pendurados no terraço não permitiam que o acusado tivesse certeza na identificação do objeto que Hélio segurava.”

Segundo o magistrado, Albarello “foi motivado por um expressivo conjunto: o ínfimo espaço de tempo para reflexões; a pressão de uma operação policial, sob o dever específico de proteger seus companheiros; a razoável distância para o alvo e a forma da ferramenta empunhada similar a de uma arma de fogo”.

Hélio Barreira Ribeiro, de 46 anos, foi atingido por um tiro de fuzil quando pregava uma lona no terraço de sua casa, no Andaraí.

Ele estava no terraço de sua residência junto com sua mulher, que regava plantas.

O policial estava a aproximadamente 30 metros de distância quando atirou contra a vítima.

O fiscal de supermercado foi atingido no pulmão e no coração.

O PM respondia ao processo em liberdade.

Fonte: Revista Época

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Polícia

Colegas matam Policial por engano

Ricardo Valota, estadão.com.br

SÃO PAULO – Ao ser confundido com um bandido, pois estava à paisana, de moto, com arma em punho e ao lado de um carro que havia sido utilizado por criminosos, o soldado Rodrigo Aparecido Pansani, de 27 anos, lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foi morto a tiros, por volta das 20h45 desta sexta-feira, 24, por colegas das Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicleta (Rocam), na altura do nº 5.500 da Avenida dos Bandeirantes, próximo ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Tudo começou na residência nº 278 da Rua Camundó, no Planalto Paulista, bairro vizinho, onde o dono da casa, um senhor, deficiente audiovisual, que realiza banho e tosa em animais, entregava um cachorro ao dono na porta da residência. Três bandidos chegaram, anunciaram o assalto e invadiram casa. Um vigia da rua viu e acionou policiais militares do 12º Batalhão. Ao chegarem em frente ao imóvel, os PMs flagraram o trio deixando a casa em um Fiat Stilo preto. Na troca de tiros, um dos policiais foi baleado de raspão e, na sequência, encaminhado para o Hospital Santa Cruz.

O soldado Pansani, que estava em uma Honda Biz preta, também passava pelo local e começou a perseguir os criminosos, que entraram na Avenida dos Bandeirantes, onde abandonaram o Fiat Stilo, atravessaram a pista e, do outro lado, roubaram um Honda Civic. Ao parar ao lado do Fiat, já cravejado de tiros, o soldado, com arma em punho e à paisana, foi abordado por colegas da Rocam. Ao se virar e mostrar a arma, o soldado, sem ter tempo de se identificar como policial militar, foi baleado e morto ali mesmo. Os bandidos continuam foragidos. O caso foi registrado no 27º Distrito Policial, do Campo Belo.

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