A tarde da terça-feira (9) foi de muito trabalho para os Engenheiros e corpo técnico da Secretaria de Estado de Infraestrutura – SIN. A equipe, coordenada pelo engenheiro Genardo câmara, realizou uma vistoria completa em todas as áreas do pavilhão 4 da Penitenciária de Alcaçuz, que foi reformado e entregue pelo Governo do Estado no dia 15 de maio. A visita foi acompanhada pelo diretor da Penitenciária, Eider Brito, e também pelo Juiz de Execução Penal, José Ricardo Dahbar Arbex.
A principio, no inicio das obras em 20 de março, após os motins que culminaram na destruição de 16 unidades prisionais do Rio Grande do Norte, a primeira avaliação dos pisos do pátio, hall de circulação e celas do Pavilhão 4 não apresentaram nenhum defeito. A Secretaria de Infraestrutura esclarece que não foi informada em nenhum momento da existência de relatório ou filmagem sobre a fragilidade dos pisos das celas do Pavilhão 4.
Com a vistoria, foi constatada a necessidade de reforço no local. Para isso, os engenheiros da SIN e da empresa contratada responsável pela execução dos serviços, vão substituir o piso atual por um pavimento de concreto armado de 10 cm com tela de aço de 15x15cm e, posteriormente, a aplicação de Granilite, um piso de alta resistência e duradouro.
Os serviços começarão nesta sexta-feira (12) em todo o pátio, hall e nas 15 celas existentes neste Pavilhão, semelhante ao que já está sendo executado no Pavilhão 2 e nos demais. Serão necessários 5 dias úteis para que esse trabalho de reforço seja totalmente concluído.
O secretário de Infraestrutura, Jáder Torres, acredita que além da estrutura, a fragilidade no pátio referido se dava principalmente porque os presos ficavam soltos no local, mas a diretoria da penitenciária garantiu que essa situação mudou e que agora os apenados se encontram encarcerados, saindo das celas apenas as terças e quintas-feiras para o banho de sol. “Com esse trabalho de reforço, a substituição do piso por concreto armado, a aplicação do Granilite, os presos mantidos encarcerados e a realização da vistoria periódica, vão dificultar a ação dos presos nas escavações de túneis e nas possíveis fugas em massa”, conclui o secretário.
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