Educação

Ideb: 'nota vermelha' para o RN; Natal obteve 3º pior resultado entre capitais

Natal entre as três capitais do Brasil com pior resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O mau resultado alcançado pelo ensino natalense é destaque na edição de hoje do Novo Jornal, em matéria de Marco Carvalho. A capital potiguar perde somente para Amapá e Maceió, respectivamente, quando se trata do 5º ano; e para Maceió, Amapá e Salvador, no tocante ao 9º ano.

A situação negativa atinge os anos iniciais do ensino fundamental e se alastra até os finais do  ensino fundamental, com base nos alunos matriculados nas redes municipal e estadual de ensino. Num ranking estabelecido segundo os critérios do MEC, a unidade de ensino que alcançou o pior resultado nos primeiros anos foi a Escola Estadual Selva Capistrano Lopes, no bairro de Mãe Luiza – zona Leste, com nota 1,9. Em 2009, a escola havia atingido a nota de 3,3.

Já no tocante aos resultados dos últimos anos, a pior do ensino fundamental foi a Escola Estadual Alberto Torres, em Petrópolis, com 1,6. Na avaliação do Ideb três anos antes, a nota alcançada fora 2,6.

Para a diretoria de algumas instituições, a causa da “nota vermelha” ainda precisa ser encontrada, mas existe a consciência de que o despreparo dos discentes refletiu nos resultados.  De acordo com o Censo Escolar, ano 2011, estão matriculados na rede municipal de ensino 39.066 estudantes e 36.222, na estadual.

Com informações de Novo Jornal

 

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Educação

Alunos do RN são desclassificados da Olimpíada de Biologia por "incompetência" dos coordenadores estaduais

Os três alunos do Rio Grande do Norte que se empenharam nos últimos meses para conseguirem boas notas na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) para representar o país na Olimpíada Internacional de Biologia, que esse ano será realizada em Cingapura, estão oficialmente desclassificados. Não porque não conseguiram boas notas ou porque não se esforçaram o suficiente. O motivo real foi a “incompetência” dos coordenadores estaduais, que representam o concurso aqui no Estado, ao enviar os cartões de respostas dos alunos potiguares da etapa nacional.

Esses cartões deveriam ter sido enviados até o dia 29 do mês passado, por causa do calendário oficial previsto no edital para ser divulgado no dia 31 de maio. Como assim foi. O problema é que os cartões do RN só foram enviados no dia 9 desse mês, ou seja, mais de uma semana fora do prazo e ainda depois da divulgação dos gabaritos. Assim, a organização da OBB decidiu, pelo bem do concurso, eliminar todos os potiguares.

Alguns dos cartões de resposta, inclusive, ainda estão chegando segundo a nota oficial emitida pelo professor Rubens Oda, coordenador nacional da OBB. Os coordenadores daqui do Estado foram descredenciados por causa da irresponsabilidade.

“Sabemos do transtorno causado pela incompetência das coordenações estaduais responsáveis pelo transtorno – principalmente as dos estados do Espírito Santo e Rio Grande do Norte, que neste momento estão sendo descredenciadas pela ANBio. Pedimos desculpas aos alunos cujas provas não foram corrigidas por este motivo, mas sua inclusão na lista de classificados questionaria a transparência do processo de correção uma vez que os cartões resposta foram enviados após a data limite informada em nosso edital (dia 30 de maio de 2012), e conseqüentemente, após a divulgação do gabarito final em nossa home-page. Ressaltamos também que em todas as provas enviadas as coordenações estaduais determinávamos que o limite seria ainda mais curto (dia 29 de maio). Os pacotes referentes a cidade de Vitória foram postados no dia 4 de junho e o pacote do estado do Rio Grande do Norte postado somente no dia 9 de junho”, disse o coordenador”, escreveu. A ANBio em questão é a Associação Nacional de Biossegurança, responsável pela organização da Olimpíada.

Algo realmente lamentável. Essa situação de desclassificação que vai provocar (na verdade já está provocando) danos irreparáveis aos candidatos potiguares. Pais de alunos e professores já estão revoltados com a situação.

 

Opinião dos leitores

  1. O RN merece respeito! Enquanto queremos que a educação de nosso estado cresça e seja reconhecida, fica impossível para nossos alunos e professores se sentirem motivados a continuar essa luta quando há irresponsáveis que acabam com sonhos e objetivos! E os alunos potiguares que foram eliminados desta fase da Olimpíada não tiveram uma preparação de meses e sim de ANOS! Eles, mais do que ninguém, merecem uma explicação pra essa palhaçada!

  2. Infelizmente a pessoa que postou esse comentário usou um nome que não o pertence, usou o nome de Pedro Fraiman em vão. O IP 200.217.214.66 foi passado para o Original Pedro Fraiman. Caro Fake, inclusive já sei de onde foi postado o comentário

  3. Quem são os coordenadores estaduais? Secretaria de Educação? Alguma entidade privada, alguma fundação? É importante sabermos quem cobrar!

    1. O Coordenador estadual da OBB aqui no RN é o professor Evandro Brandão.

      A prova da 2ª fase da VIII Olimpíada Brasileira de Biologia ocorreu no dia 27 de maio no Overdose Colégio e Curso.

  4. O Blog do BG está de parabéns pela iniciativa de denunciar essa imensa irresponsabilidade. O Rio Grande do Norte perdeu a chance de ter, mais uma vez, representantes em olimpíadas internacionais de Biologia.

    É inadmissível que por aqui ainda exista tanto amadorismo na rede particular de ensino.

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Educação

Mineiro critica governo por retirar reajuste dos professores

A suspensão do reajuste salarial dos professores da rede estadual de ensino, implantada em abril, mas retirada no pagamento de maio para alguns servidores, foi questionada pelo deputado Fernando Mineiro (PT). O deputado disse que antes da sessão plenária de hoje (5) foi procurado por diversos professores que se sentiram prejudicados com a medida.

No mês anterior, o governo implantou o piso nacional do Magistério, mas em maio, o reajuste foi retirado do contracheque daqueles que estão à disposição de entidades filantrópicas, como a APAE, Clínica Heitor Carrilho, que atende mais de 500 crianças, o Instituto de Cegos, Adote, entre outras. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE/RN, emitiu nota afirmando que irá manter audiência na Secretaria de Educação para maiores esclarecimentos. “O governo não apenas suspendeu o reajuste, mas retirou esse mês”, afirmou.

As instituições citadas por Mineiro, além de outras em praticamente todo o RN, mantém convênio com o governo do Estado, que tem o compromisso de ceder professores e demais servidores para que as entidades se mantenham funcionando. “Fui procurado por uma professora com mais de vinte e cinco anos de atuação que teve mais da metade do salário retirado esse mês”, disse o deputado.

Concurso

Mineiro também cobrou a sequência ao concurso da Polícia Militar, para que convoque os aprovados. “A justiça já se mostrou favorável e agora espero que o governo não recorra, porque já foi notificado”, disse o parlamentar.

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Educação

Ano letivo começa com incertezas na rede pública

Por interino

A três dias do início do ano letivo, próxima quinta-feira, 1º de março, ainda pairam muitas incertezas nas escolas das redes  municipal, de Natal, e estadual de Educação. Há riscos que ainda não foram dissipados, como o indicativo de greve dos professores da rede municipal, que têm assembleia geral na quarta-feira, 29, e ameaçam não entrar em sala de aula, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. Há promessas não cumpridas, como a contratação de professores para suprir o déficit nas duas redes e as reformas e preparação dos prédios para receber os alunos, e há dúvida se elas virão ainda no primeiro semestre. Para os pais a preocupação é a de garantir vagas para matricular seus filhos.

Embora baseado apenas em dados preliminares, o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, arrisca dizer que “quase não haverá excedente” na rede municipal. No entanto, as demandas registradas pelos Conselhos Tutelares dão conta de que a realidade não é bem essa. Até ontem, 579 pais já haviam procurado os Conselhos Tutelares das zonas Oeste e Norte, na esperança de garantir escola para os filhos. A maior parte procura vaga na rede municipal.

Fontes da TRIBUNA DO NORTE na SME revelam que somente no bairro do Planalto, zona Oeste de Natal, onde não há escolas, nem municipal, nem estadual, a demanda reprimida – ou seja, de crianças fora da sala de aula – chega a, pelo menos, 1.000 – a maioria necessitando de vaga nas séries inciais da educação infantil e do ensino fundamental. Em 2011, a Prefeitura de Natal foi obrigada, por não suprir toda a demanda, a contratar, na rede privada, 4.862 vagas por meio do Programa Escolas para Todos (PPET).

Este ano, segundo Valter Fonseca, os dados computados, até a quinta-feira, 23, quando concedeu entrevista à TRIBUNA DO NORTE, apontam apenas 142 excedentes, na educação infantil. Já no ensino fundamental, segundo Fonseca, quase duas mil vagas ainda não foram preenchidas.

Ao mesmo tempo, que revela a possível inexistência de “déficit”, o titular da Educação mostrou números que sinalizam para o encolhimento da rede municipal, de 55 mil alunos, em 2011, para 49 mil alunos, agora em 2012 – 6 mil matrículas a menos. Ele não soube explicar as razões da retração. “Certamente”, disse ele, “foi por motivos vários”.

A mudança de nível do 9º ano para o 1º ano do ensino médio é uma das razões, segundo ele. “Mas outros alunos”, disse ele, “podem ter procurado a rede estadual e privada ou outra opção, que não sei qual poderia ser”. A redução, disse ele “é uma coisa significativa” e “mostra o compromisso que a prefeitura está tendo com a Educação”. Ele disse que, em 2011, na educação infantil houve uma absorção bastante acentuada, com a contratação do PPET.

Fonseca reconheceu que os números podem mudar. “Esses dados que estou apresentando é o que está registrado hoje [até a quinta-feira, 23], mas podemos ainda ter alteração”. As informações, segundo o secretário, ainda estão sendo checadas, e serão divulgadas nos próximos dias, mas “pelos dados preliminares é provável que não precise contratar o PPET, mas se for necessário é para muito pouco”.

O titular da Educação disse que, apesar da ‘inexistência de excedente’, a prefeitura vai abrir matrículas no PPET e que elas devem ser finalizadas até 15 de março. Em janeiro, o secretário chegou a anunciar que a demanda reprimida ficaria em torno de 5 mil crianças, baseado no número de matriculas no PPET. Na entrevista a TN ele não soube explicar para onde migrou esse contingente de crianças.

A última escola inaugurada pela Prefeitura de Natal foi a Noilde Ramalho, em maio de 2011, na comunidade da África, na Redinha. A escola tem capacidade para 360 alunos entre 6 e 14 anos de idade, do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano. Na educação infantil, o mais novo prédio é o do CMEI Fernanda Jales, no bairro Pitimbu, com 240 vagas, nos quatro níveis e berçário. Nas regiões Oeste e Norte da cidade, a SME está construindo mais cinco CMEIs, sendo dois do tipo “B”, que oferta 240 vagas e três do tipo “C”, para 120 alunos.

Fechamento de creches é problema

O Conselho Tutelar da zona Oeste cita como os bairros mais problemáticos os do Planalto, Cidade Nova e Felipe Camarão, onde a demanda reprimida é muito alta. Mas há problemas também no Bom Pastor. “Este ano, o bairro perdeu quatro creches municipais, e isso significa menos crianças sendo atendidas”, afirmou o conselheiro Luís Carlos de Melo. Estão fechadas as creches Criança Feliz, ‘Rosas e Orquídeas’, Santa Esmeralda e Arco-íris. Esta última foi uma das unidades recebidas do Meios. A única que funciona é o CMEI Frei Damião.

No bairro, mais de 400 crianças estão ameaçadas de ficar sem escola, segundo a Associação dos Moradores e Amigos do Bom Pastor. Segundo Luís Carlos a demanda que chega aos conselhos é apenas daqueles pais mais esclarecidos. “Com certeza”, disse ele, “o número de crianças fora da escola é três, quatro vezes maior”.

No início de março, as demandas, segundo informou, serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual. O Conselho também fará a notificação do secretário municipal de Educação. Nesse região, 79 pessoas já procuraram o Conselho Tutelar para reivindicar vaga, a maioria na rede municipal. Em 2011, o conselho registrou 457 demandas. O relatório foi encaminhado ontem ao Comdica [Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente], Prefeitura de Natal, Vara da infância e MPE.

Na zona Norte, segundo a conselheira tutelar Meire Aquino Motta, a demanda por escola é muito alta. A maioria das escolas, segundo ela, tem uma lista de excedente, que é enviada para as secretarias estadual e municipal de educação. “Acredito que tem mais criança fora que dentro da sala de aula”. De janeiro até a última sexta-feia, o Conselho havia encaminhado, à pedido de pais, perto de 500 requisições para as escolas  municipais e estaduais.

A prevalência maior, segundo a conselheira, é para a rede municipal. Segundo Meire, assim que o relatório for finalizados eja encaminhado para a promotoria da Educação, relatando os casos que não tiveram resposta da SME.

Para a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte), Fátima Cardoso, soa, no mínimo, estranho os dados da SME de que “quase não há excedente”. Fátima Cardoso lembrou que esses números são reflexos de apenas uma realidade: as escolas fixam em suas portas cartazes de que “não há mais vagas” e os pais vão embora, voltam pra casa sem fazer o registro da necessidade de vaga”. Por isso, disse ele, se tem dados altamente subestimados.

“De certa maneira”, disse a sindicalista, “a secretaria está escondendo, maquiando essa demanda reprimida”. São poucas as escolas, segundo ela, que fazem a relação de excedentes. Uma fonte da TN na Secretaria confirmou que a quantidade de pais que fazem registro de falta de vaga, seja na SME ou nas escolas.

Fátima Cardoso disse ainda que “não conhece essas duas mil vagas que o secretário anuncia”. “É, no mínimo, estranho porque até ano passado o município estava com excesso de alunos em sala de aula”, afirmou. Em salas que deveriam ter 30, tinham até 37 alunos, na maioria das escolas. “Acredito que esse encolhimento da rede é fruto da desconfiança e do descrédito dos pais quanto a educação municipal, pela precariedade que se encontra”.

Proposta do município não agrada ao Sinte/RN

Em assembleias na última quarta-feira os professores das redes municipal de Natal e da rede estadual decidem se levam adiante o indicativo de greve para o dia 1º de março. Na rede municipal, onde há mais probabilidade de greve, o Sinte/RN briga pelo pagamento de 1/3 de férias, de forma integral, em folha suplementar ainda, este mês, e por um reajuste de 22,22%, baseada na lei Federal de nº 11.738/08, a lei do piso nacional.

A proposta da SME, segundo o titular da pasta, Walter Fonseca, é de pagar em duas etapas, primeiro ao professores de educação infantil, em abril; e do ensino fundamental, em maio. Já a correção salarial seria de 6%, mais 4% de aumento real, aplicado em três parcelas [março, abril e maio].

“Estamos dialogando intensamente com o Sinte”, disse Fonseca, adiantando que, na última reunião, após o carnaval, a proposta foi atualizada “no limite do que o município hoje pode oferecer”. O titular da educação disse que espera dos professores “bom senso, responsabilidade e, sobretudo, o compromisso com a educação para termos um ano letivo de qualidade”.

A coordenadora do Sinte-RN, Fátima Cardoso, disse que falta ao município e ao Estado um projeto de Educação e cobrou respostas às reivindicações. Ela lamentou a falta de diálogo com a secretaria estadual de Educação, Betânia Ramalho. A última audiência com o Sinte foi em agosto do ano passado. “No caso do município, o Plano Municipal de Educação deveria ter sido revisado em 2010, e não foi. No caso do Estado, não temos sequer um plano estadual de Educação”, analisou”.

No âmbito estadual, a maior luta será pela implantação do piso nacional e convocação dos 3.500 novos professores, aprovados no concurso de 2011. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou falar com a secretária Betânia Ramalho, mas ela não atendeu ao pedido de entrevista.

Professores reclamam das más condições

Ao passo que participam da Jornada Pedagógica, encerrada na última sexta-feira, os professores municipais reclamam da desvalorização e da falta de condições nas escolas. Em muitas, as pequenas reformas sequer começaram, em outras estão sendo iniciadas, mas não devem ser finalizadas até 1º de março. “As escolas, do Estado e do município”, criticou Fátima Cardoso, “estão sucateadas. Nenhuma passou por reforma e as condições são insalubres, as piores possíveis, na maioria delas”.

No município, a exceção fica para os prédios novos dos CMEIs. Na rede estadual a promessa é de reformar, pelo menos, 84 escolas da rede, e enviar 100 novos ônibus, que já estão estacionados no pátio do Centro Administrativo para os municípios. Mas a previsão é de as obras e a entrega dos veículos só aconteçam a partir de março. Os ônibus escolares só serão entregues em solenidade no dia 8 de março, na presença do ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Na rede municipal, o secretário Walter Fonseca garantiu que em parte das escolas, as obras estão sendo intensificadas e em outras a equipe de engenharia está verificando a necessidade de reparos. Nas 146 unidades em funcionamento, 35 funcionam em prédios alugados. Ele reconheceu que, em muitas, as condições são precárias. O tempo de férias, segundo ele, “ficou muito curto”, mas os reparos estão sendo feitos “em ritmo mais acelerado”.

“Estamos trabalhando”, adiantou Fonseca, “para oferecer um ano letivo com o mínimo de problemas”. Segundo ele, os processos de licitação para e aquisição de merenda, equipamentos, fardamento escolar, material de expediente e de limpeza e kit escolar já estão praticamente fechados. Mas ainda não há previsão de quando esses materiais começam a ser fornecidos às escolas.

Em 2011, o município abriu licitação de R$ 1,2 milhão, para manutenção das 72 escolas em funcionamento e está, segundo o secretário, providenciando um aditivo, que abrirá – ainda sem data prevista – mais R$ 750 mil em crédito. No caso dos CMEIs, o gasto em 2011 foi de R$ 400 mil e um aditivo deve ser aberto “no mês de março ou abril”.

Na rede estadual, as obras ainda não foram iniciadas e só devem começar em março, com a abertura do Orçamento Geral do Estado (OGE). Os diretores já estão desanimados. “O que ouvimos sempre, desde o ano passado, é que estão preparando o processo, que está em licitação, e nunca sai disso”, reclama a diretora da Escola Estadual Winston Churchill, Maria Eliane Silva de Carvalho. A escola está na lista da SEEC das quatro maiores que serão reformadas, ao lado do Atheneu, Anísio Teixeira e Varela Barca. Em nenhum dos casos o processo saiu da fase licitatória. A previsão é de investir R$ 1,5 milhão em cada escola.

Fonte: Tribuna do Norte

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Educação

Empresas Poderão Deduzir do Imposto de Renda Gastos com Ensino de Empregados

Para estimular a formação dos trabalhadores, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, proposta que permite às empresas deduzirem do Imposto de Renda os gastos com ensino de seus empregados.

De autoria do deputado Enio Bacci (PDT-RS), o Projeto de Lei 2954/97 foi aprovado com a redação da Comissão de Educação e Cultura e prevê que as despesas poderão ser realizadas em cursos de nível médio, superior, técnico ou de pós-graduação.

A dedução ocorrerá como despesa operacional da empresa. A proposta será votada ainda pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Educação

Contemporâneo também se destaca no ensino bilíngue

Todos os pais estão cientes que os filhos precisam aprender inglês para se adequar às necessidades do mundo globalizado. É muito comum acreditar que a criança ainda não está pronta para iniciar o aprendizado de um segundo idioma, mas essa não é a opinião de especialistas da área de educação. A partir de estudos, concluiu-se que, do ponto de vista biológico, até os sete anos de idade, a aprendizagem de idiomas é um processo natural que deve ser estimulado. Devido à facilidade encontrada nas crianças e a possibilidade de proporcionar um futuro de sucesso profissional aos seus filhos, muitos pais aderiram às escolas bilíngues.

Atento às necessidades e progressos da educação infantil, o Complexo Educacional Contemporâneo passou a oferecer a opção do ensino bilíngue aos seus alunos a partir de 2011. As crianças aprendem todo o conteúdo escolar de suas séries em português e inglês, através do método bilíngue, onde os alunos entram em contato com a língua estrangeira através de atividades lúdicas, livros e jogos especialmente desenvolvidos, além de experiências fora da escola, incentivadas pelos professores. Além do preparo correto dos educadores, diversas estratégias são montadas para promover o aprendizado: associação, repetição e comparações são algumas delas. Segundo a coordenadora do Ensino Bilíngue do Contemporâneo, Mônica França, as traduções devem ser evitadas: “Nunca ocorre a tradução. Usamos diversos recursos lúdicos, visuais e muita linguagem corporal para promover a assimilação do idioma”, esclarece.

Os resultados das aulas têm sido tão positivos que a direção da escola decidiu levar o método também para outra Unidade do Complexo Educacional Contemporâneo, em Cidade Verde. Essa será, inclusive, a primeira escola de Parnamirim a oferecer ensino bilíngue aos alunos. A partir de 2012, crianças do nível V, 1º e 2º anos da Unidade terão acesso aos conceitos e atividades do método. Repletos de imaginação, curiosidade e energia, elas se mostram ansiosas com a novidade.

Uma forma diferente de despertar o maior interesse possível por parte das crianças está na organização dos eventos. Na comemoração pelo Dia das Mães, por exemplo, os homenageados foram até à escola e, num ambiente descontraído, entre jogos e músicas, participaram da aula bilíngue.  O clima musical também esteve presente durante a festa de encerramento das atividades do 1º semestre de 2011, quando os alunos cantaram o tema “Save our planet”, para orgulho de pais e professores.

Ao longo de 31 anos de história, a busca pelo melhor rendimento de seus alunos e a construção de cidadãos com bases de formação sólidas são refletidas nos métodos adotados para Educação Infantil. A consolidação do Ensino Bilíngue no Contemporâneo, reflete exatamente todo cuidado e atenção que devem ser, a todo instante, dedicados às crianças.

 

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Educação

Mais de 40% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E

Folha.com

Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa sobre o perfil dos estudantes feito pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e que será lançada nesta quarta-feira.

Para a entidade, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. espero que esses numeros só aumentem, somente através da educação é que poderemos mudar alguma coisa nesse país.

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