Diversos

Agentes penitenciários do RN entram em greve a partir desta quarta

Após decisão em assembleia no dia 05, os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decidiram entrar em estado de greve a partir desta quarta-feira(13). A categoria cobra do Governo do Estado o envio da mensagem referente ao Projeto de Lei que estabelece os níveis da carreira.

“Nossa categoria vem pacientemente trabalhando e mantendo a ordem e controle das unidades prisionais, mesmo diante de tantas situações adversas, mesmo diante da falta de estrutura. No entanto, não temos visto contrapartida do Governo do Estado, pois a reestruturação do Sistema Penitenciário também passa pela valorização, fortalecimento e reconhecimento dos servidores”, explica Vilma Batista, presidente do Sindasp-RN.

O Projeto de Lei dos níveis estabelece a implantação das diferenças remuneratórias entre os agentes penitenciários, de acordo com o tempo de serviços prestados ao Sistema Penitenciário.

O pleito, segundo Vilma Batista, tem previsão legal na Lei Complementar 566/2017 e, inclusive, já havia sido acordado com o Governo do Estado desde o início do ano. “O Governo vem protelando esse envio e, agora, a Assembleia Legislativa já anunciou o período de encerramento das suas atividades neste ano. Com isso, os agentes penitenciários ficaram ainda mais temerosos com o não envio da mensagem por parte do Executivo e, então, deliberaram pela greve”.

A presidente do Sindasp-RN lembra que a categoria, assim como demais servidores, também tem sofrido com atrasos de salários. “Os agentes penitenciários também não aceitam o aumento da alíquota da Previdência, de 11% para 14%, bem como são contra a Reforma da Previdência. Por isso, precisamos continuar lutando, pois não aceitamos nenhum direito a menos”, finaliza.

 

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Diversos

Servidores da saúde de Parnamirim entram em greve nesta quinta

Os servidores da saúde de Parnamirim iniciam uma greve nesta quinta-feira (28), na Maternidade Divino Amor, na Vigilância Sanitária e nas unidades de saúde do município. A greve foi aprovada em assembleia geral dos servidores, após a falta de avanço nas negociações.

Os servidores cobram o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), prometido pelo prefeito Maurício Marques desde dezembro de 2012. Parnamirim é uma das poucas cidades do estado a não ter um PCCS da saúde. Após as greves de 2013 e 2014 e da mediação do Ministério Público, a prefeitura preparou uma proposta de Plano de Cargos, mas que não foi implantada.

“Na primeira vez em que o prefeito prometeu o PCCS, as Olímpiadas eram em Londres. Quatro anos se passaram e nada”, compara Henrique Eduardo, do Núcleo Municipal do Sindsaúde-RN.

Além do PCCS, a greve cobra a realização de concurso público para a área da saúde, condições de trabalho e o pagamento em dia, principalmente aos temporários, que têm sofrido com salários atrasados.

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma vergonha. Infelizmente tratam a saúde como um mercado. Esse prefeito devia se envergonhar de terminar o mandato se dizendo com a missão cumprida. Cadê o saneamento que desde o primeiro mandato de Agnelo Alves foi iniciado? Lamentável

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Saúde

Servidores da saúde de Parnamirim entram em greve

Os servidores da saúde de Parnamirim iniciaram nesta terça-feira (13) uma greve por tempo indeterminado. O Sindsaúde-RN reivindica a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), prometido desde 2012 pela Prefeitura, as 30 horas sem redução salarial e o concurso público específico.

Parnamirim é uma das poucas cidades do estado a não ter um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da saúde. O plano é uma antiga reivindicação dos servidores de Parnamirim e desde dezembro de 2012 a Prefeitura promete implantar o PCCS. Após as greves de 2013 e 2014, a prefeitura finalmente contratou uma empresa – a Unicoopes – para preparar uma proposta de Plano de Cargos. No entanto, a proposta apresentada no dia 24 de setembro não agradou aos servidores e aos sindicatos da saúde.

“A proposta não trazia sequer a tabela salarial e não respeitava a jornada de 30 horas. Não aceitamos e decidimos entrar em greve. Não é possível tanto tempo ignorando os servidores”, afirma Paulo Martins, diretor do Sindsaúde-RN. A prefeitura irá apresentar uma nova proposta no dia 28 de outubro.

Além do PCCS, a greve denuncia a sobrecarga de trabalho e a precarização da mão de obra da saúde. A saúde funciona com déficit de profissionais, e a sobrecarga foi agravada pelo corte de horas extras, em função da crise econômica. “Queremos o concurso público imediatamente. Não podemos pagar pela crise”, afirma Paulo.

AGENDA – A greve começou com adesão na Maternidade do Divino Amor e nesta semana, irá se estender pelas demais unidades do município. Nesta quarta-feira, a partir das 09h, os servidores em greve farão visitas nas unidades de saúde de Pirangi e de Pium, convocando para o movimento grevista. A partir das 16h, os servidores irão até a Câmara dos Vereadores de Parnamirim, acompanhar a votação de uma gratificação.

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Diversos

Técnicos da UFRN e Ufersa aprovam início da greve a partir de quinta

As rodadas de assembleias orientadas pela Fasubra acontecem por todo o país e, no Rio Grande do Norte, UFRN e Ufersa já disseram SIM À GREVE NACIONAL. A decisão foi aprovada nas assembleias gerais de ambas categorias do dia 20 de maio. Na UFRN cerca de 200 servidores se reuniram no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede e na Ufersa esse mesmo número aproximado de servidores se reuniu no auditório da reitoria.

Foi também nestas assembleias, que aconteceram simultaneamente, onde foram escolhidos os 06 delegados que representarão o SINTEST/RN na Plenária Nacional da Fasubra no próximo fim de semana. Será naquela instância que as principais decisões sobre a greve serão tomadas, bem como é nesta plenária que conheceremos a posição das outras universidades a respeito do movimento paredista.

Novas assembleias já estão agendas para o dia 28 de maio (locais serão divulgados) que terão como pauta a deflagração da greve e a formação dos Comandos Locais de Greve. Até lá convocamos todos para mobilização!

Nota da Greve

A jornada de lutas de junho de 2013 abriu uma fase de grandes mobilizações no nosso país, principalmente dos trabalhadores e estudantes. Em 2014, em meio aos eventos da copa do mundo e as eleições gerais, a classe trabalhadora lutou continuamente em defesa de melhores condições de vida, mesmo com a política de criminalização dos movimentos sociais. Já estamos em maio de 2015 e essas lutas continuam. São greves de servidores municipais, estaduais, metalúrgicos e outras categorias da nossa classe.

Tudo isso, para enfrentar a profunda crise do capitalismo em nível mundial e a crise econômica brasileira causada pelas classes dominantes e seus governos de plantão. A política econômica voltada para atender aos interesses dos empresários, bem como, a corrupção, levou a presidente Dilma, já no início do mandato, a despencar para um índice de 13% de aprovação do seu governo, a isso se junta à política de ajuste fiscal (Medidas Provisórias 664 e 665), cortes nos investimentos (sete bilhões só na área da educação), a corrupção específica na Petrobrás, privatização, terceirização (PL 4330), precarização do conjunto dos serviços públicos e o arrocho salarial, entre outros ataques à classe trabalhadora.Para nos contrapormos a essa política do governo Dilma, nós, técnico-administrativos das universidades federais, estamos reagindo com organização e mobilização com a GREVE NACIONAL PREVISTA PARA COMEÇAR NO DIA 28 DE MAIO, SEGUNDO INDICATIVO APROVADO NO ÚLTIMO CONGRESSO NACIONAL DA CATEGORIA, O CONFASUBRA.

PAUTA ESPECÍFICA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

• Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
• Aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU para todas as classes;
• Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução salário;
• Incentivo à qualificação acompanhando a evolução salarial da categoria nos marcos do PCCTAE.
• Creches nas Universidades;
• Revogação da Lei da EBSERH e FUNPRESP, e concurso público via RJU para os hospitais universitários;
• Democratização das Instituições, tendo como referência o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores.
• Nenhum ataque aos ganhos administrativos e judiciais da categoria, com pagamento imediato;
• Cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação;
• Educação tem de ser prioridade, suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento.

Opinião dos leitores

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Diversos

Auditores fiscais da Receita Federal entram em greve nesta terça-feira

Auditores fiscais da Receita Federal entram em greve hoje (7) por tempo indeterminado. Eles protestam contra duas emendas incorporadas à Medida Provisória (MP) 660, que equipara as atribuições da categoria às dos analistas tributários, cargo de nível médio.

Entre os serviços prejudicados com a greve estão a fiscalização do pagamento de impostos por grandes contribuintes e atividades de alfândega. Nos portos, nas fronteiras e nos aeroportos, os auditores farão operação padrão, provocando atrasos na entrada de produtos no país.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores (Sindifisco), a categoria só voltará a trabalhar caso as emendas, incluídas na última terça-feira (31) no texto da MP, sejam derrubadas. Aprovada na comissão especial, a medida provisória deve ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados esta semana.

Em nota, o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários (Sindireceita) alegou que a equiparação das atribuições dos analistas aos auditores fiscais vai melhorar o serviço ao contribuinte, ao aumentar o efetivo em áreas nas quais a Receita não atua com eficiência por necessidade de força de trabalho. De acordo com a entidade, a devolução do Imposto de Renda retido na malha fina, que hoje leva até cinco anos, será acelerada.

Segundo o texto, as emendas, de autoria do deputado Amauri Teixeira (PT-BA), não retiram prerrogativas dos auditores. Os auditores se concentrariam na fiscalização de grandes contribuintes, enquanto os analistas cuidariam das declarações das pessoas físicas e de micro e pequenas empresas. Até 1997, destaca o Sindireceita, os analistas exerciam atividades de fiscalização, mas a função passou a ser restrita aos auditores.

Agência Brasil

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Judiciário

Servidores do Judiciário Federal e do MPU entram em greve

Os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (7/8). Os trabalhadores procuraram, nesta quinta-feira (7/8), representantes do Supremo Tribunal Federal e da Presidência para negociar um reajuste de salário, com base na reposição inflacionária.

A categoria organizou uma manifestação em frente ao Supremo e representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal reuniram-se com o diretor-geral da corte, Amarildo Vieira de Oliveira. Eles pediram que a proposta de aumento seja encaminhada pelo STF à Presidência até o próximo dia 15, para compor o Orçamento da União para 2015.

Manifestantes atravessaram a Praça dos Três Poderes e fecharam a avenida em frente ao Palácio do Planalto por cerca de 30 minutos. O objetivo, segundo eles, era pressionar a presidente Dilma Rousseff. Em uma negociação para que os manifestantes desbloqueassem a rua, a Secretaria-Geral da Presidência informou que eles seriam recebidos por um representante.

De acordo com Fagner Azeredo, coordenador do Sindicado dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul, os servidores vêm sofrendo uma defasagem em relação à inflação nos últimos oito anos, que já ultrapassa 41%. “Nos últimos anos — 2010, 2011 e 2012 — o poder Executivo cortou o orçamento do Judiciário justamente na parte que toca o reajuste dos servidores do Judiciário Federal”.

Azeredo informou que os servidores de Brasília entraram em greve nesta quarta-feira (6/8), mas a paralisação nacional do Judiciário Federal está marcada para o dia 14. “Se não tiver negociação salarial, não vai ter eleição. A Justiça Eleitoral vai parar junto conosco, vai estar nesta briga para conseguir uma valorização salarial para todos os servidores do Judiciário.”

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público, 19 sindicatos confirmaram presença no ato.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que cerca de 400 pessoas bloquearam a via de acesso ao Planalto. Segundo Azeredo, mais de mil servidores participaram do protesto na praça. Com informações da Agência Brasil.

CONJUR

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