As rodadas de assembleias orientadas pela Fasubra acontecem por todo o país e, no Rio Grande do Norte, UFRN e Ufersa já disseram SIM À GREVE NACIONAL. A decisão foi aprovada nas assembleias gerais de ambas categorias do dia 20 de maio. Na UFRN cerca de 200 servidores se reuniram no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede e na Ufersa esse mesmo número aproximado de servidores se reuniu no auditório da reitoria.
Foi também nestas assembleias, que aconteceram simultaneamente, onde foram escolhidos os 06 delegados que representarão o SINTEST/RN na Plenária Nacional da Fasubra no próximo fim de semana. Será naquela instância que as principais decisões sobre a greve serão tomadas, bem como é nesta plenária que conheceremos a posição das outras universidades a respeito do movimento paredista.
Novas assembleias já estão agendas para o dia 28 de maio (locais serão divulgados) que terão como pauta a deflagração da greve e a formação dos Comandos Locais de Greve. Até lá convocamos todos para mobilização!
Nota da Greve
A jornada de lutas de junho de 2013 abriu uma fase de grandes mobilizações no nosso país, principalmente dos trabalhadores e estudantes. Em 2014, em meio aos eventos da copa do mundo e as eleições gerais, a classe trabalhadora lutou continuamente em defesa de melhores condições de vida, mesmo com a política de criminalização dos movimentos sociais. Já estamos em maio de 2015 e essas lutas continuam. São greves de servidores municipais, estaduais, metalúrgicos e outras categorias da nossa classe.
Tudo isso, para enfrentar a profunda crise do capitalismo em nível mundial e a crise econômica brasileira causada pelas classes dominantes e seus governos de plantão. A política econômica voltada para atender aos interesses dos empresários, bem como, a corrupção, levou a presidente Dilma, já no início do mandato, a despencar para um índice de 13% de aprovação do seu governo, a isso se junta à política de ajuste fiscal (Medidas Provisórias 664 e 665), cortes nos investimentos (sete bilhões só na área da educação), a corrupção específica na Petrobrás, privatização, terceirização (PL 4330), precarização do conjunto dos serviços públicos e o arrocho salarial, entre outros ataques à classe trabalhadora.Para nos contrapormos a essa política do governo Dilma, nós, técnico-administrativos das universidades federais, estamos reagindo com organização e mobilização com a GREVE NACIONAL PREVISTA PARA COMEÇAR NO DIA 28 DE MAIO, SEGUNDO INDICATIVO APROVADO NO ÚLTIMO CONGRESSO NACIONAL DA CATEGORIA, O CONFASUBRA.
PAUTA ESPECÍFICA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
• Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
• Aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU para todas as classes;
• Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução salário;
• Incentivo à qualificação acompanhando a evolução salarial da categoria nos marcos do PCCTAE.
• Creches nas Universidades;
• Revogação da Lei da EBSERH e FUNPRESP, e concurso público via RJU para os hospitais universitários;
• Democratização das Instituições, tendo como referência o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores.
• Nenhum ataque aos ganhos administrativos e judiciais da categoria, com pagamento imediato;
• Cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação;
• Educação tem de ser prioridade, suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento.
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