Foto: André Rodrigues e Eduardo Murici/Universa
A entrevista com Betty Faria dura cerca de duas horas e meia. Durante todo esse tempo, a atriz, que tem 77 anos, responde às perguntas de pé – ela não quis se sentar de jeito nenhum -, dá golpes de luta no ar – quando conta, por exemplo, como se defendeu de uma tentativa de estupro – dança, gargalha com os braços para o alto e gruda todo o corpo contra a parede, ventre, seios e mãos, ao ouvir da reportagem que ela é uma mulher sexy.
A dança/luta/ginga de Betty é musicada por aquele vozeirão, tão característico da atriz, que se inflama especialmente quando ela atira contra o tráfico de drogas: “Tem que ter um colhão muito grande pra acabar com a hipocrisia e liberar as drogas no Rio de Janeiro; porque a proibição não deu certo!”, ao defender, amorosamente, o colega José Mayer, acusado de assédio sexual por uma funcionária da Globo: “Foi um carma aquela piveta ter aparecido na vida dele”, e também quando ataca o “nhém nhém nhém” da “madre superiora” Meryl Streep: “Por que essas atrizes do Oscar não abriram o bico quando foram assediadas? Porque pegaram o papel! Queria ver alguma dar um chute no saco e perder o papel”.
Quer mais? Tem. Ela não fuma maconha para aplacar as dores de uma artrite reumatoide que a castigam porque, além de não adiantar, “maconha me dá larica, eu como Nescau, e com dor e gorda é foda” e, sim, fez aborto “com médicos caros, competentes e fim-de-pa-po”.
Confira entrevista completa em texto na íntegra do Universa UOL aqui
Com grande respeito a essa grande atriz, não dá para engoli ou acreditar que a mesma tenha dito essa frase, nada a favor do tráfico mas daí a regularizar o uso, é simplesmente querer matar uma nação por inteiro. o remédio é: HONESTIDADE POR PARTE DE TODOS QUE FAZEM OS PODERES CONSTITUÍDOS E EDUCAÇÃO, DIREITO DE TODO E QUALQUER CIDADÃO.